Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
BIOMEDICINA
PROJETO DE PRATICAS
ÁREA DA SAÚDE EM AÇÃO: RESGATANDO E INCENTIVANDO O USO
CORRETO DAS PLANTAS MEDICINAIS
ARACAJU-SE
2020
BEATRIZ SANTOS DOS ANJOS
PROJETO DE PRATICAS
ÁREA DA SAÚDE EM AÇÃO: RESGATANDO E INCENTIVANDO O USO CORRETO
DAS PLANTAS MEDICINAIS.
ARACAJU-SE
2020
1 Introdução
O consumo de plantas medicinais são uma das atividades farmacológicas mais antigas da
sociedade, que antes mesmo de desenvolver químicos em laboratórios, já se utilizava plantas
para fins terapêuticos com o conhecimento também das suas propriedades toxicas, aromáticas.
‘’Muitos extratos já eram utilizados em território nacional, desde os primeiros séculos de
colonização, para o tratamento de nosologias locais, e, em sua maioria, os medicamentos,
utilizados eram fitoterápicos’’ (Eldin S, Dunford A.)
Esta influência dos ancestrais vem crescendo com um imenso destaque no estilo de vida da
população, tendo em vista a forma mais saudável e natural de cuidar do corpo, porem
desatentando muitas vezes aos riscos tóxicos que as plantas podem oferecer ao organismo,
incluindo nesse contexto que um simples produto natural não implicará malefícios ao corpo.
‘’Yunes et al.8 e Ferro apontam para um cenário promissor, com avanços na área científica
que levaram ao desenvolvimento de fitoterápicos seguros e eficazes. ’’
Obtiveram-se conclusões através de pesquisas que algumas plantas não são isentas de
toxicidade e que podem resultar em efeitos contrários graves com o uso indiscriminado, é por
esses fatores que se faz importante o conhecimento amplo das plantas medicinais aos
usuários, vendedores e profissionais da saúde, transformando o potencial terapêutica das
plantas em uma realidade na saúde, se atentando a cultura popular que de certa forma estão
imersa na produção de uma qualidade da saúde em geral, além de proporcionar um aumento
na possibilidade de tratamento do sistema único de saúde, por exemplo, por desenvolverem
condições seguras, eficazes e principalmente acessíveis economicamente, mais baratos e de
fácil acesso a população mais carente.
”segundo (Jorquera e Alves e Silva) citado por (Brunning M et al), a
Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 80% da população mundial
não possuí acesso ao atendimento primário em saúde. Na América Latina,
50% da população têm pouco ou nenhum acesso aos medicamentos, mas ainda
é marginal o diálogo da política de saúde e o uso de fitoterápicos na atenção
básica no SUS’’
2 Objetivo geral
3 - Metodologia
Utilizou-se pesquisa quantitativa e qualitativa com achados em pesquisas de modo
bibliográfico através de artigos científicos por diversas plataformas virtuais.
O presente estudo do tipo transversal foi realizado nos municípios de Seabra- Ba, e Aracaju-
Se.
Foi elaborado um questionário através da plataforma Google Forms enviado em forma de link
para o aplicativo de mensagem whatsapp, os pesquisados sendo 16 pessoas no total, foram
voluntários, onde estes se disponibilizaram a responder o questionário proposto.
4 Plantas Medicinais
As plantas medicinais são aquelas que possuem ação farmacológica e que não são
submetidas a um processo industrializado, é a espécie vegetal em si com o seu efeito
terapêutico. Ao contrário das plantas medicinais, os fitoterápicos passam por todo um
processo industrial de produção e de fiscalização de qualidade e testes, são medicamentos
produzidos a partir de partes de plantas, compostos com substâncias de origem vegetal. As
plantas produzem diferentes componentes químicos, que se completam e formam complexos,
estes lhe conferem um princípio ativo, que garante a planta uma propriedade terapêutica e
disponibiliza a ação farmacológica responsável pelos efeitos terapêuticos no organismo. Uma
única planta não possui somente um princípio ativo, ela é composta por diversos grupos
químicos que em função de sua estrutura, ação e combinação com o metabolismo e estrutura
orgânica do ser humano possibilitam variedades de efeitos terapêuticos. As plantas são
compostas bioquimicamente por grupos químicos com princípios ativos que lhes confere o
efeito terapêutico no organismo.
