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Adílio Neto
Angélica Avelar
Bruno Aguiar
Clarissa Barbosa Gontijo
Gabriel Becheleni
Diamantina
2014
1
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
ENGENHARIA QUIMICA
Adílio Neto
Angélica Avelar
Bruno Aguiar
Clarissa Barbosa Gontijo
Gabriel Becheleni
DOCENTE:
João V. W. Silveira
Diamantina
2014
2
SUMÁRIO
Sumário
1INTRODUÇÃO..............................................................................................................................................................3
2. REFERENCIAL TEÓRICO.........................................................................................................................................4
2.1. Trocador de calor..............................................................................................................4
2.2. Trocador de calor casco e tubo.........................................................................................4
2.3. Coeficiente de transmissão de calor..................................................................................5
2.4. Cálculos de trocador de calor............................................................................................5
2.5. Cálculo nos trocadores de casco e tubos...........................................................................6
3. OBJETIVOS.................................................................................................................................................................8
4. MATERIAIS E MÉTODOS.........................................................................................................................................8
4.1. Materiais...........................................................................................................................8
4.2 Métodos.............................................................................................................................8
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO................................................................................................................................10
5.1. Cálculos de vazão de 0,6L/min no tubo e 1,2 L/min no casco, em contracorrente.........17
5.2 Cálculos para vazão de 0,6 L/min nos tubos e 1,2 L/min no casco em paralelo...............18
5.3 Cálculos para vazão de 1,2 L/min nos tubos e 1,2 L/min no casco em paralelo...............20
5.4 Cálculos para vazão de 1,2 L/min nos tubos e 1,2 L/min no casco em contracorrente....21
6. CONCLUSÃO............................................................................................................................................................22
7. REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA............................................................................................................................23
3
1 INTRODUÇÃO
O processo de troca de calor entre dois fluidos que estão a diferentes temperaturas e
se encontram separadas por uma parede sólida ocorre em muitas aplicações de
engenharia. O equipamento usado para implementar essa troca é conhecido por trocador
de calor, e suas aplicações específicas podem sem encontradas no aquecimento de
ambientes e no condicionamento de ar, na produção de potência, na recuperação de
calor em processos e no processamento químico.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
5
Nos trocadores de calor a força motriz entre os fluidos, quente e frio, é variável.
O coeficiente global será variável em consequência das modificações das propriedades
físicas dos fluidos e do regime de escoamento. No trocador de calor de regime paralelo
a força motriz da temperatura torna-se cada vez menor de modo que a taxa de troca
térmica diminui e as correntes tendem a adquirir a temperatura limite. No contracorrente
a força motriz é mais constante ao longo de toda extensão do trocador.
a) b)
Assim:
q=−UAY (∆ T )ml
∆ T ₁−∆ T ₂
( ∆T )ml = ∆T ₁
ln
∆T ₂
6
O esquema da Figura 3 representa a configuração de trocador com dois passes
nos tubos e um no casco, com a fase A entrando no casco em uma temperatura T A1 e
saindo à uma temperatura TA2, a fase B entra em uma temperatura TB1 e sai na
temperatura TB2.
Figura 3: Representação esquemática de um trocador com um passe no casco e dois passes nos tubos.
T A 1−¿T
Z= A2
¿
T B 2−¿ T ¿
B1
T B 2−¿ T
X= B1
¿
T A 1−¿T ¿
B1
7
O fator de correção é lido no gráfico proposto por Bowman, como descrito na
figura 4.
Figura 4: Fator de correção da (Δt)ml em trocador de um passe no casco e dois passes nos tubos.
