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Manual de Orientação eSocial em Ambiente Distribuído

com Múltiplos Fornecedores de Software


Fortes Pessoal
Versão 1.00

1. Objetivos deste documento


Esse manual tem por objetivo orientar desenvolvedores e analistas sobre as regras que
devem ser observadas para uma correta transmissão de dados para o eSocial. O cenário
apresentado neste caso é o de empregador que possui filiais, com bases de dados distribuídas,
inclusive com mais de um fornecedor de software de folha de pagamento. Por definição, chamamos
este cenário de modo distribuído de operação. O cenário em que o empregador faz uso de uma
única base de dados é chamado de modo centralizado de operação.
As orientações deste manual devem ser seguidas antes do empregador realizar a carga
inicial para o eSocial utilizando o Fortes Pessoal ou outro software de folha de pagamento. Isto faz-
se necessário pois, no processo de adesão ao eSocial, o usuário deverá selecionar a opção que
indica que o empregador utiliza o modo distribuído de operação.

Alerta
Caso o empregador já tenha realizado transmissões para o eSocial em modo
centralizado de operação, não será possível posterior alteração do modo de
operação. Neste cenário, toma-se inviável adoção do modo distribuído de
operação, independente das novas bases de dados do empregador utilizarem o
Fortes Pessoal ou software de folha de outro fornecedor.

Alerta
Importante esclarecer, o sucesso da adoção do modo distribuído de operação
requer a colaboração entre as empresas de software que fornecem solução de
folha para o empregador. De igual forma deverão colaborar os diversos
departamentos pessoais do empregador. A colaboração entre as empresas de
software é necessária para identificar necessidade de ajustes (customizações de
software). Já a colaboração entre os departamentos pessoais é necessária para
garantir a correta execução de processos que os softwares não serão capazes
de controlar. Tais processos serão vistos nas próximas sessões.

2. Conceitos de transmissão para o eSocial

Como já é de conhecimento, a documentação do eSocial especifica uma série de eventos


que devem ser transmitidos por um dado empregador. Este processo que unifica em um mesmo
repositório remoto (Ambiente Nacional do eSocial) os dados de todas as filiais e obras do um mesmo
empregador pessoa jurídica (CNPJ raiz) ou todas as atividades econômicas e obras de um mesmo
empregador pessoa física (CPF) é apresentado abaixo:

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CEP: 60.813-460 - Fortaleza - CE
Empregador (S-1000)

Estabelecimento (S-1005) Estabelecimento (S-1005) Estabelecimento (S-1005)

Rubricas (S-1010) Lotações (S-1020) Cargos (S-1030) Carreiras (S-1035) Funções (S-1040)

Horários (S-1050) Ambientes (S-1060) Processos (S-1070) Operador Portuário (S-1080)

Figura 01

O evento S-1000 pode corresponder a uma empresa Pessoa Física ou Pessoa Jurídica.
Já os eventos S-1005 podem ser de diferentes tipos, de acordo com o seu S-1000:

• Caso S-1000 seja pessoa física (CPF):


o S-1005 -> Atividade Econômica de Pessoa Física (CAEPF)
o S-1005 -> Obra Própria (CNO)

• Caso S-1000 seja pessoa jurídica (CNPJ):


o S-1005 -> Estabelecimento Filial (CNPJ)
o S-1005 -> Obra Própria (CNO)

Acontece que muitos empregadores, por diversas razões, podem operar o departamento
pessoal de suas filiais ou obras de forma distribuída, inclusive com diversos fornecedores de
software.
Esse cenário distribuído dos dados pode causar diversos problemas de inconsistências no
Ambiente Nacional do eSocial. Um exemplo disso ocorre com alguns dos eventos cadastrais,
destacados na cor cinza na Figura 01. Tais eventos, de acordo com a documentação do eSocial,
estão ligados diretamente ao evento S-1000. Entretanto é comum a situação em que o empregador
que possui filiais com departamentos pessoais independentes, possuir planos de rubricas, cargos e
funções distintos para cada uma de suas filiais. Este cenário pode ocasionar colisões nos códigos de
identificação destas informações.

