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Faculdade de Belas-
Artes, Universidade de Lisboa, p.199-213
| introdução |
Este texto tem como objetivo apresentar os diversos conceitos de artesanato
para definir, ao final, o conceito de ‘fazer local.’ O aparente excesso de
citações foi intencional. Foi uma licença textual escolhida para apresentar na
íntegra os pensamentos e as palavras dos autores estudados. Vale dizer que
não se trata de um estado da arte sobre o artesanato, mas sim de uma coleta
feita ao longo deste último ano nos diversos textos lidos. Os trechos foram
dispostos de maneira a facilitar o entendimento dos importantes pontos sobre
este assunto para fundamentar o que denominei por ‘fazer local’.
Vale iniciar com as palavras de Cavalcante (2014) sobre o artesanato.
O artesanato, de modo geral, se mantém presente em
diferentes culturas, ao longo dos séculos, e mesmo com o
avanço da industrialização os artesãos dão continuidade às
suas tradições passando de geração a geração seus saberes
e registrando nos artefatos seus conhecimentos.
(CAVALCANTE, 2014, p.34)
Afirma-se então que o design é, afinal, uma cultura artesanal (LEON, 2005,
p.65).
Ele é uma fonte de reflexão e de inspiração inesgotável, que
pode levar à criação de objectos contemporâneos adequados
às necessidades dos nossos dias, mas que ao mesmo tempo
reflictam um percurso próprio assente nas artes e saberes do
passado. Desta forma é possível delinear um futuro com
individualidade mas identitário (BRANCO, 2004, p.12).