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NBR 12232 MAI:2005

Execução de sistemas fixos automáticos


de proteção contra incêndio com gás
ABNT – Associação carbônico (CO2) em transformadores e
Brasileira de
Normas Técnicas
reatores de potência contendo óleo
isolante
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 / 28º andar
Origem: Projeto NBR 12232:2004
CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro – RJ
ABNT/CB-24 – Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio
Tel.: PABX (21) 210-3122
Fax: (21) 220-1762/220-6436
CE-24.301.04 – Comissão de Estudo de Proteção contra incêndio em
Endereço eletrônico: Instalações de Geração e Transmissão de Energia Elétrica
www.abnt.org.br
NBR 12232:2004 – Carbon dioxide total flooding system for transformer
shunt reactor protection – Procedure
Descriptors: Fire. Substation. Safety. Gas. Fire protection.
Válida a partir de XXXXXX
Copyright © 2000,
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/ Palavras-chave: Incêndio.Transformador.Reator. Gás. 12 páginas
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Segurança. Proteção contra incêndio.

Sumário

Prefácio
Introdução
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições, símbolos e abreviaturas
4 Requisitos gerais
5 Requisitos específicos
6 Ensaios
ANEXO A Dimensionamento da tubulação e orifícios

Prefácio

A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Nacional entre
os associados da ABNT e demais interessados.

Esta Norma contém o anexo A de caráter normativo.

Introdução
Nos últimos anos o ABNT/CB-24 recebeu sugestões no sentido de atualizar o conjunto das NBR 13231:1994, NBR 8222:
1983, NBR 12232:1992 e NBR 8674:1984, em particular no que diz respeito aos seguintes aspectos:

a) adequar a formatação das normas para que possam ser melhor percebidas como fazendo parte de um conjunto e não
como documentos isolados;

b) atualizar as informações sobre todas as tecnologias disponíveis;

c) colaborar para a consolidação de normas de âmbito internacional (IEC ou ISO) específica sobre o assunto.

Na leitura do conjunto, a NBR 13231 é considerada a Norma principal, onde estão contemplados:

a) os aspectos gerais e específicos da elaboração de projetos de implantação de instalações;


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b) os aspectos gerais do projeto, instalação, manutenção e ensaios dos sistemas definidos na NBR 13231.

Nas NBR 8222, NBR 12232 e NBR 8674 estão contemplados os aspectos específicos de cada tipo de sistema.

1 Objetivo
Esta Norma fixa os requisitos específicos mínimos exigíveis para o projeto, instalação, manutenção e ensaios de sistemas
fixos automáticos de CO2, por inundação total, com suprimento de gás em alta pressão, para proteção de transformadores
e reatores de potência, por abafamento.
NOTA: Incêndio em óleo isolante é considerado fogo de superfície, portanto a aplicação de CO2 não se restringe a
sistemas de inundação total, podendo ser realizada também pelo método de aplicação local.
Esta Norma se aplica apenas aos transformadores e reatores de potência imersos em óleo isolante e abrigados, isto é,
instalados em ambientes fechados, observadas as prescrições da NFPA-70

Os requisitos gerais para a elaboração de projetos de implantação de instalações estão descritos na NBR 13231.

2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita à revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições
mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

NBR 6493:1994 - Emprego de cores fundamentais para identificação de tubulações – Procedimento

NBR 12176:1999 - Cilindros para gases

NBR 12639:1992 - Cilindros de aço-carbono sem costura, para armazenamento de gases de alta-pressão – Especificação

NBR 13231:2005 - Proteção contra incêndio em subestações elétricas de geração, transmissão e distribuição

ANSI B.31.1:1977 - Power piping

ASTM A106/A106M-04: b - Standard Specification for Seamless Carbon Steel Pipe for High-Temperature Service

NFPA 70:2002 - National Electric Code

As demais referências normativas citadas neste texto estão listadas na seção 2 da NBR 13231.

3 Definições, símbolos e abreviaturas


As definições, símbolos e abreviaturas adotadas nesta Norma são as descritas na seção 3 da NBR 13231.

4 Requisitos gerais

4.1 Para os casos não cobertos por esta Norma, devem ser obedecidas as exigências das NFPA-12 e NBR 9441.

4.2 Condições gerais de utilização

4.2.1 O sistema fixo automático de CO2, tipo inundação total ou aplicação local, deve ser utilizado dentro dos limites
especificados nesta Norma.

4.2.2 O sistema deve ser operável automaticamente (provido de meios para operação manual remota e/ou local). Na
condição de operação automática, a atuação do sistema deve sofrer um retardo programado de 30 s a 60 s em relação à
atuação da rede de detecção, por motivos de segurança pessoal.

