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Mercador medieval pesando Diferentes tipos de açúcar (Branco, Litografia de Jean-Baptiste Debret, 1835
açúcar em uma balança (anônimo) Confeiteiro, Cristal, Demerara, Mascavo etc) Biblioteca Brasiliana da USP
Brasil Colonial (Agroindústria açucareira) Produção açucareira
Participação holandesa
➢ Financiamento: empréstimos para construção e início da
produção (escravos, máquinas, instrumentos etc)
➢ Transporte: transportavam o açúcar para a Europa
➢ Refinamento do açúcar: ocorria na Europa
➢ Distribuição e comercialização do açúcar na Europa
O engenho de açúcar
➢ Engenho: engrenagem onde a cana era moída, com o
tempo passa a designar a unidade de produção
➢ Casa grande: sede da propriedade e moradia da família
do senhor do engenho
➢ Senzala: local destinado aos escravos, onde dormiam,
realizavam suas festas e cultos
➢ Capela: local onde acontecia cerimonias religiosas
➢ Acomodações dos agregados: moradia dos trabalhadores
livres
Cana Caiana Ilustração de uma moenda de cana
Brasil Colonial (Agroindústria açucareira) O Engenho
Canavial
Senzala
Igreja (Capela)
Casa Grande
Engenho
5. Casa da Moenda
6. Desembarque da Cana
7. Casa das Caldeiras
8. Casa de Purgar
01. Colheita da cana 03. Casa das Caldeiras 05. Desenformar 07. Casa das Caixas
Tipos de engenho
➢ Engenhos reais: porte maior e movidos a
água
➢ Engenhocas ou trapiches: porte menor,
movidos por animais ou mesmo pela força
humana
Subprodutos da cana-de-açúcar
➢ Aguardente: usada como moeda para a
compra de escravos na África
➢ Rapadura: consumida no Brasil em
substituição ao açúcar Pequena moenda de açúcar (Jean-Baptiste Debret – 1835)
Agricultura colonial
➢ Grande lavoura: produção exportada para o
mercado externo
➢ Agricultura de subsistência: produção voltada
para o consumo interno, garantia o sustento
da população
Trabalhadores escravos
➢ Jesuítas: opunham-se à escravização dos indígenas,
considerados súditos do rei de Portugal.
➢ População indígena declina, nas áreas próximas ao
litoral (conflitos com os colonizadores e doenças
europeias, até então inexistentes na América)
➢ Indígenas deslocam-se para o interior da colônia
➢ Nativos não estavam adaptado ao trabalho na lavoura,
que era incumbência das mulheres indígenas
➢ Tráfico de africanos rendia impostos para a Coroa
Capataz Feitor Purgador Oficial do açúcar
portuguesa
➢ Muitos negros provinham de culturas familiarizadas
com a metalurgia e a criação de gado, atividades úteis
na empresa açucareira
➢ Portugueses: acirravam as disputas entre os vários
grupos étnicos africanos
Trabalhadores livres
➢ técnicos ligados à moagem da cana e produção do
açúcar
➢ pequenos lavradores, arrendatários dos senhores de
engenho, responsáveis pelo plantio de parte da cana
Caldeireiro Escravo do eito Mestre do açúcar
Brasil Colonial (Agroindústria açucareira) Missões Jesuíticas ou Reduções
Trabalhadores livres
Trabalhadores livres
(capatazes, feitores etc),
padres, soldados,
mercadores, artesãos,
camponeses etc
Escravos
Vindos da África,
representavam a
principal mão de obra e
alimentavam um rico
comercio
“Uma família brasileira”
Detalhe de uma gravura de Henry Chamberlain, 1819