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A planificação e control são as duas funções de apoio à produção ligadas aos problemas
logísticos da manufactura. A planificação deve decidir que produtos produzir , em que
quantidades produzir e em que período produzir: A planificação também deve prever os
recursos necessários para a execução do plano. O control da produção verifica se os recursos
necessários para executar o plano foram alocados e, se não foram, toma as medidas
necessárias para corrigir a deficiência. A planificação e control da produção engloba o
control do inventário, que lida com a existência de um nível de stock satisfatório de matérias
primas, produtos em curso ( produtos em transformação usando processos tecnológicos
apropriados) e produtos acabados.
Num outro extremo está a produção em massa, para a qual um único produto ( talvez com um
número limitado de modelos ) é produzido em grandes quantidades. Os problemas logísticos
na produção em massa são mais simples se o processo e o produto são simples. Nos casos
mais complexos, o produto é composto por muitos componentes ( exemplo, um automóvel ou
electrodoméstico), e a fábrica é organizada como uma linha de produção. Os problemas
logísticos para operar a linha de produção, consistem em ter a componente certa para uma
determinada estação de trabalho para que a componente seja montada quando o cojunto
passar pela estação de trabalho. Uma falha na resolução deste resulta em paragens da linha de
produção.
Para distinguir estes dois extremos em relação a planificação e control, pode-se dizer que a
planificação é mais importante na produção por encomenda, enquanto que o control é mais
importante para a produção em massa no caso de montagem.
Figura 1- Actividades na planificação e sistema de control de produção
Qualquer empresa de produção industrial deve possuir um plano de negócios, e o plano deve
incluir que produtos serão manufacturados, a quantidade e o cronograma de produção. O
plano de produção deve ter em conta as encomndas efectuadas, as previsões de vendas, nível
de stock e a capacidade de produção da empresa. Diferentes planos podem ser preparados.
Um dos planos pode ser aquele que tem em conta o horizonte temporal: (1) plano a longo
prazo , para um período superior a um ano; (2) plano a médio prazo, para um período de seis
meses até um ano e ( 3) plano a curto prazo, para um período de dias ou semanas.
O plano geral de produção indica as metas ( outputs) dos produtos mais importantes e não de
produtos individuais específicos ( Tabela 1). Este plano deve estar de acordo com plano da
direção comercial e deve ter em conta também o nível de stocks. Esta planificação é de alto
nível, contudo os detalhes da planificação são delegados aos funcionários da empresa. O
plano geral da empresa deve reconciliar o plano da direção comercial em relação aos
produtos correntes e os novos produtos em desenvolvimento contra os recursos em materiais
e produtos semi-acabados necessários para a produção.
As metas dos produtos mais importantes indicadas na planificação geral devem ser
convertidas em metas de produtos individuais específicos na planificação detalhada. A
planificação detalhada deve indicar a lista de produtos a ser manufacturados, a data de
conclusão e as quantidades de cada produto ( Tabela 2).
Linha de Semana
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
produção
Modelo P - - - - - - - 50 150 250
Modelo Q 400 400 400 300 300 300 300 250 250 250
Modelo R 100 100 150 200 200 200 200 250 300 350
A planificação detalhada é uma planificação a médio prazo porque deve considerar os tempos
para abastecimento em matérias primas e componentes, o tempo para a fabricação de
componentes pela fábrica, o tempo para a montagem e testes do produto final. Dependendo
da complxidade do produto, este intervalo entre o início da produção e a saída dos primeiros
produtos finais pode variar de alguns à um ano. Contudo, apesar de estar ligado à um
horizonte temporal à médio prazo, esta planificação é dinâmica. Esta planificação deve ser
considerada rígida para intervalos de tempo de 6 semanas, significando que mudanças de
planificação para as próximas 6 semanas não são autorizadas. Contudo, mudanças de
planificação perspectivadas com uma antecedência de 6 semanas são consideradas para poder
lidar com mudanças na demanda de certos produtos ou para atender o aparecimento de novos
produtos. Deve ser notado que a a planificação detalhada não é apenas influenciada pela
planificação geral da produção , mas também pode ser influenciada por ecomendas
adicionais dos clientes e mudanças nas previsões de consumo a curto prazo.
