Sei sulla pagina 1di 26

13/12/2012

Processo Eletrodo Revestido


Prof. Valtair Antonio Ferraresi

―Soldagem é o processo de união de materiais usado para obter a coalescência


(união) localizada de metais e não metais, produzida por aquecimento até uma
temperatura adequada, com ou sem a utilização de pressão e/ou material de
adição" (American Welding Society - AWS).

1
13/12/2012

Vantagens, Limitações e Aplicações

Abertura do arco

2
13/12/2012

FONTES DE SOLDAGEM A ARCO VOLTAICO


Eletrodo Revestido
Aspecto Geral:
Fontes de energia para soldagem a arco voltaico podem ser consideradas simplesmente
como o ponto de alimentação da energia elétrica ao processo. Entretanto, as fontes
exercem grande influência sobre o desempenho de um processo de soldagem (qualidade
e produtividade)

Existem três requisitos básicos para uma fonte de energia para soldagem a arco:
- produzir saídas de corrente e tensão a níveis e com características adequadas para o
processo de soldagem (baixa tensão e alta corrente);
- permitir o ajuste adequado dos valores de corrente e/ou tensão para aplicações
específicas;
- controlar a variação e a forma de variação dos níveis de corrente / tensão de acordo com
os requerimentos do processo de soldagem e aplicação.

Adicionalmente, o projeto de uma fonte para soldagem precisa atender outros requisitos,
tais como:
- estar em conformidade com normas e códigos relacionados com a segurança e
funcionalidade;
- apresentar resistência e durabilidade à ambientes fabris, com instalação e operação
simples e segura.

Transformadores Elétricos

Transformadores Elétricos são aparelhos estacionários para transferir energia elétrica


de um circuito de corrente alternada para um outro, sem alterar a freqüência, através de um
campo magnético. A função de um transformador é aumentar ou diminuir a tensão.

O princípio do transformador é: uma fonte de corrente alternada (A) fornece uma corrente
alternada (I0) com uma queda de tensão E1 ao enrolamento primário (P). Esta corrente
produz um fluxo magnético, o qual liga os dois enrolamentos. Dependendo do número de
voltas em cada enrolamento, aparecerá uma tensão E2 nos terminais do enrolamento
secundário (S). Se a chave do circuito (X) é fechada, também aparecerá no circuito
secundário uma corrente I2.

3
13/12/2012

Característica Estática de Fontes para Soldagem a Arco

Conceituação e Analogia com a rede pública


A característica estática, se diferencia da chamada característica dinâmica, a qual
determina a resposta da fonte quanto ao comportamento transiente da corrente e da
tensão em relação ao tempo. A visualização da característica dinâmica se dá geralmente
em gráficos de corrente e tensão versus o tempo, comumente chamados de oscilogramas
(como o visor de um osciloscópio).

V A
Tensão (V)

Lâmpada TV Rádio

V1

I1 I2 I3 Corrente (A)

As fontes de energia elétrica se classificam quanto à característica estática em Tensão


Constante e Corrente Constante.

As fontes de soldagem a arco voltaico compõem uma categoria especial das fontes de
energia elétrica, caracterizando-se principalmente por fornecerem baixa tensão de trabalho
(normalmente entre 10 e 40 V) e altas correntes (comumente entre 50 e 1000 A).
The National Electrical Manufactures Association - NEMA, em uma publicação
específica para fontes de soldagem defini as fontes de soldagem da seguinte forma:

- Fonte Corrente Constante - É aquela que permite o ajuste da corrente de trabalho e que
tem uma curva estática tensão-corrente que tende a produzir uma corrente de trabalho
relativamente constante.
- Fonte de Tensão Constante - É aquela que permite o ajuste da tensão de trabalho, e que
tem uma curva estática tensão-corrente que tende a produzir uma tensão de trabalho
relativamente constante.
Tensão (V)

Tensão (V)

Fonte corrente
V/ I 50 mV/A constante
V
V

Fonte tensão
constante V/ I > 200 mV/A

I I
Corrente (A) Corrente (A)

(a) (b)

4
13/12/2012

Nas fontes do tipo tensão


constante, é possível ajustar a tensão,
enquanto nas fontes do tipo corrente
constante, ajusta-se a corrente. Este ajuste
100 120 140
pode ser contínuo, quando a posição das 100
120
140
curvas características são ajustadas por 80 160 80 160

pequenos incrementos, ou por escalões 60 180


60 180
("taps"), para o qual este incremento é maior
e não permite a fixação de valores
intermediários a cada escalão.

