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2020
A Pro Educacional é uma plataforma de educação financeira, especializada em
certificações. Criada em 2016, oferece cursos preparatórios de alta qualidade e
com baixo custo para atender a demanda crescente por profissionais no
mercado financeiro. À frente dos nossos cursos estão professores certificados
e com vivência no mercado.
Nossos Valores
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1. Fundamentos da Análise Técnica
Com os conteúdos desse capítulo você será capaz de desenvolver as seguintes
competências do Edital do CNPI – Conteúdo Técnico:
DICA DO PROFESSOR!
O conteúdo do capítulo é ajustado e organizado conforme a melhor ordem
didática e maior probabilidade de cair na prova.
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mesmo, permanência neutra. Exemplo de série financeira baseada nas ações
CRUZ3 da empresa Souza Cruz:
Utilizada desde os anos 60, essa técnica de investimento é atribuída a Charles Dow,
co-fondador da Dow Jones _amp_ Company do The Wall Street Journal e
responsável por criar o Índice Dow Jones (Dow Jones Industrial Average).
Para que as oscilações de preços passadas possam orientar decisões futuras é
necessária uma premissa básica: os preços apresentam padrões que se repetem.
Aceitar essa premissa implica concordar com a violação de uma das hipóteses de
mercado eficiente, considerada por muitos estudiosos das finanças clássicas.
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Figura – 3 tipos de eficiência.
.
Fonte: Elaborado pelo autor.
COMENTÁRIO!
Acerca da hipótese de mercado eficiente, julgue o item subsecutivo.
“Os agentes econômicos são, em regra, racionais, ou seja, utilizam as informações
disponíveis de maneira ótima para maximizarem os retornos de seus
investimentos.”
(Câmara dos Deputados CESPE 2014 – Adaptada)
A questão define de uma forma simples e direta o que se pode dizer
sobre a hipótese de mercados eficientes.
A análise técnica implica considerar a violação da hipótese mais básica das três
citadas: eficiência fraca. A principal justificativa utilizada é a de que os investidores
não agem totalmente independentes uns dos outros, ou seja, eles observam as
ações dos demais, apresentam padrões de escolhas baseadas em vieses
psicológicos e são sugestionáveis. Esses padrões e recorrências do comportamento
dos investidores permite ao analista técnico identificar movimentos do mercado que
antecedem tendências nos preços. Portanto, toda essa dinâmica culmina em três
princípios básicos:
A ação do mercado reflete todos os fatores envolvidos neste;
Os preços se movimentam em tendências; e
O futuro repete o passado.
Dessa forma, o analista técnico não precisa analisar o motivo das oscilações nos
preços, pois os preços reagem a uma quantidade enorme de fatores e, logo, os
“porquês” dos movimentos são questionamentos difíceis e que não são úteis a esse
analista.
Assim sendo, o mercado eficiente considera que os movimentos nos preços são
imprevisíveis e, por conseguinte, a melhor estratégia é ter uma carteira de
investimento semelhante aos índices de mercado, isto posto, os lucros acima da
média ocorrem ao acaso. Já a análise técnica se opõe às hipóteses de mercado
eficiente ao concluir que é possível adquirir ganhos acima da média do mercado
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através da identificação dos melhores momentos para a compra/venda de ativos
baseando-se nas informações passadas.
Análise Gráfica
A análise gráfica, como o próprio nome diz, objetiva a identificar padrões das séries
financeiras em gráficos de preços e, assim, apontar tendência de queda ou de
crescimento dos preços. Entre as ferramentas mais utilizadas, podem ser
destacadas: gráficos de barras, linhas de suporte, linhas de resistência, ondas de
Elliot, entre outras. É comum a atribuição do termo “grafista” aos analistas que
utilizam essas técnicas.
Oferta e demanda é uma das principais estratégias usadas nas transações pela
análise técnica. De fato, os analistas técnicos reconhecem que a interação entre
oferta e demanda provoca a mudança dos preços nos ativos (ações, derivativos
etc.). Assim, defases temporários entre a oferta e a demanda podem ser
aproveitados pelos analistas técnicos.