3. OBJETIVOS
4. MATERIAIS E MÉTODOS
4.1. Materiais
• Bomba Centrífuga;
8
• Software de Simulação e Controle de Processos;
4.2 Métodos
seguindo-se os passos:
9
Ao atingir o estado permanente (cerca de 40 minutos de leitura), mudou-se a
configuração do trocador de calor para Paralelo e repetiu-se o procedimento de leitura e
obtenção de dados. Para a mudança de configuração de fluxo seguiu-se os passos:
FECHAR;
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
11
14 20.1 22.7 29.2 28.6 49.4 25 30.5 35.2
15 20.1 22.8 29.3 28.7 49.2 25 30.6 35.3
16 20.1 22.9 29.4 28.8 49.6 25.1 30.7 35.3
17 20.2 23 29.5 28.9 49.4 25.1 30.7 35.4
18 20.1 23 29.6 28.9 49.7 25.2 30.8 35.5
19 20.1 23 29.7 29 49.6 25.3 30.8 35.5
20 20.2 23.1 29.7 29 47.2 25.1 30.8 35.4
21 20.2 23.2 29.7 28.9 47.6 25.1 30.8 35.3
22 20.2 23.2 29.7 28.8 48.1 25.1 30.6 35
50
Temperatura(°C)
40
30
20
10
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Tempo(min)
C1 C4 F1 F4
Figura 5: Temperatura de entrada e saída para trocador de calor em contracorrente.
13
Vazão: 0.6 L/min no tubo e 1,2 L/min no casco em Paralelo
60
50
Temperatura(°C)
40
30
20
10
0
0 5 10 15 20 25
Title
C1 C4 F1 F4
Figura 6: Temperatura de entrada e saída para trocador de calor em paralelo.
50
Temperatura(°C)
40
30
20
10
0
0 5 10 15 20 25 30
Tempo(min)
C1 C4 F1 F4
14
Vazão: 1,2L/min no casco e no tubo em Contracorrente
60
50
Temperatura(°C)
40
30
20
10
0
0 5 10 15 20 25 30
Tempo(min)
C1 C4 F1 F4
Figura 8: Temperatura de entrada e saída para trocador de calor em contracorrente.
Através das médias adquiridas as quais podem ser visualizadas nas Tabelas de 1
a 4 plota-se os gráficos representados nas Figuras 9 a 12 abaixo. Tais gráficos
apresentam as médias das temperaturas de entrada e saída do sistema nas variadas
conformações trabalhadas.
50
Temperatura (°C)
40
Quente
30 Fria
20
10
0
1 2
Figura 9: Distribuição de temperaturas em um trocador de calor com escoamento contracorrente, onde 1 e 2
representam as extremidades do trocador.
15
Paralelo com vazões diferentes
60
50
Temperatura (°C)
40 quente
30 Fria
20
10
0
1 2
Figura 10: Distribuição de temperaturas em um trocador de calor com escoamento paralelo, onde 1 e 2 representam as
extremidades do trocador.
50
Temperatura (°C)
40
Quente
Fria
30
20
10
0
1 2
Figura 11: Distribuição de temperaturas em um trocador de calor com escoamento paralelo, onde 1 e 2 representam as
extremidades do trocador.
50
Temperatura (°C)
40
Quente
Fria
30
20
10
0
1 2
Figura 12: Distribuição de temperaturas em um trocador de calor com escoamento contracorrente, onde 1 e 2
representam as extremidades do trocador.
16
Em um sistema de fluxo em contracorrente o fluido frio entra por um lado e o
quente pelo outro, portanto analisando os gráficos acima percebe-se que a troca de calor
entre os fluidos é mais efetiva, pois do inicio ao fim o ΔT apresenta-se parecido. Já o
fluxo em paralelo tanto o fluido quente como o frio entram pelo mesmo lado
apresentando no final do processo temperaturas muito parecidas, ou seja, no inicio do
processo o ΔT apresenta-se alto, porém esse valor vai diminuindo, então a troca de calor
é muito pequena, ou seja, não é muito efetiva.
