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MAX WEBER: AÇÃO SOCIAL

Nesta aula, vamos buscar explicar esse conceito de ação social, formado por um alemão
muito louco, conhecendo quais são os tipos de ações e compreender como o aspecto social
determina o significado da ação social, sempre com outra pessoa como alvo.

O alemão Max Weber (1864 — 1920) tem como preocupação central compreender o
indivíduo e suas ações. Por que essas pessoas escolhem essas decisões? Quais são as razões
para os seus atos? A sociedade para Weber é o conjunto de ações, ou atitudes das pessoas, onde
essas ações se relacionam mutuamente. Por isso, que Weber procura entender a sociedade
partindo do indivíduo. Diferente de Durkheim, que buscava entender a sociedade através das
instituições que que formavam a sociedade.
Para Weber, a sociologia é uma ciência que “visa compreender interpretativamente a
ação social e assim explicá-la causalmente em seu curso e em seus efeitos” (WEBER, 2000, p.
3). Ou seja, a Sociologia deve se preocupar com a interpretação das ações sociais.

E O QUE É DE FATO UMA AÇÃO SOCIAL?

É o ato de se comunicar, de se relacionar com o outro. Quando você sente a necessidade


de se comunicar com alguém, você tomará uma determinada atitude, movida por sentimentos
que estão envolvidos no tipo de relacionamento que você tem com essa "outra" pessoa. Esses
sentimentos podem ser motivados pelo amor ou pelo ódio, e gerar uma ação e reação - tanto
para quem praticou a ação quanto pra quem recebeu. Quem gera uma ação termina provocando
alguma reação defensiva do outro.

Mas para buscarmos entender o que é Ação Social, veremos o que não é Ação Social.

Ação Social não é idêntica a uma ação homogênea de muitos indivíduos. Ou seja, não é
uma ação que muitas pessoas fazem ao mesmo tempo, por causa de algum circunstância.
Exemplo: Quando você está caminha na rua e começa a chover, muitas pessoas abrem seus
guarda-chuvas ao mesmo tempo, isso é uma ação homogênea de muitos indivíduos. A ação de
cada pessoa não está orientada porque os outros fizeram, você não vai abrir o guarda-chuva
porque todos abriram, mas sim, por causa da necessidade de proteger-se da chuva.
Weber, também afirma que a ação social não é como uma ação que influência os outros,
o que acontece muito nos fenômenos de massa. Por exemplo: "Hey cara, tem uma galera
jogando esse tal e Free Fire, bora vê se o negócio é bom, se o povo diz que é bom né". Esse tipo
de atitude é determinado porque todos ou a maioria está fazendo, a famosa Maria vai com as
outras. Ação Social não é isto.
Para entender se de fato aquela atitude do indivíduo é uma ação social, Weber reuniu
essas ações em quatro grandes tipos, a saber:

Ação Tradicional, Ação Afetiva, Ação Racional com relação aos Valores e Ação Racional
com relação aos Fins.

1. AÇÃO SOCIAL RACIONAL COM RELAÇÃO A FINS

É entendida no âmbito racional, em que a finalidade da ação justifica a intenção e os


meios usados para alcançar o objetivo. Nesse tipo de ação, a pessoa pensa antes e depois age,
ou seja, planeja quais os meios, para se chegar até o fim, o propósito pensado.
Aquela pessoa que se programa, que pesa as consequências, praticam esse tipo de ação
social racional com relação aos fins. Por exemplo: "Se eu estudar bastante esse ano, 6 horas por
dia, pode ser que quando fizer o ENEM eu tire uma boa nota, mas vou primeiro me organizar
para isso". Ou "Penso que se eu conseguir um trabalho, posso conseguir ajudar a pagar as
contas de casa, pois se eu ficar jogando só Free Fire, não vou conseguir ajudar ninguém".

2. AÇÃO SOCIAL RACIONAL COM RELAÇÃO A VALORES

Antes de querer chegar a algum resultado, esse tipo de ação se preocupa com o meio
usado para chegar ao resultado. A motivação de suas ações está ligada às suas crenças, à
política, à ética e às religiões. É uma atitude tomada com aquilo que você acha certo a se fazer,
independente das consequências. Por exemplo: "A minha missão nessa vida é fazer o bem, sem
ver a quem, independente das consequências" ou "Podemos perder a guerra, mas perderemos
com honra!".
3. AÇÃO SOCIAL AFETIVA

Nesse tipo de ação, os sentimentos como, esperança, ciúmes, inveja, medo, paixão,
vingança, compaixão, são a causa fundamental dessa ação. Pode ser positiva como negativa, e
correspondem ao que indivíduo praticante da ação sente pelo outro.
Age dessa maneira quem satisfaz suas necessidades, seus desejos, sejam eles de alegria,
de prazer, de vingança, não importam, é movida pelos sentimentos é uma ação afetiva. Age, por
exemplo: "Tudo faço pelo prazer!" ou "O principal da vida é sentir o momento!".

4. AÇÃO SOCIAL TRADICIONAL

O ensinamento repassado de geração em geração gera uma forte introjeção de valores


baseados em hábitos, costumes e tradições familiares ou vindo do ambiente que você convive.
É como aquele cara que sempre diz: "Eu sempre fiz desse jeito, pai ensinou assim" ou "Mãe
sempre me disse pra agir assim com estranhos".

Para Weber, esses tipos de ação social não são praticados isoladamente, ou seja, você não
pratica apenas uma ação social, mas em seu cotidiano você pode mesclar, ou misturar vários
tipos de ação social. Você pode usar todas as ações ao mesmo tempo no seu cotidiano.
Por exemplo, eu dou aula porque no final do mês recebo um salário, uma ação social
racional com relação aos fins, mas também dou aula porque acredito no poder transformador da
educação, acredito que a educação pode mudar vidas, é uma ação social racional com relação
aos valores, mas eu também dou aula porque tenho paixão, amo o que faço, sinto prazer em
repassar o conhecimento aos outros, é uma ação social afetiva, porém eu também dou aula
porque os meus pais são professores, e sempre vi neles um modelo de inspiração, e o hábito de
conviver com eles me fez escolher essa profissão também. Ou seja, usei todas essas ações. Mas
há aquela que sempre se destaca mais, que fica mais aparente, que te move a fazer ação com
mais intensidade. Que no meu caso é porque eu gosto, porque se fosse por dinheiro eu não
estava mais dando aula. Embora, o dinheiro seja uma causa grande forte para permanecer dando
aula.
Ao contrário de Durkheim, que defende a objetividade das ações, como as normas, os
costumes e regras sociais como sendo algo externo ao indivíduo, Weber entende que a cada
ação está enraizada em valores específicos, onde ele escolhe condutas e comportamentos,
independente das situações que surgem no seu cotidiano. Assim, as relações sociais são
formadas com a intensão das pessoas agirem de determinada maneira, sempre com a
expectativa de trocas de ações por parte dos outros.

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