4.2.3 Devem ser previstos meios para rápido abandono do pessoal dos ambientes protegidos com CO2. Em todas as
portas destes ambientes, devem ser fixadas externamente placas de sinalização de advertência para o risco, com os
seguintes dizeres: “ATENÇÃO – AMBIENTE PROTEGIDO COM CO2 – AO ALARME, ABANDONE O RECINTO”.

4.2.4 Quando houver a possibilidade de dois ou mais riscos estarem sujeitos a um incêndio simultaneamente, em face da
sua proximidade e/ou interligação, cada um deles deve ser protegido por um sistema de CO2.

4.2.5 O ambiente que contém o equipamento protegido deve ser o mais fechado possível. As aberturas devem restringir-se
ao mínimo, sendo localizadas de preferência no teto, ou próximas a ele, e providas de dispositivos de fechamento
automático.

4.2.6 Quando o fechamento das aberturas for impraticável, deve ser prevista uma quantidade adicional de CO2 para
compensar o vazamento (ver 5.1.4).

4.2.7 Se o ambiente protegido se comunicar, através de aberturas que não podem ser fechadas, com outros ambientes
onde há risco potencial de incêndio, estes também devem ser protegidos.

4.2.8 Portas e janelas devem ser de preferência de fechamento automático, atuadas antes do início da descarga do gás.
As portas de acesso aos ambientes protegidos devem possuir os acessórios necessários para sua abertura manual.
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4.2.9 As distâncias elétricas entre as partes do sistema e as partes energizadas não devem ser menores que as
especificadas na NBR 13231.

4.3 Condições gerais de projeto

4.3.1 A quantidade de CO2 deve ser calculada conforme 5.1.

4.3.2 O dimensionamento da tubulação deve ser feito com base na vazão requerida em cada difusor, dentro dos requisitos
de pressão residual de projeto, sendo que a pressão mínima no difusor mais desfavorável deve ser 21,1 kgf/cm2 (300 psi),
de modo a evitar o congelamento de CO2 no interior dos tubos (ver anexo A).

4.3.3 A seleção dos orifícios equivalentes dos difusores deve ser baseada na vazão e na pressão residual em cada difusor
(ver anexo A).

4.3.4 Para efeito de cálculo das perdas de carga, a pressão inicial a ser considerada deve ser a pressão média no interior
do cilindro durante o escoamento da fase líquida de CO2. Para a temperatura de armazenamento de 21ºC, esta pressão é
2
igual a 5,2 MPa (52,7kgf/cm ). A pressão residual de projeto disponível nos difusores, à temperatura de armazenamento de
2
21ºC, não deve ser menor que 2,1 MPa (21,1 kgf/cm ).

4.3.5 Os difusores selecionados devem constar em listagens confiáveis, onde são estabelecidos os seus parâmetros
principais. O código de furação deve estar puncionado em seu corpo e registrado no projeto executivo.

4.3.6 Quando o ambiente, pelas suas características construtivas, for muito estanque, com paredes não resistentes à
pressão de CO2 descarregado dele, deve ser prevista uma abertura para alívio desta pressão. A área da abertura deve ser
calculada pela equação:
D
A =
661 , 2 P
Onde:

A é a área livre de abertura, em metros quadrados;

D é a vazão de projeto de descarga de CO2 , em quilogramas por hora;

P é a pressão admissível nas paredes do recinto, em megapascals.

5 Requisitos específicos.

5.1 Cálculo de quantidade requerida de CO2

5.1.1 A quantidade de CO2 deve ser calculada de modo a assegurar concentração mínima de 50% (concentração de
projeto) no ambiente inundado.

5.1.2 O tempo mínimo de retenção da concentração de CO2 no ambiente inundado deve ser de 60 s. O tempo máximo de
descarga para atingir a concentração de projeto deve ser de 60 s, para sistemas de inundação total e 30 s para sistemas
de aplicação total.

5.1.3 A quantidade básica requerida de CO2 deve ser calculada pela fórmula:
Q b
=V a .F i

Onde:

Qb é a quantidade básica requerida de CO2 em quilogramas;

Va é o volume do ambiente inundado, em metros cúbicos;

Fi é o fator de inundação em quilogramas por centimetro cúbico conforme a tabela 1.

5.1.4 No caso de aberturas que não podem ser fechadas (ver 4.2.6), a quantidade de CO2 a ser adicionada à quantidade
básica requerida deve ser calculada pela fórmula:

Q = ∑ Te.t
a

Onde:

Qa é a quantidade adicional de CO2 , em quilogramas;

Te é a vazão de escape (vazamento) de CO2 através de cada abertura, em quilogramas por minuto

t é o tempo de descarga da quantidade básica de CO2 igual a 1 min.


