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Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução Descrição dos
1.0
objectivos
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
Referências Rigor e coerência das
6ª edição em
Bibliográfica citações/referências 4.0
citações e
s bibliográficas
bibliografia
Recomendações de melhoria:
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Índice
Folha de Feedback.......................................................................................................................................2
1 Introdução:...............................................................................................................................................5
1. - A Formação do Supervisor: Um Compromisso com a Acção Educativa...............................................6
1.1 - O Papel da Supervisão Escolar para a melhoria da qualidade da educação:........................................7
1.2. A acção do Supervisor Escolar...........................................................................................................10
2.1. A Metodologia de Ensino e Aprendizagem:.......................................................................................11
2.2. As Transformações Sociais e Políticas e o Desenvolvimento do Papel do Supervisor.......................12
2.3. O PAPEL DO SUPERVISOR E A PRÁTICA PEDAGÓGICA.........................................................13
Conclusão:.................................................................................................................................................14
REFERÊNCIAS........................................................................................................................................15
1 Introdução:
Neste trabalho reflecte-se sobre o papel do supervisor ao processo de avaliação da
aprendizagem, tomando como referência a práxis avaliativa de professores e supervisores de
forma crítica. Tem por finalidade analisar o papel do supervisor no processo de avaliação face
aos resquícios do ensino tradicional que ainda estão inseridos na prática de alguns professores.
Este tema tem é de relevância importância por descrever o conceito, a evolução e a importância
da supervisão escolar no contexto escolar. São objectivos desta pesquisa demonstrar a actuação
da supervisão escolar e sua influência no processo de ensino aprendizagem.
Na administração durante muitos anos a função do supervisor esteve ligada ao ato de
inspeccionar e controlar os trabalhadores. Na educação inicialmente o objectivo também era o
mesmo, inspeccionar e controlar os professores, para que os mesmos cumprissem o que foi
determinado e a escola pudesse atingir o objectivo que era a melhoria do ensino. Mas com os
passar dos anos isso foi se modificando e o supervisor passou a exercer um papel relevante em
todo processo educacional.
Supervisão
PASSERINO 1996, diz que No contexto actual, a supervisão precisa ser participativa,
cooperativa e interagir com o corpo docente. Proporcionar acções para aperfeiçoamento dos
profissionais e estar aberta as criticas e as sugestões dos mesmos.
O sucesso da escola está ligado á interacção dos profissionais que nela trabalham, independente
da função que exerce. Todos devem ter o mesmo objectivo: formar cidadãos íntegros e
conscientes de seus direitos e deveres na sociedade.
Essa escola actual, tão complexa devido a globalização, diferenças sócias e políticas do mundo
moderno, deve se adaptar as mudanças e estar apta a direccionar seus esforços no objectivo
maior que é a inserção do aluno na sociedade.
Para que isso ocorra é fundamental que todos participem na elaboração do projecto político
pedagógico. Documento baseado na realidade da comunidade escolar e que norteia os princípios
que devem ser seguidos para concretização do objecto da escola. Caberá a supervisão escolar
organizar, coordenar e tornar possível a realização desse objectivo.
Desse modo, acredita-se que investimento nesse âmbito aliado à consciência política sobre a
função social da educação possa contribuir para elevação dos indicativos educacionais -
objectivo perseguido, hoje, por todas as esferas do sistema educacional[ CITATION MEN85 \l 1033 ].
Sabe-se, dessa forma, que a formação continuada do supervisor representa um avanço ímpar
sendo crucial para toda a comunidade escolar.
No âmbito educacional, o supervisor foi visto, durante muito tempo, como vigia das acções
pedagógicas. Nesse sentido, trazer à tona discussões acerca das práticas pedagógicas desse
profissional é sempre muito oportuno.
O supervisor escolar deve, portanto, ser habilitado e capacitado para realizar suas actividades de
assessoria ao professor principalmente no planeamento no desenvolvimento curricular e no
processo avaliativo. Sabe-se que este é o profissional que sustenta o fazer pedagógico na escola
através da acção orientadora e de acompanhamento da equipe, através de um contínuo processo
acção-reflexão-acção[ CITATION MED97 \l 1033 ].