C 1+C 4 20,0+28,79
𝑇𝑓𝑟𝑖𝑜 = ∴ Tfrio= =¿ 24,39°C
2 2
F 1+ F 4 49,7+32,86
𝑇quente = ∴ Tquente= =41,28 ° C
2 2
17
Cp(frio) ≅4,178 Kj/ Kg*K
Cp(quente) ≅ 4,175 Kj/ Kg*K
Com os dados obtidos pode-se calcular a quantidade de calor transferida (Δq) com a
seguinte equação:
∆𝑞 = 𝑚̇ ∗ 𝐶𝑝 ∗ ∆𝑇
Considerando que:
Para qfrio
Q = 1,2L/min
Para qquente
Q = 0,6 L/min
Temos então,
Δq (médio)
𝑈=
A∗ΔTml
∆ T ₁−∆ T ₂ (12.86−20.91)
ΔTml= = =16.56
∆T ₁ 12.86
ln
∆T ₂
ln (
20.91 )
E a partir deste calcula-se U:
18
Δq( médio) 718.66
U= = =2.89
A∗ΔTml 15∗16.56
5.2 Cálculos para vazão de 0,6 L/min nos tubos e 1,2 L/min no casco em paralelo
C 1+C 4 20,11+28,92
𝑇𝑓𝑟𝑖𝑜 = ∴ Tfrio= =¿ 24,52°C
2 2
F 1+ F 4 49,44+35,42
𝑇quente = ∴ Tquente= =42,43° C
2 2
Como foi feito anteriormente utilizou-se os dados obtidos podendo desta forma calcular
a quantidade de calor transferida (Δq) com a seguinte equação:
∆𝑞 = 𝑚̇ ∗ 𝐶𝑝 ∗ ∆𝑇
Considerando que:
Para qfrio
Q = 1,2 L/min
Para qquente
Q = 0,6 L/min
Temos então,
19
Devido a possíveis falhas de medição do equipamento, os dois valores
encontrados de quantidade de calor transferido do fluido quente para o frio, que
deveriam possuir valores semelhantes, apresentaram discrepância. Tal erro de medição
pode ter sido acarretado pela presença de bolhas próximas ao sensor de temperatura ou
possíveis defeitos nos sensores. Através das médias dos valores obtidos encontramos os
coeficientes globais de transmissão, através da seguinte fórmula:
Δq (médio)
𝑈=
A∗ΔTml
( 6.5−29.33)
ΔTml= =15.15
6.5
(
ln
29.33)
E a partir deste calcula-se U:
Δq( médio) 660.5
U= = =2.66
A∗ΔTml 15∗15.5
5.3 Cálculos para vazão de 1,2 L/min nos tubos e 1,2 L/min no casco em paralelo
C 1+C 4 20,1+30,717
𝑇𝑓𝑟𝑖𝑜 = ∴ Tfrio= =¿ 25,54°C
2 2
F 1+ F 4 48,7+38,214
𝑇quente = ∴ Tquente= =43,45 ° C
2 2
Como foi feito anteriormente utilizou-se os dados obtidos podendo desta forma calcular
a quantidade de calor transferida (Δq) com a seguinte equação:
∆𝑞 = 𝑚̇ ∗ 𝐶𝑝 ∗ ∆𝑇
Considerando que:
20
Q = 1,2 L/min
Temos então,
Δq (médio)
𝑈=
A∗ΔTml
(7.5−28.6)
ΔTml= =15.76
7.5
ln( )
28.6
5.4 Cálculos para vazão de 1,2 L/min nos tubos e 1,2 L/min no casco em contracorrente
C 1+C 4 20,6+30,825
𝑇𝑓𝑟𝑖𝑜 = ∴ Tfrio= =¿ 25,71°C
2 2
F 1+ F 4 49,81+39,733
𝑇quente = ∴ Tquente= =42,77 ° C
2 2
21
Como foi feito anteriormente utilizou-se os dados obtidos podendo desta forma calcular
a quantidade de calor transferida (Δq) com a seguinte equação:
∆𝑞 = 𝑚̇ ∗ 𝐶𝑝 ∗ ∆𝑇
Considerando que:
Q = 1,2 L/min
Temos então,
Δq (médio)
𝑈=
A∗ΔTml
(19.13−18.99)
ΔTml= =19.05
19.13
ln (
18.99 )
E a partir deste calcula-se U:
Δq( médio) 847.9
U= = =3.41
A∗ΔTml 15∗19.05
6. CONCLUSÃO
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maximização da força motriz (T) durante a troca térmica, sistemas em paralelo tem
grandes valores de T no inicio da troca térmica porém ao final do processo esta
temperatura esta praticamente igualada, utilizando-se um sistema em contracorrente, os
valores de T são praticamente constantes durante a troca de calor, ocasionando em
uma maior eficiência e maior coeficiente global de troca térmica.
7. REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
23