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momento da compra. No entanto, essa análise em conjunto nem sempre é
necessária, isso dependerá de:
Horizonte de tempo: operações de compra e venda em períodos curtos de
tempo (dias, semanas ou minutos) não necessitam de uma análise
fundamentalista apurada;
Ativo: a análise fundamentalista não pode ser aplicada a determinados
ativos, como os derivativos de commodities agrícolas, ao contrário da análise
técnica. E mesmo que seja uma ação, uma empresa em situação financeira
ruim ainda pode oferecer ganhos em relação a oscilação de preços.
Informações disponíveis: as informações utilizadas pela análise
fundamentalista são disponibilizadas em intervalos longos de tempo (como
demonstrações trimestrais); já os preços das ações e volumes são
disponibilizados automaticamente.
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1.4. Tipos de Gráficos: Linha, Barras, Candlestick,
Ponto e Figura
Os analistas técnicos que se utilizam de ferramentas gráficas buscam elaborar
canais de tendência conforme a amplitude das variações ocorridas nos preços.
Esses recursos podem ser adotados como forma de identificar a mudança na
posição no mercado, ou seja, figuras identificadas nos gráficos ou movimentos
particulares podem significar aumentos anormais nos preços ou quedas
subsequentes.
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Figura – Gráfico de Barras e Volume.
O gráfico de linha é o mais comum entre eles. Nele são demonstrados os preços dos
ativos analisados. Para uma ação, por exemplo, podem ser adotados os preços de
encerramento do dia (o mais comum), aberta do dia, máxima do dia ou mínima do
dia. Observe o exemplo da empresa Pão de Açúcar:
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Figura – Exemplo de gráfico de linha com ações do Pão de Açúcar.
O gráfico de linhas apenas marca o ponto que indica o valor analisado e liga-os
através de linha. Portanto, é o menos informacional dos gráficos aqui demonstrados,
pois não consegue representar os movimentos dentro de cada momento do tempo.
Note que cada coluna é preenchida com os mesmos símbolos. A justificativa está no
fato de o preenchimento ocorrer na mesma coluna enquanto o sentido do preço
permanecer o mesmo. Independentemente de ter mudado o dia (mês, semestre ou
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outro período analisado), se o sentido permanecer o mesmo, o preenchimento é
mantido até que haja reversão e, portanto, mudança de coluna.
Através desse gráfico, o analista pode identificar que os preços sobem até um
determinado patamar e a partir dele começa uma reversão. A análise contrária
também pode ser realizada, ou seja, pode ser identificado um padrão para as
quedas.
Por fim, é importante lembrar que esses gráficos não são adequados para identificar
áreas de acumulação e distribuição, dado que se preocupam exclusivamente na
relação oferta e demanda.
O analista técnico deve atentar às variações ocorridas nos ativos. Caso elas sejam
exponenciais, é recomendável utilizar a escala logarítmica, que realça esses
comportamentos. Além disso, é importante ressaltar que essa escala tende a dar
menos ênfase aos eventos atípicos e realça mais as tendências de longo prazo.
Investidores que buscam maiores ganhos tendem a utilizar gráficos com períodos
mais curtos, como intraday ou diário. No gráfico intraday, é comum a utilização de
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intervalos de tempo como 15 minutos, 30 minutos e 60 minutos. Veja o mesmo ativo
(PETR4) observado para períodos distintos:
Figura – Exemplo de gráfico diário com ações da PETR4 – Diário (também pode
ser representado por 1D).
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Figura – Exemplo de gráfico semanal com ações da PETR4 – Semanal (também
pode ser representado por 1S).
1.7. Indexação
A indexação consiste em referenciar os valores de um gráfico em relação a outro
gráfico. Esse gráfico é chamado de gráfico indexado ou gráfico dividido por um
indexador. Ou seja, são observadas as proporções entre os diferentes ativos e
assim comparada a rentabilidade dos ativos analisados. Geralmente, o indexador é
outro ativo de renda fixa ou a própria inflação. Nesse último caso, é chamado de
correção ou indexação dos preços, pois mostra o preço do ativo corrigido. Desse
modo, esse gráfico permite verificar se os retornos dos ativos analisados
compensam mais que o indexador.
