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Sumário
1 Noções de administração...........................................................................1
1.1 Abordagens clássica, burocrática e sistêmica da administração........1
1.2 Evolução da Administração Pública no Brasil após 1930; reformas
administrativas; a nova gestão pública.....................................................5
1.3 Princípios e sistemas de Administração Federal..............................11
2 Processo administrativo...........................................................................21
2.1 Funções da administração: planejamento, organização, direção e con-
trole........................................................................................................30
2.2 Estrutura organizacional..................................................................34
2.3 Cultura organizacional.....................................................................41
3 Administração financeira e orçamentária................................................43
3.1 Orçamento público...........................................................................43
3.2 Princípios orçamentários..................................................................43
3.3 Diretrizes orçamentárias..................................................................43
3.4 SIDOR, SIAFI..................................................................................43
3.5 Receita pública: categorias, fontes, estágios e dívida ativa.............43
3.6 Despesa pública: categorias, estágios..............................................43
3.7 Suprimento de fundos......................................................................43
3.8 Restos a pagar..................................................................................43
3.9 Despesas de exercícios anteriores....................................................43
3.10 Conta única do Tesouro.................................................................43
4 Ética no serviço público: comportamento profissional, atitudes no serviço,
organização do trabalho, prioridade em serviço.........................................73
Caso existam dúvidas em disciplinas diferentes, por favor, encaminhá-las em e-mails separa-
dos. O professor terá até cinco dias úteis para respondê-la.
Bons estudos!
www.maxieduca.com.br
Silvana Antunes
Especialista em Direito Empresarial e Gestão de Projetos;
Graduada em Direito;
Empresária; Consultora Empresarial;
Coordenadora de Projetos;
Palestrante.
2 Processo administrativo.
2.1 Funções da administração:
planejamento, organização, direção e
controle. 2.2 Estrutura organizacional.
2.3 Cultura organizacional
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Silvana Guimarães
Especialista em Direito Empresarial e Gestão de Projetos;
Graduada em Direito;
Empresária; Consultora Empresarial;
Coordenadora de Projetos;
Palestrante.
São estruturas divididas por departamentos pelos critérios funcionais no primeiro nível. Segundo Fayol as fun-
ções principais do primeiro nível são: produção, comercialização, finanças e administração.
As estruturas funcionais são agrupadas na mesma unidade, pessoas que realizam atividades dentro de uma
mesma área técnica ou de conhecimento, como por exemplo a área financeira, a área de produção, a área comer-
cial, a área de recursos humanos, entre outras. A necessidade de especialização por áreas técnicas e a existência
de pouca variedade de produtos constituem as principais razões para a criação deste tipo de estrutura. Trata-se do
desenho que agrupa pessoas com base em suas habilidades e conhecimento ou na utilização de recursos similares,
para aumentar a efetividade da organização no alcance de seu principal objetivo, fornecer aos clientes produtos de
qualidade a preços razoáveis. As diferentes funções surgem em resposta ao aumento de complexidade das tarefas e
à medida que as funções aumentam e se especializam, as habilidades melhoram e as competências surgem, dando
vantagem competitiva à organização.
A estrutura funcional é a primeira a se desenvolver porque fornece às pessoas a oportunidade de aprenderem
umas com as outras. Reunidas em um mesmo grupo funcional, elas podem aprender as melhores técnicas para rea-
lização de suas tarefas; as mais habilidosas podem treinar os novos empregados e serem promovidas a supervisores
ou gerentes. Assim vão aumentando as habilidades e o conhecimento da organização.
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Silvana Guimarães
Especialista em Direito Empresarial e Gestão de Projetos;
Graduada em Direito; Empresária;
Consultora Empresarial;
Coordenadora de Projetos;
Palestrante.
ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público é um instrumento que contém a previsão de receitas e a estimativa de despesas a serem
realizadas por um Governo em um determinado exercício, sendo que, após elaboração pelo Poder Executivo é en-
caminhado para discussão e aprovação do Poder Legislativo e depois convertido em lei.
Através do Orçamento é que torna conhecido todo o direcionamento dos recursos arrecadados através dos im-
postos.
O Orçamento Público é constituído por:
Orçamento Fiscal
Orçamento da Seguridade Social e o
Orçamento de Investimento das Empresas Estatais Federais.
a) Orçamento Fiscal: compreende os poderes da União, os Fundos, Órgãos, Autarquias, inclusive as especiais
e Fundações instituídas e mantidas pela União; abrange, também, as empresas públicas e sociedades de economia
mista em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e que recebam
desta quaisquer recursos que não sejam provenientes de participação acionária, pagamentos de serviços prestados,
transferências para aplicação em programas de financiamento atendendo ao disposto na alínea “c” do inciso I do art.
