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Resumo:
Nos dias de hoje, não é possível imaginar um Estado, cujos direitos humanos
essenciais não sejam reconhecidos. Todos eles reconhecem-nos, ao menos aqueles que
consideramos como sendo essenciais ao desenvolvimento integral do homem, nos seus
ordenamentos jurídicos. Estes direitos não são criados por uma entidade oficial, mas se
fazem valer, por si só, enquanto garante da dignidade da pessoa humana, cujo respeito
constitui um pilar de qualquer estado democrático de direito.
Palavras-Chave:
Direitos humanos; direitos fundamentais; cláusula aberta; direitos civis e
políticos; direitos económicos, sociais e culturais; reserva do possível; proibição do
retrocesso; direitos da colectividade.
Abreviaturas:
CRA – Constituição da República de Angola; ONU – Organização das Nações
Unidas; Vs. – Versus.
Sumário:
1. Introdução; 2. Origem dos Direitos Humanos; 3. Direitos Humanos vs. Direitos
Fundamentais; 4. Noção de Direitos Humanos Fundamentais; 5. As principais
características dos Direitos Humanos; 6. As principais gerações dos direitos humanos; 7.
Considerações Finais; 8. Bibliografia.
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(*) Director do Gabinete Jurídico do Observatório de Direitos Fundamentais Angolano
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1. Introdução
O presente trabalho tem o condão de servir como uma “Introdução aos Direitos
Humanos”, apresentando as linhas-mestras para possíveis e melhores desenvolvimentos.
Portanto, o objectivo não é que se dê como terminado a presente problemática, mas que,
isso sim, sirva de contributo para o seu afloramento.
A nomenclatura direitos humanos/direitos fundamentais não apresenta diferenças
substanciais, ainda mais na nossa Constituição pelas garantias que elas nos fornecem.
As necessidades do homem tendem a evoluir, alargando também o seu grau de
aspirações para com o seu Estado. Cada facto social, político, económico ou cultural faz
o homem ter cada vez mais aspirações diante do Estado, que, afinal, é o gestor do poder
que lhe foi conferido pelas pessoas atravéz do denominado “Contrato social”.
Estes ideais têm sido evidenciados pelo fenómeno das “gerações dos direitos
humanos”; Estes direitos são um dado adquirido pois homem algum tem a possibilidade
de abolí-los. Eles apresentam-se como sendo, em primeira linha, direitos contra o Estado
totalitário e transformaram-se, depois, em um verdadeiro impulso para o desenvolvimento
integral da pessoa humana.
Não é possível divisar com toda a certeza o período em que se começou a dar
importância aos direitos humanos. Eles têm sido uma conquista de cada época, sendo
certo que o rol de direitos fundamentais tende a aumentar porque aumentam também as
necessidades humanas. Neste sentido, eles são conquistados e não outorgados.
Importa, porém, destacar dois grandes marcos históricos que sublinham uma
maior atenção ao homem:
a). A Revolução Francesa da qual proveio a Declaração Dos Direitos do Homem,
em 26 de Agosto de 1789. O seu principal marco foi a implementação de um ideal de
limitações aos “superpoderes” do Estado, principalmente no que concerne ao respeito à
liberdade individual na questão da legalidade na cobrança dos impostos;
b). A II Guerra Mundial, através do qual a ideia do individualismo estatal foi
profundamente ultrapassado e a generalidade dos Estados passaram a reconhecer que,
com os horrores da guerra, estava clara a necessidade de mobilização em prol do
reconhecimento de um conjunto de direitos inerentes à pessoa humana (1). A Declaração
Universal representa a consciência histórica de que a humanidade tem os seus próprios
valores fundamentais.
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3. Direitos Humanos vs. Direitos Fundamentais
(2) Cf. Jorge Bacelar Gouveia, Manual de Direito Constitucional, vol.II, Coimbra, 2014, Pág. 299
(3) Vide. M. Próspero de Almeida, da materialidade constitucional dos direitos fundamentais…
(4) Ibidem…
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Em consequência do Princípio da Cláusula Aberta (5) (6) (art. 26.º, CRA), todas
as normas respeitantes a direitos humanos, ainda que não incorporados na nossa
Constituição, são dela parte integrante, diluindo-se, assim, o interesse prático em
distinguir os direitos humanos dos fundamentais pois, em via de regra, eles serão
sinónimos. Por isso, por razões didáticas, abarcamos todos eles num único conceito o de
“direitos humanos fundamentais”(7) Ou, quando nos referirmos a eles distintamente,
valerão como sinónimos.
