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INSTITUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES

Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicação

Sistemas de Telecomunicações

Trabalho em Grupo 1

Tema: Transmissão guiada em cabos de fibra óptica

Turma I42

Grupo: 2

4º Ano

Discentes:

 Constantino Guijumba
 Jasmine Mussa
 Nélia Abubacar
 Zubaida Bahar

Docentes : Luís Rego

Inocêncio Zunguze
Maputo, Abril de 2019

Índice
1. Introdução...............................................................................................................................4

2. Transmissão guiada em cabos de fibra óptica.....................................................................5

a) Definição..............................................................................................................................5

b) Caracterização da propagação óptica guiada..................................................................6

1- Parâmetros estáticos.......................................................................................................6

2- Parâmetros dinâmicos....................................................................................................6

3- Tipos (comerciais)...........................................................................................................6

4- Aplicações........................................................................................................................6

c) Propagação da luz numa fibra...........................................................................................7

d) Parâmetros na transmissão em cabos de fibra óptica.....................................................7

1- Atenuação........................................................................................................................7

2- Linearidade......................................................................................................................8

3- Não Linearidade..............................................................................................................8

4- Perdas por absorção de material em fibras de vidro de sílica....................................9

5- Perda por curvatura da fibra.........................................................................................9

6- Dispersão........................................................................................................................10

e) Modos de transmissão do raio da luz..............................................................................10

f) Abertura numérica...........................................................................................................11

g) Leis de reflexão e de refracção da luz.............................................................................11

h) Descrição de modos da transmissão da luz.....................................................................13

1- Monomodo.....................................................................................................................13

2- Multimodo......................................................................................................................13

i) Difusão de Rayleigh.........................................................................................................13

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j) Técnicas de transmissão em cabos de fibra óptica........................................................14

1- WDM..............................................................................................................................14

2- DWDM...........................................................................................................................15

3- CWDM...........................................................................................................................15

4- WWDM..........................................................................................................................15

3. Conclusão..............................................................................................................................17

4. Bibliografia............................................................................................................................18

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1. Introdução
Os meios físicos são agrupados em meios guiados, como fios de cobre e fibras ópticas. O
objectivo da camada física é transmitir um fluxo bruto de bits de uma máquina para outra.
Vários meios físicos podem ser usados para realizar a transmissão real. Cada um tem seu
próprio nicho em termos de largura de banda, atraso, custo e facilidade de instalação e
manutenção.

No estado atual da tecnologia óptica, a função de regeneração das ligações por fibra óptica é
realizada electricamente pelo que, associada a cada regeneração, há uma conversação opto-
eléctrica e uma conversão electro-óptica. A largura de banda pode ultrapassar a casa dos
50.000 Gbps (50 Tbps) e muitas pessoas estão procurando tecnologias e materiais de melhor
qualidade. O limite prático da sinalização actual é de cerca de 10 Gbps, devido à nossa
incapacidade para realizar a conversão entre sinais elétricos e ópticos com velocidade maior,
embora já se tenha alcançado em laboratório a velocidade de 100 Gbps em uma única fibra.

Na corrida entre informática e comunicação, a comunicação ganhou. As implicações reais de


uma largura de banda essencialmente infinita (apesar de não ter custo zero) ainda não foram
totalmente assimiladas por uma geração de cientistas e engenheiros da computação que
aprenderam a pensar em termos dos baixos limites de Nyquist e Shannon impostos pelo fio
de cobre.

No presente trabalho dar-se-á ênfase aos cabos de fibra óptica. 

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2. Transmissão guiada em cabos de fibra óptica
a) Definição
A fibra óptica é um guia de ondas dielétrico cilíndrico constituído por dois materiais
diferentes (Vidro de elevada quantidade e/ou plástico) cada um com um índice de reflexão
diferente. Os dois materiais são dispostos de forma concêntrica de modo a formarem núcleo
interior e uma bainha exterior. São capazes de transportar grandes quantidades de informação
usando ondas luminosas, devido à enorme largura de banda.