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Tabela 1 - Fator de inundação para riscos de incêndio do tipo de superfície, para concentração
mínima 40%

Volume do ambiente Fator de inundação Quantidade mínima


protegido 3 3 de CO2 a ser
m /kg CO2 kg CO2 / m descarregada no
m3 ambiente
kg
Até 3,96 0,72 1,38 -
3,97 - 14,15 0,78 1,28 4,5
14,16 - 45,28 0,83 1,21 15,1
45,29 - 127,35 0,93 1,08 45,4
127,36 - 1415,0 1,04 0,96 113,5
mais de 1415,0 1,15 0,92 1135,0

5.1.4.1 A vazão de escape de CO2 através de cada abertura deve ser calculada pela fórmula:

= 5,59 .C . ρ . A.
(ρ − ρ ).h
2.g .
T e 1
ρ
2 3

Onde:

C é a fração de concentração de CO2 ;

p1 é a massa específica da fase gasosa do CO2 , em quilogramas por metros cúbicos;

p2 é a massa específica da atmosfera do recinto , em quilogramas por metros cúbicos;

p3 é a massa específica da atmosfera externa, em quilogramas por metros cúbicos;

A é a área de abertura, em metros quadrados com coeficiente de vazão incluído;

g é a aceleração da gravidade igual a 9,81 m/s2 ;

h é a altura estática entre a linha de centro no campo da abertura e o teto do recinto, em metros.

5.2 Suprimento de CO2

5.2.1 O CO2 utilizado deve ser isento de contaminantes que possam causar corrosão nos materiais do sistema ou do
equipamento protegido, ou interferir com a descarga através dos orifícios dos difusores, e apresentar as seguintes
características:
a) a fase gasosa deve conter no mínimo 99,5% de CO2 e não deve apresentar odor ou sabor;
b) o teor de água na fase líquida não deve ser maior que 100 p.p.m em massa (ponto de orvalho 34ºC);
c) o teor de óleo não deve ser maior que 10 p.p.m em massa.

5.2.2 O CO2 deve ficar armazenado em cilindros recarregáveis, fabricados segundo a NBR 12639, constituindo uma
bateria, e pressurizados a uma pressão nominal de 5,9 MPa man (60 kgf/ cm2) a 21ºC.

5.2.3 Cada válvula de cilindro deve ser provida de dispositivo de segurança do tipo de disco de ruptura, dimensionado para
2 2
romper-se a uma pressão entre 16,5 MPa man e 20,7 MPa man (168 kgf/cm man e 211 kgf/ cm man)

5.2.4 A temperatura ambiente de armazenamento deve ser dentro dos seguintes limites: máxima 54ºC; mínima 0ºC.

5.2.5 A quantidade de CO2 da bateria deve ser suficiente para atender a qualquer equipamento protegido ou qualquer
grupo de equipamentos protegidos simultaneamente. No caso de utilização de bateria reserva, esta deve ter a mesma
capacidade da bateria principal.

5.2.6 Ambas as baterias, principal e reserva, devem estar permanentemente conectadas ao sistema, de forma a serem
facilmente comutadas. O sistema deve ser projetado de forma que não haja a possibilidade de descontinuidade na
disponibilidade de gás.

5.2.7 Em sistemas que utilizam cilindros-piloto, cada bateria constituída de mais de três cilindros deve ser provida de no
mínimo dois cilindros-piloto.

5.2.8 As baterias devem estar localizadas o mais próximo possível do equipamento protegido, mas de modo a não ficarem
expostas diretamente ao fogo ou à explosão, em caso de incêndio. Não devem também ficar expostas às intempéries ou
sujeitas a danos mecânicos ou químicos.

5.2.9 Recomenda-se a instalação de um dispositivo odorizador de CO2 , de modo a permitir que eventuais vazamentos do
gás para o ambiente sejam detectados através do referido dispositivo.
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5.2.10 Os cilindros devem ser montados sobre suportes, projetados de forma que cada um dos cilindros possa ser pesado
separadamente.

5.3 Componentes do sistema

5.3.1 Tubulação

5.3.1.1 A tubulação dos ramais de distribuição não deve ter seu caminhamento por cima do equipamento protegido,
devendo ser observadas no projeto as distâncias elétricas exigidas (ver 4.2.9).

5.3.1.2 Quando eletrodutos da rede de detectores passarem por cima do equipamento protegido os seus suportes devem
ser aparafusados e/ou simplesmente apoiados à carcaça do equipamento.
NOTA: Não se admite a fixação por solda.

5.3.1.3 A tubulação e os acessórios devem ser de material metálico, resistente às condições esperadas de altas pressões
e temperaturas. Tubulação e acessórios devem ser, preferencialmente, zincados ou galvanizados.

5.3.1.4 A tubulação e os acessórios devem ser fabricados de acordo com as prescrições da ANSI B.31.10 e ASTM A106
Schedule 40, para tubos até ¾ “, e Schedule 80, para diâmetros maiores. Devem ser especificados para pressão de
2
ruptura de 34,5 MPa (351,5 kg/cm ) e para resistir a bruscas variações de temperatura e pressão.