A sua formação deve ser, portanto, consistente, essencialmente, para sensibilizar o grupo para as
mudanças educacionais. Seu fazer não pode desconsiderar as contradições, mas mediar os
conflitos.
Assim, é importante que o supervisor prepare-se para o diálogo aberto, franco e leal com os
professores que formam sua equipe de trabalho e que adquira conhecimentos mínimos essenciais
para não se manter alheio ao conhecimento das demais áreas. Deve ainda ser problematizador,
ver a proposta pedagógica como uma possibilidade de reconstrução da escola.
Vale esclarecer que a construção desse perfil depende da trajectória e experiência de cada
profissional, contudo, agindo assim o supervisor supera o tradicionalismo o comodismo e a falta
de esperança e contribui verdadeiramente para a efetivação do objectivo primordial de uma
instituição de ensino: aquisição de conhecimentos e aplicação dos mesmos por toda a
comunidade escolar e não mais apenas pelos discentes.
1.1 - O Papel da Supervisão Escolar para a melhoria da qualidade da educação:
A escola é um espaço social que ainda necessita de grandes mudanças com a finalidade de
cumprir o seu papel na sociedade, que é formar para a cidadania. A realidade educacional
brasileira demonstra que a escola mesmo diante das transformações ocorridas com relação a sua
estrutura e funcionamento, a maioria ainda encontra-se no plano de suas concepções teóricas e
práticas alienadas a modelos pré-estabelecidos e, até mesmo a modelos estereotipados.
Muitos são os autores que com suas fundamentações teóricas contribuem para orientar e
compreender o papel que o supervisor escolar deve desempenhar, entre eles é possível verificar
que Ferreira (2007, p. 327) destaca que as transformações sociais e políticas remetem ao
supervisor escolar o compromisso com a "formação humana" no processo educacional.
Libânio (2002, p. 35) refere-se ao supervisor educacional como "um agente de mudanças,
facilitador, mediador e interlocutor", um profissional capaz de fazer a articulação entre equipe
directiva, educadores, educandos e demais integrantes da comunidade escolar no sentido de
colaborar no desenvolvimento individual, social, político e económico e, principalmente na
construção de uma cidadania ética e solidária.
A partir das reflexões de Libânio (2002), é possível compreender que o supervisor necessita
desenvolver dentro do espaço escolar uma visão crítica e construtiva do seu fazer pedagógico,
trabalhando de forma coesa e articulada com os directores escolares e coordenadores
pedagógicos. Esta articulação possibilitará a melhoria da qualidade de ensino e da aprendizagem.
Acreditamos que se a escola almeja atingir bons resultados na aprendizagem dos educandos,
necessita planejar, avaliar e aperfeiçoar suas acções pedagógicas, para que o processo
educacional seja de qualidade. Estas acções são algumas das diversas funções do supervisor
escolar, as quais devem garantir para a escola resultados positivos e mobilizar toda a comunidade
escolar para participar activamente na tomada de decisões referentes à organização do ensino no
seu Projecto Político-Pedagógico.
Isso nos remete entender que o supervisor escolar deverá desenvolver seu fazer pedagógico
objectivando o aperfeiçoamento dos educadores que atuam no espaço escolar, valorizando os
diferentes saberes e as suas contribuições para o planeamento de acções pedagógicas,
respeitando a personalidade de cada um. Isso exige do supervisor escolar uma constante
avaliação do seu desempenho profissional, conduzindo-o a busca de uma formação continuada.
Outro factor importante com relação ao papel do supervisor está ligado à análise do planeamento
do currículo escolar, sendo que este deve ser acompanhado desde a sua execução dando ênfase
na avaliação contínua, isso reforça a necessidade, segundo Lück (2008, p. 20) na "somatória de
esforços e acções desencadeadas com o sentido de promover a melhoria da qualidade do
processo ensino-aprendizagem".
Fica evidente que muitas são as atribuições que o supervisor deve desempenhar para qualificar o
trabalho pedagógico que desenvolve dentro da escola onde atua. Este desempenho se justifica
através de acções motivadoras envolvendo o estímulo para que cada educador possa executar
trabalhos com a colaboração das demais pessoas, os quais devem ser valorizados com
objectividade, ética e diálogo.