Os cabos de fibra óptica são semelhantes aos cabos coaxiais, excepto por não terem a malha
metálica [ CITATION tan \l 1033 ].

Figura abaixo (a) Vista lateral de uma única fibra. (b) Vista da extremidade de um cabo com
três fibras.

O núcleo é envolvido por um revestimento de vidro com um índice de refração inferior ao do


núcleo, para manter toda a luz no núcleo. Em seguida, há uma cobertura de plástico fino para
proteger o revestimento interno. Geralmente, as fibras são agrupadas em feixes, protegidas
por um revestimento exterior [ CITATION tan \l 1033 ].

Normalmente, os cabos de fibra terrestres são colocadas no solo a um metro da superfície,


onde ocasionalmente são atacados por pequenos animais roedores. Próximo ao litoral, cabos
de fibra transo ceânicos são enterrados em trincheiras por uma espécie de arado marítimo.
Em águas profundas, eles são depositados no fundo, onde podem ser arrastados por redes de
pesca ou comidos por tubarões [ CITATION tan \l 1033 ].

As fibras podem estar conectadas de três maneiras diferentes. Em primeiro lugar, elas podem
ter conectores em suas extremidades e serem plugadas em soquetes de fibra. Os conectores

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perdem de 10 a 20% da luz, mas facilitam a reconfiguração dos sistemas. Em segundo lugar,
elas podem ser unidas mecanicamente. Nesse caso, as duas extremidades são cuidadosamente
colocadas uma perto da outra em uma luva especial e fixadas no lugar. Em terceiro lugar,
dois peças de fibra podem ser fundidas de modo a formar uma conexão sólida. A união por
fusão é quase tão boa quanto uma fibra sem emendas; no entanto, há uma pequena atenuação.
Nos três tipos de uniões podem ocorrer reflexões no ponto de junção, e a energia refletida
pode interferir com o sinal.

Dois tipos de fontes de luz são usadas geralmente para fazer a sinalização: os diodos
emissores de luz (LEDs — Light Emitting Diodes) e os lasers semicondutores. Eles têm
diferentes propriedades, o comprimento de onda desses elementos pode ser ajustado pela
inserção de interferômetros de Fabry-Perot ou Mach-Zehnder entre a fonte e a fibra.

b) Caracterização da propagação óptica guiada


1- Parâmetros estáticos
Abertura numérica, perfil do índice de refracção e tecnologia usada na fabricação das fibras
(geometria).

2- Parâmetros dinâmicos
Atenuação e dispersão temporal.

3- Tipos (comerciais)
Multimodo e monomodo.

4- Aplicações
Aplicam-se na interligação de circuitos dentro de equipamentos; nas redes de estúdios, cabos
de câmeras de televisão; nas redes de telecomunicações; nas conexões de redes locais e
WANS; nas redes de comunicações em ferrovias e metrôs; nas redes para controle de

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distribuição de energia eléctrica; na rede de transmissão de dados; em veículos motorizados,
aeronaves, trens e navios.

c) Propagação da luz numa fibra


A propagação da luz numa fibra dá-se através da óptica geométrica ou a teoria dos raios,
onde esta teoria é válida quando o núcleo da fibra tem o raio maior do que o comprimento da
sua onda de operação, isto é, são as definições que diferenciam fibras multimodo das
monomodo.

A propagação da luz numa fibra não acontece em linha recta, porque nem mesmo o cabo está
em linha recta, assim existe uma propriedade que é chamada de reflexão interna total que
obriga a luz a permanecer dentro do cabo e continuar a viagem. A luz transmitida no interior
do cabo pode ser transformada em sinal eléctrico, sonoro e até luminoso, dependendo da
informação que é transmitida.

d) Parâmetros na transmissão em cabos de fibra óptica

1- Atenuação
A atenuação ou perda de transmissão das fibras ópticas provou ser um dos mais factores
importantes em trazer sua ampla aceitação nas telecomunicações. Como atenuação do canal
determinou em grande parte a distância máxima de transmissão antes da restauração do sinal,
as comunicações de fibra óptica tornaram-se especialmente atractivass quando as perdas das
fibras foram reduzidas abaixo das dos condutores metálicos concorrentes (menos de 5
dB/km) [CITATION SEN09 \l 1033 ].

