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Fonte: https://beduka.com/blog/materias/filosofia/principais-ideias-karl-marx/
Olá pessoal! No texto de hoje vamos discutir um autor que sempre foi motivo de
controvérsias, de ódios e amores, e que hoje está na boca de muita gente (mesmo que
alguns conheçam tão pouco). Estamos falando de um certo alemão barbudo bastante
crítico de nossa sociedade capitalista, Karl Marx (1818-1883).
Marx viveu toda sua vida no século XIX, justamente no período em que o
capitalismo já havia se consolidado na Europa e avançava à pleno vapor com seus
incríveis maquinários pelo mundo, transformando toda a sociedade em volta e a vida
das pessoas de uma forma nunca antes vista. Tendo sido um grande estudioso, Marx
sempre se inquietou pela excessiva atenção que os filósofos de sua época davam ao
mundo teórico, aos conceitos, às discussões, etc, se importando pouco com o mundo
material que os cercava e com os problemas reais de pessoas de carne e osso. Por isso,
Marx buscou desenvolver um pensamento concentrado na análise da sociedade em que
vivia e de seus problemas, pois acreditava que era função dos estudiosos pensar,
analisar e criar ferramentas para entender e transformar o mundo.
Biografia
Fonte: https://blogdaboitempo.com.br/2017/01/30/michael-lowy-o-jovem-marx-e-o-
furto-de-madeira/
Nascido em 1818 na Prússia, região hoje parte da Alemanha, Marx foi o terceiro
de nove filhos. Vindo de uma família de classe média, seu pai, Herschel Marx, foi um
advogado e conselheiro de justiça, e sua mãe, Henriette Pressburg, uma judia nascida na
Holanda. Karl Marx estudou em sua juventude nas Universidades de Bonn e de Berlim,
na Alemanha, quando teve contato com alguns proeminentes filósofos que ingressavam
o Clube de Doutores, entidade responsável por aprofundar os estudos a partir da
filosofia de Georg Wilhelm Friedrich Hegel, professor e reitor da Universidade de
Berlim, considerado um dos maiores filósofos de todos os tempos. Neste período em
que Marx iniciou a defesa de seu pensamento direcionado ao olhar para o mundo real
em detrimento de uma atenção excessiva às preocupações teóricas.
Ao terminar seu doutorado em 1841, Marx se mudou para a cidade alemã de
Colônia após ter sido impedido de lecionar em Berlim, tornando-se redator-chefe da
revista “Gazeta Renana”. Neste mesmo ano conhece Friedrich Engels, co-autor de
diversos livros escritos por Marx e grande amigo. Mas, no ano seguinte é forçado a
mudar-se para Paris, por sua revista ter sido fechada. Em 1843 casa-se com Jenny von
Westphalen, filha de um barão da Prussia. Porém, apesar da origem nobre de sua
esposa, o casal passou por inúmeras dificuldades financeiras, e apenas três de seus sete
filhos chegou à vida adulta. Ao longo de sua vida, Marx escreveu inúmeras obras que o
transformaram em um dos maiores filósofos (e sociólogo, jornalista, economista) do
mundo, influenciado e transformando os movimentos socialistas e comunistas para
sempre. Entre suas principais obras, podemos apontar algumas:
A Ideologia Alemã (1846) (Marx e Engels)
O Manifesto Comunista (1848) (Marx e Engels)
Trabalho Assalariado e Capital (1849)
O 18 Brumário de Luís Bonaparte (1852)
Contribuição à Crítica da Economia Política (1859)
O Capital (1867)
Classes Sociais
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/classe-social.htm
Talvez, um dos conceitos centrais na obra de Marx e que permeia todos os seus
livros seja a ideia de “classe social”, tendo grande importância para a compreensão das
análises do autor sobre a sociedade capitalista. Se pudermos definir de maneira direta o
que é classe social para Marx, seria assim: classe social é a unidade básica de análise do
pensamento marxista. O que isso quer dizer?
