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UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI

INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA


ENGENHARIA QUIMICA

RELATÓRIO 2 : TROCADOR DE CALOR CASCO E TUBO

Adílio Neto
Angélica Avelar
Bruno Aguiar
Clarissa Barbosa Gontijo
Gabriel Becheleni

Diamantina
2014

1
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
ENGENHARIA QUIMICA

RELATÓRIO 2 : TROCADOR DE CALOR CASCO E TUBO

Adílio Neto
Angélica Avelar
Bruno Aguiar
Clarissa Barbosa Gontijo
Gabriel Becheleni

DOCENTE:
João V. W. Silveira

Relatório apresentado à disciplina


Laboratório de Engenharia Química I,
como parte dos requisitos exigidos para a
conclusão da matéria.

Diamantina
2014

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SUMÁRIO

Sumário
1INTRODUÇÃO..............................................................................................................................................................3
2. REFERENCIAL TEÓRICO.........................................................................................................................................4
2.1. Trocador de calor..............................................................................................................4
2.2. Trocador de calor casco e tubo.........................................................................................4
2.3. Coeficiente de transmissão de calor..................................................................................5
2.4. Cálculos de trocador de calor............................................................................................5
2.5. Cálculo nos trocadores de casco e tubos...........................................................................6
3. OBJETIVOS.................................................................................................................................................................8
4. MATERIAIS E MÉTODOS.........................................................................................................................................8
4.1. Materiais...........................................................................................................................8
4.2 Métodos.............................................................................................................................8
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO................................................................................................................................10
5.1. Cálculos de vazão de 0,6L/min no tubo e 1,2 L/min no casco, em contracorrente.........17
5.2 Cálculos para vazão de 0,6 L/min nos tubos e 1,2 L/min no casco em paralelo...............18
5.3 Cálculos para vazão de 1,2 L/min nos tubos e 1,2 L/min no casco em paralelo...............20
5.4 Cálculos para vazão de 1,2 L/min nos tubos e 1,2 L/min no casco em contracorrente....21
6. CONCLUSÃO............................................................................................................................................................22
7. REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA............................................................................................................................23

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1 INTRODUÇÃO

O processo de troca de calor entre dois fluidos que estão a diferentes temperaturas e
se encontram separadas por uma parede sólida ocorre em muitas aplicações de
engenharia. O equipamento usado para implementar essa troca é conhecido por trocador
de calor, e suas aplicações específicas podem sem encontradas no aquecimento de
ambientes e no condicionamento de ar, na produção de potência, na recuperação de
calor em processos e no processamento químico.

Os trocadores de calor são classificados em função da configuração de escoamento e


do processo de transferência. No processo de transferência com contanto indireto, os
fluidos permanecem separados e o calor é transferido continuamente através de uma
parede, pela qual ocorre a transferência de calor. No processo de transferência direto, os
fluidos se misturam com isso além da transferência de calor temos transferência de
massa. A configuração de escoamento em contracorrente, os fluidos (quente e frio)
escoam em sentidos opostos. A configuração de escoamento em paralelo, fluidos
escoam no mesmo sentido.

Os trocadores de calor podem ser classificados a partir da sua forma de construção.


Sendo elas tubulares, de placas, de superfície estendida, regenerativos, compacto,
escoamento cruzado e casco e tubo. Em este trabalho foi empregado um trocador de
calor casco e tubo, definido pelo número de passes no casco e nos tubos.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1. Trocador de calor

O equipamento que realiza o processo de troca de calor entre dois fluidos de


diferentes temperaturas é chamado trocador de calor. Essa troca pode ser feita entre
sistemas separados ou misturando os fluídos. Estes são classificados de acordo com o
escoamento e do tipo de construção.

Quando os fluidos se movem no mesmo sentido, são classificados como


paralelo, quando entram ambos em uma mesma extremidade e deixando o equipamento
também na mesma extremidade. Outra classificação em relação ao sentido de
escoamento é contracorrente, onde os fluidos se movem em sentidos opostos e deixam o
equipamento em extremidades opostas. Além dessas, os trocadores podem ser
classificados em escoamento cruzado, onde o fluido escoa perpendicularmente ao outro
e com ou sem aletas, o que diferencia os fluidos como misturado e não misturado.
4
2.2. Trocador de calor casco e tubo

De acordo com a Figura 1, o trocador de calor casco e tubo são constituídos de


tubos e uma carcaça. Um dos fluidos passa por dentro dos tubos, enquanto o outro pelo
espaço entre a carcaça e os tubos. Encontra-se uma variedade de constituições diferentes
destes trocadores, dependendo da transferência de calor desejada, do desempenho, da
queda de pressão e dos métodos usados para reduzir tensões térmicas, prevenir
vazamentos, facilidade de limpeza, para conter pressões operacionais e temperaturas
altas, controlar corrosão.

