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UNIVERSIDADE DE ARARAQUARA – UNIARA

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COSMETOLOGIA

EFEITOS DO ÁCIDO ASCÓRBICO TÓPICO NO TRATAMENTO DO


ENVELHECIMENTO CUTÂNEO

Kamile Cristine Fryder Makiak

ARARAQUARA, 2019
UNIVERSIDADE DE ARARAQUARA – UNIARA

NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COSMETOLOGIA

EFEITOS DO ÁCIDO ASCÓRBICO TÓPICO NO TRATAMENTO DO


ENVELHECIMENTO CUTÂNEO

Kamile Cristine Fryder Makiak

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado como requisito parcial para
a conclusão do curso de Especialização
em Cosmetologia

Orientadora: Priscila Longhin Bosquesi


de Oliveira

ARARAQUARA, 2019
DECLARAÇÃO

Eu, Kamile Cristine Fryder Makiak, declaro ser a autora do texto apresentado
Trabalho de Conclusão de Curso, no programa de pós-graduação lato sensu em
Cosmetologia com o título Efeitos do Ácido Ascórbico Tópico no Tratamento do
Envelhecimento Cutâneo

Afirmo, também, ter seguido as normas do ABNT referentes às citações textuais que
utilizei e das quais eu não sou o(a) autor(a), dessa forma, creditando a autoria a
seus verdadeiros autores.

Através dessa declaração dou ciência de minha responsabilidade sobre o


texto apresentado e assumo qualquer responsabilidade por eventuais problemas
legais, no tocante aos direitos autorais e originalidade do texto.

Araraquara, ___ de _______ de ______.

_____________________________________

Assinatura do autor(a)
KAMILE CRISTINE FRYDER MAKIAK

EFEITOS DO ÁCIDO ASCÓRBICO TÒPICO NO TRATAMENTO DO ENVELHECIMENTO


CUTÂNEO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


como exigência parcial para a finalização do
Curso de Especialização em Cosmetologia
pela Universidade de Araraquara– Uniara.

Orientadora: Priscila Longhin Bosquesi


de Oliveira

Data da defesa/entrega: ___/___/____

MEMBROS COMPONENTES DA BANCA EXAMINADORA:

Presidente e Orientador:

Membro Titular:

Membro Titular:

Média______ Data: ___/___/____

Universidade de Araraquara
Araraquara- SP
RESUMO

O envelhecimento cutâneo é uma grande preocupação para a indústria


cosmética e para os consumidores. Este envelhecimento pode ser cronológico, ou
por efeitos extrínsecos que o provoquem prematuramente através da ação de
radicais livres. Para combater estes efeitos, os pesquisadores vem usando com
sucesso formulações com ácido ascórbico (vitamina C), devido ao seu alto poder
antioxidante e sua capacidade de incentivar a proliferação celular e a síntese de
colágeno. Através de uma revisão bibliográfica de artigos científicos, revistas
eletrônicas, e livros, o objetivo do presente trabalho foi estudar os efeitos do uso do
ácido ascórbico no tratamento e prevenção do envelhecimento cutâneo. Pôde-se
concluir que, segundo estudos, a eficácia desta vitamina foi comprovada no uso
tópico em cosméticos, atenuando e evitando os efeitos causados pelos radicais
livres.

Palavras-chave: envelhecimento cutâneo, vitamina C, radicais livres, ácido


ascórbico
ABSTRACT

Skin aging is a major concern for the cosmetics industry and consumers. This
aging can be chronological, or by extrinsic effects that cause it prematurely through
the action of free radicals. To counteract these effects, researchers have been
successfully using formulations with ascorbic acid (vitamin C) due to their high
antioxidant power and their ability to encourage cell proliferation and collagen
synthesis. Through a bibliographic review of scientific articles, electronic journals,
and books, the objective of this work was to study the effects of the use of ascorbic
acid in the treatment and prevention of skin aging. It can be concluded that,
according to studies, the efficacy of this vitamin has been proven in topical use in
cosmetics, attenuating and avoiding the effects caused by free radicals.