80
70
60
Tensão (V)

50
40
30
20
10
0
0 100 200 300 400
Corrente (A)

Tipos de Fontes quanto ao Tipo de Corrente

O comportamento da tensão e corrente ao longo do tempo, em regime e não em


transientes, é comumente chamado de tipo de corrente (alternada, contínua, etc.).
Os tipos mais comuns de correntes aplicadas em soldagem são as alternadas do tipo
senoidal (como da rede pública) e contínua (como das baterias).
Desta forma, as fontes também podem ser classificadas quanto ao tipo de corrente:
- Corrente contínua
- constante
- pulsada
- Corrente alternada + +
- senoidal
Corrente ou tensão

Corrente ou tensão

- quadrada

Tempo Tempo

_ _ (b)
(a)

+ +
Corrente ou tensão
Corrente ou tensão

Tempo Tempo

_ _
(c) (d)

5
13/12/2012

Tipos de Fontes

Em função desta definição, as fontes de soldagem podem se classificar


em:
- Transformadores
. CA (corrente alternada)
- Moto-Gerador
. CA (alternadores)
. CC (conversores)
- Transformador-Retificador (CC)
. controle eletromagnético
. controle eletrônico
- Inversores

Fontes inversoras. Estas fontes classificadas com fontes modernas, e cuja


aplicação vem crescendo notavelmente nos últimos anos, se diferencia das
fontes transformadores basicamente pela existência de um circuito eletrônico que
aumenta a freqüência do sinal de entrada, antes que o mesmo alcance o
transformador. Esta tecnologia permite a redução significativa do tamanho do
transformador (maior e mais pesado componente de uma fonte), além de, por
usar a eletrônica, conseguir sinais de saída de precisão.

Fonte Inversora

Fator de Carga (Ciclo de Trabalho)


Este comportamento faz surgir o termo Fator de Carga (FC) ou Ciclo de Trabalho, que é a
razão entre o tempo que a fonte está sujeita à carga (arco aberto) e o tempo total de
trabalho. Em termos práticos, pode-se definir o Fator de Carga como o tempo máximo, em
percentagem, que uma fonte de soldagem pode operar fornecendo energia durante intervalos
sucessivos de tempo, sem que a temperatura atinja um calor crítico.

6
13/12/2012

Temperatura
Temperatura
I1

Tmax Tmax

Tcrítico Tcrítico
I2

Resfriamento

tempo tempo

(a) (b)
Para aplicar o conceito de FC é necessário se definir os intervalos de tempo total de trabalho, ou seja, o
ciclo de trabalho. A NEMA , por exemplo, especifica um ciclo de trabalho dentro de um intervalo de 10
minutos. Um FC=60% significa que a fonte pode operar 6 minutos continuamente num intervalo de 10
minutos, sem superaquecimento. A definição de uma "Soldagem Manual Nominal", que seria os tempos
médios (estaticamente) gastos em soldagens manuais com eletrodos revestidos, é dada por:
2 segundos - curto circuito
64 segundos - carga
54 segundos - pausa
O tempo de curto circuito representa o acendimento do arco, sendo a carga o período de arco aceso,
fundindo o eletrodo. O tempo de pausa é gasto na limpeza do cordão, troca de eletrodo, etc. De acordo com
este conceito, o FC de uma soldagem manual nominal é de 55%.

Os fabricantes utilizam um conceito para identificação de fontes, dada por uma corrente admissível (Iadm)
da fonte para um determinado fator de carga.
Por exemplo, um Iadm=250 A e um FC=60% indicam que se trabalhando com no máximo 60% do tempo de
arco aberto, a corrente máximo admissível desta fonte é 250 A. Qualquer valor acima poderá danificar o
equipamento. Obviamente nos processos automáticos e semi-automáticos (MIG/MAG), arco submerso,
eletrodo tubular) as fontes devem ter um Iadm relativo a um FC de l00%.