3. Problemas do cenário de transmissão com bases de dados distribuídas

Até a divulgação do leiaute 2.4.02 (março de 2018), o eSocial dispunha de 49 eventos.


Destes eventos, 45 são para transmissão por parte do empregador e os 4 restantes para recepção
(eventos de totalizadores da família S-5000).
Considerando a transmissão e recepção deste conjunto de eventos, o cenário de
transmissão de dados em formato distribuído (mais de uma base de dados) traz as seguintes
dificuldades:

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1. Colisão de IDs do eSocial.
2. Colisão de chaves primárias de alguns eventos.
3. Empregados com folhas distribuídas.
4. Concentração dos totalizadores no estabelecimento centralizador.
5. Alterações cadastrais do empregado.
6. Transferência de empregado.
7. Agronegócio: Aquisição e Comercialização de Produção Rural.
8. Contribuição Sindical Patronal.

A seguir são destacados os detalhes de cada um dos problemas listados anteriormente.

3.1. Problema – Colisão de IDs do eSocial

O manual do desenvolvedor do eSocial estabelece que cada evento transmitido para o


ambiente nacional deve possuir um ID que serve para identifica-lo unicamente em toda a base
dados. Para a geração deste ID, um conjunto de regras deve ser atendido, conforme descrito na
Tabela 01 apresentada abaixo:

Campo Fixo Tipo Inscrição Nr. Inscrição Data e Hora Geração Sequencial
Descrição ID 1-CNPJ ou 2-CPF CPF, CNPJ ou YYYYMMDDhhmmss Número
CNPJ Base sequencial
de geração
Tamanho 2 1 14 14 5
Tabela 01

Como o eSocial exige para maioria das naturezas jurídicas que o campo “Nr. Inscrição”
seja preenchido apenas com o CNPJ base, acrescido de ZEROS a direito para completar 14
posições, fica evidente o risco de geração de IDs repetidos por parte de estabelecimentos do
empregador que possuam bases de dados distintas. De acordo com as regras do eSocial, a
transmissão de evento com ID repetido implica na rejeição do evento.

3.2. Problema – Colisão de Chaves Primárias de alguns eventos

Alguns eventos transmitidos para o eSocial possuem campos que se comportam como
chave primária e são, em geral, tratados como campos auto incremento. O problema desta prática
em ambiente distribuído é o risco de colisão. Um mesmo cargo ou função, por exemplo, poderia ser
cadastrado em mais de uma filial com o mesmo código.
Outros eventos, no entanto, não possuem campo de auto incremento, mas ainda podem
causar problemas de colisão de chave, como é o caso do evento de Processos Administrativos e
Judicias (S-1070).
Abaixo apresentamos os eventos com potencial de colisão de chaves primárias:

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Eventos com campo auto incremento:

• S-1010 – Campo de código da rubrica


• S-1020 – Campo de código da Lotação Tributária
• S-1030 – Campo de código do Cargo
• S-1035 – Campo de código da Carreira Pública
• S-1040 – Campo de código da Função
• S-1050 – Campo de código do Horário
• S-1060 – Campo de código do Ambiente
• S-2200 – Campo de matrícula do empregado
• S-2260 – Convocação para Trabalho Intermitente

Eventos sem campo auto incremento:

• S-1000 – Empresas possuem como identificador o número de inscrição


• S-1005 – Estabelecimentos / Obras possuem como identificador o número de
inscrição.
• S-1070 – Processos Administrativos e Judiciais possuem como identificador o
número do processo.
• S-1080 – Operadores Portuários possuem como identificador o número de
inscrição.

3.3. Problema – Empregados com folhas distribuídas

Dos 45 eventos que são transmitidos para o eSocial, 12 estão relacionados aos dados e
também controle da folha dos empregados. Alguns destes eventos exigem a consolidação dos
dados por CPF.