5.3.1.5 O diâmetro das tubulações deve ser tal que:


a) permita correta distribuição dos esforços dinâmicos dos ramais de distribuição, devido à velocidade de
escoamento do gás;

b) a perda de carga máxima do sistema permita pressão suficiente para atender à descarga dos difusores de CO2.

5.3.1.6 Em sistemas onde o arranjo de tubulações e equipamentos origina a existência de seções tubulares fechadas,
devem ser previstos dispositivos de alívio de pressão dimensionados para operar a pressões entre 16,5MPa man e
2 2
20,7MPa man (168,5 kgf/cm man e 211 kgf/cm man).

5.3.1.7 Toda a tubulação deve ser diretamente aterrada na malha de terra.

5.3.1.8 Os suportes devem ser dimensionados e localizados de forma a permitirem a expansão e a contração da tubulação
e esforços mecânicos devido a ondas de choque e vibrações a que estão sujeitos.

5.3.1.9 Toda a tubulação deve ser, de preferência, aparente, devendo ser evitadas tubulações embutidas e enterradas.

5.3.2 Válvulas

5.3.2.1 Todas as válvulas devem ser localizadas de modo a serem facilmente acessíveis para operação manual e para
manutenção.

5.3.2.2 Todas as válvulas que controlam a liberação e a distribuição de CO2 devem ser providas de dispositivo manual
para acionamento de emergência do sistema. Os dispositivos devem ser, de preferência, de acionamento mecânico.

5.3.2.3 Os dispositivos manuais não devem requerer, para seu acionamento, esforço maior que 176,5N (18kgf) nem
movimento maior que 0,35 m, para sua operação.

5.3.2.4 As válvulas não devem estar sujeitas à possibilidade de danos de origem química ou mecânica.

5.3.2.5 A cabeça de descarga deve estar sempre ligada ao coletor de distribuição através de conexão flexível. Devem ser
previstos meios para que cada cilindro possa ser retirado da bateria sem necessidade de desativar o sistema.

5.3.2.6 As válvulas devem ser especificadas para pressão de ruptura de 34,5 MPa man (351,5 kgf/cm2 man) a 21ºC. Se a
válvula estiver sujeita a condições de pressão constante, a pressão mínima de ruptura deve ser de 41,4 MPa man (422,0
kgf/cm2 man) a 21ºC.

5.3.2.7 Para sistemas sujeitos a eventuais vazamentos de CO2 que possam causar o disparo da bateria, deve ser prevista
a instalação de válvulas de alívio.

5.3.3 Difusores de CO2

5.3.3.1 Os difusores devem ser instalados de modo a garantir, sem congelamento interno, a gaseificação e o
espalhamento uniforme de CO2.

5.3.3.2 Os difusores devem ser de metal não sujeito à corrosão, com resistência compatível com as pressões e
temperaturas de trabalho previstas e resistentes a danos mecânicos e aos provocados por substâncias químicas às quais
podem estar sujeitos.

5.3.3.3 Os difusores devem ser providos de espalhador de orifícios calibrados e devem possuir obrigatoriamente o código
de furação estampado a frio no seu corpo (ver anexo A), em local visível mesmo após sua instalação.

5.3.4 Detecção, sinalização e alarme


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5.3.4.1 A detecção de incêndio do sistema fixo automático de CO2 deve identificar qualquer princípio de incêndio, de modo
a permitir o seu controle imediato, e atender aos requisitos da NBR 9441.

5.3.4.2 Podem ser utilizados os seguintes tipos de detecção de incêndio:


a) detecção de calor;

b) detecção de fumaça;

c) detecção de calor e fumaça (conjugadamente).

5.3.4.3 A detecção do sistema deve ser projetada para acionar sinalizações e alarmes, visuais e sonoros, e o sistema fixo
de CO2.

5.3.4.4 A detecção que, para sua operação, depende de circuitos elétricos e componentes eletromecânicos, deve ser
projetada de modo a permanecer sempre supervisionada e energizada. A supervisão elétrica da rede deve possibilitar a
anunciação de falhas, tais como detector defeituoso, circuito elétrico interrompido ou falta de energia elétrica em cada
ramal de detecção ou comando, individualmente.

5.3.4.5 Se a detecção atender a mais de um risco individualmente (um banco de transformadores, por exemplo), devem
ser previstos meios para isolar o circuito elétrico respectivamente de cada ramal de detecção, de modo que, ao ser um
destes desativado, os demais permaneçam em operação.

5.3.4.6 Todos os dispositivos de detecção devem ser projetados para operar sob temperaturas ambientais de até 54ºC ou
demarcados com limitação da temperatura normal de funcionamento.

