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UNIDADE I

IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA
EXPERIMENTAL

Profª Railene Hérica Carlos Rocha Araújo


1. Introdução

> Primeiras tentativas de pesquisa agrícola (há três séculos):


Johoan Baptista Van Helmont
Muda de salgueiro ... Vaso apenas com água ....após
cinco anos .... Planta com 76,7 Kg. Conclusão: as árvores eram
constituídas apenas por água, desprezando assim o solo faltante
(Kalckmann, 1958).

 Segunda metade do século XIX: primeiras estações


experimentais

 Século XX: Trabalhos pioneiros de Sir Ronald Fischer, na


Inglaterra ... Começou a ser estabelecida a estatística
experimental ... A partir de conhecimentos matemáticos e de
probabilidades desenvolvidos no século XVIII e XIX.
2. Conceitos gerais e definições úteis

 Pesquisa e Experimentação
Pesquisa: Quando se investigam coisas novas
Experimentação: Termo usado ao se verificar a adaptação de
conhecimentos ou tecnologia a situações diversas daquelas nas quais
foram criadas ou desenvolvidas

 Fator: Aquilo que se aplica em um ensaio de forma não homogênea

 Nível: Diferentes manifestações de um fator


 Tratamento: Cada um dos níveis de um fator ou cada uma das
combinações dos níveis dos fatores , quando testado mais de um
fator

 Testemunha: Tratamento padrão de comparação

 Ensaio ou experimento: Conjunto de todos os tratamentos ,


aplicados de forma repetida. Vários fatores .... Experimento fatorial

 Delineamento: Esquema adotado para a distribuição dos


tratamentos
 Unidade experimental ou parcela: Sujeito ao qual se aplica
um dos tratamentos.
Ex.: Uma área do solo
Um vaso
Um animal
Uma placa de petri
Um fruto

 Área útil: Porção da unidade experimental efetivamente


utilizada na avaliação do tratamento

 Bordadura: Parte da unidade experimental não coletada para


avaliação do efeito do tratamento
 Repetição: Cada uma das aplicações de um tratamento

 Bloco: Conjunto ambiental homogêneo que contém todos os


tratamentos ou parte deles
DIC
TRATAMENTOS
A C A C
D B A B
B C D A
D B C D

DBC
BLOCO TRATAMENTOS
1 A C D B
2 D B A C
3 B C D A
4 C A B D

DQL
LINHAS COLUNAS
1 A C D B
2 D B A C
3 B D C A
4 C A B D
 População e amostra
Em experimentos ... Amostra ... Indivíduos da área útil da parcela

 Fatores controláveis e não controláveis


Pequenas diferenças na fertilidade dos solos
Ligeira variação nos espaçamentos
Profundidade de semeadura
Variação genética nas plantas
Variações nas doses de adubos, inseticidas, fungicidas etc.
Variação na quantidade de água aplicada
Precipitação
Luminosidade
Temperatura
Umidade relativa do ar
Em Experimento de campo ...

Escolha da parcela → orientada de forma a reduzir o erro


experimental

O tamanho e a forma das parcelas são variáveis em função de:

Material com quem se está trabalhando

Objetivo da pesquisa

Número de tratamento em estudo

Quantidade disponível de sementes

Uso de máquinas agrícolas

Área total disponível para a pesquisa

Custo, tempo e mão-de-obra


3. Medidas utilizadas na experimentação
3.1 Medidas de tendência central:
Média, mediana, moda, quartis, decis, percentis, etc.
Exemplo 1: Calcule a altura média da altura de seis alunos da turma de
engenharia ambiental de acordo com a amostra a seguir:

1,50 m, 1,65 m, 1,62 m, 1,80 m 1,40 m e 1,72 m

Exemplo 2: Calcule a média do número de folhas de plantas em um pomar


aos 30 dias do plantio:

30, 36, 25, 62, 45, 18, 47, 69, 19


Medidas de dispersão
Variância, desvio padrão e coeficiente de variação.
4. Planejamento experimental

> Planejamento,
> Condução do experimento,
> Coleta de dados,
> Análise dos dados e
Interpretação dos resultados obtidos.

