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Resolução de Exercícios

Engenharia Ambiental
UAB - UFSCar
Resolução da lista de exercícios de Fundamentos de Física 1
Professor Sergio Mergulhão
1) Movimento no plano: Deslocamento, velocidade e aceleração média, velocidade e aceleração
instantânea.
A posição de uma partícula que se move sobre o eixo z varia com o tempo conforme a expressão
z(t) =4t3 - 3t2+t, onde z é dado em metros e t em segundos.
(a)Calcule a posição do objeto em t = 0s, t = 1s, t = 2s, t = 3s e t = 4s.
(b)Calcule o deslocamento entre os instantes t = 0s e t = 3s.
(c)Calcule a velocidade média entre os instantes t = 1s e t = 4s.
(d)Calcule a velocidade e a aceleração instantânea no instante t = 2s.
(e)Trace o gráfico de z em função de t para 0 ≤ t ≤ 4s

Resolução:
(a)
z (0) = 4 (0)³ - 3 (0)² + (0) = 0
z (1) = 4 (1)³ - 3 (1)² + (1) = 2 m
z (2) = 4 (2)³ - 3 (2)² + (2) = 22 m
z (3) = 4 (3)³ - 3 (3)² + (3) = 84 m
z (4) = 4 (4)³ - 3 (4)² + (4) = 212m

(b) Deslocamento z (t = 3) – z (t = 0) 84 – 0 = 84 m

(c) Velocidade média vmédia = (x – x0) / (t – t0) = (z(t = 4) – z(t = 1)) / (4 – 1) = (212 – 2) / 3 = 70 m/s

(d)Calcule a velocidade e a aceleração instantânea no instante t = 2s


Para calcular a velocidade instantânea devemos calcular a derivada de z em relação t e para
calcular a aceleração instantânea devemos calcular a derivada de v em relação t:

v = dz / dt = d(4t3 - 3t2+t) / dt = 12t² - 6t + 1

v (t = 2 ) = 12.2.2-6.2+1 = 37 m / s

a = dv / dt = d(12t² - 6t + 1) / dt = 24t -6

a (t = 2) = 42 m/s²
2) Movimento de objetos
Uma bola é lançada do alto de um telhado na vertical, para cima com uma velocidade inicial de 35
m/s. Se a distância do solo até o telhado for 15 m, calcule
(a) quanto tempo a bola ficará "no ar".
(b) a velocidade da bola no instante em que atinge o solo.
(c) o ponto onde a bola atinge o solo.
(d) a altura máxima que a bola atinge

Considerações iniciais:
A velocidade inicial da bola é v0 = 35 m /s
Vou escolher o sentido da velocidade inicial como positivo para cima. Neste caso como a aceleração da
gravidade “g”aponta para baixo, a aceleração da bola será a = -g
Vou chamar a altura do telhado de y = h = 15 m e a altura do solo y = 0
Vamos examinar o movimento no eixo vertical. Usando a expressão da altura:
y = y0 + v0t + ½ at²
Resolução:
A bola parte do ponto h e sobe até uma altura hmáx onde a velocidade é nula. Depois cai até atingir o ponto
y = 0 no tempo t. Substituindo os valores dados de h, v0 e g na equação do movimento vertical temos:
0 = h + v0t - ½gt²,
0 = 15 + 35t -½ 9,8 t²
4,9 t² -35t -15 = 0
Resolvendo a equação do segundo grau, obtém-se dois valores para t, um positivo
t = 7,55 s
O outro valor de t é negativo (t =-0,40 s)) e deve ser desprezado, pois não tem significado físico.

(b) a velocidade da bola no instante em que atinge o solo.


A velocidade da bola na vertical varia com o tempo e é dada por:
vy = v0 – gt
Usando os dados de v0y, g e t, encontramos o valor
vy = 35 – 9,8 . 7,55 = -38,97 m/s
Esta é velocidade final da bola ao atingir o solo, que é negativa, pois aponta para baixo.

(c) o ponto onde a bola atinge o solo.


A bola sobe num movimento retilíneo uniformemente acelerado e cai atingindo o ponto
imediatamente abaixo do ponto de lançamento

(d) a altura máxima que a bola atinge


No ponto onde a altura é máxima, a bola para e começa a cair, então, neste ponto v = 0
Usaremos a equação que relaciona a velocidade e a distância:
v² = v0² +2a(y-y0)
Na equação acima temos v = 0, a = -g, y0 = h e y = hmáx , então:
0 = v0² - 2g(hmáx- h)
Após a substituição obtemos:
0 = 35² - 2 . 9,8 (hmáx – 15)
hmáx = 77,5 m
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3) Força de Atrito
Uma pedra de granito, sobre uma superfície gelada horizontal,
recebe uma velocidade inicial de 20 m/s. A pedra desliza sobre o gelo e
para (do verbo parar) depois de cobrir a distância de 100 m. Determine o
coeficiente de atrito cinético entre a pedra e o gelo.