O Iadm não significa a corrente máxima que a fonte pode fornecer, e sim a garantia de um bom
funcionamento. O uso de uma corrente maior pode ser tolerado desde que reduzido o fator de carga.
Analogamente, um fator de carga de l00% (processos automáticos) limitam o valor da corrente abaixo do
Iadm. Em termos práticos, os valores de corrente ou FC a serem utilizados além do especificado podem ser
razoavelmente calculados pela seguinte expressão:

FCR I 2N
FCN I 2R

onde FCR e IR são o fator de carga e corrente desejados e FcN e IN são o fator de carga e correntes
nominais do equipamento.
Devido a importância destas especificações para os usuários, a NEMA dividiu as fontes em
três classes, em função do fator de carga e corrente nominal, conforme tabela 1. A Classe I são máquinas
com fator de carga de 60%, 80% ou 100%, enquanto a Classe II são para fatores de carga de 30%, 40%
ou 50%. A classe III engloba as fontes de serviço leve com fator de carga de 20%. Um exemplo de
designação de uma fonte da Classe I com FC = 60% é "NEMA CLASS I (60)".

7
13/12/2012

Fonte de energia
com características
de corrente
constante para
soldagem em
corrente alternada.

Fonte de corrente contínua


para soldagem manual com
eletrodos revestidos. Ideal
para uso em indústrias de
produção leve e média,
manutenção, serralherias,
etc.

Fonte de soldagem com Eletrodo Revestido


a1
Tensão (V)

Tensão (V)

a0 a2
CEF a1
1 1 a0
0 2
CEF 0 a2
2

I1 I0 I2 I1 I0 I2
Corrente (A) Corrente (A)

(a) (b)

80
70
60
Tensão (V)

50
40
30
20
10
0
0 100 200 300 400
Corrente (A)

8
13/12/2012

Característica estática do arco


Característica estática do arco é a relação entre a tensão e a corrente

Característica estática do arco tem a forma não linear, ou seja a sua resistência elétrica
depende da corrente. A curva característica apresenta uma queda de tensão com a
corrente até um valor certo, acima de qual a tensão cresce com a corrente.
U
A posição da curva característica e o seu formato dependem do tamanho,
geometria e material e temperatura do cátodo e do ânodo, da composição e da
U0 pressão de gás de proteção e do comprimento do arco (um aumento no
comprimento do arco tende a aumentar a tensão).

Característica estática
do arco (CEA)

Ponto de Trabalho

O ponto de trabalho é o ponto de encontro de uma CEA (Característica Estática de


Arco) com a CEF (Característica estática de Fonte)

U U
Uo CEF
CEA2
CEA2
CEA1
Uo CEF
2
U2
U2
U1
CEA1
U1
1

Is2 Is1 I Is2 Is1 I

9
13/12/2012

• Retificadores

Características Estáticas típicas de


retificadores (comando eletromagnético)

Mas ao se usar um eletrodo que


demanda maior tensão, a corrente
seria e 140 A e a tensão de 25 V, para
o mesmo juste.

Por exemplo, para este ajuste de


160 A, ao se soldar com um arco
curto, a corrente seria de 150 A e
a tensão de 20 V.

• Geradores
• Fontes Eletrônicas

Características Estáticas típicas de fontes


eletrônicas

Por exemplo, para um dado


ajuste, a corrente independe do
tipo do eletrodo ou comprimento
do arco.

10
13/12/2012

O Eletrodo

• Alma - serve para conduzir corrente e


fornecer material de adição:
– maciça (normalmente trefilada de aço
efervescente, podendo ainda ser fundida)
– Tubular (raro)
– A alma pode ser ou não compatível
quimicamente com o metal de base ;

Tipos de Eletrodos:

• Aços ao Carbono
• Aços baixa liga
• Aços alta liga (inoxidáveis e resistentes ao
calor)
• Ligas resistentes ao desgaste
• Alumínio e suas ligas
• Cobre e suas ligas
• Níquel e suas ligas
• Ferros fundidos