COMENTÁRIO!
Já quando se trata de uma ação, por exemplo, pode ser utilizada outra ação ou um
índice, a fim de avaliar o comportamento da ação em relação ao setor ou o próprio
mercado como um todo.
Considere como ativo a ação VALE5 e como indexador a ação PETR4. O gráfico
indexado deve ser analisado da seguinte forma:
Se a análise do gráfico indica compra, deve-se comprar VALE5 e vender
PETR4. Justificativa: o desempenho da VALE5 é maior que o da PETR4.
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Se a análise do gráfico indica venda, deve-se vender VALE5 e comprar
PETR4. Justificativa: o desempenho da PETR4 é maior que o da VALE5.
Para que esse processo seja corretamente realizado, é preciso respeitar alguns
critérios, como:
a liquidez do contrato não pode estar muito baixa. Portanto, o dia de
vencimento não pode ser utilizado para interconectar as séries;
para interconectar as séries, é realizada a divisão da série antecessora à
próxima por um fator.
Exemplo:
Algumas ordens de compra no Home Broker demoraram os seguintes tempos (em
minutos) para serem executadas: 20, 25, 30, 29, 21. Qual é a média?
Média Aritmética
Essa medida é obtida através da soma de todos os elementos de um conjunto e
posterior divisão pelo número de elementos que o compõem.
Assim, podemos calcular o “retorno médio” desse ativo, calculando a média desses
valores:
X = 6 + 4 – 2 – 4 / 4 = 1%
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Um investidor possui uma carteira composta por 10 ativos, metade de cada setor
(energia e financeiro). Calcule a média aritmética dos preços dos ativos de cada um
dos setores e responda: qual setor apresenta preços mais elevados?
Basta somar os preços de todos os ativos de energia e dividir pelo número de ativos
do setor:
Portanto, a média dos ativos do setor de energia é maior que a do setor financeiro,
sendo R$ 1,73 e R$ 1,69, respectivamente.
Observe que essa medida de distribuição central nos permite caracterizar os dois
conjuntos, “financeiro” e “energia”, identificando as características apresentadas pelo
conjunto como um todo. O fato de o preço médio do setor energético ser superior ao
do financeiro não significa que todos os ativos de um são mais valorizados que os
do outro. Se olharmos para o conjunto de dados, observaremos que existe um ativo
energético que é mais barato que todos do setor financeiro, valendo apenas R$
1,55. Contudo, o mesmo conjunto apresenta um ativo que é mais caro do que o ativo
financeiro mais caro, puxando a média para cima e anulando o efeito do ativo
energético mais baixo.
Porém, conforme vimos no nosso exemplo, apesar de a média ser uma medida
muito útil, ela não informa todos os aspectos presentes nos dados. No exemplo,
também seria útil obter mais informações sobre o quanto a média é uma medida
representativa dos dois conjuntos de ativos, pois foi justamente essa indagação que
levou os estatísticos a desenvolverem outras medidas de posição central que
veremos mais à frente.
Moda
A moda de uma amostra de uma variável, seja quantitativa, qualitativa ou discreta, é
o valor da variável que ocorre com a maior frequência em um conjunto de dados.
Quando medimos uma variável contínua ou uma variável discreta com muitos
valores diferentes, por exemplo, a quantidade negociada ou o preço dos ativos,
todas as medidas podem ser diferentes. Nesse caso, a moda não existe, pois cada
valor observado terá frequência 1. No entanto, os dados podem ser agrupados em
intervalos, classe, e a moda poderá então ser definida em termos de frequências de
classes. Com a variável quantitativa agrupada, a classe que será chamada de moda
é o intervalo de classe com maior frequência.
Aqui você deve olhar para qual é o preço que aparece com mais frequência, isto é, a
que mais se repete.