Key words: skin aging, vitamin C, free radicals, ascorbic acid


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 1

2 OBJETIVOS ............................................................................................................. 2

2.1 Objetivo Geral .................................................................................................... 2

2.2 Objetivos Específicos ......................................................................................... 2

3 METODOLOGIA ....................................................................................................... 3

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................... 4

4.1 ENVELHECIMENTO CUTÂNEO ....................................................................... 4

4.2 RADICAIS LIVRES ............................................................................................ 6

4.3 ÁCIDO ASCÓRBICO (VITAMINA C) ................................................................. 7

4.4 USO DA VITAMINA C NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DO


ENVELHECIMENTO CUTÂNEO ............................................................................. 8

CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 10

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 11

1 INTRODUÇÃO

O envelhecimento cutâneo é uma grande preocupação entre os consumidores


de produtos cosméticos, que sempre buscam uma forma de retardá-lo ou remediá-
lo. Pesquisas de produtos que atendam às expectativas destes consumidores vem
despertando o interesse de diversos campos da ciência, com objetivos que variam
da sua prevenção até a sua atenuação.
Esse envelhecimento pode ocorrer devido a fatores cronológicos, que
acontece pela ação dos radicais livres, ou por efeitos que o provoquem
prematuramente, como a exposição a luz solar, o fumo, entre outros, que causam
degeneração das fibras colágenas e elásticas da derme, dando origem às rugas e à
flacidez cutânea.
Os radicais livres gerados causam diversos efeitos deletérios a pele, pois
como são instáveis, precisam doar ou receber um elétron de uma molécula que
esteja estável, fazendo com que esta se desestabilize e precise de outra molécula
para voltar a ser estável, formando assim uma reação em cadeia que provoca além
do envelhecimento cutâneo, machas, flacidez e até melanomas.
Para combater estes efeitos, formulações com ácido ascórbico (vitamina C)
vem sido empregadas, uma vez que esta vitamina tem alto poder antioxidante e é
capaz de incentivar a proliferação celular, a síntese de colágeno e consegue inativar
os radicais livres.
O trabalho explora os efeitos uso do ácido ascórbico (Vitamina C) no
tratamento e prevenção do envelhecimento cutâneo, tendo em vista que os produtos
contra o envelhecimento são um dos mais buscados pelos consumidores, o que tem
atraído cada vez mais o interesse dos pesquisadores das grandes indústrias
cosméticas levando-os a procurar cada vez mais formulas estáveis e eficientes para
os consumidores.
2

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral


Este trabalho tem como objetivo, estudar, através de um estudo de revisão


bibliográfica os efeitos do uso do ácido ascórbico (vitamina C) no tratamento e
prevenção do envelhecimento cutâneo.

2.2 Objetivos Específicos


• Identificar os fatores intrínsecos e extrínsecos que afetam o


envelhecimento cutâneo.

• Entender o mecanismo de ação da vitamina C no organismo.

• Analisar resultados obtidos em pesquisas feitas com vitamina C para o


combate e prevenção do envelhecimento cutâneo.
3

3 METODOLOGIA

Para o cumprimento dos objetivos propostos, este trabalho será realizado


através de um estudo descritivo, de caráter exploratório, por meio de revisão
bibliográfica de artigos científicos e revistas eletrônicas de bases de dados como
como: Google Acadêmico, Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Pubmed,
Lilacs, e livros, entre o período de 2003 à 2018, buscando como principais
descritores: vitamina C, ácido ascórbico, envelhecimento cutâneo, radicais livres.
4