Figura 1: Trocador de calor carcaça e tubos.

2.3. Coeficiente de transmissão de calor

Em transferência de calor o conceito de Coeficiente Global de Troca de Calor,


U, é apresentado como uma maneira de demonstrar as diferentes resistências térmicas
equivalentes existentes num processo de troca de calor entre duas correntes de fluido. O
coeficiente que se mede com maior facilidade é o coeficiente global. A diferença total
de temperatura e a transferência total de calor são grandezas que se podem usualmente
medir num trocador de calor de área conhecida. Pela relação q=−UA (∆ T )ml.

2.4. Cálculos de trocador de calor

A equação ∆ q=−UA ∆ T, baseia os cálculos de trocadores de calor.

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Nos trocadores de calor a força motriz entre os fluidos, quente e frio, é variável.
O coeficiente global será variável em consequência das modificações das propriedades
físicas dos fluidos e do regime de escoamento. No trocador de calor de regime paralelo
a força motriz da temperatura torna-se cada vez menor de modo que a taxa de troca
térmica diminui e as correntes tendem a adquirir a temperatura limite. No contracorrente
a força motriz é mais constante ao longo de toda extensão do trocador.

A figura X demonstra isso, onde o primeiro representa um escoamento em


paralelo e o segundo um escoamento em paralelo.

a) b)

Figura 2: Distribuição de temperatura em trocadores de calor com escoamento em paralelo e em contracorrente. a)


escoamento paralelo. b) escoamento contracorrente.

2.5. Cálculo nos trocadores de casco e tubos

Admitindo-se a validade das mesmas restrições aplicáveis aos trocadores que


têm configurações de escoamento simples, pode-se usar a média logarítmica (Δt)ml
desde que introduza um fator de correção para levar em conta a geometria do trocador e
para traduzir o fato de o escoamento nem ser paralelo nem contracorrente.

Assim:

q=−UAY (∆ T )ml

Onde ( ∆T )ml é expressa pela equação:

∆ T ₁−∆ T ₂
( ∆T )ml = ∆T ₁
ln
∆T ₂

Y é o fator de geometria e ( ∆T )ml é a força motriz.

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O esquema da Figura 3 representa a configuração de trocador com dois passes
nos tubos e um no casco, com a fase A entrando no casco em uma temperatura T A1 e
saindo à uma temperatura TA2, a fase B entra em uma temperatura TB1 e sai na
temperatura TB2.

Figura 3: Representação esquemática de um trocador com um passe no casco e dois passes nos tubos.

As duas razões adimensionais definem-se da seguinte forma. A primeira é uma


razão das temperaturas

T A 1−¿T
Z= A2
¿
T B 2−¿ T ¿
B1

A segunda razão adimensional, que é também uma razão de temperaturas,


exprime a eficiência do trocador definido por

T B 2−¿ T
X= B1
¿
T A 1−¿T ¿
B1

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O fator de correção é lido no gráfico proposto por Bowman, como descrito na
figura 4.

Figura 4: Fator de correção da (Δt)ml em trocador de um passe no casco e dois passes nos tubos.

3. OBJETIVOS

Determinar o coeficiente de transferência de calor (U), em diferentes


configurações em um trocador de casco e tubo com dois passes.

4. MATERIAIS E MÉTODOS

4.1. Materiais

• Trocador de Calor do tipo casco-tubo com possibilidade de configuração variada,


podendo funcionar em contra-corrente ou paralelo;

• Bomba Centrífuga;

• Um tanque como reservatório de água quente;

• Um tanque como reservatório de água fria;

• Um computador conectado ao painel de controle do sistema (Up Control);

8
• Software de Simulação e Controle de Processos;

4.2 Métodos

Iniciou-se o procedimento ao ligar o painel de controle conectado ao


computador

seguindo-se os passos:

• Clicou-se no ícone: Trocador de Calor na Área de trabalho do computador.