A atenuação do sinal nas fibras ópticas, como nos condutores metálicos, é geralmente
expresso na unidade logarítmica do decibel por unidade de comprimento (isto é, dB/km)
seguinte:

Pi
α dB L=10 log 10
Po

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onde α dB é a atenuação do sinal por unidade de comprimento em decibéis que também é
referido como o parâmetro de perda de fibra e L é o comprimento da fibra.

Vários mecanismos são responsáveis pela atenuação do sinal nas fibras óticas que são
influenciados pela composição do material, pela técnica de preparação e purificação e pela
estrutura do guia de ondas. Eles podem ser categorizados dentro de várias áreas principais
que incluem absorção de material, dispersão de material (dispersão linear e não linear),
perdas de curva e microbiância, perdas de radiação de acoplamento de modo e perdas devido
a modos com vazamento. Há também perdas em conectores e emendas.

2- Linearidade
Mecanismos de difusão linear causam a transferência de parte ou da totalidade da potência
óptica contida dentro de um modo de propagação a ser transferido linearmente
(proporcionalmente ao modo energia) em um modo diferente. Este processo tende a resultar
na atenuação da luz transmitida como a transferência pode ser para um modo de fuga ou
radiação que não continua a se propagar dentro do núcleo da fibra, mas é irradiada da fibra.
Deve-se notar que, como em todos os processos lineares, não há mudança de frequência na
difusão [CITATION SEN09 \l 1033 ].

A difusão linear pode ser categorizado em dois tipos principais: difusão de Rayleigh e
difusão de Mie. Ambos resultam das propriedades físicas não ideais das fibras fabricadas que
são difícil e, em certos casos, impossível de erradicar no presente.

A difusão de Rayleigh abordar-se-á com mais detalhes ainda no presente trabalho.

3- Não Linearidade
Os guias ópticos nem sempre se comportam como canais completamente lineares, cujo
aumento da potência óptica de saída é directamente proporcional à potência óptica de
entrada. Vários efeitos não lineares ocorrem que, no caso de difusão, causam atenuação
desproporcional, geralmente a altos níveis de potência óptica. Esta difusão não linear faz com
que a potência óptica de um modo seja transferida na direção para frente ou para trás para o
mesmo, ou outro modos, a uma frequência diferente. Depende criticamente da densidade de

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potência óptica dentro da fibra e, portanto, só se torna significativa acima dos níveis de
potência limite [CITATION SEN09 \l 1033 ].

Os tipos mais importantes de difusão não-linear dentro das fibras ópticas são: difusão de
estimulados de Brillouin (é a modulação da luz através de vibrações moleculares térmicas
dentro da fibra) e difusão de estimulados de Raman (é semelhante a difusão de estimulados
de Brillouin, excepto que um fônon óptico de alta freqüência, em vez de um fônon acústico, é
gerado no processo de difusão e ela pode ocorrer nas direcções para frente e para trás em
fibra óptica, e pode ter um limite de potência óptica de até três ordens de magnitude maior do
que o limiar de Brillouin em um determinado fibra), os quais são normalmente observados
apenas em altas densidades de potência em fibras longas de modo único [CITATION
SEN09 \l 1033 ].

4- Perdas por absorção de material em fibras de vidro de sílica


A absorção de material é um mecanismo de perda relacionado à composição do material e ao
processo de fabricação para a fibra, o que resulta na dissipação de alguma da potência óptica
transmitida como calor no guia de ondas [CITATION SEN09 \l 1033 ].

A absorção da luz pode ser intrínseca (causada pela interação com um ou mais dos
principais componentes do vidro) ou extrínseco (causado por impurezas dentro do vidro).