Esta exigência poderá trazer problemas para empregadores que possuem empregados
cujos pagamentos estejam distribuídos em diversas filiais (bases de dados) da empresa. Abaixo
destacamos os eventos que não podem ser transmitidos mais de uma vez em uma dada
competência para um mesmo CPF:

Eventos que exigem consolidação por CPF:

• S-1200 – Todas as remunerações realizadas numa dada competência para um


trabalhador de RGPS (CPF), devem ser agrupados neste evento.
• S-1202 – Todas as remunerações realizadas numa dada competência para um
servidor de RPPS (CPF), devem ser agrupados neste evento.
• S-1210 – Todos os pagamentos realizados numa dada competência para um
trabalhador (CPF), quer seja RGPS ou RPPS, devem ser agrupados neste evento.

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3.4. Problema – Concentração de totalizadores no estabelecimento
centralizador

Os 4 eventos de totalização que são retornados pelo eSocial são os seguintes:

• S-5001 – Informações das contribuições sociais por trabalhador


• S-5002 – Imposto de Renda Retido na Fonte
• S-5011 – Informações das contribuições sociais consolidadas por contribuinte.
• S-5012 – Informações do IRRF consolidadas por contribuinte.

Os dois primeiros eventos são informações retornadas quando transmitimos os eventos


S-1200 e S-1210, respectivamente. Isso ocorre, pois, os totalizadores S-5001 e S-5002 apresentam
informações de apenas um trabalhador (CPF). Como, via de regra, os eventos S-1200 e S-1210 são
enviados pela filial que processa a folha do trabalhador, até aí nenhum problema.
Entretanto, os eventos S-5011 e S-5012 são retornados exclusivamente para o
estabelecimento que realiza o processo de encerramento de competência (S-1299). Normalmente
este processo é centralizado pelo estabelecimento matriz, que espera que todas as filiais transmitam
as folhas de seus trabalhadores, para finalmente realizar o encerramento.
O evento S-5011 apresenta as informações agrupadas por estabelecimento (CNPJ,
CAEPF ou CNO). Já o evento S-5012 apresenta resultados gerais do empregador (CNPJ raiz ou
CPF). Diante deste fato, somente o estabelecimento que realizou o encerramento da competência
(S-1299) receberá as informações de Contribuição Previdenciária e IRRF consolidadas por
contribuinte.
Esta limitação poderá prejudicar o processo de conciliação das bases de contribuições
que, via de regra, é realizado independentemente por cada um dos estabelecimentos filiais.

3.5. Problema – Alterações cadastrais do empregado

O eSocial define a existência de dois diferentes eventos para o controle dos dados
históricos de um trabalhador:

• S-2205 – Alteração de Dados Cadastrais


• S-2206 – Alteração de Contrato de Trabalho
• S-2306 – Alteração Contratual (Trabalhador Sem Vínculo)

Não é incomum o cenário em que mesmo empregado possui contratos concomitantes


com um mesmo empregador. Acontece que o primeiro destes eventos tem o objetivo de alterar
informações cadastrais como endereço, dependentes, etc, de um trabalhador (CPF). Os outros dois
eventos, no entanto, tratam da alteração de informações contratuais. Dito de outra forma, são
informações relacionadas a um contrato específico, não afetando todos os contratos que um dado
trabalhador possa ter, concomitantemente, com um mesmo empregador.

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Com base nesta particularidade de uso de tais evento, em cenário de ambiente distribuído
de dados, uma alteração cadastral realizada para um empregado que se encontra numa dada filial,
deveria ser propagada para todas as demais filiais que possuam aquele mesmo trabalhador em seu
quadro de funcionários ativos.

