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DO TRABALHO II
FACULDADE VALE DO CRICARÉ 1
Intervalos não
Tempo Sobreaviso
Previstos em Lei
Computado
na Jornada
além do
limite legal “Compensado”
ou Intervalo não
contratual concedido
“Não
compensado”
Trabalho além da
jornada -
Tolerância
A lei criou exceções a esta regra, quando adotou sistema menos rígido para os
ferroviários, aeronautas, petroleiros, eletricitários, motoristas profissionais de
passageiros e cargas, dentre outros.
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Tempo à Disposição do Empregador – Art. 4º CLT
Ex. 01: “Começa Semana que vem”: Quando entrevistado, em 15.07.2015, Pedro foi
informado por seu empregador que o seu contrato de trabalho iniciaria dia
01.08.2015, eis que aprovado no teste admissional. No dia marcado, compareceu a
empresa e antes do início das atividades, foi informado pelo seu patrão que diante
de um imprevisto, a data seria remarcada para o mês subsequente, pedindo que
Pedro aguardasse o chamado em casa. Não ocorrendo o chamado, Pedro
comparece a empresa e é informado da recusa na contratação. O tempo que Pedro
foi mantido à disposição da empresa, é considerado como serviço prestado, logo,
deve ser remunerado.
Ex. 02: “Almoço de 03, 04 horas”: O empregado trabalha das 07:00 às 19:00 hrs, com
intervalo intrajornada (repouso e alimentação) das 12:00 às 16:00 hrs. Neste caso, tem
direito a receber duas horas extras diárias, vez que ultrapassado o limite máximo de
duas horas de intervalo e de 8hrs da jornada diária. Art. 71, CLT c/c Súm 118, TST.
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Tempo à Disposição do Empregador – Art. 4º CLT
Jurisprudência
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Ex. 03: “Aguarda um minutinho que quero falar com você”: Preparando para deixar
o trabalho, após cumprida a jornada integral, encontra seu chefe imediato que lhe
pede para aguardar um minuto pois quer conversar sobre um ponto do trabalho. O
trabalhador senta no sofá, aguarda, e após 50 minutos, seu chefe volta e diz que é
melhor deixar para conversar no dia seguinte.
Ex. 05: “Hora de colocar o uniforme”: Marcos, que trabalha na Petrobrás, e tem
jornada de trabalha das 10:00 às 16:00 hrs, é obrigado a chegar diariamente às 09:00
hrs para trocar de roupa e vestir os EPI‟s. Súmula 366 do TST.
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Tempo à Disposição do Empregador – Art. 4º CLT
Jurisprudência
Ex. 06: “Curso de Aperfeiçoamento”: Lucas, é obrigado pelo seu empregador, a fazer
curso de aperfeiçoamento, fora da sua jornada de trabalho.
Ex. 07: “Ginástica Laboral”: Maria, diariamente, antes do início da jornada, tem que
fazer junto com todos os outros empregados da empresa.
Ex. 08: “Reza nossa de cada dia”: Por ser muito religioso, todos os dias, antes dos
empregados saírem para o almoço, José reuni a equipe e faz pregação de 25
minutos, onde, todos os empregados são obrigados a participar.
Jurisprudência
Jurisprudência
III - A mera insuficiência de transporte público não enseja o pagamento de horas "in
itinere". (ex-Súmula nº 324 – Res. 16/1993, DJ 21.12.1993)
Jurisprudência
Jurisprudência
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HORAS “IN ITINERE”. TRANSPORTE FORNECIDO PELO EMPREGADOR EM
SUBSTITUIÇÃO AO TRANSPORTE PÚBLICO REGULAR. O transporte fornecido pelo
empregador, em boas condições, com horário certo e pontos definidos, que
desonera o trabalhador dos custos, transita próximo a sua residência e o deixa
dentro do pátio da empresa, evidentemente lhe é mais favorável que a utilização
de transporte público, nem sempre tão regular, pois lhe confere maior
comodidade. Logo, o fato de ser fornecido pela empresa, não pode atuar como
fundamento para o pagamento de horas “in itinere” diante do evidente benefício
aos obreiros. - Juiz Luiz Carlos Roveda - Publicado no TRTSC/DOE em 16.06.2009
§ 3º, Art. 244, CLT Considera-se de "prontidão" o empregado que ficar nas
dependências da estrada, aguardando ordens. A escala de prontidão
será, no máximo, de doze horas. As horas de prontidão serão, para todos
os efeitos, contadas à razão de 2/3 (dois terços) do salário-hora normal.
