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Avaliação de Integridade Física de

Caldeira

Avaliação técnica objetivando a determinação da integridade física do

equipamento, quanto à existência de possíveis danos, ou mecanismos
de deterioração que possam comprometer sua segurança e
confiabilidade operacional.

TAG – Cald.02 – Nº 9047

RRM. 0760/19
Rev. 0

Caldeira ATA MP 812 - RRM. 0760/19 – Pág. 1/7

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Relatório Técnico de Avaliação de Integridade em

Caldeira
1. Dados do Proprietário
Proprietário ...............................................
Endereço .................................................. .
Contato .....................................................

2. Dados de Projeto / Operação

Categoria conforme NR-13 ...................................... : B

. Fabricante ............................... : ATA Combustão Técnica SA.

. Modelo .................................... : MP-812.
. Ano de Fabricação ................. : 1994.
. Número de Ordem .................. : 9047.
. PMTA ...................................... : 10,55 Kgf/cm².
. Pressão de Teste Hidrostático : 15,82 Kgf/cm².
. Superfície de Aquecimento .... : 101,8 M².
. Capacidade............................. : 8.500 kg/h.
. Material de Fabricação ........... : ASTM A 516 Grau 60.

3. Documentos de Referência
Norma ASTM E-112 - STANDARD TEST METHODS FOR DETERMINING AVERAGE GRAIN SIZE.
ASM Metals Handbook Volume 9.
Procedimento CIA PC-TEC-011.0 – Ensaio por Réplica Metalográfica.
Procedimento CIA PC-TEC-033.0 – Ensaio de Dureza Brinell de Campo.

4. Atividades Realizadas
Ensaio por Réplica Metalográfica.
Ensaio de Dureza Brinell de Campo.

5. Localização de retirada das amostras

- Espelho de Fundo da Fornalha.
- Fornalha, regiões à 0º - 90º - 180º - 270º à 1200 mm do queimador.
- Fornalha, região à 180º á 100 mm do queimador.

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6. Ensaio por Réplica Metalografica

6.1. Objetivo do Ensaio
O ensaio visa caracterizar possíveis alterações na estrutura metalúrgica dos componentes expostos as condições
operacionais mais críticas (temperatura e possíveis deficiências de troca térmica), comparados a menos críticas
(favorecidas pelas condições operacionais normais do equipamento). Para efeito de conclusão, utilizam-se padrões
conhecidos do material de construção, se necessário recomenda-se a retirada de corpos de prova para avaliação
da extensão dos danos acumulados.

6.2. Características do Ensaio

Preparação das Superfícies ..... : Desbaste superficial por meio de lixas de óxido de silício até grana 600
Polimento Final ......................... : Pasta de diamante 3µ.
Reagente .................................. : Ataque com reagente químico Nital a 5%.
Película ..................................... : Acetato 0,2 mm, embebido em acetona P.A.
Avaliação .................................. : Microscópio metalúrgico Nikon (iluminação transpassiva)

6.3. Resultados Obtidos

Ponto 01: Fornalha – região á 180º á 100 mm do queimador - Ampliação 100 x.

Comentários: Observa-se estrutura normal de matriz ferrítica com perlita, tamanho de grão ASTM 7 a 8.

Ponto 02: Fornalha – região á 0º á 1200 mm do queimador - Ampliação 100 x.

Comentários: Observa-se estrutura normal de matriz ferrítica com perlita, tamanho de grão ASTM 7 a 8.

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Ponto 03: Fornalha – região á 90º á 1200 mm do queimador - Ampliação 100 x.

Comentários: Observa-se estrutura normal de matriz ferrítica com perlita, tamanho de grão ASTM 7 a 8.

Ponto 04: Fornalha – região á 180º á 1200 mm do queimador - Ampliação 100 x.

Comentários: Observa-se estrutura normal de matriz ferrítica com perlita, tamanho de grão ASTM 7 a 8.

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Ponto 05: Fornalha – região á 270º á 1200 mm do queimador - Ampliação 100 x.

Comentários: Observa-se estrutura normal de matriz ferrítica com perlita, tamanho de grão ASTM 7 a 8.

Ponto 06: Fornalha - Espelho do Fundo da Fornalha (região superior) - Ampliação 100 x.

Comentários: Observa-se estrutura normal de matriz ferrítica com perlita, tamanho de grão ASTM 7 a 8.

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Ponto 07: Fornalha – Espelho do Fundo da Fornalha (região inferior) - Ampliação 100 x.

Comentários: Observa-se estrutura normal de matriz ferrítica com perlita, tamanho de grão ASTM 7 a 8.

6.4. Conclusão do Ensaio

As regiões avaliadas não apresentam alterações significantes em suas estruturas metalúrgicas.

7. Ensaio de Dureza
7.1. Objetivo

Converter os valores de dureza obtidos, nas tensões de Tração dos materiais dos componentes ensaiados,
conforme ASTM A-370.

7.2. Características do Ensaio

Aparelho utilizado......................: Instrutherm DP 130

Método .......................... ............: Digital
Unidade de Medição ..... ............: Brinell Hardness (HB)
Estado da superfície ..... ............: Polida
Temperatura ................. ............: Ambiente

7.3. Regiões Ensaiadas

Localização dos pontos - Mesmos locais de extração das Réplicas Metalográficas

7.4. Resultados Obtidos

Ponto 01 Ponto 02 Ponto 03 Ponto 04

Valor Referencial Valor Referencial Valor Referencial Valor Referencial

140,5 HB/415 Mpa
Valor de Dureza
117 HB
Valor convertido
403,65 Mpa
140,5 HB/415 Mpa 140,5 HB/415 Mpa 140,5 HB/415 Mpa
Valor de Dureza Valor de Dureza Valor de Dureza
121 HB 114 HB 115 HB
Valor convertido Valor convertido Valor convertido
417,45 Mpa 393,3 Mpa 396,75 MPa

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Ponto 05 Ponto 06 Ponto 07

Valor Referencial Valor Referencial Valor Referencial

140,5 HB/415 Mpa 140,5 HB/415 Mpa 140,5 HB/415 Mpa
Valor de Dureza Valor de Dureza Valor de Dureza
120 HB 120 HB 120 HB
Valor convertido Valor convertido Valor convertido
414,0 Mpa 414,0 Mpa 414,0 Mpa

7.5. Conclusão do Ensaio

- Os valores de Resistência a Tração, obtidos a partir da conversão dos valores de dureza, encontram-se
compatíveis com materiais do tipo ASTM A 516 Grau 60.

8. Conclusão
As regiões analisadas não apresentam alterações significantes na estrutura metalúrgica, e nem diminuição da
Resistência a Tração, de forma a comprometer a segurança operacional da caldeira em questão.

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