5.3.4.7 Os detectores devem ser localizados de forma a identificar imediatamente qualquer incêndio incipiente no ambiente
de confinamento do equipamento protegido, de acordo com os requisitos da NBR 9441.

5.3.4.8 Deve ser previsto um alarme sonoro geral de incêndio, tipo sirene ou campainha, comandado pela rede de
detecção.

5.3.4.9 Em cada ambiente onde houver descarga de CO2, deve haver um alarme visual e sonoro atuado pela detecção e
um sinal luminoso de anunciação de bloqueio do automatismo do sistema, atuado pelo respectivo dispositivo de bloqueio
(ver 5.4.2).

5.3.5 Painel de comando e sinalização

5.3.5.1 Deve ser previsto um painel central de comando e sinalização, instalado em local protegido e permanentemente
assistido, indicando no mínimo o seguinte:
a) atuação da detecção por risco protegido;

b) supervisão de CO2 por risco protegido;

c) supervisão do sistema (conforme 5.3.4.4);

d) falta de força no painel e entrada de fonte de alimentação de emergência;

e) bloqueio do automatismo da atuação do sistema fixo de CO2 (ver 5.4.2).

5.3.5.1.1 A sinalização deve ser por meio de um alarme sonoro comum e alarme visual (luz indicativa) para cada evento.

5.3.5.1.2 A alimentação elétrica do painel deve ser de modo que este esteja sempre energizado. Em caso de queda de
energia da rede, a alimentação deve ser automaticamente transferida para uma fonte confiável de alimentação de
emergência que pode ser um sistema de bateria, com capacidade para o mínimo 12 h de operação contínua.

5.4 Atuação do sistema

5.4.1 O tempo para atuação do sistema fixo de CO2 desde a abertura das cabeças elétricas de comando até o início do
fluxo de CO2 nos difusores não deve ser maior que 60 s.

5.4.2 Devem ser previstos dispositivos específicos para bloqueio do automatismo da atuação do sistema fixo de CO2 mas
de modo que a rede de detecção, sinalização e alarme, permaneça sempre na condição de operação automática. Os
dispositivos de bloqueio devem atuar simultaneamente sinalizações luminosas de anunciação de bloqueio (ver 5.3.4.9).

5.4.3 Deve ser previsto um dispositivo para acionamento manual do sistema fixo de CO2 instalado fora do ambiente que
contém o equipamento protegido junto à entrada. Este dispositivo não deve operar quando o sistema estiver com o
automatismo bloqueado.

5.4.4 Deve ser previsto um dispositivo temporizador, regulável de 0s a 60 s para retardar a descarga de CO2, quando o
sistema estiver na condição de operação automática. A atuação do temporizador deve ser comandada pela rede de
detecção.

5.4.5 Quando o ambiente de confinamento do equipamento protegido é atendido por sistemas de ventilação ou ar
condicionado, estes devem ser automaticamente desligados, antes do início da descarga do gás ou no máximo
simultaneamente a ele.
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5.4.6 Devem ser previstos exaustores para remoção de CO2 do ambiente de confinamento do equipamento protegido,
após a extinção do incêndio. Os exaustores devem ser ligados manualmente através de dispositivos instalados fora do
ambiente.

5.5 Pintura
Todos os componentes dos sistemas fixos automáticos de CO2 devem ser pintados na cor vermelha,
conforme as prescrições das NBR 6493, NBR 7195 e NBR 12176. Superfícies de aço inoxidável ou zincado, latão e bronze
podem permanecer sem pintura.

6 Ensaios

6.1 Ensaios de aceitação

6.1.1 Lavagem da tubulação para os ensaios


Toda a tubulação, após montada e antes de ser ensaiada, deve ser limpa com CO2, descarregando-se através dela um ou
mais cilindros, a fim de remover materiais estranhos e resíduos. Os difusores de CO2 devem ser removidos antes de ser
feita a limpeza.

6.1.2 Ensaios de estanqueidade

6.1.2.1 Toda a tubulação, após a limpeza, deve ser submetida a ensaios de estanqueidade com CO2, à pressão de
armazenamento nos cilindros. A pressão de ensaio deve ser mantida durante 10 min, no mínimo, sem perda detectável
visualmente em manômetro.

6.1.2.2 Os ensaios devem ser conduzidos rigorosamente dentro das prescrições usuais de segurança. A retirada do gás
utilizado no ensaio deve ser feita de forma segura.

6.1.3 Ensaios de operação

6.1.3.1 O sistema, após o ensaio de estanqueidade, deve ser submetido a ensaios de escoamento, com o objetivo de
verificar a sua correta operação.

6.1.3.2 Todos os riscos protegidos devem ser ensaiados individualmente, mesmo aqueles pertencentes aos sistemas
projetados para operar simultaneamente.

