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DECRETO de 10 de Marco de 1836.


Mandando por á disposìção do Consul Geral dos Paizcs Éaixes a quantia
de L. 7,437, 5 s.,11d.; com 0 fim de terminar uma reclamação sobre o
carregamcnto poste a bordo da escena ingleza Dickfins, julgada ma
presa.

O Regente em Nome do Imperador o Senhor Dom Pedro II,


tendo em vista a representação que fez C. J. VVylep, Consul Geral
de Sua Magestade o Rei dos Paizes Baixas, expondo os motivos
por que se recusava a aceitar o pagamento que se manden lazer
por Decreto de cinco de Junho do anne passado aos Negociantes
Knyper Stahl & Commpanhia, subditos de sua Nação, pelo carre-
gamento pesto a bordo da escuna ingleza Dickins, julgada mà
presa, e querendo de sua parte terminar esta reclamacão de uma
maneira, não só decorosa a ambos os Governos, mas tambem justa
ás partes interessadas, ordena que, ficando sem cffeito a disposi-
ção do mencionado Decreto, se mande por em dinheiro á dispo-
sição de referido Consult Geral a importancia de sete mil quatro-
centos trinta e sete libras esterlinas, cinco scbillins e onze pen-
ees, que, ao cambio de trinta e nove e meio dinheiros esterlinos
por mil reis, equivale a quarenta e cinco contos conto oitenta
e oito mil seiscentos trinta e deus reis.
Manoel do Nascimento Castro e Silva, do Conselho de Sue
Magestade Imperial, Ministro e Secretario de Estado dos Nego-
cios da Fazenda e Presidente do Tribunal do Thesouro Publico
Nacional, o tenha assim entendido c Faça executar com es des-
pechos necessarios. Palacio do Rio de Janeiro em dez de MaI`G0
de mil oitocentos trinta e seis, decime quinto da Independen-
cia e do Imperio. ~ i
“ “ ' DIoGoYAN'roNIo FEIJó.f P
Manuel do Nascímcnto Castro e Silfra.

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D`lš`.âÍ`.liišÍ.l`(} de de Marco de 1836.


Mandande oiíezervai'como iìceifiainiiftnto das Escolas de primeìras letras 3
, da Corte e Municipio, as providencias e determinaçües annexas a este
Decreto. '

Tendo n1i_›st.re;.=^š«._i a experiencia que, não obstante 0 haver-se


eonfiado ás Cainaras Mariisrsipaes, pelo artigo setenta, titulo ter-
ceiro, paragigirapho doze da Carta de Lei de primeiro de Outubro
de mil oitoe¶<;:¡iìr,i±i›a vìate e nitro, a íiscalisacão das Escolas prima-
rias, não se tem eenseguido e desejado progresso em favor da
educação da javentude; antes pelo contrario se ha observado,
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no que respeita as Escolas de primcìras letras desta Corte e


municipio, um total deleixo e abandono sobre um tão interes-
sante objecto, que alias deve necessariamente produzir uma
pessimainfluencia sobre a cultura moral e intellectual da mo-
cidade em seus destinos futuros , e sondo por isso da maior ur-
gencia occorrer quanto antes com o remedio a taes males, esta-
belece-ndo uma eliìcaz e permanente fìscalisação sobre a conducta,
assiduidade e mais obrigaeöcs dos Mestres das ditas Escolas,
dando-se-lhes uma norma fixa para regimen do seu magisterio,
em harmonia com os principios liberaes c Legislação cin vigor,
afim de se preencherem es saudaveis lins da Carta de Lei de
quinze de Outubro de mil oitocentos vinte e sete : o lìegente em
nome do Imperador o Senlior Dom Pedro Il, autorisado pelo
artigo cento e deus., paragrapho doze da Constituiç.ão do Impe-
rio, ha por bem ordenar que se observem e guardem inte-rina
mente, como Regulamento das sobreditas Escolas, as providencias
edeterminaçöes que com este bairão, assignadas pelo Ministro e
Secretario de Estado dos Negocios de Imperio, ticando comtudo
salva a fiscalisaçao que a Lei ha recornmendado ti Camara Muni-
cipal. O mesmo Ministro e Secretario de Estado 0 tenlia assim
entendido e faça executar com os despachos necessarios. Palacio
do Rio de Janeiro em 15 de Marco de mil oitoeentos trinta e
seis, decime quinto da Independencia e do Imperio.
Diooo ANTONIO Fimó.
Jose' Ignacio Borges.

Providencias e delerminaçöes sobre as Escalas de primeíras


letras desta Côrte e Municipio, mandadas observar pelo
Decreto desta data.

