Sei sulla pagina 1di 2

Discussões:

- O positivismo de Auguste Comte foi influenciado por autores como Condorcet e Saint Simon que já haviam idealizado
uma ciência social apoiada no modelo das ciências naturais e no cálculo.

- Esta obra de Auguste Comte começou a ser escrita enquanto ele ministrava aulas no curso politécnico. Comte
organizou o Curso de Filosofia Positiva ministrado por ele em sua casa, em abril de 1826. O curso foi pago por seus
alunos, dentre eles, Broussais, Blainville, Fourir e Humboldt. No início, Comte ministrou apenas 3 aulas e depois
interrompeu o curso em virtude de um desequilíbrio mental atribuído ao esforço mental empregado na elaboração do
curso e acusações de traição por parte da esposa.

- Nos períodos de 1830-1842 publicou o Curso de Filosofia Positiva em 6 volumes.

- Auguste Comte foi influenciado pelas transformações de sua época. Para ele a Revolução Francesa havia promovido
uma anarquia social, o que exigia uma nova reorganização social que ele propôs através do positivismo. Essa influência
também se vincula ao desenvolvimento das ciências já aparente no século XVII com Galileu, Bacon e Isaac Newton.

- Num cenário de transformações econômicas e sociais provocadas pela Revolução Industrial, que impulsionou inclusive
o desenvolvimento da ciência e da técnica, Auguste Comte se preocupou com os problemas sociais justificando que a
ciência poderia explicá-los e solucioná-los.

- Comte idealiza uma Filosofia Positiva cujo intuito é, por meio de uma reforma intelectual do homem (lei dos três
estados) criar condições à reorganização social ancorada ao conhecimento da ciência. Para ele, era preciso ofertar aos
homens novos modos de pensar que fosse correspondente ao estado da ciência de seu tempo. Ou seja, a construção da
sociedade se dá de acordo com o espírito da época correspondente, com o pensamento da época. A sociedade, no
pensamento positivo, se constrói mediante uma ordem regular e estável com base no conhecimento positivo da
realidade. O positivismo, portanto, dá indicações para construção de uma nova sociedade.

- Ele queria conhecer os problemas sociais porque conhecendo a sociedade é possível antever os fatos e prever as
crises. É preciso conhecer as leis imutáveis da vida social para identificar problemas, resolver e garantir o progresso. A
sociedade é um corpo que contém doenças que devem ser sanadas para garantir a ordem que, consequentemente,
garante o progresso. Isso quer dizer que para Comte a sociedade tem uma ordem natural perfeita e estável que não
sofre modificações.

- Essas inúmeras transformações aliadas à confiança na ciência favoreceu a decadência dá metafísica e da teologia.

- Ele pensa numa disciplina capaz de explicar a sociedade. Essa disciplina tem que ter método e se vincula a outras áreas
de conhecimento, tais como: Astronomia, Matemática, Química, Biologia, etc.

- Para Compte as Ideias é que transformam as condições econômicas, políticas e sociais, não o contrário.

- Seu sistema pensa: Uma Filosofia da História, uma Classificação e Fundamentação das Ciências baseadas na filosofia
positiva, uma Sociologia e uma Religião, a Igreja Positivista.

- Filosofia da História: Lei dos três estados. As ciências e o espírito humano se desenvolvem através de três fases.

- Toda sociedade deve se autoconhecer para evoluir. A história progride para atingir um fim, uma perfeição. A história,
portanto, segue um percurso linear e progressista que culmina num fim último, na perfeição histórica da sociedade.
(antevê o final da história). O positivismo é um estágio alcançado pela sociedade racional, que se apropriou da razão,
que está bem fundada no cientificismo.

- Nesta primeira lição, Auguste Comte explica como a História Humana ou o espírito humano evoluiu segundo uma
ordem. Da Infância à Idade Adulta, ou do Teológico ao Positivo, Comte argumenta que os modos como conhecemos
sofrem um movimento, do místico ao abstrato e do abstrato ao científico. A lei dos Três Estados possui fases para se
chegar a um estado perfeito: Teológico: Idade Média. Crenças, Mitos, religião, deuses. O universo é explicado
unicamente pela religião. Como a natureza é muito diversificada e as observações por parte dos homens é irrisória, os
fenômenos só são explicados por meio das crenças e de forças sobrenaturais que os explicam. Compreende-se o mundo
pela ótica dos deuses e entidades sobrenaturais. O homem sente-se satisfeito e amparado pelos deuses, portanto, não
questiona. Na fase teológica do conhecimento humano, além da religião e da fé natureza explicarem a natureza, elas
mantêm a coesão social e fundam a vida moral dos homens.
- Ele subdivide-se em 3 períodos: Fetichismo (os seres naturais existem por que têm vida própria, têm uma vida
espiritual, assim como o homem), Politeísmo (os seres naturais não têm vida própria como explica o Fetichismo, mas
existem graças a seres superiores, invisíveis, que os criaram) e Monoteísmo (as divindades são reduzidas a uma
divindade só, um único Deus que explica os fenômenos, os seres, etc.).