6.1.3.3 O ensaio de operação deve ser efetuado descarregando-se em cada risco no mínimo 50% da quantidade de
cilindros prevista para ele, mas nunca menos que a carga para um cilindro.

6.1.3.4 Os ensaios de operação devem incluir o sistema automático de detecção de sinalização e alarme.

6.2 Inspeção e ensaios periódicos

6.2.1.1 Todos os sistemas fixos automáticos de CO2 devem ser inspecionados visualmente, pelo menos trimestralmente.
Devem ser verificadas as condições de funcionamento de todas as partes móveis, principalmente as lubrificadas, bem
como todos os componentes elétricos, tais como detectores, acionadores manuais, válvulas solenóides, pressostatos etc.

6.2.1.2 Os cilindros devem ser pesados periodicamente no mínimo de seis em seis meses. Sempre que eles acusarem
perda de peso superior a 10%, devem ser recarregados. Em qualquer circunstância, os cilindros devem ser recarregados
pelo menos anualmente.

6.2.1.3 Os cilindros descarregados não devem ser recarregados sem serem submetidos ao ensaio hidrostático e à
remarcação, caso já tenham decorrido mais de cinco anos da data do último ensaio. Os cilindros em uso contínuo, mas
não descarregados, podem ser mantidos em serviço durante um período máximo de 12 anos após a data do último ensaio
hidrostático. No final deste período, os cilindros devem ser totalmente descarregados, ensaiados hidrostaticamente e
remarcados conforme a NBR 12639, antes de serem recarregados e colocados novamente em serviço.

6.2.1.4 Todos os sistemas devem ser submetidos a ensaios de operação, de acordo com 6.1.3.2, 6.1.3.3 e 6.1.3.4, pelo
menos anualmente.

6.2.1.5 Inspeções, ensaios, manutenção e operação de sistemas fixos automáticos de CO2 devem ser registrados em
relatórios e efetuados somente por pessoas devidamente habilitadas.
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Anexo A (normativo)

Dimensionamento da tubulação e orifícios

A.1 O dimensionamento da tubulação de um sistema de CO2 deve ser feito com base na vazão requerida em cada difusor,
o que, por seu turno, determina a vazão em cada ramal e na linha principal. Os diâmetros requeridos são determinados
pelos processos usuais de dimensionamento, tomando-se os devidos cuidados para evitar velocidades excessivas e
congelamento de CO2 na linha.

A.2 A vazão em cada difusor é função da quantidade total de CO2 a ser descarregada no ambiente protegido, do tempo de
descarga e do número de difusores no ambiente. Este número de difusores é determinado em função da capacidade
máxima deles e do seu espaçamento máximo, dados pelo fabricante.

A.3 A pressão terminal da linha (pressão nos difusores no final da linha) é igual à sua pressão inicial (pressão na saída dos
cilindros), menos a perda de carga. A pressão-base inicial adotada para dimensionamento de sistemas de CO2 a alta
pressão é 5,17 MPa abs (750 psia), que é a pressão média no interior dos cilindros durante a descarga da fase líquida, ‘`
temperatura normal de armazenamento de 21ºC (70ºF). A esta temperatura, a pressão nos difusores não deve ser menor
que 2,07 MPa abs (300psia).

A.4 A perda de carga na linha pode ser determinada pela equação a seguir ou pelas curvas obtidas a partir delas.
L 0,00009.Y
= − 0,04319.Z
D 1, 25 (Q / D 2 ) 2
Onde:

L é o comprimento de equivalência de linha, em metros;

D é o diâmetro interno real do tubo, em milimetros;

Q é a vazão de CO2 na linha, em kilogramas por minuto;

Y e Z são valores que dependem da pressão na linha e da pressão de armazenamento.

1,25
A.4.1 Os valores de Y e Z podem ser obtidos na tabela A.1 e os valores de D e D2 na tabela A.2.
Tabela A.1 - Valores de Y e Z em função da pressão na linha

Pressão Y Z
5,17 0 -
5,00 132.527 0,0625
4,83 254.011 0,165
4,65 366.659 0,249
45,46 472.661 0,333
4,31 566.555 0,417
4,14 658.220 0,501
3,96 741.050 0,585
3,79 813.940 0,672
3,62 881.308 0,760
3,45 942.050 0,849
3,28 1000.583 0,939
3,10 1052.489 1,033
2,93 1101.083 1,132
2,76 1148.572 1,237
2,59 1186.121 1,350
2,41 1217.044 1,479
2,24 1260.116 1,629
2,07 1276.682 1,844
1,72 1319.753 2,164
1,38 1341.841 2,623
NBR 12232:2005 9

Nota: Deve ser levado sempre em consideração que a perda de carga em escoamento de CO2 não pode ser considerada como linear.
O CO2 deixa o cilindro como um líquido à pressão de saturação. Como a pressão diminui devido ao atrito no tubo, o líquido vaporiza,
originando uma mistura de líquido a vapor (escoamento em duas fases). Devido a isto, o volume da mistura e a velocidade de escoamento
aumentam. A perda de carga por unidade de comprimento da linha é maior no final do que no início desta.

