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Introdução
Este artigo apresenta uma reflexão sobre os textos sugeridos pela professora da
disciplina a respeito de como estes artigos influenciam o professor a ser um profissional
melhor e mais capacitado.
2. Desenvolvimento
Tudo o que o professor ensina vem de um processo histórico, ou seja, tudo o que se
conhece sobre a matemática demorou milhares de anos para ser formado, e sofre mudanças
constantemente. Teorias foram derrubadas e atualizadas com o passar do tempo. Isto mostra
que até os matemáticos erram e estão constantemente propensos ao erro, e a partir do erro,
aprendem ou formulam novas teorias. Se até profissionais e teóricos erram, é perfeitamente
normal que os alunos também falhem, e cabe ao professor ensiná-los através de seus erros,
fixando os conceitos. Por exemplo, após uma prova, corrigir as questões referentes ao teste é
uma forma interessante de apontar os erros mais frequentes da turma.
Portanto, o texto mostra que a matemática é feita pelos seres humanos e para eles,
todos devem ter o direito de entendê-la e contribuir para o seu desenvolvimento. O professor
deve ser justo, proporcionando a mesma oportunidade de aprendizado para todos os alunos e
que estes podem errar e aprender com os erros.
Nós, como professores, ensinamos os alunos a pensar. Mas é importante entender que
não são apenas os professores de matemática que são capazes de ensiná-los. Nossa função é
desenvolver o pensamento lógico-dedutivo dos alunos, ou seja, ensinamos apenas um modo
de pensar. O professor de história e de geografia, por exemplo, também proporcionam o
amadurecimento intelectual.
Os professores já consolidados e aqueles que estão iniciando a sua carreira devem ter
um pensamento humano, afirmando a importância de todo conhecimento, pois todos eles têm
as mesmas oportunidades para aprender.
Cada cultura ensina a matemática de forma diferente. O modo que se ensina no Japão
é diferente da forma que se ensina no Brasil, por exemplo.
A visão absolutista é usada para validar tudo o que foi construído, ou seja, toda a
produção matemática aceita é verdadeira e sem falhas. Tal maneira de pensar é interessante
em certos pontos, como por exemplo em Geometria Euclidiana, sabe-se que por dois pontos
passa apenas uma única reta, e tramamos esta afirmação como verdade sem a necessidade de
prova-la. Mas, por um outro lado, esta afirmação abre espaço para o surgimento de
questionamentos, pondo em dúvida o que é dado como verdade.
Quando for conveniente, podemos usar a visão absoluta para explicar certos
conteúdos as quais os alunos não teriam a capacidade de entender, por exemplo, explicar para
alunos do nono ano que não existe raiz quando o delta assume um valor negativo. Mas ao
olharmos de uma maneira geral, é de maior interesse para o professor trabalhar na concepção
falabilista.
Ainda que a matemática seja ensinada nas escolas, usando a concepção absolutista ou
falabilista, podemos estudar as suas práticas sociais dentro ou fora dos estabelecimentos de
ensino. Seja da investigação social ou pedagógica, o seu estudo pode ser feito para melhorar
alguma particularidade do currículo matemático ou as ações dentro e fora da sala de aula.
Como professores, estamos intimamente ligados à esta prática, toda a sua ação
profissional é estudada, e a partir destes estudos, podemos melhorar a forma de ensinarmos
os alunos. Ainda podemos relacionar as duas práticas, utilizando os estudos da prática de
investigação na pedagógica, como por exemplo, o estudo da forma como deficientes visuais
aprendem a matemática.
2.5 Reflexão sobre o texto “Educação Matemática: Uma Visão do Estado da Arte”.
Suas vantagens ultrapassam o plano material e chegam ao plano das ideias, aumentam
a cognição, melhoram a organização intelectual e social, aumentam as interações políticas e é
o principal gatilho para o desenvolvimento lógico dedutivo.
Mais do que uma disciplina ensinada em sala de aula, a matemática, junto ao professor
que o explica, auxilia na formação de um indivíduo socialmente ativo e não alienado
politicamente, crítico e questionador, em uma visão construtivista do conhecimento.
A matemática, portanto, deve se atentar à realidade dos alunos, devemos sempre que
for possível, universalizá-la, mas sempre se atentando ao perfil de quem está aprendendo,
devemos analisar suas competências, toda a bagagem que foi ensinada, se o que foi passado e
que serve de pré-requisito ao que será ensinado foi aprendido de forma eficiente.
Só observando o perfil do aluno, considerando o contexto histórico-social, a
matemática terá o seu desenvolvimento pleno, e assim, o conhecimento matemático será
construído por aqueles que tem o prazer de estudá-la. Quanto maior o número de alunos com
prazer de aprender matemática, maior a chance de estes construírem e desenvolverem o seu
futuro.
3. Conclusões
Analisando os textos sugeridos, percebo que o professor não forma estudantes para terem
um diploma. Sua participação é efetiva, encontra-se em diversos momentos da vida do
estudante. Agimos no plano intelectual e social, e muitas vezes estes planos são mesclados.
Não podemos pensar que a matemática possui apenas um sentido e uma direção, sua
aplicação é ramificada para diversas áreas, apresenta diversas formas de ser classificada e
pensada. Sendo em uma concepção abstrata ou empírica, ela é feita pelo homem e para o
homem, independente de raça, credo ou cor. É uma linguagem universal e, portanto, feita
para se comunicar, para proporcionar relações sociais superiores.
Seu processo de construção dura milhares de anos e ainda não se esgotou e tão pouco irá
se esgotar. Somos resultado de milhares de acertos e erros. Como seres humanos, erramos, e
estes erros servem para aprender, todos podemos errar, e a partir deste momento, buscamos
novas soluções, que poderão ser usadas para outras áreas do conhecimento.
Vejo a matemática como um processo histórico, lado a lado com o desenvolvimento das
sociedades, sendo obra humana, logo, é cultura, é feita para todos, e inimaginável de se tornar
obsoleta.
Devemos lutar para que sejamos reconhecidos, nossa luta não pode ser em vão. A
valorização da nossa profissão deve ser constante, para quebrar estigmas e pré-conceitos
existentes ao longo dos anos. A matemática não é para poucos, não é para “intocáveis”, ela é
para o povo, é política, todo o seu conhecimento deve ser disponível para todos. Não somos os
“donos da razão” e nem temos a verdade absoluta a todo momento. Todas as áreas do
conhecimento têm sua devida importância e seu nível de abstração. É isto o que faz um
professor de matemática ser um bom profissional e ser lembrado pelos seus alunos para o
resto de suas vidas.