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Introdução.............................................................................................................................................1
A análise clássica: da antiguidade aos dias atuais..............................................................................1
Análises Químicas por Via Úmida: o método tradicional mais conhecido.......................................2
Materiais usualmente utilizados nesse tipo de análise:......................................................................3
Volumetria x Gravimetria: as principais técnicas de análises por via úmida..................................3
Introdução à volumetria......................................................................................................................3
Gravimetria..........................................................................................................................................4
Propriedades dos Precipitados............................................................................................................5
Demonstrando na prática....................................................................................................................5
Primeira reação:................................................................................................................................5
Segunda reação:................................................................................................................................6
Terceira reação:.................................................................................................................................7
Quarta reação....................................................................................................................................8
Aplicação Iodo –Saliva- Amido...........................................................................................................9
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Introdução
A análise química tem sua origem na antiguidade quando o controle da pureza do ouro
e da prata e a prevenção de falsificações eram de suma importância para os administradores
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das comunidades. Desta forma o desenvolvimento de processos de análise destes metais e de
outros materiais era necessário. O primeiro registro de um teste químico por via úmida de
análise qualitativa foi feito há cerca de 2000 anos atrás por Plínio, o Idoso naturalista romano,
autor de Historiae Naturalis libri. O objetivo do teste era detectar sulfato de ferro em acetato
de cobre (II), e consistia em tratar uma tira de papiro embebida em extrato de noz de galha
com a solução sob exame. Se a tira adquirisse a cor preta, indicava presença de ferro. A
substância ativa é o tanino que consiste numa mistura de poliésteres do ácido gálico com
açúcares (glicosídeos).
Na idade média os processos analíticos usados eram principalmente físicos e aplicados
aos metais, até que o uso dos ácidos minerais para dissolver os metais tornou possível
trabalhar com as soluções obtidas. Os ácidos foram primeiro usados para análise do ouro e da
prata sendo descoberto que a aqua regia (mistura de ácido clorídrico com ácido nítrico)
dissolvia o ouro e formava um precipitado com a prata. Também se descobriu que o ácido
nítrico dissolvia a prata surgindo, então, um método simples de separação da prata do ouro,
que veio a ser usado em toda a Europa.
Uma outra análise das primeiras análises em soluções aquosas registradas foi feito por
Eberhard Gockel que propôs a adição de ácido sulfúrico para detectar chumbo no vinho: o
aparecimento de turbidez branca indicava presença de chumbo.
Análises químicas por Via Úmida, também chamadas de Análises Clássicas, eram a
única ferramenta disponível ao final da 2ª Guerra. Envolviam grandes manipulações para
separações sucessivas, a fim de isolar o cátion ou o ânion de interesse, para comprovar sua
existência ou quantificá-lo. Análises quantitativas em material geológico, por exemplo, eram
feitas por precipitações e reprecipitações de SiO2 e R2O3, e colorimetria de Al2O3, Fe2O3,
MnO, CaO e MgO. Os óxidos alcalinos (Na2O e K2O) eram dosados com muita dificuldade.
Para análises rotineiras menos precisas, a duração poderia ser de 4 dias, enquanto as de
precisão demandavam de 7 a 8 dias. Elementos-traço eram determinados com muita
dificuldade, por poucos especialistas em Universidades. Em 1960, já se conseguia uma análise
completa em 2 dias, com uma só precipitação, de sílica, e dosagem dos restantes por
colorimetria ou titrimetria.
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De um modo geral as reações por via úmida são as reações mais usuais, aquelas onde
o reagente e a amostra estão no estado físico líquido ou em solução. No caso de amostras
sólidas, o primeiro passo é dissolvê-las. O solvente usual é a água, ou um ácido se a amostra
for insolúvel em água por exemplo.
Nas reações por via úmida não se detecta o sal, mas sim o íon deste sal.
Os ensaios feitos por via úmida, são realizados por substâncias em solução. Percebe-se
a formação de precipitado, por desprendimento de gás, ou por mudança de cor.
A seguir, listaremos algumas “dicas” a serem acerca de melhorar a análise:
Tubo de ensaio: o melhor tamanho para uso geral é de 15 x 2 cm e 25 ml de
capacidade total.para aquecer volumes moderados de líquidos, um tubo um
pouco maior de cerca de 18 x 2,5 cm, é recomendado.