• Ao abrir o programa, apareceu a uma janela na qual escolheu-se a opção “Regime de


operação” e logo em seguida clicou-se em FECHAR – Desta maneira o equipamento
estará automaticamente na configuração de contracorrente como pede no primeiro passo
do trabalho.

• Em seguida clicou-se no menu CONFIGURAÇÕES → CONFIGURAR PORTA →


SERIAL PORT → COM1 → OK – Sendo estes comandos padrões de funcionamento
do software.

• Por fim para ativar o equipamento, clicou-se no menu INICIAR → CONECTAR.

Para dar prosseguimento ao trabalho conferiu-se todo o sistema para que o


mesmo funcionasse com montagem perfeita e bem configurada conforme instruções de
uso e segurança.

Com o sistema já conectado ao software de simulação ligou-se as bombas B-01 e


B-02 e abriu-se a torneira de água dos tanques. A vazão das bombas deve ser de 1,2
L/min podendo ser acompanhadas nos rotâmetros Fl-01 e Fl-02 da bancada.

Aguardou-se o preenchimento do casco do trocador de modo a resguardar para


que não houvesse a formação de bolhas. Caso ocorresse a formação das mesmas
deveria-se inclinar a mesa até a saída completa das bolhas.

Para continuação do processo alterou-se a temperatura de operação para 50 ºC


via software e iniciou-se a leitura de dados, seguindo os passos:

• CONTROLADOR SETPOIN → Clicou-se em ALTERAR → aumentou-se para 50 °C


→ CONFIRMAR;

Para iniciar a leitura de dados seguiu-se os passos:

• Ativar leitura de temperatura: Menu LEITURA → INICIAR LEITURA;

• Clicou-se no menu LEITURA → SALVAR DADOS

O tempo de leitura foi determinado pelo alcance de um regime permanente do


processo que ocorreu aproximadamente 40 minutos após o inicio da leitura. Ordenaram-
se os dados em uma tabela a cada 1 minuto para uma posterior análise e discussão.

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Ao atingir o estado permanente (cerca de 40 minutos de leitura), mudou-se a
configuração do trocador de calor para Paralelo e repetiu-se o procedimento de leitura e
obtenção de dados. Para a mudança de configuração de fluxo seguiu-se os passos:

• Clicou-se em CONFIGURAÇÕES → FLUXO → PARALELO → FECHAR;

Em um segundo procedimento do processo alterou-se a vazão de água quente de


1,2L/min para 0,6L/min observando-se pelo rotâmetro de bancada.

Com a vazão controlada iniciou-se a leitura e obtenção de dados, seguindo os


comandos:

• MENU LEITURA → INICIAR LEITURA

• Clicou-se em: LEITURA→SALVAR DADOS

Também nesta etapa o intervalo de tempo foi de aproximadamente de 40minutos


até atingir um estado permanente.

Para finalizar todo o processo alterou-se a configuração do fluxo novamente para


contracorrente e aguardou-se o estado permanente pra encerrar a leitura e obtenção de
dados. Seguiu-se os passos:

• Clicou-se em CONFIGURAÇÕES → FLUXO → CONTRACORRENTE →

FECHAR;

• Clicou-se em LEITURA → PARAR LEITURA;

• TABELA → DELETAR PLANILHA

Assim encerrando o procedimento.

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os dados das temperaturas obtidas através do software para as diferentes


configurações do trocador de calor estão contidos nas Tabelas de 1 a 4. As Tabelas 1 e 2
apresentam os dados das temperaturas para a vazão de 1,2 L/min tanto para os cascos
quanto para os tubos. As Tabelas 3 e 4 apresentam os dados das temperaturas para as
vazões de 1,2 L/min nos cascos e 0,6 L/min nos tubos.

Onde as letras representadas nas tabelas são:

C1 – Temperatura de entrada do fluido frio (fluido que entra no casco);

C2 e C3 – Temperatura do fluido frio ao longo do trocador; C4 - Temperatura de saída do


fluido frio;

F1 – Temperatura de entrada do fluido quente (fluido que entra nos tubos);


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F2 e F3 – Temperatura do fluido quente ao longo do trocador;

F4 - Temperatura de saída do fluido quente.

Média - Média das temperaturas.