Basicamente, a atenção de Marx se volta à sociedade de forma mais geral e suas
transformações, portanto se sua unidade de análise (aquilo que se analisa) fosse o
indivíduo, seria difícil falar do todo. Assim, a ideia de classe social permite com que
seja possível fazer generalizações. Marx, em uma análise sobre a história da
humanidade, percebeu uma tendência à formação de agrupamentos nos quais os
indivíduos que compartilhavam de certos trabalhos e funções tendiam a se assemelhar
em termos de condições materiais de riqueza ou pobreza. Do período das cavernas até a
sociedade capitalista, as condições materiais foram se tornando mais complexas com
casas surgindo, cidades, tecnologias de produção e etc., fazendo com que a divisão do
trabalho se tornasse cada vez maior e mais complexa. As classes sociais, portanto, são
os aglomerados de indivíduos que compartilham de trabalhos semelhantes e,
consequentemente, compartilham de níveis de riqueza semelhantes. Assim, classe social
diz respeito a posição que o indivíduo ocupa em relação aos meios de produção (tudo
aquilo que fica entre o sujeito que trabalha e o objeto trabalhado, a saber, as ferramentas
e tecnologias de produção, por exemplo). Em sua análise da História da humanidade,
Marx dá atenção às classes sociais formadas em cada período histórico e as formas
como se opõem, pois, se classes são diferentes, a tendência geral é que seus interesses
sejam diferentes. Por exemplo: em uma sociedade escravista, as classes de senhores de
escravos e os escravos são opostas, pois possuem interesses que divergem entre si.
Numa sociedade feudal, os senhores feudais possuem interesse em extrair impostos
sobre os frutos cultivados pelos agricultores, que logicamente não pagam tais taxas por
vontade própria, pois os ganhos do senhor significam perdas para o agricultor. Assim,
em uma sociedade capitalista, a oposição central se dá entre os burgueses, a classe que
possui propriedade privada dos meios de produção (máquinas e fábricas) e os
proletariados, classe esta que não possui nada além de sua força de trabalho, portanto
trabalha e produz a riqueza por meio do maquinário que pertence ao burguês.
Se, então, Marx olha para o mundo utilizando a ideia de classe como unidade de
análise, esta análise nos apresenta sempre as diferentes classes como conflituosas, pois
os interesses de uma vão de encontro aos interesses de outra. Esta é a famosa ideia de
“luta de classes” em Marx, imortalizada na célebre frase: “A história de todas as
sociedades até agora tem sido a história das lutas de classe” (ENGELS; MARX, 2005,
p.10)
Materialismo histórico-dialético
Fonte: http://multirio.rio.rj.gov.br/index.php/leia/reportagens-
artigos/reportagens/13827-bicenten%C3%A1rio-de-nascimento-de-karl-marx
“Mas que palavrão é esse?” Calma! Vamos ver como essa ideia é fácil de
compreender e como é extremamente importante para entender o resto do pensamento
do barbudo alemão. Como vimos no tópico anterior, uma das coisas que deixava Marx
mais irritado era a atenção que os grandes filósofos da época davam para pensar o
mundo e interpretá-lo, sem nunca se levantarem das cadeiras e levarem suas ideias para
passear fora da sala de aula: “Os filósofos não fizeram mais que interpretar o mundo de
forma diferente, trata-se porém de transformá-lo” (MARX, 1999, p.8). Com o objetivo
então de reformular as ideias correntes, Marx sugere que a correta análise da história
humana seja por um viés materialista, ou seja, que dê atenção às condições materiais
dos seres humanos e às formas como estes transformam o mundo.
Para Marx, o que distingue o ser-humano de outros animais do mundo é a
capacidade deste empregar o esforço para gerar seu próprio sustento, modificando a
natureza (transformando, por exemplo, árvores em pedaços de madeira para construção
de casas, mesas, cadeiras e etc), ou seja, o que nos distingue de outros seres é nossa
capacidade de trabalho, de projetar alguma coisa racionalmente e se esforçar para
realiza-la. É o trabalho que define o Homem, que permite sua sobrevivência, que
levanta casas, muros, que coloca comida na mesa, que constrói cidades, países e todo o
mundo como conhecemos – o que o torna algo material, não uma ideia abstrata apenas.