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 ENVELHECIMENTO CUTÂNEO

A pele é o maior órgão do corpo humano, recobre aproximadamente 2m² do


corpo e tem como principais funções: proteção contra agentes externos, nutrição,
pigmentação, regulação da temperatura corporal, transpiração, defesa conta
agentes externos e absorção. Sua estrutura é composta pela epiderme, derme e
hipoderme.
A aparência externa da pele, por ser o órgão mais visível do corpo, tem
grande importância psicológica, fisiológica e social. A pele influencia na aparência e
na autoestima, podendo até interferir no convívio do indivíduo com o grupo social.
(SANTOS et al, 2013)
Segundo BARBOSA (2011), por ser um sistema sofisticado, a pele envolve
processos físico-químicos bastante elaborados, que são diretamente afetados por
fatores internos e externos, sendo eles: idade, sexo, clima da região onde vive,
alimentação, genética, uso de drogas, poluição e incidência de raios ultravioleta.
Desde o dia que nascemos desencadeamos um processo natural e inevitável
de envelhecimento que acontece por todo o corpo, mas é na pele que se torna
visível, com a degeneração do colágeno, e consequente perda da elasticidade da
pele, dando origem às rugas e à flacidez cutânea (COSSETIM et al, 2015), essas
alterações são inevitáveis no organismo a medida, porém, podem ser aceleradas por
diversos fatores internos ou externos.
Uma das maiores causas do envelhecimento cutâneo é o desequilíbrio do
mecanismo de defesa antioxidante do organismo (ZAMPIER et al, 2017). A medida
que envelhece a pele sofre grandes modificações estéticas e funcionais, o tecido se
torna gradualmente mais rígido, a elastina vai perdendo a elasticidade natural por
causa da redução do número de fibras elásticas (OLIVEIRA et al, 2017), o que
promove a perda do tônus da pele e a consequente aparição de rugas e linhas de
expressão.
Os fatores que promovem o envelhecimento cutâneo podem ser classificados
como fatores extrínsecos ou fatores intrínsecos. Os fatores intrínsecos ou
5

cronológicos são aqueles naturais, que causa diversas mudanças no corpo ao longo
dos anos vividos. Segundo SANTOS et al (2013) o envelhecimento intrínseco é

“caracterizado pelo decaimento das funções vitais do corpo, índice reduzido


de renovação celular, respostas imunológicas ineficientes e demais
comprometimentos do funcionamento normal do corpo. Em decorrência a
essas alterações em toda a estrutura celular, o organismo torna-se mais
vulnerável. Há mudança na transcrição genética de diversas proteínas,
enzimas e moléculas de DNA, ficando deficientes em suas funções”.

O envelhecimento intrínseco ocorre de forma lenta e gradual, dependendo do


tempo vivido e da genética de cada indivíduo.
O envelhecimento extrínseco, segundo GOLÇALVES et al (2006), apresenta-
se como uma intensificação do envelhecimento cronológico e do aparecimento de
características diferentes do envelhecimento comum e é ocasionado por diversos
fatores externos, como o uso de drogas, temperatura, alimentação, poluição,
estresse, e principalmente pela ação da radiação ultravioleta. Esses agentes
externos causam diversas alterações na pele, como a perda do tônus cutâneo,
desidratação, elastose, rugas, pigmentação irregular, degeneração do colágeno,
deposição de material elástico anormal e diminuição do número de fibroblastos
(ZAMPIER et al, 2017). Segundo SANTOS et al (2013), esse envelhecimento é mais
danoso e agressivo do que o envelhecimento intrínseco, além de causar inúmeros
efeitos prejudiciais à saúde.
Estima-se que aproximadamente 80% dos sinais visíveis causados no
envelhecimento são ocasionados pelos raios ultravioletas e pelos radicais livres
formados (ZAMPIER et al, 2017). Pode-se destacar como principais efeitos lesivos
da radiação ultravioleta, causados pela formação de radicais livres,

“a depleção da vitamina C da pele, um dos maiores estimulantes de


colágeno; a alteração da síntese de DNA epidérmico; a redução irreversível
dos melanócitos, reduzindo assim a melanina, que é a proteção natural
contra os raios ultravioletas. Esses danos provocam a formação de rugas e
manchas na pele.” (SANTOS et al, 2013)
6