1.” Haverá um Director, nomeado pelo Ministro e Secretario


de Estado dos Negocios do Imperio, e conservado emquanto
bem servir, com a gratificação annual de sciscentos mil réis.
2.* Competem a este Director a fìscalisação e inspeeção das
Escolas de primeiras letras desta Côrte e Municipio que lhes ficão
subordinadas e a respeito das quaes fará observar, não só as pre-
sentes providencias e determinaçöes, mas tambem todas e
quaesquer Instrucçöes ou Ordens, que de futuro lhe forem pelo
Governo transmittidas.
3.* Para este etïeito lhe incumbe entrar no perfeito conheci-
mento e exame do prestìmo, aptidão e moralidade dos mestres,
e do modo por que eumprem os seus deveres, afim de poder
habilitar-se a dar em cada trimestre (e sempre que o julgue
urgente) pela Secretaria de Estado dos Negocios do Imperio,
uma relação exacta e fiel do estado das ditas Escolas e dos abu-
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sos que nella se houverem introduzido ; propondo os meios que


lhe parccerem mais convenientes para se ellos reformarem.
lt.” Poderá advertir os mestrcs, quando deixarem de satis-
fazer ás suas obrigaçöes, o que, nao produzindo effeito, assim
o representará pela sobredita Secretaria de Estado; praticando
o mesmo em todo e qualquer caso que mereça mais ampla pro-
videncia de C-overno.
5.” Visitará as Escolas quando o julgar conveniente, e a ho-
ras incertas; e nestas occasiöes poderâ assistir ás liçoes que
nellas se derem , indicando e insinuando os meios praticos que
lhe parecerem prolicuos para omellior regimen, em coheren-
cia com as presentes providencias.
6.2' Obrigará a cada um dos mcstres a ter um Livro de Ma-
tricula, rubricado e encerrado por elle Director, em que se
inscrevcrão os nomcs dos respectivos discípulos, com declara-
ção do dia, mez e anne de suas entradas e sabidas, e de seus
pais, patrias e idades, e com as observaçöes sobre o compor-
tamento, applicação e progrcssos dos inesmos discípulos, cuja
matricula deverzi conferir com os discípulos presentes todas as
vezes que assim o julgar conveniente.
7.* Assistirá aos cxames e concursos que preccderem ao
provimento das Cadeiras que vagarem ; informando ao Governo
com o resultado dos mesmos examcs, para a legal nomeação do
approvado.
8.“ Na falta ou impedimento grave de molestia de qualquer
dos mestres, nomeará pessoa liabil e idonca para servir de subs-
tituto, duranteo mesmo impedimento, atim de nao parar de
modo alguin o ensino publico: e, se logo se não poder encontrar
sujeito com as circumstancias precisas, dará disso parte ao Go-
verno, assim como se o impedimento do mestre se tornar mais
prolongado.
9.” Cuidará de uniformar, como lhe For possivel, a disci-
plina das Escolas, assim como os exemplares de escripta e com-
pendios.
10.2* Não sepedendo, sem cabal conhecimento do estado das
Escolas desta Corte c Municipio, formar um plano de Regula-
mcnto com a er-acçao e madureza que tão serio objecto exige, e
que de um impulso uniforme assim ao regimen e peculiar eco-
nomia das mesmas Escalas, como ao genero de ensino de que
são susceptiveis os seus alumnos, para se pôrem em pralica as
disposiçoes da Carta de Lei de 15 de Outubro de 1827 : cumpre
que cada um dos mestres das ditas Escolas remetta ao Director,
no fim de cada trimestre, uma exacta relacao dos seus discípulos
com todas as circumstancias, dcclaraçöes e observaçöes que iicão
indicadas no art. 6.°
11.3 Na me-sma relação declarará tambem cada um dos mes-
tres a execuçao que se tem dado as disposicoes da sobredita Carta
de Lei de 15 de Outubro de 1827, na parte que lhes he res-
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pectíva, qual o methodo de que cada um delles se tem servido,


