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As paisagens resultam da
evolução dos usos
agroflorestal e urbanos e de
uma relação estreita e
intensa entre o homem e o
meio onde vive.
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O modo e a intensidade
de transformação das A evolução das paisagens e o uso do território
paisagens determina a
sua expressão e
identidade. A transformação das paisagens faz parte da sua
natureza.
O processo de desenvolvimento cultural e
civilizacional da humanidade assenta e é
determinado pela capacidade que as diferentes
sociedades tiveram de usar e transformar o seu
território habitado
A intensidade das transformações das paisagens
é proporcional ao nível de desenvolvimento
tecnológico das sociedades.
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A evolução das paisagens e o uso do território
AÇÃO DO HOMEM NA PAISAGEM
A evolução das paisagens fez-se, ao As paisagens evoluem em consequência da
longo dos tempos, com ritmos e ação exercida pelos elementos naturais
(sismos, cheias, secas, deslizamentos, erosão,
intensidades diferentes, de acordo
fogos)
com os movimentos e as dinâmicas
sociais.
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Paisagens urbanas de periferia
As periferias urbanas, AÇÃO DO HOMEM NA PAISAGEM
vêm dando expressão a
novas realidades
paisagísticas, urbanas, O que não inibe, antes
sociais e culturais e a estimula,
novas realidades a presença das
económicas e sociais.
actividades humanas,
A periferia urbana é,
diversificadas, plurais
uma expressão
particular de paisagem, e tecnologicamente
com problemas diferenciadas.
específicos de
organização e
funcionamento e com
problemas ambientais
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.
A evolução das paisagens e o uso do território A evolução das paisagens e o uso do território
O estudo da evolução das Estas relações, que
paisagens passa pelo conhecimento começaram por ser de
da sua história humana e social simples dependência,
e dos ecossistemas naturais e evoluíram para relações
humanizados que suportam e de complementaridade
determinam a sua expressão visual. e são, hoje, relações de
claro domínio,
muito especialmente nas
áreas urbanas e nas
periferias
metropolitanas,
onde a vertente natural
tem vindo a perder
expressão e importância.
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Paisagens portuguesas Paisagens portuguesas
As paisagens portuguesas não são imunes a esta O processo político-económico de criação de um
realidade. espaço europeu alargado
As paisagens que temos são o reflexo do país que alterou os modos de uso e exploração do solo, rural e
somos. urbano,
criou distorções e desequilíbrios cuja dimensão e
E sê-lo-ão cada vez mais. intensidade não são ainda totalmente conhecidas em
Efeitos da PAC e da globalização na organização das toda a sua extensão.
paisagens;
Crises económicas e financeiras;
Transformações económicas e sociais.
Paisagens portuguesas
Paisagens portuguesas
As novas realidades económicas, sociais e políticas A alteração das prioridades da produção agrícola,
originam problemas de articulação entre o mundo o desaparecimento das formas mais ou menos
rural (realidade social, cultural e antropológica em evidentes de auto-subsistência alimentar,
extinção) e o mundo urbano e periurbano (também a redução das superfícies agricultadas,
em alteração).
a reorganização dos sistemas de distribuição e de
consumo,
fez com o que o território nacional, em grande
parte, se tenha transformado num território
expectante de novos usos e funções.
Paisagens portuguesas
Paisagens portuguesas
A redução do valor do solo como bem de troca Agravamento dos fatores de risco ambiental
para a produção agrícola, (fogos, erosão, inundações)
os estímulos directos e indirectos ao abandono Redução da biodiversidade, favorecendo a
das terras de cultura e à redução das produções desertificação física, a simplificação ecológica do
significam, na prática,o aumento das áreas de território, o empobrecimento das comunidades
terrenos abandonados, incultos e marginais, humanas, a deslocação das população e das
Disponibilizaram espaços para novoas formas de atividade económicas para as áreas urbanas.
urbanização concentrada e dispersa (segunda Com impactes na paisagem e no território, estão
residência, parques logísticos, lazer). ainda insuficiente mente avaliados do ponto de
vista social, cultural e económico.
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AÇÃO DO HOMEM NA PAISAGEM
“O homem é um agente
da fisionomia dos
lugares, que a sua
presença anima e as
suas obras materiais
carregam de nova
expressão”
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