5- Perda por curvatura da fibra


As fibras ópticas sofrem perdas de radiação em dobra ou curvas em seus caminhos. Isto é
devido à energia no campo evanescente na curva que excede a velocidade da luz no
revestimento e, portanto, o mecanismo de orientação é inibido, o que faz com que a energia
da luz seja irradiada da fibra. A parte do modo que está do lado de fora da curva é necessária
para viajar mais rápido do que o interior, de modo que uma frente de onda perpendicular à
direcção de propagação seja mantida. Assim, parte do modo no revestimento precisa viajar
mais rápido que a velocidade da luz naquele meio. Como isso não é possível, a energia
associada a essa parte do modo é perdida pela radiação [CITATION SEN09 \l 1033 ].

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A perda geralmente pode ser representada por um coeficiente de atenuação de radiação que
tem a forma: α r=c1 e−c R , onde R é o raio de curvatura da curvatura da fibra e c 1, c2 são
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constantes que são independentes de R.

6- Dispersão
A dispersão do sinal óptico transmitido causa distorção para transmissão digital como para
analógica ao longo das fibras ópticas. Quando consideramos a maior implementação da
transmissão da fibra óptica que envolve algumas formas da modulação digital, então os
mecanismos da dispersão dentro da fibra causa amplificação dos pulsos de luz transmitidos
enquanto eles viajam ao longo do canal.

Cada pulso se amplifica e sobrepõe com os seus vizinhos, eventualmente torna-se


indistinguível na entrada do receptor, este efeito é conhecido como Interferência
Intersimbólica (ISI). Portanto, um número acentuado de erros pode ser encontrado no canal
digital óptico enquanto o ISI se torna mais pronunciado. A taxa de erro é também função da
atenuação do sinal na linha e a subsequente relação sinal-ruído no receptor.

Temos dois tipos de dispersão:

Dispersão cromática ou intramodal

É a expansão dos pulsos de luz enviados através de uma fibra à medida que se propagam
[ CITATION tan \l 1033 ].

Pode ocorrer em todos os tipos de fibra óptica e resulta da trama espectral finita da fonte
óptica. Temos dispersão intramodal de material (resulta de diferentes velocidades de grupo
da vários componentes espectrais de uma propagação de onda plana no meio dieléctrico varia
não linearmente com o guia de onda) e de guia de onda (resulta da variação da velocidade de
grupo com guia de onda para um modo particular) [ CITATION SEN09 \l 1033 ].

Dispersão Intermodal

Por vezes referenciada como dispersão modal ou de modos, resulta das diferenças do atraso
de propagação entre modos dentro de uma fibra multimodo [ CITATION SEN09 \l 1033 ].

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e) Modos de transmissão do raio da luz
As ondas electromagnéticas, como a luz, se afastam da fonte viajando em linhas rectas
(raios).

No vácuo, a luz viaja a 3x108 m/s (299.792.458 m/s), mas em outras substâncias como o ar, a
água e o vidro, o faz com menores velocidades devido a que opticamente são mais densas.
Quando aumentamos a densidade da substância (meio), maior será a dificuldade de
propagação nela, reduzindo a velocidade da luz comparativamente ao vácuo. Isso porque os
fótons devem efectuar sucessivas colisões com as partículas do meio (substância)
provocando um atraso, isto é, reduzindo sua velocidade. Existem dois modos de transmissão
do raio da luz que são: monomodo e multimodo, que serão descritos posteriormente.

A medida da densidade óptica é o índice de refracção (n) duma substância que define-se
como a velocidade da luz no vácuo dividido pela velocidade da luz nessa substância.

c
n= =√ ε r
v

Onde n é o índice de refracção da substância; c = 300.000 km/s, é a velocidade da luz no


vácuo; v é a velocidade da luz na substância, em km/s e ε r é a permitividade relativa da
substância.

Uma substância com maior n é mais densa e desacelera ainda mais a luz.

f) Abertura numérica
A abertura numérica (NA) do núcleo é o intervalo de ângulos de incidência dos raios da luz
que ingressam na fibra e que se reflectem internamente.