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Logo, algumas delas são mais pacíficas que outras, razão pela qual passamos a citar
aquelas que achamos ser mais comuns e, por isso, pouco contestáveis:
b). Imprescritibilidade
Com isto se quer dizer que os direitos humanos não são direitos sujeitos a prazo;
eles não prescrevem nem caducam. A partir do momento em que são fixados, passam a
vigorar ad eternum, ainda que um Estado lhes venha limitar. Nesse caso não se diz que é
o direito em si que se extinguiu, mas que o Estado deixou de os prever na sua ordem
jurídica. Entretanto, afirmar que os Direitos Humanos sejam imprescritíveis não significa
que os crimes contra tais direitos também o sejam.
c). Historicidade
Por serem reivindicações morais de uma sociedade, os direitos humanos nascem
quando devem e podem nascer. Segundo Norberto Bobbio (12), «os direitos humanos não
nascem todos de uma vez nem de uma vez por todas».
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Hannah Arendt, por seu turno, celebrizou-se ao dizer que “os direitos humanos
não são um dado, mas um construído” (13).
Assim, temos que os Direitos Humanos são uma criação humana em constante
mutação. Nunca vai existir um rol taxativo de direitos humanos. Eles tendem a evoluir
com o passar dos tempos.
(13) Idem…
(14) FILHO, Casado Napoleão, Idem…
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Entre os Direitos Civis e Políticos previstos na Declaração Universal dos Direitos
Humanos, da ONU, de 1948, destacamos os seguintes: direito à vida e à liberdade (art.
3º); igualdade de todos perante a lei (arts. 2º e 7º); liberdade de expressão (art. 19º); direito
à reserva da intimidade privada (art. 11); presunção de inocência (art. 9º); liberdade de
associação (art. 20º) e liberdade de religião (art. 18º)(15).
O Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos que foi concluído em 1966,
mas só entrou em vigor em 1976 (devido ao nº necessário de ratificações), vem
desenvolver esse rol de direitos presentes na Declaração Universal e apresentar algumas
novidades, tais como: os direitos da criança e das minorias, previstos nos arts. 24º e 27º
do Pacto.
b). Direitos da 2ª geração: Os Direitos económicos, sociais e culturais (16)
Os Direitos económicos, sociais e culturais, diferentes dos Civis e Políticos, são
direitos de comissão por parte do Estado. Isto é, já não bastava respeitar a vida, tinha que
se garantir condições para o respeito da vida humana. A liberdade já não dizia só respeito
à proibição de prisão arbitrária, mas também à criação de todas as condições para garantir
a liberdade em todas as suas vertentes, etc…Aqui a ideia já não é tanto não agir para
respeitar, mas sim agir para garantir as melhores condições de vida aos cidadãos.
Estes Direitos Económicos, Sociais e culturais, foram contemplados, na
Declaração Universal dos Direitos Humanos, de forma mais discreta, sendo assegurados
direitos como o direito ao trabalho (art. 23º), o direito ao repouso e ao lazer (art. 24º), o
direito à segurança social (arts. 22º e 25º) e o direito à educação (art. 26º) (17).
O Pacto Internacional dos direitos económicos, sociais e culturais vem, de uma
forma mais expressa reafirmar e prever vários outros direitos como o direito ao trabalho
e à justa remuneração; o direito a formar e a associar-se a sindicatos; o direito a um nível
de vida adequado; o direito à educação; o direito das crianças a não serem exploradas e o
direito à participação na vida cultural da comunidade.
Os Direitos económicos, sociais e culturais, por exigirem do Estado um esforço
do ponto de vista financeiro, foram estipulados como sendo normas programáticas;
aquelas que não são possíveis de ser aplicadas de uma só vez. O próprio preâmbulo do
Pacto estabelece que os Estados se comprometem a garantir “a realização progressiva dos
direitos sociais”. Esta ideia de programaticidade veio ser melhor realizada num caso
célebre do Tribunal Federal Alemão, em que o governo não conseguiu responder a
demanda de estudantes para o ensino superior, por falta de condições financeiras.
Entretanto, os estudantes requereram a declaração de inconstitucionalidade deste acto por
violação do Direito à educação.
(15) Na nossa Constituição da República de Angola de 2010 eles estão previstos a partir do artigo 30º - 75º
(16) «O marco para o surgimento da noção de direitos humanos de segunda geração foi a Revolução
Industrial. O mundo ocidental implantava métodos e procedimentos baseados na mecânica e na produção
em série. Com isso, a recém-formada classe dos trabalhadores passou a exigir direitos sociais que
consolidassem o respeito à dignidade. Essa nova situação colocou o Estado na situação de se obrigar a
interferir na economia, para evitar injustiças cometidas pelo capitalismo. Com isso, surgiram os direitos
sociais, econômicos e cultural…» Ricardo Castilho, Direitos Humanos, Coleção Sinopses Jurídicas 30 -
direitos humanos, Saraiva, 2011, pág. 18 e ss.