Se olharmos os preços dos ativos do setor de energia, veremos que não existe um
ativo com preço repetido, portanto não há moda nesse caso.
Já para o setor financeiro, o valor que mais se repete é R$ 1,75. Logo, a moda
desse conjunto de dados é R$ 1,75.
Quando olhamos só para a média dos dois conjuntos, concluímos que os ativos do
setor de energia são mais caros. Agora, quando olhamos para a moda, observamos
que mais ativos do setor energético possuem preços mais elevados em comparação
com o setor financeiro. Com essa nova medida, já é possível compreender um
pouco melhor as características desses dois conjuntos de dados.
Mediana
A mediana de uma variável quantitativa é o valor da variável em um conjunto de
dados que divide o conjunto de valores observados ao meio, de modo que os
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valores observados em uma metade são menores ou iguais ao valor médio, e os
valores observados na outra metade são maiores ou iguais a este. Para se obter a
mediana de uma variável, é preciso organizar os valores observados em um
conjunto de dados em ordem crescente e depois determinar o valor médio na lista
ordenada.
20 25 30 29 21
Qual é a mediana?
Organizando os valores em ordem crescente, 20, 21, 25, 29, 30. O número de
observações é ímpar, n = 5, então nossa mediana será a observação na posição n =
3, ou seja, 25 minutos.
Nesse caso, a mediana é dada pela média aritmética dos dois elementos centrais.
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Repetimos abaixo os conjuntos de alturas que compõem o nosso exemplo original:
Energia (em R$) Financeiro (em R$)
1,55 1,60
1,70 1,65
1,70 1,65
1,75 1,70
1,80 1,75
1,85 1,80
Medidas Separatrizes
São números que dividem a sequência ordenada de dados em partes que contêm a
mesma quantidade de elementos da série. São exemplos: mediana, quartis, quintis,
decis e percentis.
Quartis
Ao dividir a série ordenada em quatro partes, cada uma ficará com 25% de seus
elementos. Os elementos que separam esses grupos são chamados de quartis. O
primeiro quartil separa a sequência ordenada, deixando 25% de seus valores à
esquerda e 75% de seus valores à direita. O segundo quartil separa a sequência
ordenada, deixando 50% de seus valores à esquerda e 50% de seus valores à
direita, e assim por diante.
Quintis
Ao dividir a série ordenada em cinco partes, cada uma ficará com 20% de seus
elementos. O primeiro quintil separa a sequência ordenada, deixando 20% de seus
valores à esquerda e 80% de seus valores à direita. De modo análogo são definidos
os outros quintis.
Decis
Ao dividir a série ordenada em dez partes, cada uma ficará com 10% de seus
elementos. O primeiro decil separa a sequência ordenada, de modo que 10% de
seus valores ficam à esquerda e 90% de seus valores, à direita.
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Percentis
Ao dividir a série ordenada em cem partes, cada uma ficará com 1% de seus
elementos. O primeiro percentil separa a sequência ordenada, em que 1% de seus
valores é disposto à esquerda e 99% de seus valores são dispostos à direita.
A variância e o desvio padrão olham para a dispersão dos dados em torno da média,
informando o modo como eles estão distribuídos.
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Considere os exemplos abaixo:
Figura – Média.
Assim, seria desejável utilizar alguma medida que possa ser aplicada a fim de
comparar essa dispersão dos dados. A variância e o desvio padrão fazem
exatamente isso.
Variância
Mede o grau de dispersão de um conjunto de dados e é dada pelos desvios em
relação à média desse conjunto.