11
13/12/2012

Funções dos revestimentos dos eletrodos


Os ingredientes que são usualmente empregados nos revestimentos podem
ser classificados fisicamente, grosso modo, como líquidos e sólidos.
Os líquidos são geralmente o silicato de sódio e o silicato de potássio. Os
sólidos são pós ou materiais granulados que podem ser encontrados livres
na natureza, e necessitam apenas de concentração e redução de tamanho
até o tamanho de partícula adequado.
Outros materiais sólidos empregados são produzidos como resultado de
reações químicas, tais como ligas ou outros compostos sintéticos
complexos. O tamanho da partícula do material sólido é um fator importante.
A estrutura física dos ingredientes do revestimento pode ser classificada
como cristalina, fibrosa ou amorfa (não-cristalina).
Materiais cristalinos como rutilo, quartzo e mica são comumente utilizados.
O rutilo é a ocorrência natural do mineral dióxido de titânio (TiO2), e é
largamente empregado no revestimento dos eletrodos.
Materiais fibrosos como celulose, e materiais amorfos como sílica e outros
compostos orgânicos são também ingredientes comuns dos revestimentos.

As funções do revestimento são:

proteção do metal de solda - a função mais importante do revestimento é proteger


o metal de solda do oxigênio e do nitrogênio do ar quando ele está sendo transferido
através do arco, e enquanto está no estado líquido.
estabilização do arco - um arco estabilizado é aquele que abre facilmente, queima
suavemente mesmo a baixas correntes e pode ser mantido empregando-se
indiferentemente um arco longo ou um curto.
adições de elementos de liga ao metal de solda - uma variedade de elementos
tais como cromo, níquel, molibdênio, vanádio e cobre podem ser adicionados ao
metal de solda incluindo-os na composição do revestimento.
direcionamento do arco elétrico - o direcionamento do fluxo do arco elétrico é
obtido com a cratera que se forma na ponta dos eletrodos. O uso de aglomerantes
adequados assegura um revestimento consistente que manterá a cratera e dará
uma penetração adicional e melhor direcionamento do arco elétrico.
função da escória como agente fluxante - a função da escória é (1) fornecer
proteção adicional contra os contaminantes atmosféricos, (2) agir como purificadora
e absorver impurezas que são levadas à superfície e ficam aprisionadas pela
escória, e (3) reduzir a velocidade de resfriamento do metal fundido para permitir o
escape de gases.

12
13/12/2012

características da posição de soldagem - é a adição de certos ingredientes no


revestimento, principalmente compostos de titânio, que tornam possível a soldagem
fora de posição (posições vertical e sobrecabeça). As características da escória —
principalmente a tensão superficial e a temperatura de solidificação —determinam
fortemente a capacidade de um eletrodo ser empregado na soldagem fora de posição.
controle da integridade do metal de solda - a porosidade ou os gases aprisionados
no metal de solda podem ser controlados de uma maneira geral pela composição do
revestimento. O ferromanganês é provavelmente o ingrediente mais comum utilizado
para se conseguir a fórmula corretamente balanceada.
propriedades mecânicas específicas do metal de solda – propriedades mecânicas
específicas podem ser incorporadas ao metal de solda por meio do revestimento. Altos
valores de impacto a baixas temperaturas, alta ductilidade, e o aumento nas
propriedades de escoamento e resistência mecânica podem ser obtidos pelas adições
de elementos de liga ao revestimento.
isolamento da alma de aço - o revestimento atua como um isolante de tal modo que a
alma não causará curto-circuito durante a soldagem de chanfros profundos ou de
aberturas estreitas; o revestimento também serve como proteção para o operador
quando os eletrodos são trocados.