(17) Cf. Arts. 76º - 88º da CRA
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Em decisão, o Tribunal Constitucional Federal da Alemanha entendeu que «esses
direitos a prestações positivas estão sujeitos à reserva do possível (18) no sentido daquilo
que o indivíduo, de maneira racional, pode esperar da sociedade»(19). Essa teoria
impossibilita exigências acima de um certo limite básico social, e a Corte recusou, então,
o pedido de Inconstitucionalidade.
Mas tal não significa que os Estados podem invocar tal cláusula
convenientemente, pois uma das limitações à essa cláusula foi é a proibição do retrocesso
ou princípio do não retorno da concretização, que consiste na vedação da eliminação da
concretização já alcançada na proteção de algum direito, admitindo-se somente
aprimoramentos e acréscimos. Quer dizer que atingido um determinado estádio de
desenvolvimento, não mais se admite que haja retrocessos. E essa reserva do possível
deve ser razoável, na medida em que só pode ser invocada quando as exigências sociais ,
verdadeiramente, não caibam na capacidade financeira do Estado.
(18) A expressão reserva do possível define a limitação dos recursos económicos disponíveis pela
administração pública, a fim de suprir as necessidades do cidadão, que, em si, são obrigações do estado-
administração. Porém, os recursos não são ilimitados e, como tal, devem ser direccionados de maneira
racional. Nestes termos, estes direitos subjectivos estão recortados dentro dos limites da
razoabilidade…para mais desenvolvimentos, Cf. DE ARAÚJO, Kátia Patrícia, a reserva do possível. Os
direitos fundamentais frente à escassez de recursos, Rev. Académica, vol. 83, 2001, pág. 443 e ss.
(19) Vide. Colectânea das Decisões do Tribunal Constitucional Federal, nr. 33, S. 33347
(20) Art. 39º da CRA
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Com o passar dos tempos, foram surgindo novas situações que não eram
“acobertadas” directamente pelos direitos constantes das anteriores classificações. Com
isso, muitos autores têm falado de uma quarta geração de direitos fundamentais.
Têm sido elencados, na quarta geração dos direitos fundamentais, direitos como:
O direito à homossexualidade, o direito ao aborto, o direito à troca de sexo, o direito à
Democracia, o direito à protecção do genoma humano21 etc… (BREGA FILHO, Apud
FERRARESI, Camilo Stangherlim, Direitos Fundamentais e suas Gerações, p. 333).
Apresenta-se também, um leque de direitos que, alguma doutrina entende fazer
parte da quinta geração dos direitos humanos, que envolvem a Cibernética e a
Informática22. O acesso à informação vem sendo entendido como um factor importante
para o fenómeno da Globalização. Porém, isto deve pressupor que todos os Estados
estejam alinhados quanto a esse fim. Todos, inclusive os países menos desenvolvidos.
Portanto, tem sido esse o conteúdo do direito ao acesso às tecnologias de informação.
Mas essas classificações estão longe de ser pacíficas, por várias razões, donde
podemos realçar duas:
- Por um lado, estes direitos não estão ainda suficientemente firmados em
convenções internacionais e nas demais constituições dos Estados modernos. É certo que
não é esse facto que faz negar categoricamente a sua natureza de direitos humanos. Mas
para considerarmos um direito humano como sendo fundamental, devemos analisar se a
sua violação leva já, directamente, à violação da dignidade da pessoa humana, pois que
só nesses casos poderemos admitir que tais direitos vingam suficientemente ao ponto de
justificar uma nova classificação dos direitos fundamentais. É muito difícil conceber, por
exemplo, uma situação em que a recusa da realização de aborto ou a troca de sexo violem
a dignidade da pessoa humana (23). É que, muito pouco claro está, em que medida a
limitação dessas acções são contrárias à dignidade da pessoa humana mas, no caso do
aborto em específico, é mais pacífico o entendimento de que é o próprio aborto que põe
em causa a vida do feto/embrião;
- Por outra, dificilmente se consegue autonomizar esses direitos dos já existentes
24
( ): questões como o direito à troca de sexo e à homossexualidade estão intrinsecamente
ligados à liberdade individual. E o direito à paz parece ser apenas uma faceta do direito
(21) A quarta geração de direitos humanos está ligada à questão do biodireito… Foi, sem dúvida, por conta
das atrocidades ocorridas durante a 2ª. Grande Guerra Mundial, mormente no que se refere a experimentos
genéticos conduzidos nos campos de concentração do nazismo que o direito moderno passou-se a preocupar
com a ética voltada para o trato das experiências com a genética e demais procedimentos médicos e
biológicos; preocupação que deveria redundar na proteção da pessoa humana, quer de forma física, quer
em sua dignidade, ocasionando, por sua vez, uma humanização do progresso científico. O Biodireito pode
ser entendido como sendo conjuntos principiológicos que visam, de qualquer forma, proteger os cidadãos
medianos dos possíveis excessos que possam ser objecto, por intermédio de cientistas nos seus trabalhos
de pesquisa e investigação científica. Esta questão do Biodireito afigura-se como sendo de suma
importância para o desenvolvimento do homem…Para maiores desenvolvimentos, vide Emmanuel Teófilo
Furtado & Ana Stela Vieira Mendes, Os direitos humanos de 5ª geração…pág. 6970
(22) Idem…
(23) Claro que estamos aqui a falar da dignidade da mulher enquanto ser que “suporta uma gravidade”, e
não do feto, que por si só, justifica uma outra reflexão, e pode até servir de contra-argumento a tal tese.