Máximo de informações
5. Tipos de experimentos

> Experimento preliminar


. O número de tratamentos pode ser grande.
. O número de repetições pode ser pequeno.
. Auxilia na escolha de tratamentos em experimentos
críticos.

> Experimento crítico

. São experimentos em que as respostas aos tratamentos são


comparadas.
. O número de observações é suficiente para dar segurança na
determinação de diferenças significativas.
> Experimento demonstrativo

Experimentos conduzidos em trabalhos de extensão com


objetivo de comparar um novo tratamento com um padrão
(tradicional).

Qual deles usar ?

Objetivos de um experimento

Hipóteses a serem testadas


* O investigador decide quais comparações entre
tratamentos oferecem informações relevantes;

* Conduz o experimento para testar hipóteses relativas às


diferenças entre tratamentos;

* Realiza medições e observações no material


experimental
6. Planejamento experimental

a) Quais características serão analisadas?

EX: Milho (altura de plantas, área foliar, % de plantas


doentes, produção de grãos etc).

Ex: Acerola (teor de vitamina C, vida útil de prateleira,


perda de peso etc).

EX: Eucaliptus (diâmetro do caule, altura da planta,


produção de madeira etc).
b) Quais fatores afetam estas características?

EX: variedade, espaçamento, adubação, irrigação, etc.

c) Quais desses fatores serão estudados no experimento?

Experimentos simples: apenas um tipo de tratamento


pode ser estudado de cada vez.

EX: testar espaçamentos (adubação, variedade,


irrigação devem ser constantes).
Experimentos complexos: dois ou mais fatores.
Ex: embalagens x temperaturas.
Ex: fonte da água x quantidade aplicada.
Ex: variedades x espaçamentos x adubação.

d) Como será constituída a unidade experimental?

EX: único indivíduo ou grupo deles.

EX: Produtividade de alface → (variedades A, B, C, D e E)


e) Quantas repetições deverão ser utilizadas?

. Depende do número de tratamentos e do delineamento


experimental.

. Quanto maior o número de repetições melhor a precisão do


experimento.

. Recomenda-se: número de parcelas ≥ 20.


7. Itens a serem especificados no projeto de pesquisa

Título: simples e coerente com o objetivo.


Ex: Produção de milho em função de doses de nitrogênio.

Responsável e colaboradores:
EX: Indicar pessoas (orientador, professores, bolsistas, voluntários) e
instituições.

Introdução com justificativa:

Revisão de literatura.
- Importância sócio-econômica, nutricional.
Problema a ser estudado

Hipóteses a serem testadas

Objetivos
Questões a serem respondidas.

Material e métodos
Localização: coordenadas geográficas, tipo de solo, topografia
etc.
Materiais: calagem adubação, drenagem irrigação.

Tratamentos: identificar os tratamentos a serem testados.


Condução da cultura, semeadura, podas, pulverizações, colheita etc.
Características avaliadas: produção, altura de plantas, diâmetro dos
frutos, teor de gordura na carne, perda de peso em frutos,
produtividade etc.

Delineamento experimental (DIC, DBC, DQL)

Análise estatística (Software utilizado e procedimentos pós-análise de


variância).

Cronograma
Especificar o tempo para execução da pesquisa.
2017.1 2017.2
CRONOGRAMA ATIVIDADES
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
1. Revisão bibliográfica X

2. Ensaios preliminares e visita ao pomar X X

3. Coleta das estacas Para produção das X


mudas

4. Manutenção e acompanhamento do X X X X
experimento I
5. Manutenção e acompanhamento do X X X
experimento II

6. Avaliação dos experimentos X X X X X X X

7. Análise estatística x X X x

8. Elaboração de Trabalho X
( Qualificação)

9. Elaboração do trabalho para X X


apresentação em eventos

10. Elaboração do artigo para publicação X X

11. Apresentação da Dissertação (Defesa) X


ORÇAMENTO
Discriminação Unidade Quantidade Valor Unitário Valor Total

Balança Eletrônica Digital Comercial Un 1 660,00 660,00

Balança Analítica, Capacidade de 220


Un 1 3.790,00 3.790,00
gramas com 4 casas decimais

Paquímetro digital Un 1 180,00 180,00

Estufa de circulação Forçada de Ar Un 1 7.000,00 7.000,00

Discriminação Unidade Quantidade Valor Unitário Valor Total


Estilete Un 4 3,00 12,00
Fita Adesiva Rolo 5 3,00 15,00
Saco papel 20x25 cm Un 500 0,20 100,00