3.6. Problema – Transferência de empregado

Para melhor entendimento deste problema, considere que o cenário de transferência


apresentado aqui trata exclusivamente de transferências entre estabelecimentos ou obras de um
mesmo empregador (CNPJ raiz ou CPF).
Esse tipo de transferência, de acordo com a documentação do eSocial, deve gerar
apenas um evento S-2206 onde identificamos, via número de inscrição, o novo local de trabalho do
empregado. Não ocorre neste caso a geração de nova matricula para o empregado, permanecendo
a matricula informada em sua admissão (S-2200).
Considerando estes detalhes, a operação de transferência de empregado, quando o
estabelecimento de origem e de destino se encontram em bases de dados distintas, representa uma
dificuldade para os sistemas de folha de pagamento.
Faz-se necessário realizar o “encerramento” das atividades daquele contrato no
estabelecimento origem, bem como o “início” das atividades deste contrato no estabelecimento
destino, garantindo a preservação do número de matricula. Um entendimento incorreto deste
“encerramento” e “início” pode implicar em divergências de transmissão dos eventos trabalhistas do
empregado transferido.

3.7. Problema – Agronegócio: Aquisição e Comercialização de Produção Rural

Em se tratando de agronegócio, o e-Social exige transmissão de dois diferentes eventos:


• S-1250 – Aquisição de Produção Rural
• S-1260 – Comercialização da Produção Rural Pessoa Física

Vale lembrar que quando a comercialização de produção é feita por pessoa jurídica, essa
informação deverá ser feita através do Reinf. A Tabela 2 resume a responsabilidade de transmissão
nos diversos casos:

Aquisição Comercialização
Pessoa Física eSocial (S-1250) eSocial (S-1260)
Pessoa Jurídica eSocial (S-1250) Reinf (R-2050)
Tabela 02

Tanto nas informações de aquisição quanto de comercialização, devemos informar os


dados das notas fiscais envolvidas nas operações com os adquirentes e produtores. Estas
informações devem ser consolidadas por estabelecimento e competência, desta forma as notas de
saída de todos os adquirentes de um dado estabelecimento em uma dada competência devem ser
enviadas em arquivo único de comercialização (S-1260).

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De igual forma, todas notas de entrada de todos os produtores de um dado
estabelecimento em uma dada competência, devem ser enviadas em arquivo único de aquisição (S-
1250).
Com base nesta restrição, não será possível a digitação de notas de entrada ou saída de
um mesmo estabelecimento em bases distintas. Este problema se assemelha muito ao problema da
Sessão 3.3 onde as folhas de pagamento de matriculas de um mesmo CPF não podem ser feitas
em bases distribuídas pois a informação do S-1200 é consolidada por CPF.

3.8. Contribuição Sindical Patronal

Este evento do eSocial é o responsável pela prestação das informações dos diversos
tipos de contribuição sindical patronal. O eSocial recepcionará os seguintes tipos de contribuições:

• Contribuição Sindical Compulsória.


• Contribuição Associativa.
• Contribuição Assistencial.
• Contribuição Confederativa.

Este evento consolida as contribuições de todos os estabelecimentos do empregador,


dessa os estabelecimentos não terão autonomia para transmitir suas próprias contribuições. Não
respeitar esta centralização implicará em rejeição dos eventos por parte do ambiente nacional.

4. Soluções

Os tópicos a seguir pretendem esclarecer as ações que devem ser tomadas para garantir
a soluções dos problemas apresentados na sessão 3.

