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Sumário
APOSTILA- A DIMENSÃO SOCIOEDUCATIVA DO TRABALHO DO
ASSISTÊNTE SOCIAL EM SAÚDE........................................................................ 1
INTRODUÇÃO................................................................................................. 3
REFERÊNCIAS: ............................................................................................ 23
FACUMINAS
2
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INTRODUÇÃO
Resgatar
as bases
históricas
3
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de sua
fundação,
as lutas
Faculdade de Minas
pela sua inclusão na Seguridade Social, os blocos que estavam na disputa pelo
poder, são momentos que foram de suma importância para a formulação e
implantação do SUS nos dias atuais.
lutar por melhores condições de acesso a política de saúde, é lutar pelo direito à
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poder; de
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um lado
os
Faculdade de Minas
Esta mesma autora nos informa que “a chamada crise fiscal do Estado passa
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a ser o argumento para a defesa neoliberal do corte de gastos sociais” (2011: 12).
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Dessa forma,
apresentamos a seguir
alguns apontamentos acerca da
Educação Popular. A Educação Popular teve sua origem na década de 1960, fruto
das observações de Paulo Freire no exílio e em suas experiências nas atividades
educativas no Brasil.
Partilhando da mesma concepção de Gramsci, Gadotti (2004: 45) nos diz que
“a educação como um processo de humanização que se dá ao longo de toda a vida,
ocorrendo em casa, na rua, no trabalho, na igreja, na escola e de muitos modos
diferentes. Como processo, ela é anterior ao aparecimento da escola.
famílias.
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Os usuários das políticas sociais, em grande parte, são advindos das classes
subalternizadas e estão apartados da participação social por desconhecer os
mecanismos de decisões da política pública.
Sabendo que no Brasil ainda perpetua uma educação que não contribui para
a emancipação social e política dos cidadãos, adota-se uma forma de ensinar
verticalizada de cima para baixo que não considera o saber e o conhecimento
popular.
De acordo Vasconcelos (2007: 27) nos traz uma informação importante sobre
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Pois, os usuários do Serviço Social, em sua maioria, têm seus direitos sociais
violados devido ao desconhecimento deles, são fragilizados pela apropriação
indevida pela classe dominante de parte dos direitos que deveriam ser de acesso de
todos os cidadãos.
Nesse sentido, Silva (1999: 114) aponta que “Os usuários do serviço social
em geral não têm acesso ou domínio do conhecimento sobre os seus direitos
(Civis, políticos e sociais), a lógica a partir da qual esses se estruturam e os
meios de exercê-los. O resultado é que não acessam, nem usufruem desses
direitos”.
dentro da política pública, tanto para atender aos ditames da instituição, sua
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Faculdade de Minas
Nesse ínterim, para Albuquerque e Stotz (2004: 263), no que se refere à uma
perspectiva mais ampla de saúde, esta deve ser composta por “uma ação integral
de saúde também deve incorporar a ideia de cidadania, de forma que nenhum
cidadão possa ser considerado saudável sem que tenha seus direitos garantidos”.
Torres (2009: 212) nos informa que “Ao ser contratado para prestar serviços
nas organizações, o assistente social é designado a desenvolver atividades
previamente determinadas pelos gestores, cujo foco principal é a operacionalização
das políticas públicas, a execução de programas, projetos e serviços determinados
pelas diversas esferas governamentais, nas quais se inserem as atividades
constitutivas do
trabalho
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socioeducativo”.
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O mesmo
autor acima citado
Faculdade de Minas
nos coloca que o assistente social pode criar espaços de intervenção no sentido de
valorizar a participação dos usuários. Assim, “ao mesmo tempo em que a
organização determina o que é a atribuição do assistente social, o profissional pode
também propor alternativas interventivas com base na análise das condições
objetivas de vida do usuário, no conhecimento da rede de proteção e de
atendimento socioassistencial e no conhecimento da realidade social” (TORRES,
2009: 217).
Assistencial;
em Equipe;
Socioeducativa;
Mobilização, Participação e Controle Social;
Investigação, Planejamento e Gestão;
Assessoria, Qualificação e Formação Profissional.
(2009a: 31) nos orienta que “estas ações estão voltadas prioritariamente para a
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REFERÊNCIAS:
BRAVO, Maria Inês de Souza. Serviço social e reforma sanitária: lutas sociais
e práticas profissionais. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
BRAVO, Maria Inês de Souza; MENEZES, Juliana Souza Bravo de. (orgs.).
Saúde na atualidade: por um sistema único de saúde estatal, universal, gratuito e de
qualidade. Rio de Janeiro: UERJ, Rede Sirius, 2011.
SILVA, Maria Lúcia Lopes da. Um novo fazer profissional. In: Capacitação em
serviço social e política social: Módulo 4: O trabalho do assistente social e as
políticas sociais. Brasília: CEAD, 1999.