4.2 RADICAIS LIVRES

De acordo com HIRATA et al (2004), a teoria de que o envelhecimento é


resultado de danos causados por radicais livres é creditada a Denham Harman em
1956, quando observou que a irradiação provocava a formação de radicais livres em
seres vivos.
A presença de radicais livres em abundância está associada ao
desenvolvimento de melanomas, ao fotoenvelhecimento cutâneo e a outras
desordens que acometem a pele (ZAMPIER et al, 2017). Podem ser gerados no
citoplasma, nas mitocôndrias ou na membrana e seu alvo celular está relacionado
com o seu sítio de formação (SANTOS et al, 2013).
Radicais livres são moléculas com grande capacidade reativa e muito
instáveis, já que, segundo SANTOS et al (2013) são formadas por qualquer átomo
ou molécula que contém um ou mais elétrons não pareados em sua última camada
eletrônica. Por causa destes elétrons não estarem pareados e, portanto, possuírem
alta reatividade, quando não encontram nenhum outro radical livre para se ligar, eles
precisam doar ou receber um elétron de outra molécula estável ou átomo estável na
tentativa de também se estabilizarem. A molécula que perdeu o elétron se
transforma em outro radical livre, iniciando uma reação em cadeia que danificará
muitas células.
Logo, rearranjam com moléculas adjacentes, fazendo com que tenham
grande capacidade de ligação aos tecidos e agem sobre células alterando
as características moleculares das suas membranas, oxidando
quimicamente ou enzimaticamente os componentes celulares, provocando
alterações e disfunções que se acumulam, até o ponto em que a célula
morre (TESTON et al, 2010).

Estas alterações podem estar relacionadas aos mecanismos de


envelhecimento, câncer e ao aumento da toxicidade de xenobióticos.
Apesar dos efeitos deletérios, de acordo com SANTOS et al (2013), a
presença dos radicais livres é essencial para a manutenção de várias funções
fisiológicas normais, como na respiração celular e em algumas funções de defesa
do organismo pelos macrófagos de neutrófilos.
Com o envelhecimento, a capacidade de defesa antioxidante do organismo
vai diminuindo, deixando-o mais vulnerável ao ataque oxidativo e as lesões
decorrentes (ZAMPIER et al, 2017). O desequilíbrio entre moléculas oxidantes e
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antioxidantes, que resulta na indução de danos celulares pelos radicais livres, é


chamado de estresse oxidativo.
O estresse oxidativo, segundo GUISOLFI et al (2017), corresponde a um
desequilíbrio entre a taxa de produção de agentes oxidantes e sua degradação, que
tem como maior dano a peroxidação dos ácidos graxos da dupla camada
fosfolipídica que pode levar até à morte celular. Os organismos desenvolvem uma
forma natural de proteção e reparação de radicais livres visando evitar o estresse
oxidativo, porém, devido a diversos fatores a concentração de radicais livres
aumenta e estas defesas naturais falham, e por isso outros mecanismos devem ser
empregados, como a ingestão e uso de vitaminas antioxidantes.

4.3 ÁCIDO ASCÓRBICO (VITAMINA C)

O ácido ascórbico, ou vitamina C, segundo ZAMPIER et al (2017) é um sal


hidrossolúvel, termolábil e de baixa penetração.

A vitamina C é uma molécula ácida, com forte atividade redutora, derivada


de açúcares. É um componente essencial na maioria dos tecidos, ocorre
naturalmente em alimentos na forma reduzida de L-ascórbico e seu produto
de oxidação inicial é o ácido dehidroascórbico, ambos apresentando
atividade vitamínica (SANTOS et al, 2013).

É a substância antioxidante mais abundante no organismo, porém tem seus


níveis facilmente reduzidos na pele após a intervenção de diversos fatores que
provoquem o aumento de radicais livres.
O ser humano é incapaz de sintetizar a proteção antioxidante que o ácido
ascórbico proporciona devido à deficiência genética da gulonolactona oxidase que
impede a síntese de ácido L-ascórbico e partir da glicose (TESTON et al, 2010), e
por isso deve recorrer a formas exógenas de suprir sua necessidade, principalmente
através da alimentação. Na pele, a epiderme possui uma quantidade de vitamina C
cinco vezes superior a encontrada na derme (GOLÇALVES et al, 2006).
Segundo SANTOS et al (2013) testes clínicos e laboratoriais demosntraram
fortes evidências de que as vitaminas assumem importantes funções na proteção,
correção e renovação da pele. Por sua vez, a vitamina C possui ação anti-radicais
livres e atua como co-fator nas reações de hidroxilação de polina e lisina, essenciais
na produção de colágeno (COSSETIM et al, 2015). Além disso, também reduz a
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produção de pigmentos melanínicos, via inibição da enzima tirosinase (GOLÇALVES