Classificação dos ingredientes do revestimento

Os materiais do revestimento podem ser classificados em seis grupos principais:


elementos de liga - elementos de liga como molibdênio, cromo, níquel, manganês e
outros conferem propriedades mecânicas específicas ao metal de solda.
aglomerantes - silicatos solúveis como os de sódio e potássio são empregados no
revestimento dos eletrodos como aglomerantes. As funções dos aglomerantes são
formar uma massa plástica de material de revestimento capaz de ser extrudada e
secada no forno.
formadores de gases - materiais formadores de gases comuns são os carboidratos,
hidratos e carbonatos. Esses materiais desprendem dióxido de carbono (CO2),
monóxido de carbono (CO) e vapor d'água.
estabilizadores do arco - o ar não é suficientemente condutor para manter um arco
estável, e então se torna necessário adicionar ao revestimento ingredientes que
proporcionarão um caminho condutor para a corrente elétrica. Isso é particularmente
verdadeiro durante a soldagem com corrente alternada. Materiais estabilizantes são os
compostos de titânio, potássio e cálcio.
formadores de fluxo e escória - conferir propriedades como viscosidade, tensão
superficial e ponto de fusão. A sílica e a magnetita são materiais desse tipo.
plasticizantes - os revestimentos são freqüentemente granulados e, para extrudá-los
com sucesso, é necessário adicionar materiais lubrificantes e plasticizantes para fazer
com que o revestimento flua suavemente sob pressão. Os carbonatos de cálcio e de
sódio são os mais utilizados.

13
13/12/2012

Composição e função dos constituintes do revestimento dos eletrodos

Tipos de revestimento
Celulósico
O revestimento celulósico apresenta as seguintes características:
- elevada produção de gases resultantes da combustão dos materiais orgânicos
(principalmente a celulose);
- principais gases gerados: CO2, CO, H2, H2O (vapor);
- não devem ser ressecados;
- o alto nível de hidrogênio no metal de solda depositado impede o uso em
estruturas muito restritas ou em materiais sujeitos a trincas por hidrogênio;
- alta penetração;
- pouca escória, facilmente destacável;
- muito utilizado em tubulações na progressão descendente;
- operando em CC+.
Rutílico
O revestimento rutílico apresenta as seguintes características:
- consumível de uso geral;
- revestimento apresenta até 50% de rutilo (TiO2);
- média penetração;
- escória de rápida solidificação, facilmente destacável;
- o metal de solda pode apresentar um nível de hidrogênio alto (até 30 ml/100g);
- requer ressecagem a uma temperatura relativamente baixa, para que o metal
de solda não apresente porosidades grosseiras.

14
13/12/2012

Básico
O revestimento básico apresenta as seguintes características:
- geralmente apresenta as melhores propriedades mecânicas e metalúrgicas
entre todos os eletrodos, destacando-se a tenacidade;
- elevados teores de carbonato de cálcio e fluorita, gerando um metal de solda
altamente desoxidado e com baixo nível de inclusões complexas de sulfetos e
fosfetos;
- não opera bem em CA, quando o teor de fluorita é muito elevado;
- escória fluida e facilmente destacável;
- cordão de média penetração e perfil plano ou convexo;
- requer ressecagem a temperaturas relativamente altas;
- após algumas horas de contato com a atmosfera, requer ressecagem por ser
altamente higroscópico;

Classificação de eletrodos revestidos para aços carbono

A especificação AWS A5.1 - Essa especificação da American Welding


Society (AWS)

15
13/12/2012

Classificação dos eletrodos para aços carbono

16
13/12/2012

AWS – Aço Inoxidável (SFA-5.4)

AWS E XXXYZ
Dígito que indica o tipo de
revestimento e as características
Eletrodo elétricas aplicáveis:
para 5 = básico CC+
soldagem a 6 = rutílico CC+, CC- e CA
arco elétrico 7 = rutílico CC+

Conjunto de 3 ou Dígito que indica as posições


mais dígitos, que de soldagem aplicáveis:
indica a composição 1 = todas
do metal 2 = plana e filete horizontal
depositado, segundo
a AISI

Especificações (normas) AWS


para Eletrodo Revestido
REF. AWS Eletrodos para:
SFA 5.1 Aços ao Carbono
SFA 5.3 Alumínio e suas ligas
SFA 5.4 Aços inoxidáveis
SFA 5.5 Aços baixa liga
SFA 5.6 Cobre e suas ligas
SFA 5.11 Níquel e suas ligas
SFA 5.13 Revestimento (alma sólida)
SFA 5.15 Ferros fundidos
revestimento (alma tubular com carbonetos de
SFA 5.21
Tungstênio)