A.5 A pressão-terminal da linha pode ser obtida, de maneira prática e direta, em função da vazão de CO2 na linha, do
125
componente equivalente e do diâmetro desta, por meio das curvas obtidas plotando-se os valores de L/D e CO2 , as
quais são válidas para qualquer diâmetro interno no tubo (ver tabela A.3).

A.6 Para a determinação do comprimento equivalente da linha, pode ser utilizada a tabela A.4, que dá os comprimentos
equivalentes as válvulas e conexões mais utilizadas em sistemas de CO2. Esta tabela refere-se aos tubos de aço série 40,
mas, para fins práticos, pode ser utilizada também para tubos de aço série 80.

A.7 Deve ser feita uma correção da pressão estática da linha sempre que houver uma mudança sensível de sua elevação.
A tabela A.5 dá os fatores de correção de elevação em função da pressão média na linha. O valor da correção é subtraído
da pressão terminal da linha, quando o fluxo é ascendente, e adicionado a ela, quando o fluxo é descendente.

1,25
Tabela A.2: Valores de D e D2 em função do diâmetro do tubo

Diâmetro Diâmetro D1,25 D2


nominal interno D
pol. mm
½ (40) 15,8 31,50 249,64
¾ (40) 21,0 44,95 441,00
1 (40) 26,8 60,41 707,56
1 (80) 24,3 53,95 590,49
1 ¼ (40) 36,1 85,43 1232,01
1 ¼ (80) 32,5 77,60 1056,25
1 ½ (40) 40,9 103,43 1672,81
1 ½ (80) 38,1 94,66 1451,61
2 (40) 52,5 141,32 2756,25
2 (80) 49,2 130,30 2420,64
2 ½ (40) 62,7 176,43 3931,29
2 ½ (80) 59,0 163,52 3481,00
3 (40) 77,9 231,43 6068,41
3 (80) 73,7 215,94 5431,69
4 (40) 102,3 325,34 10465,29
4 (80) 97,2 305,20 9447,84
5 (40) 128,2 431,38 16435,24
5 (80) 122,3 406,71 14957,29
6 (40) 154,1 542,94 23746,81
6 (840) 146,4 509,24 21432,96
NOTA: (40) significa Série 40 e (80) significa Série 80
10 NBR 12232:2005

Tabela A.3: Comprimentos equivalentes de conexões roscadas

Diâmetro nominal Curva 45º Curva 90º Curva 90º raio T saída do União ou válvula
do tubo longo e T direto lado gaveta
m m
pol. m m m
3/8 0,18 0,40 0,24 0,82 0,09
1/2 0,24 0,52 0,30 1,04 0,72
3/4 0,30 0,67 0,43 1,37 0,15
1 0,40 0,85 0,55 1,74 0,18
1 ¼ 0,52 1,13 0,70 2,29 0,24
1 ½ 0,61 1,31 0,82 2,65 0,27
2 0,79 1,68 1,07 3,41 0,37
2 ½ 0,94 2,01 1,25 4,08 0,43
3 1,16 2,49 1,55 5,06 0,55
4 1,52 3,26 2,04 6,64 0,73
5 1,92 4,08 2,56 8,35 0,91
6 2,32 4,94 3,08 10,00 1,07

Tabela A-4: Comprimentos equivalentes de conexões soldadas

Diâmetro nominal do Curva 45º Curva 90º Curva 90º raio T saída do União ou
tubo longo e T direto lado válvula-gaveta
m m
pol. m m m
3/8 0,06 0,21 0,15 0,49 0,09
1/2 0,09 0,24 0,21 0,64 0,12
3/4 0,12 0,34 0,27 0,85 0,15
1 0,15 0,43 0,33 0,94 0,18
1 ¼ 0,21 0,55 0,46 1,40 0,24
1 ½ 0,24 0,64 0,52 1,65 0,27
2 0,30 0,85 0,67 2,10 0,27
2 ½ 0,37 1,01 0,82 2,50 0,43
3 0,46 1,25 1,01 3,11 0,55
4 0,61 1,64 1,34 4,08 0,73
5 0,76 2,04 1,63 5,12 0,91
6 0,91 2,47 2,01 6,16 1,07

A.8 A seleção dos difusores é feita em termos da área do orifício equivalente, em função da pressão terminal e da vazão
de CO2 em cada difusor. A tabela A.6 dá a vazão em quilogramas de CO2 por minuto por milímetro quadrado de área do
orifício equivalente do difusor, para cada valor da pressão terminal deste. Dividindo-se a vazão de CO2 em cada difusor
pela vazão unitária, obtém-se a área do orifício equivalente. O difusor pode então ser selecionado por meio de tabelas
apropriadas, como a tabela A.7 que dá o número de código do orifício em função de seu diâmetro e da sua área.

