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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

FACULDADE DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
LICENCIATURA EM PSICOLOGIA, 1° ANO-LABORAL

Filosofia da mente: Teorias da mente

Discente:
Criselsia Rebelo Teles e Cunha

Docente:
Baltazar Transval

Maputo, 03 de Abril de 2020


TEORIAS DA MENTE

As teorias da mente são constituídas por um conjunto de teses que as tornam únicas. O objetivo deste
capítulo é apresentar algumas dessas teses responsáveis pela caracterização das teorias da mente para,
em seguida, analisá-las pela óptica behaviorista radical; É bastante útil porque possibilita o contacto
direto entre o behaviorismo radical e os problemas relevantes da filosofia da mente, colocando-o, assim
no centro dessa vertente filosófica

BEHAVIORISMO RADICAL

-Sustenta que os significados das sentenças são as continências que estabelecem suas condições de
controle. Especificamente, “ o significado não é uma propriedade do comportamento enquanto tal, mas
sim das condições sob as quais o comportamento ocorre”.
Para o behaviorismo radical os fenómenos costumeiramente classificados como “mentais” não passam
de relações comportamentais, o que significa dizer que a mente é comportamento; dado que para Ryle
(1949), o vocabulário mental em grande parte se refere às habilidades e inclinações para fazer certas
coisas, isto é, às disposições para se comportar de uma dada forma, então é pertinente questionar o
lugar que as disposições ocupariam no arcabouço conceitual do behaviorismo radical. Primeiramente,
poderíamos dizer que a disposição é sinonimo de comportamento. Afinal se para Skinner a mente é
comportamento, e para Ryle a mente é disposição, então é uma hipótese legitima que a disposição e
comportamento sejam termos correlatos. Outra hipótese seria sustentar que o vocabulário disposicional
serviria apenas para descrever o comportamento; neste caso disposição não seria sinônimo de
comportamento, mas no máximo uma maneira de falar sobre o comportamento.
De facto o Behaviorismo filosofico não é tanto uma teoria sobre oque são os estados mentais, e sim,
mais propriamente, uma teoria sobre como analisar ou compreender o vocabulário que usamos para
falar sobre eles. Especificamente, ele afirma que falar sobre emoções, sensações, crenças e desejos não
é falar sobre episódios espirituais interiores, mas um modo de falar sobre padrões de comportamento,
potenciais ou reais. Em sua forma mais radical e simples, o behaviorismo filosófico afirma que toda
sentença sobre estados mentais pode ser parafraseada, sem perda de significado, numa longa e
complexa sentença sobre que comportamento observável iria resultar se a pessoa em questão estivesse
nesta, naquela ou em outra circunstancia observável.

MATERIALISMO

A proposta materialista aqui apresentada tem como diferencial, de outras teorias materialistas
concorrentes, sua postura exclusivamente fisicalista, onde, ao invés de buscar estabelecer relações de
identidade entre os estados mentais e o corpo físico, ou então caracterizar os estados mentais a partir de
seus estados funcionais, ou mesmo, visar à organização de estados mentais enquanto estados
disposicionais para se comportar, estes teóricos afirmam que os conceitos que definem os estados
mentais são pura e simplesmente uma concepção distorcida de nossas actividades e estados internos;
consiste na eliminação dos conceitos mentalistas da psicologia popular como intenção, volição, crença,
sensação e consciência, através do desenvolvimento de uma neurociência madura; a eliminação de
conceitos tem por base a concepção de que os conceitos de psicologia popular permanecem em uso,
não devido a sua veracidade e auxilio na previsão de fenômenos, mas sim, devido à alta complexidade
e difícil investigação do objeto em questão, outra questão levantada pelo eliminativismo está ancorada
no alto grau de rigor necessário para a elaboração de uma redução interteorica, sendo, portanto, de
maior prudência, ao menos seguindo a concepção eliminativista, a eliminação destes conceitos, como o
ocorrido com conceitos como “calórico” e outros.

MENTALISMO
Skinner apresenta o mentalismo como eventos da natureza “mental” ou “psíquica”;Em linhas gerais, o
mentalismo consistiria na atribuição das causas do comportamento aos eventos internos mentais que
não possuiriam bases físicas.
Skinner associa tal caracterização do mentalismo à filosofia cartesiana, à psicologia introspectiva e à
psicanálise de Freud.
Outra diferente natureza atribuída aos eventos mentalistas utilizados na explicação do comportamento
seria a “fisiológica”.
Nesse caso, o mentalismo consistiria na atribuição das causas do comportamento aos eventos internos
fisiológicos. Não se trata da negação da importância desses eventos como elo necessário da cadeia
causal entre eventos ambientais, eventos fisiológicos e as respostas do organismo. O problema estaria
em concentrar as causas do comportamento nos eventos fisiológicos, destituindo, assim, de qualquer
valor os determinantes ambientais do comportamento.
Considerações adicionais sobre aspectos ontológicos da proprosição mentalista são tratadas com outro
vocabulário, mas se referindo ao mesmo problema já explicitado. Skinner fala do “homem em si” como
um agente autónomo ou de algumas “faculdades” ou “capacidades” internas ao homem. Em linhas
gerais, Skinner discorre sobre a concepção que apresenta o indivíduo como o agente originador de sua
própria ação, livre de qualquer influência do ambiente.

FUNCIONALISMO

De acordo com o funcionalismo, a característica essencial que define todo tipo de estado mental é o
conjunto de relações causais que ele mantém com:
-os efeitos do meio ambiente sobre o corpo; com outros estados mentais; e com o comportamento
corporal. A dor por exemplo, resulta de traumas ou danos ao corpo; ela causa sofrimento, irritação e
uma avaliação pratica, visando a seu alivio; ela também provoca comportamentos de esquiva e
empalidecimento e o tratamento da área traumatizada. Todo estado que desempenha exatamente esse
papel funcional é uma dor, de acordo com o funcionalismo. De modo análogo, outros tipos de estados
mentais também são definidos por seus papeis causais únicos, numa economia complexa de estados
internos mediando entradas de dados sensoriais e saídas comportamentais.
O funcionalismo é provavelmente a teoria da mente mais amplamente aceita entre os filósofos,
estudiosos da psicologia cognitiva e pesquisadores da inteligência artificial. Algumas das razões para
isso ficaram manifestas na discussão precedente. Ao caracterizar os estados mentais como estados
essencialmente funcionais, o funcionalismo situa o interesse da psicologia num nível que se abstrai do
rico detalhamento de uma estrutura neurofisiológica do cérebro.

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