Tabela 1: Dados das temperaturas para o trocador de calor em contracorrente.
Vazão: 1,2 no casco e 0,6 L/min no tubo em Contracorrente
Tempo(min) C1 C2 C3 C4 F1 F2 F3 F4
1 20 22.5 29.5 28.9 46.9 30.7 23.3 34.1
2 20 22.2 29.3 28.7 47.6 30.4 22.8 33.4
3 20 22 29.2 28.5 47.9 30 22.4 32.9
4 20 21.8 29 28.3 48.1 29.8 22.2 32.9
5 20 21.7 28.9 28.2 48.4 29.7 22.1 32.8
6 20 21.5 28.7 28.1 48.8 29.6 22 32.7
7 20 21.5 28.7 28.1 49 29.6 22 32.5
8 20 21.4 28.7 28.2 48.9 29.8 21.9 32.8
9 20 21.4 28.8 28.2 48.9 30.1 21.9 33.1
10 20 21.5 28.9 28.3 49.1 30.9 22.1 33
11 20 21.5 28.9 28.4 49.3 31 22.1 33
12 20 21.5 29 28.5 49.3 31.4 22.2 32.9
13 20 21.5 29.1 28.6 49.5 32 22.3 32.9
14 20 21.4 29.2 28.7 49.6 32.1 22.3 32.9
15 20 21.4 29.2 28.7 49.6 32.3 22.4 32.9
16 20 21.5 29.3 28.8 49.7 32.2 22.3 32.8
17 20 21.5 29.3 28.9 49.9 32.7 22.4 32.7
18 20.1 21.5 29.4 28.9 49.8 32.2 22.4 32.9
19 20.1 21.5 29.4 28.9 49.8 32.6 22.4 32.9

Tabela 2: Dados das temperaturas para o trocador de calor em paralelo.


Vazão: 1,2 L/min no casco e 0,6 L/min no tubo Paralelo
Tempo(min) C1 C2 C3 C4 F1 F2 F3 F4
1 20 21.6 28.1 26.7 46.7 22.9 27.9 36.2
2 20.1 21.5 27.1 26.1 47.2 23.4 27.8 34.4
3 20.1 21.6 27.2 26.2 47.6 23.6 28.2 33.8
4 20.1 21.7 27.4 26.5 47.9 23.9 28.5 33.7
5 20.1 21.8 27.6 26.9 48.3 24 28.8 33.7
6 20.1 21.9 27.8 27.1 48.5 24.1 29.1 33.8
7 20.1 22 28.01 27.4 48.8 24.3 29.3 34
8 20.1 22.1 28.2 27.6 48.7 24.3 29.5 34.1
9 20.1 22.2 28.4 27.7 49.1 24.4 29.7 34.2
10 20.1 22.3 28.6 27.9 49.4 24.6 29.8 34.3
11 20.1 22.4 28.8 28.1 49 24.6 30 34.5
12 20.1 22.5 29 28.3 48.9 24.8 30.3 34.9
13 20.1 22.6 29.1 28.5 49.2 24.9 30.4 35.1

11
14 20.1 22.7 29.2 28.6 49.4 25 30.5 35.2
15 20.1 22.8 29.3 28.7 49.2 25 30.6 35.3
16 20.1 22.9 29.4 28.8 49.6 25.1 30.7 35.3
17 20.2 23 29.5 28.9 49.4 25.1 30.7 35.4
18 20.1 23 29.6 28.9 49.7 25.2 30.8 35.5
19 20.1 23 29.7 29 49.6 25.3 30.8 35.5
20 20.2 23.1 29.7 29 47.2 25.1 30.8 35.4
21 20.2 23.2 29.7 28.9 47.6 25.1 30.8 35.3
22 20.2 23.2 29.7 28.8 48.1 25.1 30.6 35

Tabela 3: Dados das temperaturas para o trocador de calor em paralelo.