A.9 Exemplo: determinar a pressão terminal em um sistema de alta pressão, consistindo de uma linha de 1 pol de
diâmetro nominal (tubos de aço-carbono escala 40), com comprimento total equivalente de 150 m pela qual escoa CO2 a
uma vazão de 130 kg/min. Selecionar o difusor adequado.
Solução:

a) determinar Q/D2 e L/D1,25


Q = 130 kg/min e L = 150 m
1,25
Da tabela A.2 tem-se D = 26,6mm; D = 60,41; D2 = 707,56

Q/D2 = 130/707,56 = 0,18 kg / min/mm2


NBR 12232:2005 11

L/D = 150/60,41 = 2,48 m/mm

2
b) determinar a pressão terminal: verifica-se que a pressão terminal é 3,47 MPa abs para Q/D igual a 0,18kg/min/mm e
L/D igual a 2,48 m/mm ;

c) determinar a área do orifício equivalente: pela tabela A.6, verifica-se que para uma pressão terminal de 3,47 MPa abs, a
vazão de descarga por unidade de área de orificio equivalente será 1,32 kg/min/mm2. Dividindo-se a vazão total (130
2
kg/min) pela vazão de descarga por unidade de área de orificio equivalente (1,32 kg/min/mm ), obtem-se a área do orifício
2
equivalente: 130/1,32 = 98,48 mm ;

d) selecionar o difusor: pela tabela A.7: verifica-se que a área do orifício equivalente mais próxima do valor encontrado é
96,97 mm2, que corresponde ao difusor cujo diâmetro do orifício equivalente é 11,11 mm (7,16 pol.) e cujo número de
código de orifício é 14.
NOTA : Como a área do orifício equivalente selecionado é um pouco menor que a área calculada, a vazão unitária é um pouco maior
2
(130/96,97 = 1,34 kg/min/mm ) e a pressão no difusoré também um pouco maior (3,51 MPa abs, pela tabela A.6).

Tabela A.5: Fatores de correção de elevação de tubulações em funções de pressão na linha

Pressão média na linha Fator de correção


MPa abs MPa/m
5,17 0,0080
4,83 0,0068
4,48 0,0058
4,14 0,0049
3,79 0,0040
3,48 0,0034
3,10 0,0028
2,76 0,0024
2,41 0,0019
2,07 0,0016
1,72 0,0012
1,38 0,0009

Tabela A.6: Vazão de descarga por unidade de área de orifício equivalente em função de pressão do difusor

Pressão terminal Vazão de descarga por unidade de


área de orificio equivalente
MPa abs
2
kg/min/mm
5,17 3,26
5,00 2,71
4,83 2,40
4,65 2,17
4,48 2,00
4,31 1,84
4,14 1,71
3,96 1,59
3,79 1,49
3,62 1,40
3,45 1,31
3,28 1,22
3,10 1,14
2,93 1,06
2,76 1,00
12 NBR 12232:2005

2,59 0,91
2,41 0,83
2,24 0,76
2,07 0,89
1,72 0,55

Tabela A.7: Diâmetro de orifício equivalente

Número de Diâmetro do orifício equivalente Área do orifício equivalente


código do 2
orifício pol. mm pol. mm2

- 0,026 0,66 0,00053 0,34


- 1/16 1,59 0,00307 1,98
- 0,070 1,78 0,00385 2,48
- 0,076 1,93 0,00454 2,93
- 5/64 1,98 0,0048 3,10
- 0,081 2,06 0,00815 332
- 0,086 2,18 0,00585 3,75
3 332 2,38 0,00694 4,45
3+ 764 2,78 0,0094 6,06
4 1/8 3,18 0,0123 7,94
4+ 9/64 3,57 0,0155 10,00
5 5/32 3,97 0,0192 12,39
5+ 11/64 4,37 0,0232 14,97
6 3/16 4,76 0,0276 17,81
6+ 13/64 5,16 0,0324 20,90
7 7/32 5,56 0,0376 24,26
7+ 15/64 5,95 0,0431 21,81
8 ¼ 6,35 0,0491 31,68
8+ 17/64 6,75 0,0554 35,74
9 9/32 7,14 0,0621 40,06
9+ 19/64 7,54 0,0692 44,65
10 5/16 7,94 0,767 49,48
11 11/32 8,73 0,0928 59,87
12 3/8 9,53 0,1105 71,29
13 13/32 10,32 0,1296 83,61
14 7/16 11,11 0,1503 96,97

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