Substrato Comercial Un 10 30,00 300,00

Regador Un 3 10,00 30,00


Tesoura Para Poda Profissional 8” Un 4 29,90 119,60

Caixa D'Agua 500 litros TAMPA


Un 1 155,00 155,0
SOBREPOR - Fortlev

Discriminação Unidade Quantidade Valor Unitário Valor Total


Papel A4 Resma 5 13,00 65,00
Cartucho impressa cor Un 2 100,00 200,00

Cartucho impressora P&B Un 2 80,00 160,00

Pastas Un 10 3,00 30,00

TOTAL GERAL 12.816,60


Referências

Literatura que serviu de embasamento para a realização


da pesquisa.

Exemplos práticos de experimentos:

Ex 1: Comparar o efeito de 2 rações na engorda de suínos


utilizando-se de 4 repetições por tratamento.

A parcela: Um animal.
- Variável em análise: ganho de peso (PF – PI).
- Tratamentos: ração A e ração B.
- Número de parcelas: 8 unidades.
- Qual a área total do experimento? Cada parcela consta de uma
área de 4m2.
ATOTAL = 8 X 4 = 32 m2.
Croqui:

A B A B
B A B A

Ex 2: Comparar 4 variedades de milho quanto a produtividade em 5


repetições por tratamento.

- A parcela: plantas de milho.


- Variável em análise: produtividade de milho.
- Tratamentos: variedades A, B, C e D.
- Número de parcelas: 5 x 4 = 20 unidades.
- Qual a área total do experimento? Cada parcela consta de uma
área de 2,5 m2.
ATOTAL = 20 X 2,5 = 50 m2.
Croqui:

A B C A C
D A B C D
C C D B B
B D A D A

Ex 3: Testar 4 temperaturas de armazenamento quanto a perda de peso


de frutos de acerola com 3 repetições por tratamento.

- A parcela: frutos de acerola.


- Variável em análise: perda de peso.
- Tratamentos: temperaturas: 5, 10, 15 e 200 C.
- Número de parcelas: 12 unidades.
- Qual a área total do experimento? Cada parcela consta de uma área
de 0,20 m2.
ATOTAL = 12 X 0,2 = 2,4 m2.
Croqui:

A B C D
D A B C
C A D B
UNIDADE II

PRINCÍPIOS BÁSICOS DA
EXPERIMENTAÇÃO

Profª Railene Hérica Carlos Rocha Araújo


1. Introdução

Pesquisa Científica ... Procedimento ... Formular as


hipóteses e verificá-las

É necessário um conjunto de observações ou dados,


planejamento dos experimentos ... Essencial... Indicar o
esquema para testar as hipóteses
Fatores não controlados causam variação obrigatoriedade do
uso da estatística para testar as hipóteses

Variação do acaso ou variação aleatória ... Mascaram o efeito do


tratamento

Pesquisador: Deve procurar eliminar o


efeito dos fatores não controlados
Exemplos:
> Para evitar variações de espaçamentos entre linhas ...
Estender barbantes espaçados de acordo com o espaçamento da
cultura

> Para evitar a variação de espaçamento entre plantas ...


