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PEQUIM 1953
1
Sobre o Autor
Chen Bo Da (1904-1989)
*Mao Tsé-tung na revolução chinesa, retirado da edição em espanhol e traduzido
para o português pelo Comitê Popular de Libertação em junho de 2015.
1.
“...A dialética que Marx... aplicou com tão bom resultado e que na
atualidade, com o despertar para a vida e a luta de novas classes no
Oriente (Japão, Índia e China) – significa, das centenas de milhões de
seres humanos que constituem a maioria da população mundial e cuja
passividade e letargia históricas tinham sido até então casuais
responsáveis pelo estancamento e putrefação de muitos estados
europeus avançados a cada dia com o surgimento a vida em novos
povos e novas classes, confirmam cada vez mais e mais o Marxismo”.
[5]
Isto significou que, como resultado das contradições entre os países dos
países imperialistas e seu desejo de repartir a China, suas forças no
país permaneciam frequentemente mais divididas do que unidas. Em
segundo lugar, as contradições e as lutas entre os países imperialistas
tiveram o efeito de agravar e tornar aguda as contradições e as lutas
entre as velhas classes dominantes na China – os senhores feudais, a
burguesia compradora – levando a contínuos e intermináveis conflitos
entre os senhores da guerra.
O povo chinês contra todas e cada uma das potências imperialistas que
invadiram a China, e recusou se submeter a qualquer um dos regimes
contra-revolucionárias estabelecidos pelos imperialistas.
Então se pode deduzir que quando dizemos que a China moderna foi o
ponto central das contradições no Oriente, queremos significar
brevemente que a China foi antes de tudo, o centro da luta feroz entre
os países imperialistas, e em segundo lugar, o centro da feroz luta entre
a revolução e a contra-revolução.
“Vós haveis encarado uma tarefa que até agora os Comunistas não
haviam enfrentado em nenhuma parte do mundo: confiando na teoria
geral e na prática do comunismo, vós mesmos tivestes que adaptar as
condições peculiares que não existem nos países europeus, e fostes
capazes de aplicar esta teoria e esta prática em condições específicas
onde maioria das pessoas é camponeses, cuja tarefa é a de sustentar
uma luta não só contra o capitalismo mas também contra os
remanescentes da idade média.” [13]
E novamente:
“Vós tereis que encontrar formas específicas para esta aliança dos
primeiros proletários do mundo com as massas trabalhadoras e
exploradas do Oriente, cujas condições de vida são em muito dos casos,
medievais.” [14]
lado do imperialismo.
Ele expôs:
Todos estes temas foram elevados por Mao Tsé-tung faz dez anos em
sua obra “Sobre a Nova Democracia”. – Desde então, continuou
elucidando-o em seus vários escritos. – Os acontecimentos no mundo
na China durante os últimos dez anos testemunharam sua verdade.
Enfrentando a tais inimigos, a revolução chinesa deve ser —no que diz
respeito a seu caráter fundamental— uma revolução armada antes que
uma revolução pacífica. Isto se deve a que nossos inimigos
impossibilitam ao povo chinês —privado de todos os direitos e de todas
as liberdades políticas— a realização de qualquer ação política
pacífica. Stalin disse: "Na China, a revolução armada está lutando
contra a contrarrevolução armada. Esta é uma das peculiaridades e
uma das vantagens da revolução chinesa". Esta é uma formulação
perfeitamente correta. As concepções que dão escassa importância à
luta armada, à guerra revolucionária, à guerra de guerrillas e a um
trabalho militar, são, por consequente, falsas. Enfrentando tais
inimigos, a revolução chinesa tem também que abordar a questão das
áreas das bases revolucionárias. As grandes potências imperialistas e
os exércitos de seus aliados, as forças reacionárias na China, tem
ocupado sempre e indefinidamente as principais cidades. Se as forças
revolucionárias não queriam comprometer-se com elas, sem que
desejavam continuar firmemente na luta, se tinham por objetivo
crescer, acumular forças, fortalecer-se e evitar batalhas decisivas com
seu poderoso inimigo antes de ter-se podido concentrar e chegado a ser
bastante fortes, então, devem transformar as regiões rurais atrasadas
em grandes baluartes revolucionários tanto no plano militar como no
político, econômico e cultural. Então, desde estes baluartes, a força
revolucionária pode lançar ataques para liquidar o inimigo
acantonado nas grandes cidades, mas cercado por nossas aldeias e, em
uma prolongada luta levada até o fim, gradualmente ganhar uma
vitória absoluta para a revolução"[44].
O estabelecimento de bases revolucionárias com forças armadas, foi o
ponto de partida do caminho seguido por Mao Tse-Tung para levar a
revolução chinesa a uma vitória absoluta. Ele anotou que era
necessário estabelecer bases revolucionárias, a não ser quando no
começo foram somente pequenas partes de território, demonstrando
que seguindo esse rumo é que "uma faísca somente pode incendiar
toda uma pradaria". Mao Tse Tung disse:
Quanto aos céticos honrados, não devemos atacá-los, mas sim explicar-
lhes as coisas com boa vontade e paciência. Tudo isto é muito claro,
definido e inequívoco".[60]
8. A CONSTRUÇAO DO PARTIDO
9. Conclusão