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Aquarela “Engenho de cana São Carlos”, de Hercule Florence - 1840

Brasil Colonial (Agroindústria açucareira)


Brasil Colonial (Agroindústria açucareira) Razões de sua adoção

➢ Portugal conhecia as técnicas de cultivo da cana e produção do açúcar


➢ Açúcar: artigo caríssimo e de alto luxo (lucro certo para os mercadores)
➢ Existência de um grande mercado consumidor na Europa
➢ Condições naturais favoráveis ao cultivo da cana (especialmente no Nordeste)
✓ Clima tropical, com abundância de terras disponíveis para o cultivo
✓ Solo massapê (solo fértil, argiloso, preto, ideal para a cultura da cana)
✓ Rios que facilitavam o transporte da produção para o litoral Solo Massapê formou-se a partir da decomposição de
gnaisses e granitos e é Rico em matéria orgânica

Mercador medieval pesando Diferentes tipos de açúcar (Branco, Litografia de Jean-Baptiste Debret, 1835
açúcar em uma balança (anônimo) Confeiteiro, Cristal, Demerara, Mascavo etc) Biblioteca Brasiliana da USP
Brasil Colonial (Agroindústria açucareira) Produção açucareira

“Negócio do açúcar brasileiro foi mais holandês que português”


Portugal: cuidava da produção do açúcar
Holanda: cuidava da comercialização (parte mais lucrativa)

Participação holandesa
➢ Financiamento: empréstimos para construção e início da
produção (escravos, máquinas, instrumentos etc)
➢ Transporte: transportavam o açúcar para a Europa
➢ Refinamento do açúcar: ocorria na Europa
➢ Distribuição e comercialização do açúcar na Europa

O engenho de açúcar
➢ Engenho: engrenagem onde a cana era moída, com o
tempo passa a designar a unidade de produção
➢ Casa grande: sede da propriedade e moradia da família
do senhor do engenho
➢ Senzala: local destinado aos escravos, onde dormiam,
realizavam suas festas e cultos
➢ Capela: local onde acontecia cerimonias religiosas
➢ Acomodações dos agregados: moradia dos trabalhadores
livres
Cana Caiana Ilustração de uma moenda de cana
Brasil Colonial (Agroindústria açucareira) O Engenho

Canavial

Vila dos agregados

Senzala

Igreja (Capela)

Casa Grande

Engenho
5. Casa da Moenda
6. Desembarque da Cana
7. Casa das Caldeiras
8. Casa de Purgar

Pintura do interior de uma casa de


purgar na ilha da Madeira
Brasil Colonial (Agroindústria açucareira) Etapas da fabricação do açúcar

01. Colheita da cana 03. Casa das Caldeiras 05. Desenformar 07. Casa das Caixas

02. Casa da Moenda 04. Casa de Purgar 06. Bater e Secar


Brasil Colonial (Agroindústria açucareira) Economia do açúcar

Tipos de engenho
➢ Engenhos reais: porte maior e movidos a
água
➢ Engenhocas ou trapiches: porte menor,
movidos por animais ou mesmo pela força
humana
Subprodutos da cana-de-açúcar
➢ Aguardente: usada como moeda para a
compra de escravos na África
➢ Rapadura: consumida no Brasil em
substituição ao açúcar Pequena moenda de açúcar (Jean-Baptiste Debret – 1835)
Agricultura colonial
➢ Grande lavoura: produção exportada para o
mercado externo
➢ Agricultura de subsistência: produção voltada
para o consumo interno, garantia o sustento
da população

Número Branco Mascavo Branco Mascavo Consumo


Capitania
de Engenhos Macho Macho Batido Batido Interno
Bahia 146 8.000 3.000 1.800 1.200 500
Pernambuco 246 7.000 2.600 1.400 1.100 200
Rio de Janeiro 136 5.600 2.500 1.200 800 120
Total Geral 528 20.600 8.100 4.400 3.100 820 Moagem de Cana Fazenda Cachoeira, Campinas, (Benedito
Produção de açúcar (caixas) ”Cultura e Opulência do Brasil por suas Drogas e Minas” (Padre André João Antonil - 1711) Calixto, 1830 - Museu Paulista da USP)
Brasil Colonial (Agroindústria açucareira) Mão de obra

Trabalhadores escravos
➢ Jesuítas: opunham-se à escravização dos indígenas,
considerados súditos do rei de Portugal.
➢ População indígena declina, nas áreas próximas ao
litoral (conflitos com os colonizadores e doenças
europeias, até então inexistentes na América)
➢ Indígenas deslocam-se para o interior da colônia
➢ Nativos não estavam adaptado ao trabalho na lavoura,
que era incumbência das mulheres indígenas
➢ Tráfico de africanos rendia impostos para a Coroa
Capataz Feitor Purgador Oficial do açúcar
portuguesa
➢ Muitos negros provinham de culturas familiarizadas
com a metalurgia e a criação de gado, atividades úteis
na empresa açucareira
➢ Portugueses: acirravam as disputas entre os vários
grupos étnicos africanos
Trabalhadores livres
➢ técnicos ligados à moagem da cana e produção do
açúcar
➢ pequenos lavradores, arrendatários dos senhores de
engenho, responsáveis pelo plantio de parte da cana
Caldeireiro Escravo do eito Mestre do açúcar
Brasil Colonial (Agroindústria açucareira) Missões Jesuíticas ou Reduções

➢ Companhia de Jesus: assume a “catequização” dos povos indígenas


➢ Igreja condena, em 1537, a escravização de indígenas (exceto durante as “guerras
justas”)
➢ Missões: provocam a perda dos traços culturais dos povos nativos
➢ “Nativos civilizados” e catequizados deveriam assumir o modo de vida dos europeus
➢ Nas Reduções os nativos eram encaminhados ao trabalho, sob supervisão dos
Jesuítas

Ruínas da missão de São


Miguel Arcanjo em 1846, Brasil

Planta da redução de São Miguel Arcanjo, Brasil


Brasil Colonial (Agroindústria açucareira) Sociedade nordestina açucareira

Desenvolve-se na área litorânea nordestina, (regiões


produtoras de açúcar) entre os séculos XVI e XVII Senhores de engenho
➢ Patriarcal (poderes concentravam-se nas mãos do Elite aristocrática, eram
sr. de engenho proprietários de terras e
➢ Bipolar (dividia-se em senhores e escravos) de escravos (constituíam
➢ Rural (maioria da população situava-se no campo) o grupo dos
➢ Estratificada (grupos bem definidos) privilegiados)

Trabalhadores livres
Trabalhadores livres
(capatazes, feitores etc),
padres, soldados,
mercadores, artesãos,
camponeses etc

Escravos
Vindos da África,
representavam a
principal mão de obra e
alimentavam um rico
comercio
“Uma família brasileira”
Detalhe de uma gravura de Henry Chamberlain, 1819

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