Vazão: 1,2 L/min em Paralelo
Tempo(min) C1 C2 C3 C4 F1 F2 F3 F4
1 20.6 22.7 30.5 29.8 45 25.3 31.5 39.7
2 20.6 22.7 29.7 28.6 44.5 25.8 31.4 37.1
3 20.7 22.8 29.4 28.5 44.2 25.9 31.5 36.2
4 20.7 22.9 29.5 28.7 44.7 26 31.5 35.9
5 20.7 23 29.7 28.9 45.2 26.2 31.7 35.9
6 20.7 23.1 29.8 29.1 45.9 26.3 31.8 36.1
7 20.7 23.3 30 29.3 46 26.5 32.2 36.5
8 20.7 23.4 30.3 29.6 46.8 26.7 32.3 36.8
9 20.7 23.5 30.5 29.9 47 26.8 32.7 37.2
10 20.7 23.6 30.8 30.1 47.7 27 33 37.4
11 20.7 23.7 31 30.3 47.9 27.1 33.2 37.6
12 20.7 23.8 31.2 30.5 48.2 27.2 33.4 37.8
13 20.7 24 31.4 30.7 48.4 27.3 33.5 38
14 20.8 24.1 31.5 30.8 48.7 27.4 33.5 38
15 20.1 24.2 31.5 30.8 48.8 27.3 33.6 38.1
16 20.1 24.4 31.6 30.8 49 27.2 33.6 38.2
17 20 24.3 31.5 30.7 49.1 27.1 33.5 38.3
18 20 24.3 31.4 30.5 49.3 27.1 33.3 38.3
19 20 24.2 31.3 30.4 49.3 27 33.3 38.2
20 20 24.1 31.1 30.2 49.5 27 33 38.2
21 20 24.2 31 30.2 46 27 33.2 38.2
22 20 24 30.8 30 45.5 26.6 32.7 37.4
23 20 29.9 30.5 29.6 46 26.4 32.3 36.8
24 20 23.8 30.2 29.2 46.2 26.4 32.1 36.6

Tabela 4: Dados das temperaturas para o trocador de calor em contracorrente.


Vazão: 1,2 L/min em Contracorrente
Tempo(min) C1 C2 C3 C4 F1 F2 F3 F4
1 20.5 20.9 23 22.9 40.9 25.6 21.1 26.8
2 20.5 21 23.9 24.3 44.6 27 21.4 31.4
3 20.5 21.1 25 25.7 45.8 28.3 21.8 34.2
4 20.5 21 26.2 26.7 46.5 29.7 22.2 35.5
12
5 20.5 21.1 26.9 27.6 46.9 30.5 22.4 36.6
6 20.5 21.3 27.8 28.2 47.3 31.1 22.6 37
7 20.5 21.4 28.4 28.8 47.6 31.5 22.8 37.4
8 20.5 21.5 28.9 29.1 47.9 31.9 22.9 37.7
9 20.5 21.6 29.3 29.5 48.2 32.2 23 37.9
10 20.5 21.8 29.7 29.8 48.3 32.5 23.2 38.1
11 20.5 21.8 30 30.1 48.9 32.8 23.3 38.3
12 20.5 21.9 30.3 30.3 49.1 33 23.3 38.5
13 20.6 22 30.5 30.5 49 33.2 23.4 38.8
14 20.6 22.1 30.7 30.7 49.4 33.3 23.5 38.9
15 20.6 22.3 30.9 30.8 49.3 33.4 23.5 39
16 20.6 22.3 31.1 30.9 49.6 33.5 23.5 39
17 20.6 22.4 31.1 31 49.8 33.8 23.6 39.3
18 20.6 22.4 31.2 31 49.8 33.9 23.7 39.6
19 20.6 22.5 31.2 30.9 49 33.5 23.6 39.7
20 20.6 22.5 31.1 30.7 49.9 33.4 23.6 39.7
21 20.6 22.5 31 30.6 50.1 33.3 23.6 39.7
22 20.6 22.6 30.9 30.6 50.1 33.3 23.5 39.7
23 20.6 22.6 30.9 30.5 50.3 33.2 23.5 39.7
24 20.6 22.7 30.9 30.6 49.9 33.8 23.6 39.9
25 20.6 22.7 30.8 30.6 49.6 33.5 23.6 40.1

Com a utilização das tabelas, foi possível determinar os gráficos de temperatura


versus tempo para cada sistema trabalhado. Com isso é possível verificar a variação da
temperatura e o instante que a mesma se torna constante.

Vazão: 0,6 L/min no tubo e 1,2 L/min no casco em


Contracorrente
60

50
Temperatura(°C)

40

30

20
10

0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Tempo(min)

C1 C4 F1 F4
Figura 5: Temperatura de entrada e saída para trocador de calor em contracorrente.