Exemplo:
Considerando que uma ação teve as seguintes oscilações nos primeiros 5 dias de
um determinado mês:
1º → + 3%
2º → + 5%
3º → + 7%
4º → −2%
5º → + 2%
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Vamos calcular agora a variância:
Outra forma de se olhar a dispersão pode ser feita através dos quantis. A palavra
“quantis” vem da palavra quantidade. Em termos simples, um quantil é quando uma
amostra é dividida em subgrupos adjacentes de tamanho igual. Também pode se
referir à divisão de uma distribuição de probabilidade em áreas de igual
probabilidade. A mediana é um quantil. Ela é colocada em uma distribuição de
probabilidade de modo que exatamente metade dos dados seja menor que a
mediana e a outra metade esteja acima desta. A mediana corta uma distribuição em
duas áreas iguais e, por isso, às vezes é chamada de 2-quantil. Quartis também são
quantis. Eles dividem a distribuição em quatro partes iguais. Os percentis são
quantis que dividem uma distribuição em 100 partes iguais e os decis são quantis
que dividem uma distribuição em 10 partes iguais. Alguns autores referem-se à
mediana como quantil 0,5, o que significa que a proporção 0,5 (metade) estará
abaixo da mediana e 0,5 estará acima dela. Essa maneira de definir quartis faz
sentido se você estiver tentando encontrar um quantil particular em um conjunto de
dados, ou seja, a mediana.
Exemplo:
Encontremos o número no conjunto de dados a seguir, no qual 20% dos valores
ficam abaixo dele e 80% ficam acima:
1 3 5 6 9 11 12 13 19 21 22 32 35 36 45 44 55 68 79
80 81 88 90 91 92 100 112 113 114 120 121 132 145 146 149 150 155 180
Ou seja, o retorno esperado nas duas carteiras são os mesmos. Qual ação escolher
então?
Um investidor racional, diante de dois ativos similares com mesmo retorno, irá
escolher o de menor risco. Para isso, devemos calcular o desvio padrão de cada
ativo.
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Cálculo do desvio padrão para VALE5:
Assim podemos afirmar que a ação da PETR4 possui um risco maior para o
investidor, pois apresenta um desvio padrão maior.
Covariância
Em geral, observa-se que, quando os juros sobem, os preços das ações caem. Esse
comportamento sugere que há uma covariância negativa entre as variáveis taxa de
juros e preços de ações.
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SAIBA MAIS!
= 6.8/3 = 2,27
Correlação
A covariância busca mostrar se há um comportamento de interdependência linear
entre duas variáveis.
COMENTÁRIO!
Média de Y:
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Covariância de X e Y:
Variância de X e Y:
Correlação:
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iguais. Essas características fazem com que a normal seja a distribuição mais
utilizada para modelar fenômenos naturais.
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1.10. Resumo CNPI: Fundamentos da Análise
Técnica
Eficiência Fraca: os preços atuais refletem todas as informações históricas
disponíveis;
Eficiência Semi-Forte: os preços incorporam todas as informações históricas
e públicas disponíveis; e
Eficiência Forte: os preços incorporam todas as informações históricas,
públicas e privadas.
A análise fundamentalista é indicada para investimentos em ações com
horizontes de tempo maiores, pois a escola fundamentalista observa a
estrutura da empresa e é mais adotada por bancos (credores de longo prazo),
fundos de pensão e demais interessados no desempenho da empresa em
períodos abrangentes.
A análise técnica observa o histórico de preços, portanto, não é
necessariamente adotada apenas para ações (como é o caso da
fundamentalista). Assim, essa técnica pode ser aplicada aos demais ativos.
Todavia, aplica-se a horizontes de curto prazo: dias e semanas.
Existem quatro tipos de gráficos principais, são eles de: Linha; Barras;
Candlestick; Ponto e Figura.
Open, High, Low, Close (OHLC): uma variante muito utilizada do gráfico de
barras é o OHLC, nele cada barra é um período de tempo (dia, semana, etc.)
e indica a abertura, fechamento, máximas e mínimas do ativo. Tal qual o
ilustrado no exemplo abaixo:
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Existem gráficos que utilizam o tempo como um dos eixos podem utilizar
diferentes intervalos, são alguns deles: Intraday (“intradia” – intervalos de
tempo dentro do próprio dia), Diário, Semanal, Mensal.
Há valorização em gráfico indexado quando: o ativo analisado subir e o
indexador cair; o ativo valorizar mais que a valorização do indexado; o
indexador desvalorizar mais que a desvalorização do ativo.