Como os principais grupos de princípios ativos e atividades terapêuticas tem-
se os alcalóides que atuam no sistema nervoso central, os fenóis que
apresentam potentes atividades antimicrobianas, os flavonoides que possuem
propriedades estimulantes da circulação, anti-inflamatório, antimicrobiano,
antihepatotóxico, antiesclerótico e anti-dematoso, os mucilagens que agem
como inativadores de algumas toxinas, calmante e diminuem a irritabilidade
da pele, os óleos essenciais que agem como bactericida, antivirótico,
cicatrizante, analgésico, expectorante e antiespasmódico, os sais minerais que
apresentam uma variedade de grandes funções a exemplo do silício, iodo,
zinco, ferro, magnésio etc., os saponinas que aumentam absorção e utilização
de certos minerais, os taninos que tem ação adstringente, que contrai os
tecidos e vasos sanguíneos, diminuindo a secreção da mucosa E
antimicrobianos. VEIGA JUNIOR, Valdir F,2005)
4.1 Tabela: Plantas Medicinais Mais Utilizadas No Nordeste Brasileiro
Nome Nome Indicações Partes usadas Preparo
popular cientifico/família
Cymbopogon
Capim
citratus Stapf Sedativo e espasmolitico Folha, raízes Chá, óleos
santo
Poaceae
Calmante, espasmolítica,
analgésica, sedativa,
Cidreira Lippiaalba Folhas, flores e
ansiolítica, Chá
de arbusto Verbenaceae ramos
expectorante e mucolítica.
Chenopodium Anti-helmintitica,
Folhas, flores, Maceração,
Matruz ambrosioides antimicrobiano,antirreumátic
ramos e raízes. sucos.
Chenopodiaceae a antiflamatoria
Fonte: plantas medicinais de uso comum no nordeste do Brasil /José Geraldo Vasconcelos, Paulo Roberto.
Campina Grande- EDUFCG, 2016.
LINK:https://www.researchgate.net/publication/303921323_Plantas_Medicinais_de_uso_comum_no_Nordeste_
do_Brasil
5.2 A Cromatografia liquida é baseada na partição do soluto entre a fase móvel e a fase
estacionária. Desde o início da cromatografia a mesma vem sendo desenvolvida para o
aprimoramento do processo e técnicas foram implantadas simultaneamente com o
desenvolvimento de fases estacionárias com partículas de menor tamanho que geram colunas
mais eficientes. Entretanto, essas partículas menores oferecem maior resistência à passagem
de fase móvel, sendo necessária a utilização de bombas de alta pressão para pressurização do
sistema. Assim surgiu a Cromatografia Líquida de Alta Eficiência. Na cromatografia líquida
de alta eficiência ou (HPLC) a fase móvel é um solvente e a fase estacionária é um sólido,
onde o processo acontece na fase líquida e os componentes da amostra estão devidamente
dissolvidos. É utilizado pressões elevadas para forçar a passagem do solvente através de
colunas fechadas que contêm partículas da ordem de micrômetros. MOGOLLON, Noroska G.
S. et al.
6 Resultados
Fonte google
Reino: Plantae
Filo: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Lamiales
Família: Lamiaceae
Gênero: Rosmarinus
Espécie: R. officinalis
Nomenclatura Binominal: Rosmarinus officinalis L. (Labiatae). Sinonímia botânica:
Rosmarinus latifolius Mill.
Designa-se: do Romano, que em latim significa o orvalho que veio do mar.
Nomes Populares: alecrim-de-jardim; alecrim; rosmarino; labinotis; alecrinzeiro;
alecrimcomum; alecrim-de-cheiro; alecrim-de- horta; erva- coada; flor-do-olimpo; rosa-
marinha; rosmarinho.