Resolução:
As forças que agem sobre a pedra em movimento aparecem na figura. Se admitirmos que a força
de atrito, fa permanece constante, então essa força provoca uma aceleração negativa constante sobre a
pedra. Aplicando a segunda lei de Newton à pedra, tem-se que na horizontal
-fa = ma
E que na vertical
N = mg (pois não existe aceleração na vertical)
Por definição, a força de atrito é igual ao coeficiente de atrito multiplicado pela força normal e então:
-fa = - N = ma e então
- mg = ma de onde se obtém a aceleração
- g = a
O sinal negativo significa que a aceleração é para a esquerda, correspondente a uma desaceleração
da pedra. Além disso, a aceleração independe da massa da pedra e é constante, pois admitimos que o
coeficiente de atrito é constante.
Visto que a aceleração é constante, podemos usar a equação de Torricelli:
v² = v0² +2a(x-x0)
onde a velocidade final v = 0 , e x0 = 0 o que nos fornece:
0 = v0² - 2gx
0 = 20² - 2 . . 9,8 . 100

Resolvendo, obtemos  = 0,204
Note que o coeficiente de atrito não tem unidade.
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4)Leis de Newton
No vácuo, uma moeda e uma pena caem com a mesma aceleração igual a g, lado a lado. No
entanto se soltarmos a pena e a moeda no ar, elas cairão com acelerações diferentes. O que você conclui
sobre a resultante das forças que atuam em cada um dos objetos? Você imagina quais as forças que atuam
em cada um dos dois objetos?

Resolução:
No vácuo esses objetos aceleram da mesma maneira não porque as forças da gravidade sobre eles
sejam iguais, e sim porque as razões entre seus pesos e suas correspondentes massas são iguais. Embora a
resistência do ar não esteja presente no vácuo, a gravidade está. No ar existe a força exercida pela resistência
do ar que atua para cima. Neste caso a resultante das forças que atua sobre cada objeto é a soma vetorial da
força resistiva do ar para cima e da força peso para baixo. A força resistiva do ar depende da forma e do
volume do objeto, portanto a força resultante será diferente em cada corpo.
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5)Leis de Newton – plano inclinado


Duas massas desiguais estão ligadas por uma corda leve que passa por uma pequena roldana, leve
e sem atrito, como mostra a figura. O Bloco de massa M2 está sobre um plano inclinado liso, de ângulo 𝜃.
Se M1 = 2kg , M2 = 1kg

(a) Achar uma expressão para a aceleração das duas massas e a tensão na
corda.
(b) Qual deve ser a faixa de ângulos para que o bloco M2 suba o plano?
(c) Qual deve ser a faixa de ângulos para que o bloco M2 desça o plano?
(d) Qual deve ser o ângulo para que o sistema fique parado?

Resolução:

Vamos olhar a figura e as forças que atuam em cada bloco


m2 N
T
T
m1
P2
P1
Note que a força de atrito é nula, a velocidade dos blocos em módulo é a mesma, igual a v e a
aceleração em módulo é constante, igual a “a”. Note também que a velocidade e a aceleração do bloco 2
são paralelas ao eixo do plano inclinado enquanto que a velocidade e a aceleração do bloco 1 são
verticais. Estou assumindo que o bloco 1 desce e que o bloco 2 sobe o plano inclinado
No bloco 1 a soma das forças é igual a m1a.
P1 – T = m1a (1)
No bloco 2 a soma das forças é igual a m2a porém temos que decompor as forças ao longo do
movimento e perpendicular a este.
Vamos escolher o eixo do plano inclinado como eixo x e a direção perpendicular ao plano como
eixo y.
A força peso P2 é decomposta em suas componentes P2x no eixo x e P1y P2y no eixo y .
P2x = P2 sen 
P2y = P2 cos 
A soma das forças em x é:
T – P2 sen  = m2a (2) Y

A soma das forças em y é: X


N - P2 cos 
Somando as equações (1) e (2) : P2x

T – P2sen  = m2a (2) P2y

P 1 – T = m1 a (1)
P2
temos:
P1 – P2 sen  = m1a + m2a
Finalmente:
a = (P1 –P2 sen m1+ m2) = (m1 – m2 sen gm1+ m2)
Esse é o valor da aceleração do conjunto convencionada como positiva para baixo.
Usando os valores das massas m1 = 2kg , m2 = 1kg temos
a = (2 – 1 sen g  
Substituindo o valor de “a” na equação (1) encontra-se o valor da tensão T.
T = P1 – m1a = m1g – m1a = m1g – m1(2 – 1 sen g

(b) Qual deve ser a faixa de ângulos para que o bloco M2 suba o plano?
(c) Qual deve ser a faixa de ângulos para que o bloco M2 desça o plano?
(d) Qual deve ser o ângulo para que o sistema fique parado?
Resolução:
De acordo com a solução do item (a) o sentido da aceleração será sempre para baixo, pois o maior
valor possível do ângulo é 90° e nesse caso a = g / 3.
Para que o bloco m2 desça o plano devemos ter (m1 – m2 sen 0 e isso só é possível se alterarmos os
valores de das massas dos blocos.
Para que o conjunto fique parado devemos ter (m1 – m2 sen 0 e isso só é possível se alterarmos os
valores de das massas dos blocos.

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