17
13/12/2012

Seleção do eletrodo adequado para aços carbono


Alguns itens a serem considerados são:
tipo do metal de base - a soldagem de aços carbono ou aços de baixo
carbono (teor de carbono inferior a 0,30%) com eletrodos revestidos de
alma de aço doce não apresenta problemas na medida em que a
resistência à tração do metal de solda normalmente excede a resistência à
tração do metal de base.
Soldas realizadas em aços de usinagem fácil que tenham um teor
relativamente alto de enxofre serão porosas a menos que sejam feitas com
um eletrodo de baixo hidrogênio como o E7018. Algumas vezes são
encontrados aços fora de faixa ou aços carbono de composição química
duvidosa. Nesses casos a melhor escolha seria um eletrodo revestido de
baixo hidrogênio.
posição de soldagem - a posição de soldagem determinará se será
empregado um eletrodo para soldagem em todas as posições ou outro
para posições plana e horizontal. Correntes de soldagem mais altas e,
portanto, maiores taxas de deposição são possíveis durante a soldagem
nas posições plana ou horizontal.
Sempre que possível, a peça deve ser posicionada levando-se em
consideração a facilidade de soldagem a maior velocidade de soldagem.

equipamento disponível - a escolha do eletrodo dependerá dos equipamentos


CA ou CC disponíveis. Se ambos os equipamentos estiverem disponíveis,
considere os seguintes fatos gerais:
1. para uma penetração mais profunda empregue CC+
2. para uma penetração menos profunda e maior taxa deposição empregue CC-
3. para ficar livre de sopro magnético aplique CA
espessura da chapa - durante a soldagem de chapas finas devem ser
empregados eletrodos de baixa penetração. Chapas mais espessas podem
necessitar de um eletrodo com penetração profunda. Muitas chapas grossas
podem necessitar de eletrodos de penetração profunda para o passe de raiz, e
de um eletrodo de mais alta taxa de deposição para os passes subseqüentes.
custos da soldagem - os principais fatores que afetam os custos da soldagem
são a mão de obra e indiretos, a taxa de deposição, a eficiência de deposição e o
custo dos eletrodos.

18
13/12/2012

Armazenagem

Ressecagem

Manutenção

19
13/12/2012

Conexão do Cabo Terra

• Grampos:

Conexão do Cabo Terra

• Terminais;

20
13/12/2012

Cabos

• Cobre, ou Alumínio;
• Flexíveis;
• Boa isolação (borracha sintética):
– Flexibilidade
– Resistência ao calor, ambiente e respingos.

Diâmetros dos Cabos


• Função:
– Corrente de soldagem;
– Ciclo de trabalho;
– Comprimento total dos cabos do circuito.
Corrente de Ciclo de Diâmetro do cabo (mm) em função de seu
soldagem trabalho comprimento (m)
(A) (%) 0-15 15-30 30-46 46-61 61-76
100 20 4 5 6 6.5 7.5
180 20-30 5 5 6 6.5 7.5
200 60 6.5 6.5 6.5 7.5 8
200 50 6 6 6.5 7.5 8
250 30 6 6 6.5 7.5 8
300 60 8 8 8 9 10
400 60 9 9 9 10 12
500 60 9 9 9 10 12
600 60 9 9 9 12 2 X 10

21
13/12/2012

Máscaras:

• Protege dos raios


(ultravioletas e
infravermelhos:
– Olhos;
– Rosto;
– Pescoço;
– Cabeça.

Formatos de Máscaras:

• Tipo Escudo;  Tipo capacete.

22
13/12/2012

FILTROS
• As lentes (filtros) são montadas nos protetores faciais
(capacetes ou escudos);
• As lentes que não permitissem a passagem das
radiações infravermelho e ultravioletas seriam as
ideais, mas difícil de se obter;
• O grau de proteção da lente é função da intensidade
do arco.

Tabela de Filtros para Radiação Luminosa (arco)

23
13/12/2012

Máscaras Especiais:

• Escurecimento automático;
• Ergonômicas.

Proteção do corpo:

24
13/12/2012

Limpeza da Solda:

• Escovas de aço (ao carbono e inoxidável);


 Picadeiras.

FIM

25
13/12/2012

51

26

Potrebbero piacerti anche