4.1. Solução – Colisão de IDs do eSocial

A solução seria dividirmos a porção sequencial (5 últimas posições) do ID definido no


manual do desenvolvedor do eSocial em duas partes. As duas primeiras posições seriam
preenchidas por um prefixo identificador da filial. As três posições restantes continuariam sendo
usadas para o sequencial que diferencia eventos que foram gerados no mesmo segundo, conforme
indicado na Tabela 03 apresentada logo abaixo:

Campo Tipo Nr. Inscrição Data e Hora Geração ID da Sequencial


Fixo Inscrição Filial
Descrição ID 1-CNPJ CPF, CNPJ ou YYYYMMDDhhmmss N Número sequencial
ou 2-CPF CNPJ Base de geração
Tamanho 2 1 14 14 2 3
Tabela 03

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4.2. Solução – Colisão de Chaves Primárias de alguns eventos

Para evitar a colisão de chaves de eventos que consideramos pertencerem à gestão


específica de cada estabelecimento filial ou obra, utilizaríamos o mesmo prefixo identificador de filial
definido na Sessão 4.1. Este prefixo seria usado tanto em estabelecimentos filiais como também em
obras:

Fornecedor de Software 1
MATRIZ
(Prefixo “01”)
FILIAL A FILIAL B
(Prefixo “02”) (Prefixo “03”)

OBRA X FILIAL C
(Prefixo “05”) (Prefixo “04”)
OBRA Y
(Prefixo “06”)

Fornecedor de Software 2 Figura 02

O prefixo deverá ser único dentro do contexto geral do empregador (CNPJ raiz ou CPF).
Definido tal prefixo, a geração do campo de código dos eventos listados na Sessão 3.2 deverá
obedecer a seguinte regra:

Prefixo da Filial Zeros Código Sequencial

Vale lembrar, o prefixo da filial deve ser numérico com tamanho fixo igual a 2. O segundo
componente, zeros, corresponde a quantidade de números “0” que devem ser preenchidos entre o
prefixo da filial e o código sequencial até que o tamanho total seja igual a 30. Já o tamanho do
código sequencial no Fortes Pessoal, varia de entidade para entidade, conforme apresentado na
Tabela 04.

Exemplo 1: O código a ser enviado para o eSocial para o cadastro do cargo “Eletricista”,
realizado na Filial B, cujo código sequencial gerado no Fortes Pessoal foi igual a “010” deverá ser
“03” + “0000000000000000000000000” + “010” = “030000000000000000000000000010”.

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Evento Descrição Tamanho código Tamanho no
sequencial no eSocial
Fortes Pessoal
S-1010 Rubricas 3 30
S-1030 Cargos 3 30
S-1035 Carreiras Públicas 5 30
S-1040 Funções 5 30
S-1050 Horários 6 30
S-1060 Ambientes 5 30
Tabela 04

Perceba que na Tabela 04 não foram listados os eventos S-2200, S-2260 e S-1020, que
de acordo com o manual do eSocial, poderiam possuir um campo do tipo auto incremento como
chave primária.
O evento S-2200, que trata da admissão de trabalhadores, possui uma regra diferente
de geração para o campo de matrícula do empregado, que seria:

CPF Categoria Data de Admissão Seq. de Contratação Prefixo Filial

O campo “Seq. de Contratação” possui tamanho igual a 4 e deve ser incrementado toda
vez que se contrata um empregado com mesmo CPF, na mesma categoria no mesmo dia (vide
exemplo 3).

Exemplo 2: A contratação de um estagiário de CPF 232.127.665-73 na Filial C no dia


20/01/2018 geraria para esta contratação a seguinte matrícula: “23212766573” + “901” + “20012018”
+ “0001” + “04” = “2321276657390120012018000104”.
Exemplo 3: As duas contrações ocorridas dia 03/12/2017 na Matriz de um empregado
CLT de CPF 774.745.528-33 que assumirá um contrato de professor e outro de coordenador
gerariam as seguintes matrículas: matrícula do professor “77474552833” + “101” + “03122017” +
“0001” + “01” = “7747455283310103122017000101” , matrícula do coordenador “77474552833” +
“101” + “03122017” + “0002” + “01” = “7747455283310103122017000201”.