NA =sen θ a=√ n12−n 22

Onde NA é a abertura numérica da fibra (numerical aperture), θa é o ângulo de aceitação, em


º. n1 é o índice de refracção do núcleo e n2 é o índice de refracção do revestimento.

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g) Leis de reflexão e de refracção da luz
A reflexão e a refração da luz são fenómenos ópticos relacionados com a forma como a luz
se propaga. Quando a luz incide sobre uma superfície, ela pode ser reflectida e refractada.

1ª Lei: Uma parte reflecte-se na primeira substância (raio reflectido), com um ângulo de
reflexão igual ao ângulo de incidência.

Quando um raio de luz (raio incidente) toca a fronteira entre 2 substâncias de distinta
densidade, se divide em 2 partes, conforme ilustra a figura abaixo.

2ª Lei: A energia restante cruza a fronteira e penetra à segunda substância (raio refractado),
mas desvia-se do seu trajecto original com um ângulo de refracção que depende do ângulo de
incidência e dos índices de refracção das duas substâncias.

Lei de Refração de Snell

Em 1626 formula-se a Lei de Snell que estabelece a relação entre os ângulos de incidência e
de refracção dum raio que incide na fronteira entre duas substâncias com diferentes índices
de refracção.

n1 sen θ 1=n2 sen θ 2

Onde n1 é índice de refracção da substância 1, n2 é índice de refracção da substância 2, θ1 é


ângulo de incidência em º, θ2 é ângulo de refracção em º.

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h) Descrição de modos da transmissão da luz
1- Monomodo
Somente um raio de luz se propaga ao longo de sua fibra, isso deve-se ao tamanho do raio do
núcleo, que neste modo é mais pequeno. Nas fibras monomodo, o núcleo tem entre 8 e 10
micra [ CITATION tan \l 1033 ].

É ideal para comunicações a longas distâncias, tem baixa atenuação (cerca de 0.2dB/km.
Diâmetro pequeno significa que ângulo de aceitação da luz é pequeno, não são ideais para
câmara, o alcance é limitado de 4km para cabeamento estruturado, tem maior banda passante
por ter menor dispersão.

2- Multimodo

São vários raios de luz que se propagam simultaneamente ao longo da fibra. Usada em
distâncias curtas, pois a longa distância tem muita perda. Tipo mais comum em cabeamentos
primários inter e intra edifícios, permite o uso de fontes luminosas de baixa ocorrência tais
como LEDs (mais baratas), o alcance é limitado de 2km para cabeamento estruturado

Nas fibras multimodo, o núcleo tem 50 micra de diâmetro, o que corresponde à espessura de
um fio de cabelo humano.

Temos multimodo índice degrau, diâmetro entre 50 e 100μm, sinal limpo devido à variação
continua de índice de refração, o funcionamento é baseado no fenômeno da refexão total
interna na casac de índice de refração baixo e multimodo índice gradual diâmetro entre 50 e
1500μm, distorção e atenuação elevada (cerca de 2.5dm/km), são menos sensíveis a
dispersão modal e ideais para câmaras, a taxa de transmissão neste tipo de fibra é de
400MHz.km em média.

i) Difusão de Rayleigh
O difusão de Rayleigh é o mecanismo de perda intrínseca dominante na janela de baixa
absorção entre as caudas de absorção ultravioleta e infravermelha. Resulta de

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inomogeneidades de uma natureza aleatória ocorrendo em pequena escala em comparação
com o comprimento de onda da luz [CITATION SEN09 \l 1033 ].