7.1.4 Contraindicações
As mulheres devem evitar o óleo de alecrim durante a gravidez se tiver pressão alta e
propensão para a epilepsia.
Convém não esfregar ou massagear diretamente as veias varicosas.
Hipertensos e epiléticos não devem utilizar o óleo essencial de Alecrim.
8 Conclusão
Com o resultado da pesquisa, observa-se o grande número de pessoas que utilizam as plantas
medicinais, moram em comunidades que possuem acesso fácil as plantas, sem ter o total
conhecimento dos seus efeitos, sua história e a necessidade de obter maior conhecimento a
respeito.
É de grande importância a adaptação da comunidade científica na pesquisa sobre plantas
medicinais, é preciso fortalecer políticas públicas para influenciar o uso dessa prática como
recurso terapêutico.
Levar os estudos para dentro da comunidade, para que esta saiba todo o potencial terapêutico
bem como tóxico das plantas que usa.
9 CRONOGRAMA
Revisão de X X X X
literatura
Produção do X X
questionário
Aplicação do X X
questionário
Coleta dos X X
resultados
Analise dos X X
dados
Finalização X X
do projeto
escrito
Portfólio X X
Apresentação X
10 Referências:
3. BADKE, MarcioRossato et al . Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro , v. 15, n. 1, p. 132-139,
Mar. 2011 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1414-81452011000100019&lng=en&nrm=iso>. access on 02 Feb.
2020. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-81452011000100019.
10. SÁ, C.G., BARROS, S.O.,GOMES, A., P. , SILVA FILHO, F. A. , TEIXEIRA, K.S.S.,
PLANTAS MEDICINAIS USADAS NA REGIÃO NORDESTE: REVISÃO
INTEGRATIVA, Revista Interdisciplinar de Ciências Médicas - Anais - Teresina-PI
CNPJ:14.378.615/0001-60, disponível em:
https://gpicursos.com/interagin/gestor/uploads/trabalhos-
feirahospitalarpiaui/d6a5938ed6e3f1138a0504c820bda6f7.pdf
1
Universidade
12. SEQUINEL, Rodrigo et al. Cromatografia gasosa ultrarrápida: uma visão geral sobre
parâmetros, instrumentação e aplicações. Quím. Nova, São Paulo , v. 33, n. 10, p. 2226-
2232, 2010 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0100-40422010001000036&lng=en&nrm=iso>. access on 22 Feb.
2020. https://doi.org/10.1590/S0100-40422010001000036..
13. PERES, Terezinha Bonanho. Noções básicas de cromatografia. Instituto Biológico,
2002. Disponível
em:<http://www.biologico.agricultura.sp.gov.br/uploads/docs/bio/v64_2/peres.pdf >Acesso
em: 22 de Fev. de 2020
14. SARTOR, R. B.; 2009. Modelagem, Simulação e Otimização de uma Unidade
Industrial de Extração de Óleos Essenciais por Arraste a Vapor. Dissertação
(Mestrado em Pesquisa e Desenvolvimento de Processos). Escola de Engenharia,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2009..-
15. Santos AS, Alves SM, Figueiredo FJC, Rocha Neto OG 2004. Descrição de sistema e
métodos de extração de óleos essenciais e determinação de umidade de biomassa em
laboratório. Comunicado Técnico-Embrapa 99: 1-6.
16. SILVA C.A.; LIMA, C.A.; COSTA D.S. Caracterização química do óleo essencial da
casca do citrussinensis obtido por hidrodestilação em aparelho clevenger. Belém-PA, 2010..
17. VEIGA JUNIOR, Valdir F .; PINTO, Angelo C .; MACIEL, Maria Aparecida M .. Plantas
medicinais: cura segura ?. Quím. Nova , São Paulo, v. 28, n. 3, p. 519-528, junho de
2005. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
40422005000300026&lng=en&nrm=iso>. acesso em 02 fev. 2020.
http://dx.doi.org/10.1590/S0100-40422005000300026.