O evento de Convocação para Trabalhador Intermitente (S-2260) possui duas


particularidades no Fortes Pessoal no que se refere ao campo de código de convocação
“codConv”. A primeira é que o valor deste campo é auto incremento, mas possui tamanho variável.
A segunda é que não preenchemos como zeros, como ocorreu no Exemplo 1 para o S-1030. A
regra de formação do campo, para efeito de transmissão para o eSocial, seria:

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Prefixo da Filial Zeros Código de
Convocação
(Sequencial por CPF)

Exemplo 4: Convocamos o trabalhador João pela primeira vez para trabalhar na


competência 01/2018. Em seguida este mesmo trabalhador é convocado novamente em 05/2018.
Ambas as convocações ocorreram na filial B. Neste caso o código da primeira convocação seria
“03”+”1” = “031”. Já o código da segunda convocação seria “03” + “2” = “032”.

No caso das Lotações Tributárias (S-1020), apesar deste evento possuir no leiaute do
eSocial um campo do tipo auto incremento como chave primária, não poderá ser cadastrado N
vezes, como fizemos com o cargo de “Eletricista” no Exemplo 1, pois a lotação tributária é utilizada
em agrupamentos do evento S-5011 e não seria adequado duplicar por exemplo um Tomador de
Serviço, haja vista que possui seu CNPJ como identificador. (vide tabela 10 dos anexos do eSocial).
Dito isso, a tratativa para o evento S-1020 junta-se aos demais eventos que não
possuem campo auto incremento, listados na sessão 3.1. A solução neste caso seria pura e
simplesmente definirmos um estabelecimento centralizador (geralmente a matriz) e este ficaria
responsável pela transmissão dos eventos: S-1000, S-1005, S-1020, S-1070 e S-1080.
Como os demais estabelecimentos filiais ou obras precisariam em um dado momento,
referenciar estas entidades, as mesmas seriam cadastradas em suas bases de dados, mas não
demandariam transmissão para o eSocial. Este papel seria exclusivo do estabelecimento
centralizador (geralmente a matriz).

4.3. Solução – Empregados com folhas distribuídas

Não há atualmente recurso especifico no Fortes Pessoal para contornar este problema.
Uma vez que um dado trabalhador (CPF) possua pagamentos em duas ou mais filiais ou obras em
bases de dados distintas, o Fortes Pessoal não será capaz de realizar união destes pagamentos
para a correta consolidação dos eventos S-1200, S-1202 e S-1210, por CPF.
A recomendação a ser feita neste caso é operacional. Os pagamentos de um mesmo
CPF deverão ser feitos pelo estabelecimento centralizador (geralmente a matriz). Este, por possuir o
cadastro de todos os estabelecimentos e obras (vide último parágrafo da sessão 4.2) poderá
direcionar corretamente os pagamentos daquele empregado.

4.4. Solução – Concentração de totalizadores no estabelecimento centralizador

Uma vez realizada a transmissão do evento de encerramento de competência (S-1299),


serão retornados os eventos S-5011 e S-5012 com as informações de Contribuição Sociais e IRRF,
ambas consolidadas por contribuinte.

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Temos então dois cenários para considerar aqui, o cenário do estabelecimento
centralizador, que precisa exportar os totalizadores (cenário 1) e o cenário dos estabelecimentos que
não são o centralizador e precisam importar os dados (cenário 2).

Cenário 1: Considerando que o estabelecimento centralizador utiliza o Fortes Pessoal, o


sistema será capaz de exportar arquivos XML que poderão ser importados em sistema de folha de
pagamento de terceiros.
Para a realização do processo de exportação via Fortes Pessoal, acesse o menu
“Movimentos > eSocial > Exportar Totalizadores”. Será necessário cadastrar a operação de
exportação onde identificaremos: uma competência que já tenha sido criada, os arquivos que serão
exportados e quais estabelecimentos e filiais deverão receber os dados, conforme apresentado na
Figura 03 apresentada abaixo:

Figura 03

Uma vez enviado o evento de encerramento de competência, o status da operação de


exportação será atualizado, indicando que os arquivos de totalização, separados por
estabelecimentos e obras, foram gerados com sucesso. Para localizar os arquivos, acesse a pasta
“ExportarTotalizadores\XXXX\YYYY-MM” onde “XXXX” representa o código da empresa cadastrada
no Fortes Pessoal e “YYYY-MM” a competência dos arquivos totalizadores gerados. Os arquivos
serão salvos com nomes que seguem o padrão: “YYYYMM” + Tipo de Inscrição + Número de
Inscrição + “SEQ” + Número do Sequencial + Nome do Evento + “.XML”. Vale ressaltar que o tipo de
inscrição pode ser igual a “1” caso SNPJ, “2” caso CPF, “3” caso CAEPF e “4” caso CNO. Já o nome
do evento pode assumir o valor “S-5011” ou “S-5012”.

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Cenário 2: Nesta condição temos um estabelecimento não centralizador utilizando o
Fortes Pessoal e os arquivos de totalização devem ser importados. Para que tal operação ocorra
basta copiar os arquivos XML dos eventos S-5011 e S-5012 em uma pasta localizada dentro da
pasta onde está o arquivo Agente.exe. A pasta em questão se chama “ImportarTotalizadores\XXXX”
onde “XXXX” representa o código da empresa cadastrada no Fortes Pessoal.
Uma vez concluída a operação, as informações dos totalizadores importados já poderão
ser visualizadas na tela de conciliação da competência.

4.5. Solução – Alterações cadastrais do empregado

O problema apresentado na Sessão 3.5 possui relação direta com o problema relatado
na Sessão 3.3. Por este motivo, a solução apresentada aqui é a mesma da sessão 4.3. O
empregador deverá concentrar os contratos de um mesmo empregado no estabelecimento
centralizador.

4.6. Solução – Transferência de empregado

Considerando exclusivamente o caso transferência citado na Sessão 3.6, imaginemos o


cenário em que a filial de origem e a de destino se encontram em bases de dados, com
fornecedores de folha de software distintos ou não.
Quando nos deparamos com este cenário, o grande problema será a correta definição
da matricula quando do cadastramento do empregado na filial de destino, pois tal identificação
deverá ser a mesma informada no evento S-2206 que foi transmitido pela filial de origem. Tal
identificação poderá ser feita, preferencialmente, através de consulta ao portal do eSocial, onde
informamos o CPF do empregado para o resgate da matrícula.
Uma vez identificada a matrícula, a filial de destino deverá enviar um evento S-2206 na
data em que ocorreu a transferência e, os eventos deste empregado, desta data em diante, deverão
ser transmitidos somente pela filial de destino.
Quando houver a necessidade de exclusão ou retificação de dados anteriores a data de
transferência, tal operação deverá ser feita necessariamente na base de dados da filial de origem,
uma vez que somente esta possui os recibos das transmissões anteriores à data de transferência.

Exemplo 5: O empregado João foi transferido da Filial B para a Filial C no dia


18/04/2018. Neste caso, caberá à Filial C transmitir o evento S-2206 indicando a mudança do João
da Filial B para a Filial C. Quando o empregado João mudar de endereço em 20/07/2018, deverá a
Filial C se encarregar pela transmissão do correspondente evento S-2205. Caso o empregado
precise retificar a admissão do empregado João, ocorrida em 01/01/2018, somente a Filial B poderá
realizar tal operação por ser a única detentora do recibo de transmissão de tal evento.

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4.7. Solução – Agronegócio: Aquisição e Comercialização de Produção Rural

A solução neste caso é operacional. Para evitarmos o problema relatado na Sessão 3.7,
cada estabelecimento responsável por operações de aquisição de produção rural (S-1250) e
comercialização de produção rural (S-1260) deverá transmitir única e exclusivamente as suas
operações.

4.8. Solução – Contribuição Sindical Patronal

A solução para este problema é permitir que somente o estabelecimento centralizador


seja capaz de realizar as transmissões de todos os tipos de contribuição patronal dos
estabelecimentos do empregador.