159 da CF e refinanciamento da dívida externa;
b) Orçamento de Seguridade Social: compreende todos os órgãos e entidades a quem compete executar
ações nas áreas de saúde, previdência e assistência social, quer sejam da Administração Direta ou Indireta, bem
como os fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; compreende, ainda, os demais subprojetos
ou subatividades, não integrantes do Programa de Trabalho dos Órgãos e Entidades mencionados, mas que se
relacionem com as referidas ações, tendo em vista o disposto no art. 194 da CF; e
c) Orçamento de Investimento das Empresas Estatais: previsto no inciso II, parágrafo 5º do art. 165 da CF,
abrange as empresas públicas e sociedades de economia mista em que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
Existem princípios básicos que devem ser seguidos para elaboração e controle dos Orçamentos Públicos, que
estão definidos no caso brasileiro na Constituição, na Lei 4.320/64, no Plano Plurianual, na Lei de Diretrizes Orça-
mentárias e na recente Lei de Responsabilidade Fiscal.
A lei estabelece os fundamentos da transparência orçamentária (art. 2º): “A Lei do Orçamento conterá a discri-
minação da receita e despesa, de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do
governo, obedecidos os princípios da unidade, universalidade e anualidade”.
Princípio da Unidade
Cada esfera de governo deve possuir apenas um orçamento, fundamentado em uma única política orçamentária
e estruturado uniformemente. Assim, existe o orçamento da União, o de cada Estado e o de cada Município.
Princípio da Universalidade
A Lei Orçamentária deve incorporar todas as receitas e despesas, ou seja, nenhuma instituição pública deve
ficar fora do orçamento.
Empenho é o primeiro estágio da despesa e “é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado
obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição”. O empenho é prévio, ou seja, precede a rea-
lização da despesa e está restrito ao limite de crédito orçamentário (art. 59). É vedada a realização da despesa sem
prévio empenho (art. 60). A formalização do empenho se dá com a emissão do pedido de empenho, pelos setores
competentes, e devidamente autorizados, no Módulo Financeiro. A emissão da Nota de Empenho representa uma
garantia para o fornecedor ou para o prestador de serviço contratado pela Administração Pública de que a parcela
referente a seu contrato foi bloqueada para honrar os compromissos assumidos. Pode-se deduzir, portanto, que o
orçamento é compromissado através do empenho. O empenho da despesa é o instrumento de utilização de créditos
orçamentários.
Entende-se por nota de empenho o documento utilizado para fins de registro da operação de empenho de uma
despesa. Para cada empenho será extraída uma nota de empenho, que indicará o nome do credor (beneficiário do
empenho), a especificação e a importância da despesa.
O empenho para compras, obras e serviços só pode ser emitido após a conclusão da licitação, salvo nos casos
de dispensa ou inexigibilidade, desde que haja amparo legal na legislação que regulamenta as licitações (Lei nº
8.666/93). As despesas só podem ser empenhadas até o limite dos créditos orçamentários iniciais e adicionais, e de
acordo com o cronograma de desembolso da unidade gestora, devidamente aprovado.
O empenho deverá ser anulado:
• no decorrer do exercício:
– parcialmente, quando seu valor exceder o montante da despesa realizada; ou – totalmente, quando o serviço
contratado não tiver sido prestado, quando o material encomendado não tiver sido entregue ou quando o empenho
tiver sido emitido incorretamente.
• no encerramento do exercício, quando o empenho referir-se a despesas não liquidadas, salvo aquelas que se
enquadrarem nas condições previstas para a inscrição em restos a pagar.
O valor correspondente ao empenho anulado reverte ao crédito, tornando-se disponível para novo empenho ou
descentralização, respeitado o regime de exercício.
2º ESTÁGIO – LIQUIDAÇÃO
O estágio da liquidação da despesa envolve, portanto, todos os atos de verificação e conferência, desde a entrada
do material ou a prestação do serviço até o reconhecimento da despesa.
A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou por serviços prestados terá por base:
Contrato, ajuste ou acordo respectivo;
A nota de empenho;
Os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.