“No estado teológico, o espírito humano, dirigindo essencialmente as suas pesquisas para a natureza íntima dos seres,
as causas primeiras e finais de todos os fenômenos que o atingem, numa palavra, para os conhecimentos absolutos,
concebe os fenômenos como produzidos pela ação direta e contínua de agentes sobrenaturais mais ou menos
numerosos, cuja arbitrária intervenção explicaria todas as aparentes anomalias do universo.” Com isso, Comte quer
dizer que numa sociedade mais medieval, os fenômenos, suas causas, origem, enfim, eram conhecidos e explicados por
explicações religiosas, míticas.

Metafísico: fase de transição. Quando as divindades se fundam em uma só o espírito humano passa a evoluir o
pensamento. Crê-se, então, em uma força física, uma força química e uma força vital que regem a vida. A metafisica
tenta explicar a natureza das coisas, sua origem, seu fim. A natureza e o homem não são mais subordinada aos deuses,
tudo têm uma explicação através da qual se argumenta para compreender o sentido das coisas.

Filosofia. A partir do Iluminismo e Revolução Francesa os homens ficaram mais avançados e substituíram a era Teológica
por pensamentos filosóficos. “No estado metafísico, que no fundo não é mais que uma modificação geral do primeiro,
os agentes sobrenaturais são substituídos por forças abstratas, verdadeiras entidades (abstrações personificadas)
inerentes aos diversos seres do mundo, e concebidas como capazes de engendrar por si mesmas todos os fenômenos
observados, cuja explicação consiste então em referir para cada um a entidade correspondente”.

Positivo: o estado definitivo ou final da sociedade humana. Não explicamos mais os fenômenos pelo misticismo, pela fé
e pelo sobrenatural, mas sim pela ciência, pelo método, pela empiria. Pensamento pragmático. No espírito positivo, a
imaginação e a argumentação, dos estágios anteriores, são subordinadas à observação. Comte não objetiva conhecer as
causas dos fenômenos (senão cairia no teológico novamente), mas pesquisar suas leis, o que há de imutável neles, o
que há de regularidade, o que favoreceu o seu surgimento. No positivismo Comte nega a redução dos fenômenos
naturais a um só princípio (Deus ou natureza viva em si mesma), na verdade eles estão conectados a outros fenômenos.
Por essa razão, cada Ciência e cada ramo de conhecimento se ocupa com um grupo de fenômenos que podem ser
ordenados em um conjunto de teorias homogêneas. (Relativismo?).

- Fenômenos visíveis e observáveis.

A característica do positivismo é a previsibilidade.

“No estado positivo, o espírito humano, reconhecendo a impossibilidade de obter noções absolutas, renuncia a procurar
a origem e o destino do universo e a conhecer as causas íntimas dos fenômenos, para se dedicar apenas a descoberta,
pelo uso bem combinado do raciocínio e da observação, das suas leis efetivas, isto é, das suas relações invariáveis de
sucessão e similitude. A explicação dos fatos, reduzida então aos seus termos reais, não é mais, a partir daqui, do que a
ligação que se estabelece entre os diversos fenômenos particulares e alguns fatos gerais cujo número tende, com os
progressos da ciência, a diminuir cada vez mais”.

Comte afirma que os fenômenos estão sujeitos a leis naturais invariáveis. Não é seu objetivo explicar os fenômenos,
mas descrevê-los. O método Positivo está ancorado na observação e descrição dos fenômenos. Só é válido como
conhecimento aquilo que pode ser visto. O que é da ordem do desconhecido, do subjetivo, da sensibilidade é
questionado como conhecimento. (Psicologia, por exemplo).

Tal concepção do saber desemboca diretamente na técnica: o conhecimento das leis positivas da natureza nos permite,
com efeito, quando um fenômeno é dado, prever o fenômeno que se seguirá e, eventualmente agindo sobre o primeiro,
transformar o segundo. O lema era “conhecer para prever, prever para prover”.
É essa, portanto, a lei dos três estágios, o conceito-chave da filosofia de Comte. Lei que encontraria confirmação tanto
no desenvolvimento da vida dos indivíduos (todo homem é teólogo na sua infância, é metafísico em sua juventude e é
físico em sua maturidade), como na história humana.

Potrebbero piacerti anche