13
Vazão: 0.6 L/min no tubo e 1,2 L/min no casco em Paralelo
60

50
Temperatura(°C)
40

30

20

10

0
0 5 10 15 20 25
Title

C1 C4 F1 F4
Figura 6: Temperatura de entrada e saída para trocador de calor em paralelo.

Vazão: 1,2L/min no casco e no tubo em Paralelo


60

50
Temperatura(°C)

40

30

20

10

0
0 5 10 15 20 25 30
Tempo(min)

C1 C4 F1 F4

Figura 7: Temperatura de entrada e saída para trocador de calor em paralelo.

14
Vazão: 1,2L/min no casco e no tubo em Contracorrente
60

50
Temperatura(°C)

40

30

20

10

0
0 5 10 15 20 25 30
Tempo(min)

C1 C4 F1 F4
Figura 8: Temperatura de entrada e saída para trocador de calor em contracorrente.

Através das médias adquiridas as quais podem ser visualizadas nas Tabelas de 1
a 4 plota-se os gráficos representados nas Figuras 9 a 12 abaixo. Tais gráficos
apresentam as médias das temperaturas de entrada e saída do sistema nas variadas
conformações trabalhadas.

Contracorrente com vazões diferentes


60

50
Temperatura (°C)

40
Quente
30 Fria

20

10

0
1 2
Figura 9: Distribuição de temperaturas em um trocador de calor com escoamento contracorrente, onde 1 e 2
representam as extremidades do trocador.

15
Paralelo com vazões diferentes
60

50
Temperatura (°C)
40 quente
30 Fria

20

10

0
1 2
Figura 10: Distribuição de temperaturas em um trocador de calor com escoamento paralelo, onde 1 e 2 representam as
extremidades do trocador.

Paralelo com vazões iguais


60

50
Temperatura (°C)

40
Quente
Fria
30

20

10

0
1 2
Figura 11: Distribuição de temperaturas em um trocador de calor com escoamento paralelo, onde 1 e 2 representam as
extremidades do trocador.

Contracorrente com vazões iguais


60

50
Temperatura (°C)

40
Quente
Fria
30

20

10

0
1 2
Figura 12: Distribuição de temperaturas em um trocador de calor com escoamento contracorrente, onde 1 e 2
representam as extremidades do trocador.

16
Em um sistema de fluxo em contracorrente o fluido frio entra por um lado e o
quente pelo outro, portanto analisando os gráficos acima percebe-se que a troca de calor
entre os fluidos é mais efetiva, pois do inicio ao fim o ΔT apresenta-se parecido. Já o
fluxo em paralelo tanto o fluido quente como o frio entram pelo mesmo lado
apresentando no final do processo temperaturas muito parecidas, ou seja, no inicio do
processo o ΔT apresenta-se alto, porém esse valor vai diminuindo, então a troca de calor
é muito pequena, ou seja, não é muito efetiva.

Afim de encontrar-se o coeficiente global de transferência de calor foram


calculados os valores de ΔT, Temperatura média e Q dos fluidos quente e frio. Tais
resultados estão representados na Tabela 5, a seguir:

Tabela 5: Dados calculados para a determinação de U.


Vazão nos Vazão no
tubos casco
Configuração (L/min) (L/min)
Contracorrent
e 0,6 1,2
Paralelo 0,6 1,2
Paralelo 1,2 1,2
Contracorrent
1,2
e 1,2
ΔTf ΔTq qf qq Tfrio(média) Tquente(média)
Contracorrent 734,
e 8,78571 -16,8 1 -703 24,3929 41,2786
735,
Paralelo 8,80 -14 5 -585 24,5155 42,4314
887,
Paralelo 10,6167 -10,5 1 -876 25,4083 43,4571
Contracorrent 854,
e 10,225 -10,1 4 -841 25,7125 44,7717

5.1. Cálculos de vazão de 0,6L/min no tubo e 1,2 L/min no casco, em contracorrente.

C 1+C 4 20,0+28,79
𝑇𝑓𝑟𝑖𝑜 = ∴ Tfrio= =¿ 24,39°C
2 2

F 1+ F 4 49,7+32,86
𝑇quente = ∴ Tquente= =41,28 ° C
2 2

De acordo com o encontrado na literatura:

17
Cp(frio) ≅4,178 Kj/ Kg*K
Cp(quente) ≅ 4,175 Kj/ Kg*K

Com os dados obtidos pode-se calcular a quantidade de calor transferida (Δq) com a
seguinte equação:

∆𝑞 = 𝑚̇ ∗ 𝐶𝑝 ∗ ∆𝑇

Considerando que:

Para qfrio

Q = 1,2L/min

Portanto a vazão mássica será:

𝑚̇ = 1,2 L/m * 1Kg/L * 1min/60s = 20 Kg/s

Para qquente

Q = 0,6 L/min

Portanto a vazão mássica será:

𝑚̇ = 0,6 L/m * 1Kg/L * 1min/60s = 10 Kg/s

Temos então,

Δq(frio) = 20 * 4,178 * (28,79 – 20,0) = 734,13W

Δq(quente) = 10 * 4,175 * (49,7 – 32,857) = - 703,2W

Devido a possíveis falhas de medição do equipamento, os dois valores


encontrados de quantidade de calor transferido do fluido quente para o frio, que
deveriam possuir valores semelhantes, apresentaram discrepância. Tal erro de medição
pode ter sido acarretado pela presença de bolhas próximas ao sensor de temperatura ou
possíveis defeitos nos sensores. Através das médias dos valores obtidos encontramos os
coeficientes globais de transmissão, através da seguinte fórmula:

Δq (médio)
𝑈=
A∗ΔTml

Calcula-se a média logarítmica da temperatura:

∆ T ₁−∆ T ₂ (12.86−20.91)
ΔTml= = =16.56
∆T ₁ 12.86
ln
∆T ₂
ln (
20.91 )
E a partir deste calcula-se U:

18
Δq( médio) 718.66
U= = =2.89
A∗ΔTml 15∗16.56

5.2 Cálculos para vazão de 0,6 L/min nos tubos e 1,2 L/min no casco em paralelo

C 1+C 4 20,11+28,92
𝑇𝑓𝑟𝑖𝑜 = ∴ Tfrio= =¿ 24,52°C
2 2

F 1+ F 4 49,44+35,42
𝑇quente = ∴ Tquente= =42,43° C
2 2

De acordo com o encontrado na literatura:

Cp(frio) ≅4,178 Kj/ Kg*K


Cp(quente) ≅ 4,175 Kj/ Kg*K

Como foi feito anteriormente utilizou-se os dados obtidos podendo desta forma calcular
a quantidade de calor transferida (Δq) com a seguinte equação:

∆𝑞 = 𝑚̇ ∗ 𝐶𝑝 ∗ ∆𝑇

Considerando que:

Para qfrio

Q = 1,2 L/min

Portanto a vazão mássica será:

𝑚̇ = 1,2 L/m * 1Kg/L * 1min/60s = 20 Kg/s

Para qquente

Q = 0,6 L/min

Portanto a vazão mássica será:

𝑚̇ = 0,6 L/m * 1Kg/L * 1min/60s = 10 Kg/s

Temos então,

Δq(frio) = 20 * 4,178 * (28,917 – 20,11) = 735,53W

Δq(quente) = 10 * 4,175 * (49,44 – 35,42) = - 585,5W

19
Devido a possíveis falhas de medição do equipamento, os dois valores
encontrados de quantidade de calor transferido do fluido quente para o frio, que
deveriam possuir valores semelhantes, apresentaram discrepância. Tal erro de medição
pode ter sido acarretado pela presença de bolhas próximas ao sensor de temperatura ou
possíveis defeitos nos sensores. Através das médias dos valores obtidos encontramos os
coeficientes globais de transmissão, através da seguinte fórmula:

Δq (médio)
𝑈=
A∗ΔTml

Calcula-se a média logarítmica da temperatura:

( 6.5−29.33)
ΔTml= =15.15
6.5
(
ln
29.33)
E a partir deste calcula-se U:
Δq( médio) 660.5
U= = =2.66
A∗ΔTml 15∗15.5

5.3 Cálculos para vazão de 1,2 L/min nos tubos e 1,2 L/min no casco em paralelo

C 1+C 4 20,1+30,717
𝑇𝑓𝑟𝑖𝑜 = ∴ Tfrio= =¿ 25,54°C
2 2

F 1+ F 4 48,7+38,214
𝑇quente = ∴ Tquente= =43,45 ° C
2 2

De acordo com o encontrado na literatura:

Cp(frio) ≅4,178 Kj/ Kg*K


Cp(quente) ≅ 4,175 Kj/ Kg*K

Como foi feito anteriormente utilizou-se os dados obtidos podendo desta forma calcular
a quantidade de calor transferida (Δq) com a seguinte equação:

∆𝑞 = 𝑚̇ ∗ 𝐶𝑝 ∗ ∆𝑇

Considerando que:

Para qfrio e qquente

20
Q = 1,2 L/min

Portanto a vazão mássica será:

𝑚̇ = 1,2 L/m * 1Kg/L * 1min/60s = 20 Kg/s

Temos então,

Δq(frio) = 20 * 4,178 * (30,717 – 20,1) = 887,13W

Δq(quente) = 20 * 4,175 * (38,124 – 48,7) = - 875,6W

Devido a possíveis falhas de medição do equipamento, os dois valores


encontrados de quantidade de calor transferido do fluido quente para o frio, que
deveriam possuir valores semelhantes, apresentaram discrepância. Tal erro de medição
pode ter sido acarretado pela presença de bolhas próximas ao sensor de temperatura ou
possíveis defeitos nos sensores. Através das médias dos valores obtidos encontramos os
coeficientes globais de transmissão, através da seguinte fórmula:

Δq (médio)
𝑈=
A∗ΔTml

Calcula-se a média logarítmica da temperatura:

(7.5−28.6)
ΔTml= =15.76
7.5
ln( )
28.6

E a partir deste calcula-se U:


Δq( médio) 881.34
U= = =3.54
A∗ΔTml 15∗15.76

5.4 Cálculos para vazão de 1,2 L/min nos tubos e 1,2 L/min no casco em contracorrente

C 1+C 4 20,6+30,825
𝑇𝑓𝑟𝑖𝑜 = ∴ Tfrio= =¿ 25,71°C
2 2

F 1+ F 4 49,81+39,733
𝑇quente = ∴ Tquente= =42,77 ° C
2 2

De acordo com o encontrado na literatura:

Cp(frio) ≅4,178 Kj/ Kg*K


Cp(quente) ≅ 4,175 Kj/ Kg*K

21
Como foi feito anteriormente utilizou-se os dados obtidos podendo desta forma calcular
a quantidade de calor transferida (Δq) com a seguinte equação:

∆𝑞 = 𝑚̇ ∗ 𝐶𝑝 ∗ ∆𝑇

Considerando que:

Para qfrio e qquente

Q = 1,2 L/min

Portanto a vazão mássica será:

𝑚̇ = 1,2 L/m * 1Kg/L * 1min/60s = 20 Kg/s

Temos então,

Δq(frio) = 20 * 4,178 * (20,6 – 30,82) = 854,4W

Δq(quente) = 20 * 4,175 * (39,91 – 49,81) = - 841,4W

Devido a possíveis falhas de medição do equipamento, os dois valores


encontrados de quantidade de calor transferido do fluido quente para o frio, que
deveriam possuir valores semelhantes, apresentaram discrepância. Tal erro de medição
pode ter sido acarretado pela presença de bolhas próximas ao sensor de temperatura ou
possíveis defeitos nos sensores. Através das médias dos valores obtidos encontramos os
coeficientes globais de transmissão, através da seguinte fórmula:

Δq (médio)
𝑈=
A∗ΔTml

Calcula-se a média logarítmica da temperatura:

(19.13−18.99)
ΔTml= =19.05
19.13
ln (
18.99 )
E a partir deste calcula-se U:
Δq( médio) 847.9
U= = =3.41
A∗ΔTml 15∗19.05

6. CONCLUSÃO

Após a realização dos experimentos foi possível confirmar que os coeficientes


globais de troca de calor foram maiores para os casos de contracorrente quando
comparados ao casos de troca de calor em paralelo, pode-se atribuir este maior valor a

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maximização da força motriz (T) durante a troca térmica, sistemas em paralelo tem
grandes valores de T no inicio da troca térmica porém ao final do processo esta
temperatura esta praticamente igualada, utilizando-se um sistema em contracorrente, os
valores de T são praticamente constantes durante a troca de calor, ocasionando em
uma maior eficiência e maior coeficiente global de troca térmica.

7. REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA

INCROPERA, F. P., et. al. Fundamentos de Transferência de Calor e Massa. Rio de


Janeiro: LTC, 2008. Adaptado
FOUST, A. S., et. al. Princípios das Operações Unitárias. Rio de Janeiro: LTC, 1982.

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