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LISTA DE TABELAS
Daniel Vicente
Neste capítulo veremos que a Bíblia é o único livro, dentre milhões já
escritos no planeta, que foi dado por Deus à humanidade através dos seus
profetas. Conheceremos mais sobre sua importância e sua estrutura.
Toda a Escritura é inspirada por Deus [gr. theopneustos: soprada por Deus] e
útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na
justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente
habilitado para toda boa obra (2 Timóteo 3.16,17).
Porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana;
entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito
Santo (2 Pedro 2.21).
É impossível a um ser humano conhecer a Deus. Afinal, onde está
Deus para que possamos ir lá e estudá-lo? E, mesmo que o encontrássemos,
como a mente humana finita e limitada poderia compreender a mente divina
em sua totalidade? Seria como querer inserir toda a água do planeta em um
copo de 100 ml.
É inquestionável que primeira vinda do Senhor Jesus é a prova
irrefutável do amor de Deus. Mas, existe outra confirmação desse amor: as
Escrituras Sagradas. Por ser impossível ao ser humano alcançar e
compreender a Deus, Ele mesmo tomou a iniciativa de se revelar! E o registro
dessa revelação é a Bíblia Sagrada.
Somente é possível o conhecimento mais específico do Criador e de
seu plano redentor mediante o estudo dessa Escritura. A Bíblia é a revelação
de Deus. Seu objetivo é relacionamento: Deus santo procura restabelecer a
comunhão com a humanidade que foi contaminada pelo pecado.
Essa revelação foi completada através do Emanuel: Deus conosco, o
Messias Jesus (Is 7.14; Mt 1.23) e seus apóstolos:
Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais,
pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu
herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. Ele, que é o
resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as
coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos
pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas (Hebreus 1.1-3).
Antigo Testamento
1) Pentateuco (ou Torá: lei, instrução). São 5 livros: Gênesis, Êxodo,
Levítico, Números e Deuteronômio.
2) Livros Históricos. São 12 livros: Josué, Juízes, Rute, 1 e 2 Samuel, 1
e 2 Reis, 1 e 2 Crônicas, Esdras, Neemias e Ester.
3) Livros Poéticos. São 5 livros: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes,
Cantares.
4) Livros Proféticos. Os Profetas Maiores: São 5 livros: Isaías,
Jeremias, Lamentações, Ezequiel e Daniel. Os Profetas Menores (ou
os 12 profetas): Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias,
Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
Novo Testamento
1) Evangelhos. São 4 livros: Mateus, Marcos, Lucas e João.
2) História. O livro de Atos.
3) Cartas Paulinas. São 13 cartas: Romanos, 1 e 2 Coríntios, Gálatas,
Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses, 1 e 2
Timóteo, Tito, Filemon.
4) Cartas Gerais. São 8 cartas: Hebreus, Tiago, 1 e 2 Pedro, 1, 2 e 3
João, Judas.
5) Livro da Revelação ou Apocalipse.
CAPÍTULO 2
REVELAÇÃO E INSPIRAÇÃO
Daniel Vicente
Neste capítulo o estudante aprenderá sobre a necessidade da revelação
e da transmissão oral desta revelação antes de ter sido escrita. Aprenderá
também a respeito da revelação geral e especial de Deus à humanidade e uma
análise da inspiração do texto sagrado.
Contar histórias, portanto, não era apenas para diversão. Na verdade, era uma
forma de preservar a cultura do povo, de fazer com que soubessem quem eles
eram e como eram diferentes dos seus vizinhos. As histórias serviam para
lembrar aos hebreus o que os tornava especiais.
Conforme o tempo foi passando, contar histórias deixou de ser uma prática
familiar e passou para grupos maiores [...] Ao contarem as suas histórias,
eles, talvez, as embelezassem para estimular o interesse da sua audiência,
mas não ousavam distanciar-se do ponto principal, nem alterar qualquer
verdade essencial. Se eles tentassem fazer isso, os seus ouvintes os
condenariam, porque todos [principalmente os anciãos] conheciam essas
recitações suficientemente para serem familiarizados com elas e não
tolerariam nenhum desvio significativo delas. Eram a fé e a cultura deles que
estavam sendo transmitidas nessas histórias (MILLER; HUBER, p. 13).
Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais,
pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu
herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo (Hb 1.1,2).
Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão,
para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus
seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.
Teoria do ditado verbal – ensina que as palavras foram ditadas por Deus e
que não houve liberdade para a atividade e estilo do escritor. Quem afirma
isso não conhece nem o hebraico nem o grego, pois os eruditos nas línguas
originais percebem claramente o estilo mais simples ou mais rebuscado de
cada escritor. Além disso, Lucas descreve como organizou as informações
sobre o Senhor Jesus, mediante intensa pesquisa (Lc 1.1-3).
CAPÍTULO 3
LÍNGUAS ORIGINAIS, A TRANSMISSÃO DA
BÍBLIA,
CRÍTICA TEXTUAL E CÂNON DO ANTIGO
TESTAMENTO
Daniel Vicente
Neste capítulo o aluno estudará quais foram os idiomas utilizados
originalmente pelos escritores sagrados, como ocorreu a transmissão do
registro da revelação, os critérios para definição do cânon sagrado, a estrutura
da Bíblia hebraica, o que foi a Septuaginta e sua importância para a Igreja e
os principais livros apócrifos do AT.