3º ESTÁGIO – PAGAMENTO
Não confundir ordem de pagamento com ordem bancária. A ordem de pagamento é despacho exarado pela
autoridade competente, determinando que a despesa seja paga. Ordem bancária é o documento emitido através do
Siaf, que transfere o recurso financeiro para a conta do credor.
Vale ressaltar que, a Secretaria do Tesouro Nacional considera, durante o exercício financeiro, a despesa pela
sua liquidação, entretanto, para fins de encerramento do exercício financeiro, toda a despesa empenhada e não anu-
lada até 31 de dezembro, será considerada despesa nas demonstrações contábeis.
SUPRIMENTOS DE FUNDOS
O Suprimento de Fundos (Parágrafo 3º do Art. 74 do D. L. Nº 200/67) ou o adiantamento (Art. 68 da Lei Nº
4.320/64) é um instrumento de exceção, ao qual pode recorrer o Ordenado de Despesa, a seu critério e sob a sua
inteira responsabilidade, para, através de Servidor, realizar despesas que não possam se subordinar ao processo
normal de aplicação.
O suprimento de fundos consiste na entrega de valores a servidor, sempre precedida de empenho na dotação
própria para o fim de realizar despesas, que não possam ater-se ao processo normal de aplicação.
É passível de concessão através de Suprimento de Fundos apenas as despesas:
com serviços especiais que exijam pronto pagamento em espécie;
que deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento;
despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor não ultrapasse a 0,25% do valor estabele-
cido no Art. 23, inciso II, do Lei 8.666, no caso de compras e serviços.
Na modalidade de suprimento de fundos, registram-se, antecipadamente, o empenho, a liquidação e o pagamento
da despesa, sem importar que o suprido ainda não tenha empregado os recursos.
Depois de ter utilizado os recursos para a finalidade que lhe foi confiada, o servidor suprido devera prestar
contas dos gastos. Ademais, pode haver a devolução de recursos confiados, ou na hipótese de restar saldo sem
aplicação, ou ainda na hipótese de impugnação de despesas.
Não se concederá Suprimento de Fundos:
existência de dois suprimentos de fundos confiados ao servidor;
não apresentação, ou não aprovação, da prestação de contas de suprimento antes concedido;
o fato de o servidor ser responsável pela guarda ou pela utilização do material a ser adquirido por meio do
suprimento, a não ser que não exista, na repartição, outro servidor.
O SUPRIMENTO PODERÁ SER CONCEDIDO A:
Servidor designado para a execução de serviço;
Coordenador;
Presidente de Comissão ou de grupo de trabalho, para as despesas em conjunto ou isoladamente de cada
integrante;
Servidor a quem se atribua o encargo do pagamento de despesas, autorizadas pela autoridade ordenadora,
daqueles que tenham sido encarregados do cumprimento de missão que exija transporte, quando a repartição não
dispuser de meios próprios, ou para atender situações de emergência.
RESTOS A PAGAR
O regime de competência exige que as despesas sejam contabilizadas conforme o exercício a que pertençam. Se
uma despesa foi empenhada em um exercício e somente foi paga no exercício seguinte, ela deve ser contabilizada
como pertencente ao exercício do empenho e o seu pagamento deve ser considerado extra-orçamentário.
Conceito
Consideram-se Restos a Pagar, ou resíduos passivos, de acordo com art. 36 da Lei nº 4.320/1964 , as despesas
empenhadas mas não pagas dentro do exercício financeiro (31.12). Para maiores esclarecimentos sobre o assunto,
veja também arts. 35 e 67 do Decreto nº 93.872/ 86.
As despesas inscritas em Restos a Pagar classificam-se em:
a) Processadas: são despesas em que o credor já tenha cumprido com as suas obrigações, ou seja, que já tenha
entregue o material ou executado o serviço ou etapa de uma obra, dentro do exercício, tendo, portanto, direito
líquido e certo e em condições de receber pagamento imediato.
b) Não Processadas: são as despesas que dependem ainda da prestação do serviço ou fornecimento do material,
isto é, o direito do credor não foi apurado. São despesas ainda não liquidas.
25. (CEPERJ - 2012 - PROCON-RJ - Técnico em Contabilidade) De acordo com as normas vigentes
aplicadas ao setor público, a realização de uma despesa orçamentária se processa através dos seguintes
estágios:
a) planejamento, execução e controle.
b) empenho, liquidação e pagamento.
c) fixação, empenho e controle.
d) previsão, empenho e controle.
e) planejamento, execução e liquidação.
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ANOTAÇÕES
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