(24) BREGA FILHO, Vladimir, Direitos Fundamentais na Constituição de 1998: conteúdo jurídico das
Expressões, São Paulo, Juarez de Oliveira, 2002, pág. 25
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ao desenvolvimento. Não são nada mais que uma extensão, vertente ou revitalização
desses direitos já existentes e bem mais consolidados.
7. Considerações Finais
Os Direitos Humanos constituem uma conquista irrevogável da pessoa humana
enquanto detentora de dignidade absoluta. Não existe um rol taxativo daquilo que é ou
venha a ser Direitos Humanos Fundamentais; o homem como ser sociável, vai mudando
consoante razões de ordem histórica, política, económica, sociológica. Essas questões
influem directamente nas necessidades do homem. Eles tendem a aumentar consoante
aumentem também as necessidades das pessoas.
Os Estados, formalmente, estão engajados na promoção dos Direitos Humanos;
entretanto, esses engajamentos são, na sua maioria, meros pressupostos para integração
na comunidade internacional e obter vantagens de vária ordem. Por simples conveniência
política ou económica. E isto deve-se, também, à natureza das normas de direito
internacional que, de per si , não acarretam consequências jurídicas para os Estados que
os desrespeitam; estamos como que à mercê da boa vontade dos demais Estados. A
soberania ainda continua a pesar mais que os valores que são tão caros à democracia,
como o são os direitos humanos. Nesse caso, cabe a nós, enquanto cidadãos, evidar
esforços para impor o respeito dos Direitos Humanos e impulsionar os nossos tribunais
internos a fazerem valer as grandes garantias fornecidas pela nossa Constituição.
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8. Bibliografia
_ARAUJO, Luiz Alberto David. NUNES JÚNIOR, Vidal Serrano, Curso de Direito
Constitucional, São Paulo: Saraiva, 9ª edição, 2005
_BREGA FILHO, Vladimir, Direitos Fundamentais na Constituição de 1998: conteúdo
jurídico das Expressões, São Paulo, Juarez de Oliveira, 2002
_CASTILHO, Ricardo, Direitos Humanos, Colecção Sinopses Jurídicas 30 - direitos
humanos, Saraiva, 2011
_DA COSTA, Dalvan Alílio Herculano, objecções normativas a cláusula aberta de
direitos fundamentais. O caso da «derrotabilidade», in Revista Juris, vol. I, Estudos em
homenagem ao professor Adérito Correia, Faculdade de Direito da Universidade Católica
de Angola, 2016
_DE ALMEIDA, M. Próspero de, da materialidade constitucional dos direitos
fundamentais: (A) tipicidade dos direitos fundamentais?, 2019, disponível em
https://drive.google.com/file/d/loL6TM7n9orAegnmFkLXepOJAyFadX8hl/view?usp=d
rivesdk
_DE ARAÚJO, Kátia Patrícia, a reserva do possível. Os direitos fundamentais frente à
escassez de recursos, Rev. Académica, vol. 83, 2001
_FERRARESI, Camilo Stangherlim, Direitos Fundamentais e suas gerações, in revista
JurisFIB, III, ano III, 2012
_FILHO, Casado Napoleão, Direitos Humanos Fundamentais, in Saberes do Direito 57,
Saraiva, 2012
_ FURTADO, Emmanuel Teófilo & MENDES, Ana Stela Vieira, Os Direitos Humanos
de 5ª Geração enquanto direito à paz e seus reflexos no mundo do trabalho - Inércias,
avanços e retrocessos na constituição federal e na legislação, in Anais do XVII
Congresso Nacional do CONPEDI, Brasília, 2018
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