Dessa maneira, como vimos acima, a análise marxista da História humana é pautada
pela luta de classes, e esta tem por característica essencial o viés materialista, ou seja,
voltado para as condições materiais de sobrevivência e produção de riquezas. Então
temos, até agora, duas ideias centrais: 1) o materialismo diz respeito às formas de
análise de Marx, que dão ênfase nas condições materiais de trabalho e produção da
humanidade. 2) o aspecto histórico reflete a forma com que Marx olha para a história da
humanidade: pela luta de classes. Resta agora saber o último ponto: a ideia de dialética.
Tendo grande apreço por Hegel, Marx toma a ideia de dialética deste autor e a
transforma em um método de análise. O que isso quer dizer? Ora, se como falamos
acima, as classes sociais são vistas por Marx como antagônicas entre si, pois seus
interesses são sempre contrários, o confronto entre esses interesses gera uma nova
conformação social decorrida do confronto de classes. Bem, se lembrarmos um pouco
da História do século XVIII, veremos que os comerciantes burgueses da Europa se
confrontaram com os reis e a nobreza europeia para tirá-los do poder e dando origem ao
capitalismo, um modelo econômico que se regula pelo mercado, não por vontades e
decretos reais. Está é uma análise dialética, pois podemos pensar a nobreza e realeza
(tese) como tendo interesses opostos à burguesia (antítese), o que gerou conflitos
culminando no fim absolutismo e início do capitalismo (síntese), que por sua vez
produz classes contrárias que confrontam seus interesses, produzindo novos arranjos
sociais. Ou seja, ao falar de dialética, estamos falando de um método de análise que
pensa as transformações sociais ao longo da história pela luta de classe (tese x antítese)
que produz novas modalidades sociais (síntese), mas que também geram classes opostas
condenadas ao confronto até o fim. Mas esse confronto dura para sempre? Não! Para
Marx, o capitalismo seria o modelo social em que a oposição de classes – burguesia x
proletariado – produziria maior desigualdade entre elas, e o confronto inevitável destes
interesses opostos produziria uma sociedade que aboliria o modelo de classes, o
socialismo e posteriormente o comunismo.
Capitalismo
Fonte: https://medium.com/@yatahaze/o-capitalismo-n%C3%A3o-s%C3%A3o-
apenas-trocas-volunt%C3%A1rias-1897408f05ed
Chegamos aqui a um dos pontos mais importantes para entender Marx, a saber,
sua concepção sobre o capitalismo. Como dito anteriormente, o confronto entre
burgueses e realeza produziu a destruição desta última classe e permitindo a ascensão
do capitalismo enquanto modelo de sociedade hegemônico (até os dias atuais). O
capitalismo, para Marx, se define como um modo de produção, ou seja, o modo como a
riqueza na sociedade é produzida. Ah, uma coisa é importante de não se confundir: meio
de produção diz respeito à tecnologia e ferramentas disponíveis ao longo da história
para que os seres humanos realizem seus trabalhos, já o modo de produção remete as
formas de organização social na produção de riqueza (o capitalismo é um modo de
produção específico). O modo de produção capitalista se define pela oposição entre
burgueses – aqueles que possuem os meios de produção (máquinas, fábricas e etc) – e o
proletariado – aqueles sujeitos que só possuem a força de trabalho a oferecer. Este
proletário não tem vínculo com a terra, seu nome não importa e nem sua religião, pois o
importante no capitalismo é o que o sujeito possui para trocar no mercado. Ora, se o
proletário nada possui além de sua disposição de trabalhar, é justamente isso que lhe
resta vender em troca de uma remuneração (salário).
Os donos dos meios de produção, os capitalistas, então empregam estes
proletários em suas fábricas durante um determinado número de horas (que na época de
Marx, podia chega a quase 16 horas diárias) para trabalhar em suas máquinas e produzir
mercadorias para venda. A mercadoria é tudo aquilo que é produzido apenas para se
vender no mercado, não para consumo próprio (afinal, é muito difícil imaginar que o
dono de uma fábrica de notebooks precise de milhares destes). Mas, qual o “pulo do
gato” no capitalismo, que o diferencia de outros modos de produção? Bem, a grande
diferença é que a mercadoria produzida não é do trabalhador que a fabricou, mas do
dono da máquina/fábrica. Então, o trabalhador não é dono do que produziu justamente
porque não tem condições de arcar com os custos elevados de uma máquina.