5. Operacionalização da Implantação do eSocial

O processo de implantação do eSocial para um empregador que possui diversas filiais


distribuídas (vários bancos de dados), deve seguir uma sequência de passos predefinidas para que
as informações sejam corretamente enviadas para o ambiente nacional. Tal procedimento deve ser
seguido independente do fato do empregador possuir um ou vários fornecedores de software de
folha de pagamento.

5.1. Sequência de Ações para a Implantação do eSocial

As ações a serem realizadas são as seguintes:

1. Escolha do Estabelecimento Centralizador (em geral, a própria matriz)


2. Cadastramento de todos os estabelecimentos, obras, lotações tributárias e
processos administrativos/judiciais do empregador na base de dados do
estabelecimento eleito com centralizador.
3. Transmissão da “carga inicial” do estabelecimento centralizador.
4. Transmissão da “carga inicial” dos demais estabelecimentos do empregador. Os
estabelecimentos “não centralizadores” (filiais) podem realizar a transmissão da
“carga inicial” em paralelo.

É importante ressaltar que essa sequência deverá ser executada necessariamente na


ordem indicada, principalmente no que se refere aos itens 3 e 4. As transmissões do item 4 só
poderão ser iniciadas quando o item 3 estiver finalizado. Isso é necessário para que o empregador
(S-1000) e todos os estabelecimentos (S-1005) já se encontrem cadastrados no ambiente nacional
quando as filiais iniciarem suas transmissões.

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5.2. Lista de eventos do eSocial e indicação do responsável pela transmissão

Abaixo apresentamos a lista de eventos que podem ser transmitidos para o eSocial
e a indicação da responsabilidade de transmissão que pode ser “Matriz” (estabelecimento
centralizador) ou “filial” (estabelecimento não centralizador).

Eventos de Tabela e Iniciais


Responsável pelo envio
Evento
Matriz Filial

S-1000 Todos Não


S-1005 Todos Não
S-1010 Apenas os seus Apenas os seus
S-1020 Todos Não
S-1030 Apenas os seus Apenas os seus
S-1035 Apenas os seus Apenas os seus
S-1040 Apenas os seus Apenas os seus
S-1050 Apenas os seus Apenas os seus
S-1060 Apenas os seus Apenas os seus
S-1065 Apenas os seus Apenas os seus
S-1070 Todos Não
S-1080 Todos Não
Tabela 05

Eventos não periódicos


Responsável pelo envio

Evento Matriz Filial

S-2190 Apenas os seus Apenas os seus


S-2200 Apenas os seus Apenas os seus
S-2205 Apenas os seus Apenas os seus
S-2206 Apenas os seus Apenas os seus
S-2210 Apenas os seus Apenas os seus
S-2220 Apenas os seus Apenas os seus
S-2230 Apenas os seus Apenas os seus
S-2240 Apenas os seus Apenas os seus
S-2245 Apenas os seus Apenas os seus
S-2250 Apenas os seus Apenas os seus
S-2298 Apenas os seus Apenas os seus
S-2299 Apenas os seus Apenas os seus
S-2300 Apenas os seus Apenas os seus
S-2306 Apenas os seus Apenas os seus
S-2399 Apenas os seus Apenas os seus
S-2400 Apenas os seus Apenas os seus
S-3000 Apenas os seus Apenas os seus
Tabela 06

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Eventos periódicos
Responsável pelo envio

Evento Matriz Filial

S-1200 Apenas os seus Apenas os seus


S-1202 Apenas os seus Apenas os seus
S-1207 Apenas os seus Apenas os seus
S-1210 Apenas os seus Apenas os seus
S-1250 Apenas os seus Apenas os seus
S-1260 Apenas os seus Apenas os seus
S-1270 Todos Não
S-1280 Todos Não
S-1295 Todos Não
S-1298 Todos Não
S-1299 Todos Não
S-1300 Todos Não
Tabela 07

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