Copos de báquer: os mais úteis para a análise são os de 50, 100 e 250 ml de
capacidade. Para evaporações e reações que tendem a ser violentas, apoiar um
vidro de relógio sobre a borda do copo de béquer por meio de bastões de vidro
em forma de V.
Erlenmeyer: de 50, 100 e 250 ml principalmente para decomposições e
evaporações.
Bastões de agitação: devem ter cerca de 20 cm para tubos de ensaio com 8-10
cm.
Introdução à volumetria
Gravimetria
Para obter bons resultados, você deve ser capaz de obter um precipitado “puro” e que
possa ser recuperado com alta eficiência.
Demonstrando na prática
Primeira reação:
Material e reagentes:
1 gota de fenolftaleína;
Ácido clorídrico;
1 Tubo de ensaio;
Garra de madeira;
Método:
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No tubo de ensaio adicionamos 5 gotas de solução de amônio 1mol/L e 1 gota de
fenolftaleína, observamos a mudança de cor de incolor para rosa;
Na substância de coloração rosa, adicionamos 47 gotas de ácido clorídrico 0,5mol/L,
ocorrendo mudança de cor de rosa para incolor.
Explicação da reação:
Segunda reação:
Material e reagentes:
1 Tubo de ensaio;
Conta gotas;
Garra de madeira
Método:
Explicação da reação:
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O iodeto de potássio e o nitrato de chumbo são dois sais solúveis em água, ao
misturamos os dois, ocorre formação do iodeto de chumbo sal insolúvel em água.
Resultado:
Terceira reação:
Material e reagentes:
Tubo de ensaio;
Garra de madeira;
Conta gotas;
Método:
Explicação da reação:
Há reação de um sal (sulfato de alumínio), com uma base fraca (hidróxido de amônio),
formando um precipitado de cor branca o hidróxido de alumínio.
Resultado:
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Nota-se que a partir da 3º gota de hidróxido de amônio (NH4OH), ocorreu formação de
precipitado fino de cor branca, formando o hidróxido de alumínio Al (OH)3.
Quarta reação
Material e reagentes:
Garra de madeira;
Conta-gotas;
Tubo de ensaio
Método:
Com um tubo de ensaio preso ao pregador adicionar cinco gotas de sulfato de cobre II
0,5 mol/L e solução de hidróxido de amônio 4 mol/L.
Explicação da reação:
Há reação de um sal (Sulfato de cobre II), com uma base (hidróxido de amônio), sem
formação de precipitado.
Resultado:
Água destilada
Solução de iodo i3
Bico de busen
Termômetro
Fluido salivar
Amido solúvel
Espátula
Pipeta de pasteur
Método do ensaio:
Explicação:
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ajuda das enzimas catalíticas presentes na saliva, sendo uma delas e a mais importante de
todas as amilases, e tem a sua conclusão no final da cadeia digestória.
Os métodos de análise por via úmida podem ser usados em diversas áreas de pesquisas
envolvendo reações diversificadas, dentre elas na compreensão e na identificação de saliva em
cenas de crime. Neste ultimo caso, a policia investigativa detêm-se de técnicas especializadas
para a identificação desse composto orgânico. Dentre as mais usadas, destaca-se a que se
utiliza o lugol( solução de Iodo ), em solução com amido solúvel. Essa técnica utiliza-se de
métodos analíticos qualitativos. O aparecimento de uma coloração azul escura é indicativo do
complexo amido iodo após a sua reação. Bioquimicamente, essa reação pode ser explicada
pelo aprisionamento do iodo dentro da estrutura hélice coloidal da amilose. Como a
amilopectina possui a estrutura ramificada, a interação com esse polímero é bem menos
intenso, provocando assim como resultado pouca coloração na solução. A hidrolise desse
carboidrato dá origem a um dissacarídeo, a maltose, hidrossolúvel que reage negativamente
com o iodo, não aparecendo a coloração azul, já que com o auxílio de uma enzimas (enzima
diástase), o amido é hidrolisado a cerca de 60% de sua composição total.
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