Espere aí, mas o trabalhador não recebe um salário pelo trabalho? Sim, recebe,
mas este é sempre inferior à riqueza produzida pelo mesmo, e é essa diferença que Marx
chama de mais-valia.
Mais-valia
Fonte: https://www.politize.com.br/mais-valia/
Seguindo adiante, podemos perceber que o modo de produção capitalista
consiste de uma classe, a burguesia, que contrata a classe de trabalhadores para em um
determinado número de horas diárias trabalhe em suas máquinas e produza as
mercadorias. O salário que o burguês (patrão) paga ao trabalhador deve, por excelência,
ser inferior à riqueza produzida por este trabalhador. Esta diferença entre o valor pago e
a riqueza produzida é aquilo que Marx chama de “mais-valia”. Vamos pensar com um
exemplo simples, sem tantas variáveis: se 50 trabalhadores conseguem produzir 100
carros em um mês, e cada carro é vendido por R$50.000, o valor total no fim do mês é
de R$5.000.000. Porém, o salário de cada trabalhador, suponhamos, seja de R$2.000
(total de R$100.000 em salários). Temos uma diferença aqui de R$4.900.000 Esta é a
mais valia? Ainda não, já chegamos lá. Suponhamos que os custos com matéria-prima,
água, manutenção das máquinas, energia elétrica e impostos gire em torno de
R$1.000.000. Assim, nos resta o valor de R$3.900.000 (salário dos 50 trabalhadores –
R$2.000 cada e R$1.000.000 de custos extras). Esta é a mais-valia que Marx se refere
como absoluta, pois é extraída do trabalhador pelo burguês, ainda que este burguês não
tenha trabalhado na produção de camisas, sendo apenas o dono das máquinas. Porém,
ainda há também a mais-valia relativa, que diz respeito às transformações tecnológicas
que permitem aumento na produção no mesmo espaço de tempo. De volta ao exemplo:
imagine que nesta fábrica de carros o proprietário compre máquinas com mais
tecnologia que permitam a produção de 150 carros ao mês. Agora, com as contas exatas
(mesmo que esse não seja nosso forte XD), o total na venda de camisas passa a ser de
R$7.500.000. Se os custos com impostos, manutenção, contas e etc seguem o mesmo
padrão, tal como o salário do sujeito que trabalha, o patrão passa a ter um lucro de
R$6.400.000 mensais. Em resumo, podemos notar que a mais-valia, seja absoluta ou
relativa, refere-se à diferença entre a riqueza produzida pelo proletário e o salário que
recebe em troca.
Alienação e Fetichismo
Fonte: https://resistenciaantisocialismo.wordpress.com/2013/11/01/a-alienacao-do-
trabalho/
Infraestrutura e Superestrutura
Fonte: https://direitomarx.wordpress.com/2017/10/12/marx-para-ensino-medio/
Este é mais um ponto central para pensar a ideia do que é uma sociedade
capitalista para Karl Marx. Pelo autor dar grande ênfase no aspecto material de sua
análise, a questão da infraestrutura é central, pois define a base material da sociedade,
ou seja, os meios de produção disponíveis, as relações entre classes, a divisão do
trabalho e etc, ou seja, todo o aspecto material. Por sua vez, a superestrutura seria toda a
ideologia (não, não é a música do Cazuza) e seus aparatos que tem por objetivo uma
normalização das explorações e relações de classe.
Para Marx, a configuração social do capitalismo, ou seja, os conflitos de classe,
a organização do trabalho e etc, são configuradas conforme as transformações
históricas. Isso quer dizer que nenhuma sociedade e nenhuma situação social seria uma
expressão universal ou parte da natureza. As transformações sociais apenas acontecem
em ambientes formados por lutas anteriores, são sempre formações artificiais: “Os
homens fazem sua própria história, mas não a fazem como querem; não a fazem sob
circunstâncias de sua escolha, e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente,
legadas e transmitidas pelo passado” (MARX, 2011, p.25). Porém, como observa Marx,
ao longo de toda a história, as classes dominantes se apropriam de formas de governo
que tem por função desenvolver estruturas de direito, ordens sociais, religiosas e etc que
busquem legitimar a garantir sua soberania. No capitalismo, Marx observa que as
classes burguesas financiam políticos para que estes governem segundo suas vontades,
moldam o direito para que projeta a propriedade privada de seus meios de produção,
produz religiões e discursos religiosos que legitimam essas formas de riqueza e etc.