Essas não homogeneidades se manifestam como flutuações do índice de refração e originam


da densidade e variações de composição que são congeladas na rede de vidro no
resfriamento. As variações composicionais podem ser reduzidas pela melhor fabricação, mas
o índice flutuações causadas pelo congelamento de heterogeneidades de densidade são
fundamentais e não pode ser evitado. O espalhamento subsequente devido às flutuações de
densidade, que está em quase todas as direções, produz uma atenuação proporcional a 1 / λ4
seguindo o fórmula de difusão de Rayleigh, descrita a seguir. Para um vidro de componente
único, isso é dado por:

8π3 8 2
γ R= n p βc K T F
3 λ4

onde γ R é o coeficiente de difusão de Rayleigh, λ é o comprimento de onda óptico, n é o


índice do meio, p é o coeficiente fotoelástico médio, β cé a compressibilidade isotérmica a
uma temperatura fictícia T F , e K é a constante de Boltzmann. A temperatura fictícia é
definida como a temperatura na qual o vidro pode atingir um estado de equilíbrio térmico e
está intimamente relacionado com a temperatura de recozimento. Além disso, o coeficiente
de difusão de Rayleigh está relacionado com o factor de perda de transmissão
(transmissividade) da fibra.

j) Técnicas de transmissão em cabos de fibra óptica


1- WDM
A tecnologia WDM (Wavelength Division Multiplexing - Multiplexação por Divisão de
Comprimentos de Onda), é simplesmente a Combinação de Múltiplos Sinais Ópticos, com
diferentes Comprimentos de Onda (Cores), devidamente espaçados entre si e que são
injectados e se propagam em uma mesma fibra óptica. Essa técnica de multiplexação é
realizada com o objectivo de aumentar a capacidade de transmissão e como consequência,
usar a largura de banda da fibra óptica mais adequadamente, devendo ser complementada

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pela técnica TDM (intercalamento de bits de vários sinais de vaixa velocidade em um único
canal óptico de alta velocidade) para obter taxas elevadas de transmissão na fibra óptica.

Usa a faixa de espectro na região de 1200 ou 1500nm, que são duas janelas de comprimento
de onda em que as fibras ópticas possuem baixa atenuação.

2- DWDM
O DWDM (Dense Wavelength Division Multiplexing) é o processo de transmissão de
diferentes comprimentos de onda sobre uma única fibra, foi a segunda geração experimental
de Sistemas WDM e surgiu em 1990, que já operavam na Região de 1550nm e
possibilitavam Transmissão Unidirecional de 4 e até de 8 Canais ou Comprimentos de Onda,
com amplo espaçamento entre eles. Oferece o potencial de terabits por segundo, podendo ser
implementado simultaneamente com uma nova rede ou ser usado para re-equipar sistemas
sobrecarregados já existentes. Usado para expandir a capacidade de enlaces de
telecomunicações.

3- CWDM
Outra variante do WDM, que é de baixo custo e de fácil fabricação, indicado
preferencialmente para uso em Redes Metropolitanas e de Acesso.

4- WWDM
WWDM (WideWavelength Division Multiplexing), é implementada através de dispositivos
passivos que utilizam dois Canais, com Comprimentos de Onda em 1310nm e 1550nm, que
possibilitam a duplicação da transmissão de dois sinais ópticos em uma única Fibra ou até
quatro sinais ópticos em um par de Fibras.

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k) Cenário e aplicação das métricas da propagação da luz em fibra óptica

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3. Conclusão
Através destre presente trabalho, o prupo conlcuiu que a Fibra óptica traz maior vantagem,
tanto em termos de largura de banda, atenuação e tamanho, em relação aos cabos metálicos.

A fibra pode ser do tipo monomodo, somente um raio de luz se propaga ao longo de sua
fibra, ou multimodo onde são vários raios de luz que se propagam simultaneamente ao longo
da fibra.

Usa as técnicas WDM, DWDM, WWDM e CWDM para a sua transmissão.

Tem como parámetros de transmissão a atenuação, a dispersão, a linearidade e não


linearidade, perda por absorção e perda por curvatura.

Apesar de apresentar vantagens em vários aspectos, nem todos engenheiros conseguem


manusear esta tecnologia.

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4. Bibliografia

Senior, J. M. (2009). Optical fiber communications : principles and practice (3a ed.). England:
Pearson Education Limited 2009. Obtido em 21 de Março de 2019
Tanenbaum, A. S. (2003). Redes de computadores (4a ed.). Pearson Education.
https://student.dei.uc.pt/~pferro/trav1/trav3.html
https://alunosonline.uol.com.br

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