3.1.1 Hebraico
3.1.2 Aramaico
A partir do século IX a.C., surgiu o aramaico nos arredores de Damasco
e de Alepo. Entre 700 e 300 a.C., tornou-se a língua comum de toda a região,
em particular do império persa. Por este motivo, durante os séculos
sucessivos, o aramaico passou a ser a língua dos judeus e foi utilizado em
alguns textos da Bíblia hebraica: Gn 31.47; Jr 10.11; sobretudo em Dn 2.4b-
7.28 e Ed 4.8-6.18; 7.12-26. Na época de Cristo, era o idioma falado na
Palestina (ALETTI, p. 30).
3.1.3 Grego
Os vinte e quatro livros (ou vinte e dois) das Escrituras hebraicas, que
correspondem aos trinta e nove da versão evangélica, constituem o que é
denominado Cânon do Antigo Testamento.
3.4.2 Critérios para canonicidade da Bíblia Hebraica
Fonte: ANGUS, p. 21
3.6 SEPTUAGINTA
Estas adições procedem da Versão dos Setenta [Septuaginta], ainda que com
algumas diferenças quanto ao número dos livros e sua ordem. Na verdade os
livros apócrifos constituem um excesso da Vulgata latina sobre o Antigo
Testamento hebraico.
O artigo sexto da Igreja Anglicana, depois de enumerar os livros canônicos,
sendo Esdras e Neemias citados como 1° e 2° de Esdras, faz preceder a Iista
dos apócrifos com as seguintes palavras: “E os outros livros (como diz S.
Jerônimo) a Igreja os lê para exemplo de vida e instrução de costumes; mas
não os aplica para estabelecer doutrina alguma (ANGUS, p. 23).
Para a Igreja católica, o cânon das Escrituras foi definido em 1546 pelo
Concílio de Trento, que confirmou mesmo cânon definido nos Concílios
locais de Hipona, em 393, e de Cartago, em 397 e em 419, e depois na carta
do papa Inocêncio I ao bispo Exupério de Toulouse, em 405, e ainda no
Concílio Ecumênico de Florença, em 1442 (ALETTI, p. 22). A Igreja
Ortodoxa Grega aceita a maioria desses livros como canônicos, conforme
decisão do Segundo Concílio de Trulan, ocorrido em 692 d.C. (CHAMPLIN,
vol. 3, p. 273).
INTRODUÇÃO À BÍBLIA
(BIBLIOLOGIA)
CAPÍTULO 4
Daniel Vicente
Neste capítulo, o aluno estudará como se formou o cânon do NT, seus
apócrifos e quais os métodos mais indicados para se estudar o texto bíblico.
Serão também fornecidas algumas orientações para que o estudante organize
sua biblioteca pessoal teológica.
A obra deveria ter sido escrita por um dos doze apóstolos ou possuir o
que se chamaria hoje de imprimatur apostólico. O escrito deveria ter sido
escrito por um apóstolo ou por alguém que estivera em contato direto com o
apóstolo: um discípulo. A esta lista inclui Paulo, que não era um dos doze,
mas que foi chamado pelo Senhor Jesus glorificado (1Co 1.1; 9.1).
Quanto aos evangelhos, que foram aceitos dentre os muitos que foram
rejeitados, precisavam manter o padrão de ensino apostólico de doutrinas,
principalmente quanto à encarnação do Messias. Havia heresias dentro da
igreja que combatiam essa encarnação. Isto motivou a introdução presente no
Evangelho segundo João (Jo 1.1,14): “No princípio era o Verbo, e o Verbo
estava com Deus, e o Verbo era Deus. E o Verbo se fez carne e habitou entre
nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do
unigênito do Pai”.
O livro precisava ser aceito e utilizado por boa parte das comunidades
cristãs no primeiro século.
d) Ortodoxia
O Senhor Jesus afirmou: “Eu sou a verdade” (Jo 14.6). Nos escritos do
NT fica nítido que havia um repúdio à falsa doutrina e a luta pela preservação
da doutrina de Cristo transmitida aos apóstolos. Havia uma ortodoxia, uma
verdade, um padrão doutrinário apostólico, conforme observamos em
Romanos 6.17: “padrão de doutrina”; em 2 Timóteo 1.3: “padrão das sãs
palavras”; ou ainda 1 Timóteo 6.20: “depósito” (BITTENCOURT, p. 25).
Na época, havia o Evangelho de Pedro. Este foi rejeitado pelo cânon,
que embora estivesse de acordo com a doutrina apostólica, extava “enxertado
como ensino de mestres hereges e levou muitos cristãos de Rhosso [na
Cilícia] a abandonar a fé” (BITTENCOURT, p. 24).
e) Leitura em público
6. Almeida Século 21: é a mais nova versão das Escrituras baseada no texto
de Almeida. É uma tradução e revisão inspirado pela VR.
3. Bíblia Viva (BV): foi publicada em 1981 pela Editora Mundo Cristão e é
considerada uma paráfrase das Escrituras e não uma tradução. Utiliza o
método de tradução de ideias por ideias, em vez de palavra por palavra.
5. Bíblia on Line. Módulo Avançado. versão 3.0. São Paulo: SBB, 2002.1
cd.