Estes aparelhos (superestruturas) são condicionados às formas da infraestrutura que dita
o real jogo e conflito de classes, cabendo a esta superestrutura garantir que os
explorados normalizem a própria exploração como algo natural, um direito legítimo.
Comunismo
Fonte: https://conhecimentocientifico.r7.com/comunismo/
Chegando ao último tópico (ufa!), cabe postular o ideal marxista para um
sociedade pós-capitalista. Se Marx entendia as classes como forças opostas condenadas
à luta, o capitalismo oporia as classes proletárias (reais produtoras da riqueza social) aos
burgueses (classe minoritária que controla os meios de produção) até que este confronto
levasse à tomada do poder pela classe trabalhadora. O que se geraria a partir de então
seria o fim do conflito de classes, pois pela primeira vez o poder estaria nas mãos do
povo, dos produtores de riqueza.
De início, Marx destaca a necessidade de implantação de uma “ditadura do
proletariado”, que nada remete à ideia de ditadura como forma de opressão popular. O
termo ditadura refletiria a forma como as classes populares tomariam o poder,
instituindo uma radicalidade da igualdade distributiva da riqueza, sem que poucos se
apropriem da maior parte da riqueza. Em suma, seria a formação de um governo
transitório que tanto garanta que os burgueses não retomem o poder, como seria uma
maneira de organizar uma sociedade com base no bem comum compartilhado,
defendido como valor a ser ensinado como base de produção de riqueza. Trata-se então
de pensar que não mais a produção estaria orientada para o lucro de poucos, mas sim
para o usufruto de todos. Quando este último passo for alcançado, poderia ser possível
alcançar a plenitude de um modelo social comunista, em que o Estado seria abolido e
qualquer forma de opressão que dele venha, formando um sociedade de sujeitos
plenamente livres, mas que ao invés de priorizar o bem individual sobre o coletivo, teria
por função última prover o máximo a todos, de maneira igualitária.
PS: pra quem ainda não sabe, o símbolo do comunismo mostra o entrelaçamento
da foice e o martelo, representando a união dos trabalhadores do campo e das cidades.
Sugestão de filmes
Tempos Modernos (Charles Chaplin, EUA, 1936)
O Jovem Marx (Raoul Peck, França, 2017)
Ilha das Flores (Jorge Furtado, Brasil, 1989)
Pocilga (Pier Paolo Pasolini, Itália, 1969)
A Classe Operária vai ao Paraíso (Elio Petri, Itália, 1971)
Questões
retiradas do site https://blogdoenem.com.br/karl-marx-simulado-enem/
2) Em sua 11.ª tese sobre Feuerbach, Karl Marx (1818-1883) afirma que “Os
Filósofos até hoje interpretaram o mundo, cabe agora transformá-lo”. Muitos
marxistas interpretaram mal a frase de Marx e abandonaram livros, teoria e
partiram para a prática, negligenciando o significado da noção de práxis em
Marx. Nesse sentido, tem-se que
Bibliografia
ENGELS, Friedrich; MARX, Karl. O Manifesto Comunista. 15.ed. São Paulo. Paz e Terra,
2005.
MARX, Karl. O Capital: critica da economia política – vol. I. São Paulo: Abril Cultural.
1984.
______. Teses sobre Feuerbach. Versão digital eBooks Brasil. 1999. Disponível em:
http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/feuerbach.pdf Acesso em 15 jul. 2020
______. O Dezoito Brumário de Luís Bonaparte. São Paulo: Boitempo Editorial, 2011
SILVA, Ronei Sampaio. Conceitos fundamentais de Marx: O que são classes sociais e luta
de classes. Disponível em: https://cafecomsociologia.com/para-entender-de-uma-vez-os-
conceitos-de-classes-socais-e-luta-de-classes-em-marx/ Acesso em 15 jul. 2020