Quando ao Sobreaviso:
Petroleiros (art. 5º, p. 1º, Lei 5.811/72): Correspondente a hora extra, loja,
+ 50% do valor da hora trabalhada;
Quando ao Prontidão:
Jurisprudência
"SOBREAVISO. APLICAÇÃO ANALÓGICA DO ART. 244, PARÁGRAFO 2º, DA CLT. I - O uso de
instrumentos telemáticos ou informatizados fornecidos pela empresa ao empregado, por si só, não
caracteriza o regime de sobreaviso. II - Considera-se de sobreaviso o empregado que, à distância
e submetido a controle patronal por instrumentos telemáticos ou informatizados, permanecer em
regime de plantão ou equivalente, aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço
durante o período de descanso". Da referida súmula, verifica-se que o mero uso de aparelho
celular, somente considerado esse aspecto fático, não configura o regime de sobreaviso, pelo
mesmo motivo de o empregado não permanecer em sua casa aguardando o chamado para o
serviço, podendo, pois, deslocar-se livremente ou até dedicar-se a outra atividade em seu
período de descanso. Deve haver a comprovação de que o empregado, de fato, estava à
disposição do empregador. Na hipótese, o Regional chegou à conclusão de que "a autora,
durante todo o período de safra, laborava em regime de sobreaviso", porquanto as provas
produzidas nos autos confirmaram que "tanto a autora como os demais plantonistas tinham a sua
liberdade de locomoção limitada, uma vez que, ao serem escalados para o plantão, não
poderiam se ausentar da cidade de São Miguel dos Campos, permanecendo todo o tempo à
disposição da empresa". A Corte a quo consignou, ainda, que os depoimentos colhidos
corroboraram a tese que "a reclamante ficava de plantão e era acionada pelo celular, quando
necessário". Caracterizada ficou, portanto, a restrição de locomoção da trabalhadora,
porquanto poderia ser chamada para prestar serviço a qualquer momento. Ante o exposto,
verifica-se que a decisão em que se deferiu o adicional de sobreaviso à reclamante está de
acordo com o disposto na Súmula nº 428, item II, do TST . Recurso de revista não conhecido .
Jurisprudência
Jurisprudência
Ex.: Trabalho executado das 08:00 às 17:00 hrs, com intervalo de 01 hora
para descanso e alimentação e dois intervalos de 15 minutos, um no turno
da manhã e outro no turno da parte para café. Neste caso, os dois
intervalos de 15 minutos serão considerados tempo a disposição, mesmo
que o trabalhador usufrua, de fato, do descanso. Súmula 118, TST.
Jurisprudência
Jurisprudência
Jurisprudência
Jurisprudência:
HORAS EXTRAS. MÓDULO DIÁRIO E SEMANAL. ART. 7º INCISO XIII DA CRFB. O dispositivo
constitucional estabelece a jornada de trabalho máxima em oito horas diárias e 44
horas semanais. São devidas como extraordinárias as horas extras laboradas além do
módulo diário (da oitava diária de labor), ainda que não ultrapassado o módulo
semanal (de 44h de trabalho). Recurso do autor a que se dá provimento. (TRT-1 - RO:
00110311820135010031 RJ , Relator: LEONARDO DIAS BORGES, Data de Julgamento:
19/01/2015, Décima Turma, Data de Publicação: 25/03/2015)
O limite máximo de labor de duas horas por dia, previsto no artigo 59 da CLT, dirige-se
ao empregador, que está proibido de exigir do empregado trabalho além deste
parâmetro. Se, todavia, o empregado de fato trabalhou mais horas extras, tem direito
à remuneração de todas, sem qualquer limitação, conforme súmula 376 do TST.
II - O valor das horas extras habitualmente prestadas integra o cálculo dos haveres
trabalhistas, independentemente da limitação prevista no "caput" do art. 59 da CLT.
(ex-OJ nº 89 da SBDI-1 - inserida em 28.04.1997)
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Trabalho além da Jornada
Os minutos que antecedem e que sucedem a jornada devem ser desprezados se não
ultrapassarem 5 (cinco) minutos por entrada e por saída, desde que a soma não seja
superior a 10 (dez) minutos, conforme súmula 366 do TST.
Ex.: O empregado que chega 3 minutos antes e sai 5 minutos depois da sua jornada,
não tem direito a receber os 8 minutos extratas. No entanto, se chega 6 minutos antes
e sai no horário normal, terá direito ao pagamento dos 6 minutos extras acrescidos de
50% (cinquenta por cento). Da mesma forma se chegar 3 minutos depois e sair treze
minutos depois, eis que extrapola o limite de minutos.
Quanto a pré-contratação de horas extras, entendeu o TST por meio da súmula 199
que só é válida, se destinada a evento esporádico, como ocorre com os vendedores
na época de natal.
Jurisprudência:
Compensação
Banco de Horas
Tradicional