et al, 2006), regenera a vitamina E e também atua no tratamento de inflamações,
pois impede a produção do ácido araquidônico que é uma substância pró-
inflamatória causadora das rugas (TESTON et al, 2010).

4.4 USO DA VITAMINA C NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DO


ENVELHECIMENTO CUTÂNEO

A vitamina C é usada no tratamento do envelhecimento devido a sua


capacidade antioxidante, que inativa radicais livres e promove a síntese de
colágeno. Segundo ZAMPIER et al (2017) a vitamina C é um importante antioxidante
que reage com diversos radicais livres e seu uso em produtos cosméticos possibilita
níveis que não seriam obtidos com a alimentação.
A vitamina C é altamente instável, o contato com a luz, o ar e alterações da
temperatura acelera sua degradação. Permanece estável em formulações aquosas
com pH ácido, com concentração usual de 10% (TESTON et al, 2010).
Esta vitamina é uma doadora de elétrons ou agente redutora. Ela doa
elétrons, ficando oxidada, enquanto outra substância se estabiliza ao receber os
elétrons (SANTOS et al, 2013), segundo HIRATA et al (2004), agindo desse modo
ela pode captar o radical, prevenindo o ataque do alvo biológico. Ao doar elétron, a
vitamina C transforma-se em ascorbato (forma transitória de radical livre) que pode
se ligar a outros elétrons e eliminar os radicais livres.
Segundo ZAMPIER et al (2017), comprovou-se a eficácia da vitamina C pelo
estudo duplo-cego realizado com 19 pacientes (36 a 72 anos) com pele facial
fotoenvelhecida, que fizeram uso da vitamina C tópica na face por 3 meses
resultando em melhora significativa no lado tratado com a vitamina quando
comparado com o controle. Houve melhora nas rugas, na aspereza e no tônus da
pele, acarretando uma melhora de 57,9% na aparência cutânea da pele tratada.
Em outro estudo, de acordo com COSSETIM et al (2015), desenvolvido com o
uso de vitamina C tópica a 5% durante 6 meses, demonstrou melhora no aumento
da expressão do RNAm para colágenos do tipo I e II na derme, e dar enzimas
relacionadas à síntese de colágeno.
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A vitamina C também age com a vitamina E, aumentando sua ação por doar
elétrons à essa e regenerá-la.
Existem atualmente diversos produtos formulados com vitamina C no
mercado, com sua eficácia comprovada pelos consumidores; dentre eles destaca-se
formulações com nanoesferas de vitamina C, que tem a capacidade de encapsular
ativos hidrofílicos e lipofílicos e são capazes de veicular ativos nobres até as
camadas mais profundas da pele, permitindo a ação direta nos locais de atuação e
oferecendo mais eficiência no resultado final.
Devido a sua instabilidade, segundo DALCIN et al (2003), derivados da
vitamina C têm sido sintetizados, objetivando uma ação similar à do ácido ascórbico,
mas com uma melhor estabilidade química. Esta alteração se dá por esterificação do
grupo hidroxila, com ácido orgânico de cadeia longa, ou por introdução de
grupamento fosfórico, envolvendo o sistema enediol. Alguns destes derivados são o
palmitato de ascorbila e o ascorbilifosfato de magnésio, que possuem ampla
utilização em produtos tópicos de uso cosmético.
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Analisando os resultados obtidos com as buscas, pode-se concluir que o