Há desvalorização em gráfico indexado quando: o indexador subir e o ativo
analisado cair; o indexador valorizar mais que a valorização do ativo; o ativo
desvalorizar mais que o indexador dele.
Liquidez por volume: mede o número de ativos ou contratos negociados
durante um determinado período de tempo. Um volume baixo significa que há
menos pessoas negociando, e o sentimento de cada um conta relativamente
mais; isso torna o ativo mais volátil.
Definição de média: a média da amostra de uma variável (quando estamos
em ambientes onde os fenômenos observados podem ser ligados a um
determinado conjunto de resultados possíveis, utilizamos essa nomenclatura:
variável).
Variável pode ser entendida como qualquer quantidade, qualidade ou de uma
característica que pode possuir vários valores numéricos.
Média Aritmética: é a soma dos valores observados em um dado dividido
pelo número de observações, essa medida é obtida através da soma de todos
os elementos de um conjunto e posterior divisão pelo número de elementos
que o compõem e pode ser calculado através da seguinte fórmula: (x1 + x2 +
x3 + x4 +x5) / n.
Média aritmética ponderada: trata-se de um tipo de média aritmética, em
que cada número que fará parte da média terá um peso. Este peso será
multiplicado pelo número, que serão somados e divididos depois pela soma
dos pesos.
À exemplo, considere os seguintes números: 2, 4, 6, 3, e seus respectivos
pesos 3, 2, 1, 2. A média ponderada (MP) seria calculada da seguinte forma:
MP = (2 x 3) + (4 x 2) + (6 x 1) + (3 x 2) / 3 + 2 + 1 +2 = 26 / 8 = 3,25
Média Geométrica: entre n valores, é a raiz de índice n do produto desses
valores. A exemplo, a média geométrica entre 1, 2 e 4:
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Medidas de dispersão: desvio padrão e variância.
A variabilidade pode ser definida em termos de quão perto os valores da
amostra estão do meio da distribuição. Usando a média como a medida do
meio da distribuição, a variância é definida como a diferença quadrática entre
os valores a média.
Por exemplo, se em uma avaliação escolar a média de uma turma com cinco
alunos foi 6, e as notas individuais foram 4, 5, 7, 9, e 5. Considerando a
média 6, tem-se que o valor dos desvios da média são respectivamente -2, -
1, 1,3,-1
A variância e o desvio padrão olham para a dispersão dos dados em torno
da média, informando o modo como eles estão distribuídos.
Variância: mede o grau de dispersão de um conjunto de dados é dado pelos
desvios em relação à média desse conjunto.
Exemplo do cálculo da variância: considerando que uma ação teve as
seguintes oscilações nos primeiros 5 dias de um determinado mês: 1º → +
3%; 2º → + 5%; 3º → + 7%; 4º → −2% e 5º → + 2%. Para efetuar a
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Se os valores maiores de uma variável correspondem principalmente aos
valores menores da outra amostra, as variáveis tendem a mostrar
comportamento oposto, a covariância será negativa.
O sinal da covariância mostrará a tendência na relação linear entre as
variáveis.
A magnitude da covariância é de difícil interpretação porque ela não é
normalizada, dependendo das magnitudes das variáveis.
À exemplo, o conjunto A = 2,1, 2,5, 3,6, 4,0 e o conjunto B = 8, 10, 12, 14,
possuem covariância de 2,27, pois aplicando a equação que vimos acima
teremos:
Cov (A,B) = (2.1-3.1)(8-11)+(2.5-3.1)(10-11)+(3.6-3.1)(12-11)+(4.0-3.1)(14-11)
/(4-1) =(-1)(-3) + (-0.6)(-1)+(.5)(1)+(0.9)(3) / 3 = 3 + 0.6 + .5 + 2.7 / 3 = 6.8/3 =
2,27
O coeficiente de correlação mostra se há relação linear entre duas séries de
dados X e Y. Se o coeficiente de correlação for igual a 1, significa que existe
relação linear perfeita entre X e Y, de tal forma que se X aumenta, Y aumenta
na mesma proporção também.
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