Utilizar ripas perfuradas, com um furo distanciado do outro tantos
centímetros quanto o espaçamento entre plantas

> Para evitar pequenas variações na profundidade de


semeadura ...Utilizar um soquete juntamente com a ripa perfurada,
durante a semeadura
De um modo geral ... A escolha da parcela deve ser orientada de
forma a minimizar o erro experimental

As parcelas devem ser o mais uniforme possível, para que,


ao serem submetidas a tratamentos diferentes, seus
efeitos sejam detectados

Exemplos de parcelas:

a) Experimentos de campo
Croqui de uma área experimental
Exemplo: Deseja-se acompanhar o crescimento de plantas a cada
15 dias.
Área total

- bordadura

- Amostragem

Produção

- Amostragem

- bordadura

Tamanho e forma ideal da parcela resultem em menor variação


entre parcelas dentro do
bloco
b) Experimentos em casa de vegetação
c) Experimentos em laboratório
2. Considerações sobre o erro
experimental

Variação entre observações realizadas em unidades experimentais que


receberam o mesmo tratamento.
3. Princípio da Repetição

A Princípio da A A A A A A
Ex.:
repetição
Inseticida A e B

B B B B B B B

Experimento básico Repetição


3.1 Repetições e suas funções

A → Permitem a estimação do erro experimental

B → Reduzem a variância da amostra (precisão)


C → Aumenta a abrangência do experimento
3.2 Fatores que afetam o número de repetições

a) Grau de precisão desejado:


b) Recursos financeiros e tempo disponível
4. Princípio da Casualização
Sorteio dos tratamentos nas parcelas

A A A A A
B B B B B
C C C C C

A>BeC
Desta maneira os tratamentos A, B e C têm a mesma probabilidade de
ser destinado a qualquer parcela.

O que fazer ?

Casualização das repetições dos tratamentos

B A C B A
C B C A B
B C A A C

Finalidade?

Propiciar a todos os tratamentos a mesma chance de serem


designados as unidades experimentais.
Evita: favorecimento ou não ocasionado por fatores
externos.

Vale ressaltar que sem os princípios básicos da repetição e


da casualização não existe experimentação.

5. Controle local

O princípio do controle local só é obrigatório quando as


condições experimentais assim o exigir

(heterogeneidade das condições experimentais).


EX: experimentos no campo. (heterogêneo).
EX: experimentos em estufas e laboratório (homogêneo).

Exemplo: Área com manchas de solo bem definidas

Distinção entre condições experimentais: é necessária a


casualização nessas áreas (controle local).
Áreas são chamadas de blocos.
Exemplo: blocos seriam as manchas de solo.

Os blocos poderão ser espalhados por toda área ou agrupados.


Poderá haver ou não grande variabilidade de um bloco para outro.
Cada bloco seja tão uniforme quanto possível.

Exemplo: Experimentos zootécnicos visando melhoria na qualidade do


leite.
(teste de rações).

Leitões com idade diferentes.

Podem apresentar taxa de crescimento diferenciado e, portanto não


podemos distribuir as rações inteiramente ao acaso.
O controle local consiste em dividir grupo heterogêneo
quanto a idade em sub-grupos homogêneos.

Sub-grupos são chamados de blocos

Rações são distribuídas de maneira casualizada dentro de cada bloco.

Delineamentos diferem quanto à aplicação destes princípios básicos.


6. Relação entre os princípios básicos da
experimentação e os delineamentos experimentais

DIC (2 princípios – repetição, casualização)

DBC (3 princípios – repetição, casualização e controle local).

DQL (3 princípios – repetição, casualização e controle local).


Exercício

O papel da estatística na investigação científica vai além de indicar a sequência de cálculos a


serem realizados com os dados obtidos. Na etapa de planejamento, ela auxilia na escolha das
situações experimentais e na determinação da quantidade de indivíduos a serem examinados.

Com relação aos princípios básicos que devem ser considerados no planejamento de instalação
de experimentos em campo, avalie as afirmações a seguir.

I. A repetição refere-se ao número de parcelas que receberão tratamentos diferentes.


II. A casualização evita que determinado tratamento seja favorecido e garante que os erros
sejam independentes.
III. O uso de um número adequado de repetições possibilita uma boa estimativa do erro
experimental, melhorando as estimativas de interesse.
IV. A unidade experimental, ou parcela, é a maior porção do material experimental, e os
tratamentos são avaliados para testar a hipótese.
V. A ideia básica do controle local é a partição do conjunto total de parcelas em subconjuntos
(blocos) com a maior homogeneidade possível.

É correto apenas o que se afirma em:


a) I
b) I e IV
c) II e III
d) IV e V
e) II, III e V

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