O supervisor deve ser capaz de interpretar as carências reveladas pela sociedade, direccionando
acções capazes de responder as demandas sociais, culturais, económicas e políticas que fazem
parte de uma sociedade que está em constantes transformações[ CITATION FAR00 \l 1033 ].
Então, faz sentido considerar que o supervisor diante dessas transformações representa um dos
principais responsáveis pela sobrevivência e sucesso das instituições de ensino, pois sua
competência é desenvolver um trabalho pedagógico que visa o planeamento, a execução e a
avaliação de toda a organização dos conhecimentos.
POLATO 2010, diz que a educação é um processo contínuo e permanente que exige cada vez
mais dos profissionais da educação um compromisso que atenda as exigências de uma sociedade
que está evoluindo rapidamente em todos os sectores. Isso representa a necessidade da
implementação de uma postura renovada envolvendo todos que compõem a estrutura
organizacional de um sistema educacional.
Sabe-se, no entanto, que o trabalho do supervisor depende do tipo de gestão que a equipe gestora
implementa na instituição escolar, pois o sucesso da sua prática pedagógica depende da
identificação dos diferentes interesses políticos que perpassam a organização do ensino. Diante
disso, a eficácia do trabalho pedagógico do supervisor requer um compromisso de repensar
formas de planeamento de acções e estratégias que irão contribuir de forma articulada com a
realidade escolar tendo como premissa a nova visão de mundo e de sociedade contemporânea.
É por isso, que o supervisor deve trabalhar de forma articulada com toda a comunidade escolar
para a construção de uma proposta colectiva de um Projecto Político-Pedagógico. É este projecto
que poderá garantir a sobrevivência e o sucesso das instituições escolares [ CITATION LIB94 \l
1033 ].
Quando se fala de uma proposta colectiva na instituição escolar, entende-se que as pessoas que
nela atuam constituem-se o princípio essencial de sua dinâmica, pois podem se posicionar de
maneira cooperativa e diferenciada com as demais pessoas, com outras organizações e no
ambiente educacional em geral[ CITATION MEN85 \l 1033 ].
A partir do exposto acima, constata-se que o todo processo administrativo possuí políticas que
sustentam a gestão educacional através de um conjunto de actividades, acções e reestruturação de
novos conceitos visando à implementação de mudanças na qualidade educacional.
Para implementar mudanças na educação, Guimarães (2010), nos sugere que este espaço que
trata das questões educacionais precisa cultivar o respeito mútuo entre seus membros,
fortalecendo a construção de regras de boa convivência entre as partes.
É necessário que a escola trabalhe buscando uma prática colectiva, para que os educadores,
especialistas, pais e funcionários possam trabalhar juntos e com isso estarem envolvidos com a
escola. É necessário ter parceria, isso contribuirá para o desenvolvimento da escola,
possibilitando a comunidade uma escola mais participativa, onde cada um deve se comprometer
em actuar na sua função com responsabilidade, pensando sempre no colectivo[ CITATION MED97 \l
1033 ].
Em relação à divisão de trabalho que ocorre nas escolas e função da supervisão escolar, observa-
se que a liderança, e inspiração pedagógica, tornaram-se próprias do supervisor escolar. Lück diz
que o papel do supervisor escolar “se constitui na somatória de esforços e acções desencadeados
com sentido de promover a melhoria do ensino aprendizagem [...]” (2001, p. 20).
Actualmente, a acção do supervisor não é vista mais como uma acção de autoritarismo e poder, o
supervisor tem a função de auxiliar os professores e se colocar a disposição da escola no que for
preciso, e construir através do seu trabalho um ambiente escolar mais organizado e cooperativo,
onde todos se ajudam, independente do cargo que ocupa.
O supervisor leva consigo no seu trabalho, princípios, conceitos e valores que fizeram parte de
sua formação, factores estes, que podem contribuir para uma discussão colectiva dentro da
escola. Entretanto, pode-se avaliar a acção do supervisor na escola, e perceber como é importante
e fundamental para a mesma poder contar com esse profissional, pois o seu trabalho de
cooperação e integração contribui para uma escola mais participativa, organizada, e articulada
com os professores, alunos e a comunidade[ CITATION LÜC08 \l 1033 ].