envelhecimento cutâneo pode acontecer de forma natural ou pode ser causado e
acelerado por fatores externos, principalmente pela ação dos raios ultravioletas,
formando radicais livres. Os radicais livres são moléculas que se apresentam
instáveis, e para se estabilizarem precisam doar ou roubar um elétrons de outra
molécula, fazendo com que a mesma também se torne instável e precise procurar
uma forma de se estabilizar doando ou recebendo um elétron, formando assim uma
reação em cadeia que provoca a oxidação e até a morte celular, que causam efeitos
visíveis na pele, como rugas, manchas, perda do tônus, entre outros.
Na tentativa de minimizar os danos causados pelos radicais livres, destaca-se
a vitamina C, uma substancia antioxidante, que ao doar um elétron, estabiliza o
radical livre e inibe o seu efeito deletério. Como o organismo humano não é capaz
de sintetizá-la, esta deve ser ingerida na alimentação ou aplicada como cosmético
na pele, porém por ser altamente instável deve ser usada em soluções ácidas com
contração de 10%. Estudos comprovaram a eficácia desta vitamina com uso tópico
em cosméticos e a indústria cosmética vem investindo cada vez mais em produtos
com o seu uso e em derivados que possam dar mais estabilidade às formulações.
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REFERÊNCIAS

GOLÇALVES, G.M.S; MAIA CAMPOS, P.M.B.G. Ácido Ascórbico e Ascorbil Fosfato


de Magnésio na Prevenção do Envelhecimento Cutâneo. Revista Infarma. Brasília,
v.18, n.7/8, 2006.

OLIVEIRA, D.G.R.M; BRITO, E.F; SANTIS, S.A.C. Os Benefícios da Vitamina C


Tópica no Combate do Envelhecimento Cutâneo da Face. Disponível em <
http://tcconline.utp.br/media/tcc/2017/05/OS-BENEFICIOS-DA-VITAMINA-C-
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Acesso em novembro de 2018.

COSSETIM, T.L; PORTELA, T.M; MACHADO, M.B; DREILICH, K.S; DEUSCHLE,


V.C.K.N. Uso de Vitamina C em Cosméticos. XX Seminário Interinstitucional de
Ensino, Pesquisa e Exensão. Cruz Alta – RS, Outubro de 2015.

SANTOS, M.P; OLIVEIRA, N.R.F. Ação das Vitaminas Antioxidantes na Prevenção


do Envelhecimento Cutâneo. Disciplinarum Scientia. Série: Ciências da Saúde.
Santa Maria, v.15, n.1, 2013.

DALCIN, K.B; SCHAFFAZICK, S.R; GUTERRES, S.S. Vitamina C e seus Derivados


Dermatológicos: Aplicações e Estabilidade. Caderno de Farmácia. Porto Alegre,
RS. Vol. 19, n. 2, 2003.

BARBOSA, F.S. Modelo de Impedância de Ordem Fracional para a Resposta


Inflamatória Cutânea. Rio de Janeiro: UFRJ, 2011. Tese (Mestrado em Engenharia
Biomédica) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica – COPPE,
Universidade Federal do Rio de Janeiro – RJ, 2011.

ZAMPIER, C; LUBI, N.C. Os Benefícios da Vitamina C na Melhora do Aspecto da


Pele Envelhecida. Disponível em <https://tcconline.utp.br/media/tcc/2017/05/OS-
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TESTON, A.P; NARDINO, D; PIVATO, L. Envelhecimento Cutâneo: Teoria dos


Radicais Livre e Tratamento Visando a Prevenção e o Rejuvenescimento. Uningá
Review. Maringá – PR, n.01, 2010.

HIRATA, L.L; SATO, M.E.O; SANTOS, C.A.M. Radicais Livres e o


Envelhecimento Cutâneo. CURITIBA: UFPR, 2004. Tese (Mestrado em Ciências
Farmacêuticas) – Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas,
Universidade Federal do Paraná – PR, 2004.
12

GUISOLFI, J.C; SANTOS, K.C. Influência dos Radicais Livres no Envelhecimento


Cutâneo. Disponível em <https://tcconline.utp.br/media/tcc/2017/05/INFLUENCIA-
DOS-RADICAIS-LIVRES-NO-ENVELHECIMENTO-CUTANEO.pdf>. Acesso em
junho de 2019.

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