Control de stocks
Stock é uma provisão de produtos destinados ao consumo. Pode ser stock as mercadorias
(produtos comprados para serem revendidos como estão), matérias primas (produtos que
servem de base para o fabrico; encontram-se nos produtos fabricados), matérias consumíveis
( produtos que concorrem directa ou indirectamente para o fabrico; podem, como cavilhas,
encontrar-se nos produtos fabricados, ou não se encontrar neles, como sucede com o óleo de
corte( as pequenas ferramentas e o material de escritório entram nesta categoria)), produtos
acabados (produtos fabricados, prontos a vender, embalagens e finalmente resíduos ( o que
provém do fabrico ( aparas de madeira, de aço, etc) ou do aproveitamento de demolições
( aço velho, chumbo velho,etc))
O control de stocks tem como objectivo atingir o equilíbrio entre a minimização do custo de
stocks e a maximização da satisfação das necessidades do cliente. O custo do stock incluem
os custos do investimento, custo do armazenamento e o custo provável de obsolência ou
deterioração. O custo do investimento normalmente é o factor dominante; o caso típico é
quando a empresa pediu empréstimo bancário a um determinado nível de juros para adquirir
produtos que ainda não foram pagos pelo cliente.Todos estes custos são denominados custos
de posse de stocks. A empresa pode minimizar os custos de posse de stock mantendo o stock
ao nível zero, mas isto possui um custo denominado custo de ruptura de stock. Os clientes
podem ser afectados e por isso procurar outra empresa para fazer negócio. Qualquer empresa
pretende minimizar o custo de ruptura de stock e assegurar uma boa satisfação das
necessidades do cliente. Os clientes podem ser de dois tipos: (1) clientes externos
( normalmente associados a palavra cliente) e (2) clientes internos, que compoem os secções
produtivas da empresa, a secção de montagem e outras secções que dependem da
disponibilidade de matérias e produtos semi-acabados e outras peças.
Tipos de Stocks
Vários tipos de stocks podem ser encontrados nas indústrias de fabricação. As catergorias
mais importantes para a planificação e control são aquelas relacionadas com matérias primas,
componentes adquiridos aos fornecedores, produtos em curso (produtos em fabricação) e
produtos acabados.
Diferentes tipos de procedimentos para controlar os stocks podem ser aplicados de acordo
com o bjectivo a atingir. Uma importante distinção é aquela feita entre o procedimento para o
control de itens sujeitos a demanda dependente versus itens sujeitos a demanda independente.
Itens de demanda independente, significa que o consumo do item não está relacionado com o
consumo de outros itens. Os produtos acabados e peças de reposição, são itens de demanda
independente. A decisão dos clientes de encomendar os produtos acabados ou peças de
reposição não está relacionada com a aquisição de qualquer outro porduto.
Este caso de pneus é um exemplo interessante porque para a indústria automóve, a aquisição
de pneus é de demanda dependente, mas para o mercado de peças sobressalentes é de
demanda independente.
O ponto de reposição de stock tenta resolver duas questões encontradas no control de stock
de demanada independente: Quanto encomendar e quando encomendar. A primeira questão é
resolvida usando fórmulas de encomendas económicas e a segunda usando pontos de
reposição de stock.
Encomendas económicas
A equação do custo da posse do stock e do custo da encomenda dos produtos pode ser
derivada a partir do gráfico da Fig.1. O gráfico possui o formato de dentes de serra,
representando o consumo gradual dos produtos até zero seguido do reabastecimento até ao
nível máximo Q. Tomando como base este comportamento, o nível médio do stock
corresponde à metadde de Q. A equação do custo anual do inventário pode ser dado por,
C P∗Q C C∗C AP
CAI= + (1)
2 Q
Onde CAI significa custo anual do inventário ( custo de posse de stock somado ao custo
relativo à configuração( setup)); CP , custo de posse de stock; CC, custo de configuração
( setup cost); CAP, consumo anual do produto e Q, volume da encomenda. Na equação o valor
C AP
dá o número de encomendas a realizar durante o ano ( número de lotes por ano).
Q
O custo de posse do stock pode ser considerado proporcional ao valor do stock, isto é,
C P =t∗CU (2)
Onde CU é o custo unitário; t, taxa anual de retenção, que inclui taxa de juros e o custo de
armazenamento.
Os custos de configuração ( setup cost) CC incluem tanto os custos de ajustamento do
equipamento de produção durante a mudança do lote de produção como qualquer custo de
mão de obra durante a configuração, Sendo assim,
C C =T C∗C PE (3)
Deve-se notar que a eq.1 exclui os custos de produção do stock. Considerando os custos de
produção, a eq.1 toma o seguinte aspecto,
C P∗Q CC ∗C AP
CA =C AP∗CU + + (4 )
2 Q
Derivando a eq.4, obtem-se a fórmula para o cáculo da encomenda económica que minimiza
tanto os custos da posse de stock como os custos de configuração.
C P∗Q CC ∗C AP
dCAI
=
(
d C AP∗C U +
2
+
Q )(5)
dQ dQ
Onde EE é encomenda económica ( quantidade de peças que pode ser produzida por lote)
Exemplo
Resolução
O custo de configuração seria:
600∗0,24=144