Assim, analisando a metodologia de ensino que a escola defende no seu Projeto Político-
Pedagógico observa-se que o fazer pedagógico dos educadores deve priorizar uma aprendizagem
com sentido e significado, na qual os conteúdos sejam articulados com as experiências de vida
dos educandos.
Uma metodologia de ensino voltada para a aprendizagem de novos saberes, deve envolver a
reconstrução de novos conceitos através de um processo de reflexão-acção-reflexão. Isso
significa que a supervisão escolar poderá contribuir com a gestão da educação, para que a escola
possa acompanhar, avaliar e apoiar o Projecto Político-Pedagógico, pois conforme Polato (2010,
p. 23), "A gestão da educação exige planeamento, estabelecimento de metas, manutenção de
recursos e avaliação".
Visto que, a sociedade actual vive veiculada ao mundo globalizado onde a velocidade da
informação é ingerida de forma imediata, com isso o supervisor tende a desenvolver seu papel no
âmbito escolar valorizando o conjunto de ideias e valores, como também questionando acerca da
reflexão teórica e prática. Entretanto, para reflectir sobre a supervisão educacional, é necessário
compreender os compromissos que deram sustentabilidade em sua trajectória no campo político
e administrativo da educação[ CITATION FAR00 \l 1033 ].
Para tanto, deve-se ressaltar que o supervisor educacional exercia sua função como
controlador do processo de produção, fiscalizando os recursos que o professor supostamente
trabalharia em sala de aula e também fiscal de cadernetas – diários de classe – era mais um
supervisor burocrático. Já nos dias atuais, o supervisor é o articulador do Projeto Político-
Pedagógico da instituição, sistematizando e integrando o trabalho conjunto por meio da
interdisciplinaridade.
Por definição, o pedagogo não pode ser nem um puro e simples prático nem um puro e simples
teórico. Ele está entre os dois. A ligação deve ser ao mesmo tempo permanente e irredutível,
porque não pode existir um fosso entre a teoria e a prática. É esta abertura que permite a
produção pedagógica. Em consequência, o prático em si mesmo não é um pedagogo, é mais um
utilizador de elementos, de ideias ou de sistemas pedagógicos. Mas o teórico da educação; pensar
o ato pedagógico não basta. Somente será considerado pedagogo aquele que fará surgir um
"mais" na e pela articulação teoria e prática na educação[ CITATION FAR00 \l 1033 ].
Conclusão:
Acredita-se que o Supervisor Escolar tem a possibilidade de transformar a escola no exercício de
uma função realmente comprometida com uma proposta política e não com o cumprimento de
um papel alienado assumido.
Deve antes de tudo, estar envolvido nos movimentos e lutas justas e necessárias aos educadores.
Semear boas sementes, onde a educação se faz presente e acreditar veemente que estas surtirão
bons frutos.
A caracterização da Supervisão precisa ser definida e assumida pelo Educador e pelo Supervisor.
É uma opção que lhe confere responsabilidade e a tranquilidade de poder. O Supervisor
Educacional deverá ser capaz de desenvolver e criar métodos de análise para detectar a realidade
e daí gerar estratégias para a acção; deverá ser capaz de desenvolver e adoptar esquemas
conceituam autónomos e não dependentes, diversos de muitos daqueles que vem sendo
empregados como modelo, pois um modelo de Supervisão não serve a todas as realidades.
Para que o conhecimento ganhe sentido transformador para o aluno é necessário ter relação com
a realidade por ele conhecida, e que os conteúdos das diferentes áreas do conhecimento sejam
referidos à totalidade de conhecimento.
Assim, acredita-se que uma das funções específicas do Supervisor Escolar é a socialização do
saber docente, na medida em que há ela cabe estimular a troca de experiências entre os
professores, a discussão e a sistematização de práticas pedagógicas, função complementada pelos
órgãos de classe que contribuirá para a construção, não só de uma teoria mais compatível à
realidade brasileira, mas também do educador colectivo.
Lembrando que não cabe ao supervisor impor critérios ou soluções, cabe-lhe sem dúvida, ajudar
na construção da conscientização necessária da luta para uma educação libertadora.
REFERÊNCIAS
POLATO, Amanda (2010). Um trio coeso e bem articulado. Nova Escola. Ano I, n. 6, fev/mar.