assim pelo que toca ao ensino das materias de que trata a mcsma
Lei, como pelo que diz respeito á instrucção moral e religiosa
de seus discípulos, que tambem lhes ordena ; e quaes iinalmente
os inconvenientes que a taes disposiçocs se possao ter opposto.
12.8 Em todo o caso, porém, deverá cada um dos mestres, de-
baixo da mais estricta responsabilidade, empregar, desde já, o
maior cuidado e vigilancia em evitar tudo quanto possa condu-
zir para damniiicar e perverter a innocencia e pureza de costumes
de seus discípulos, procurando por outro lado todos os meios
accommodados á sua capacidade, deinspirar-lhes a submissão,
ás verdades da Fé, a pratiea da Moral Evangelica e a obediencia
ás Leis do Estados e a seus superiores, segundo a letra e espiritu
do artigo 6.” da mcsma Lei.
13.” A estes mesmos fins muito convem, e lhes he aqui orde-
nado que dentro da Escola tenlião todos os discípulos dcbaixo
de suas vistas, sem a dividir em secçocs ou quartos separados,
fóra da sua presença : que lhes não permittão de modo algum
palavras, expressöes ou acçöes, por mais indiíierentes que possão
a alguns parecer, em que se oífenda o decoro e a honestidade, e
se alterem ainda levemente os solidos principios da educação
moral que iicão indicados: e que indcfectivclmente tenhão a
Escola aberta , e nella eompareçao ás horas preiìxas de se come-
çar o ensino, afim de se evitar que es discípulos, por falta desse
dever dos mestres, se ajuntem a porta da rua, ou se díspersem,
occupando-se em jogos e travessuras, e commettendo muitas
vezes acçöes indecentes, com publicos incommodo e escandalo da
vizinliança, e dos que transitao por semelhantes lugares.
14.* Para se nao dar o menor azo a insubordinaçao dos disci-
pulos, que, a tolerar-se, acarretaria o mais pernicioso exemplo, e
seria por si só capaz de transtornar o melhor plano de educacão
e instrucção; torna-se necessario que os mestres não sejao ja-
mais omissos em puni-la , devendo participar ao Director qual-
quer acto que se laca digno de maior scveridadc ou castigo, para
se darem as providencias que forem opportunas.
15.* Nenhum dos mestres admittira na sua Escola discípulo
que tenha sabido de outra, sem que apresentc attestação do
mestre desta, pela qual mostro a sua conducta, e possa por
virtude della ser aceite ; e eonstando o contrario, o Director fará
responsavel o mestre pela infracção deste artigo.
16.” De qualquer falta ou impedimento de molestia, por que
baja de parar o ensino publico, dará o mestre impedido parte
no Director, para terem lugar as providencias indicadas no
art. 8.° ; o que igualmente praticará cada um dos mestres por
qualquer incidente ou occcurrencía, de que dcva ser sciente o
Director para o exercicio c desempenho de suas attribuicöes.
17.* As presentes providencias e determinaçöes respeitão igual-
mente nesta Côrtec Municipio as Escolas e mestras de meninas,
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creadas pela dita Lei de 15 de Outubro de 1827: as mesmas


mestras as observarão- e cumprirão exactamente , guardada a
proporção no que toca ás suas obrigaçöes marcadas na referida
Lei.
Palacio do Rio de Janeiro em 15 de Marco de 1836.
José Ignacio Borges.

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DECRETO A de 15 de Marco de 1836.


Dcclarando e ampliando o Decreto de 1? de Fcverciro deste anne, sobre
a substítuição do Juiz dos Orphaos no seu impedimento.

O Regente em Nome do Imperador o Senhor Dom Pedro ll


ha por hem, declarando e ampliando o Decreto de doze de Feve-
reiro proximo passado, ordenar, em virtude do artigo cento e
dous, paragrapho doze da Constituiçao, que, quando forcm ím-
pedidos todos os Juizes, que pela disposícao daquelle Decreto
devem substituir o Juìz de Orphaos da Corte e Municipio nos
seus impedimentos, a Camara Municipal, todas as vezes que
for necessario, nomeje interinamente, na fórma do artigo trinta
e tres do Codigo do Processo Criminal, um Juiz Municipal em
lugar daquelle que for impedido, para o fim de poder servir
neste caso de Juiz de Orphãos, como determina o artigo terceiro
do referido Decreto de doze de Fevereiro proximo passado.
Antonio Paulino Limpo de Abreo, Ministro e Secretario de
Estado dos Negocios da J ustiça, o tenha assim entendido e faça
executar com os despachos necessarios. Palacio do Iiio de Ja-
neiro em quinze de Marco de mil oitocentos trinta e seis, decime
quinto da Independencia c do Imperio-
Dioco Anroivio FEIJÓ.
Antonio Paulino Limpo de Abren.

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Dncinrro de se ae iviaugo at- isso.


Dcclarando o art. 50 do Rcgulamento das lìclaçocs do Imperio, de 8 de
Janeiro de 1833, na parte relativa aos traslados de autos.

J Olìegente em Nome do Imperador o Senhor Dom Pedro II,


rcconhecendo que o traslado de autos, no qual não tem de
maru ll. 3
continua >
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