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Apostila I
Aluno (a):
– INTRODUÇÃO AO
CURSO DE FORMAÇÃO
EM IRIDOLOGIA
ORGÂNICA
Método Bernard Janssen
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“A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original.”
(ALBERT EINSTEIN)
IRIDOLOGIA
definição
Iridologia significa estudo da íris. poderia, então, ser definida como "o estudo da íris que vai desde a sua
anatomia, fisiologia, histologia, farmacologia, patologia até a possibilidade de se conhecer a constituição
geral e parcial do indivíduo" (BATELLO, 1999). No entanto, o termo irisdiagnose, que pode ser definido
como sendo o conhecimento do ser humano através do estudo da íris, é o mais adequado, pois o estudo
iridológico nos proporciona conhecer não somente a constituição física mas, também, os aspectos
psíquicos da pessoa. A Irisdiagnose é um novo marco do saber. Um método propedêutico e de pré-
diagnóstico e, por isso mesmo, preventivo, a ser utilizado pela terapêutica e pela Psicologia, e que
recoloca o ser humano no centro, único, indiviso, como a própria íris o é em seu formato circular, a
indicar que o nosso olho passa a ser a janela para a nossa alma.
Iridologia é a arte-ciência que busca conhecer o ser humano como um todo, onde o principal é
conhecer as causas dos males que perturbam o indivíduo e não a doença propriamente dita. Na verdade,
para o iridólogo, a doença não importa, porque a doença é um efeito, e o que interessa é sua causa. Por
isso não tratamos doenças. O iridólogo busca saber porque o indivíduo está desequilibrado e onde este
desequilíbrio está estruturado, que energia levou o indivíduo a gerar essa doença.
Uma vez identificada a causa da doença – que é sempre, fundamentalmente, um desequilíbrio
energético - o iridólogo buscará através de técnicas naturais e não agressivas ao indivíduo fazer a correção
do fluxo energético, o que significa recuperar o sistema físico, mental, emocional e espiritual, ou seja,
eliminar a doença na sua origem.
Conceituando Iridologia:
A iridologia parte do princípio de que cada parte do corpo representa o próprio corpo. É uma ciência
que reflete os sistemas nervosos simpático e parassimpático, utilizando a íris do olho como janela
exterior. É através do sistema nervoso que o homem pode interpretar as coisas da natureza. Isto
pelos fenômenos da sensação: a visão, a audição, o tato, etc. Nós não percebemos, mas para cada
órgão de sensação existe um diagnóstico acompanhando:
Ouvido- auriculoterapia
Pele- acupuntura
Plantas dos pés- reflexologia podal
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Mãos- diagnóstico através das linhas das mãos e reflexologia manual
Íris- iridologia
Observe atentamente a gravura que segue, a vista em corte lateral do globo ocular e estude a
posição anatômica de cada estrutura exposta acima, pois torna-se importante termos uma visão
ampla da inter-relação entre as estruturas componentes do globo ocular.
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15.Vista Lateral do Globo Ocular e da íris
Observe a gravura Abaixo vista de um corte lateral do globo ocular com seus principais elementos:
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Topografia da íris:
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1. Epitélio anterior
2. Estroma
3. Camada limitante muscular
4. Epitélio posterior
Observe a gravura abaixo, um corte transversal da íris observando sua localização e estruturas:
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* fonte: Eduardo Duque, livro Irisdiagnosis, 1993.
Sinais de cura são observados quando o tratamento das desarmonias orgânicas são tratadas
de forma coerente e corretamente. São observados dentro das lesões que aparecem na íris como
feixes brancos ou linhas brancas, indicando regeneração dos tecidos celulares e o fortalecimento
das estruturas orgânicas envolvidas.
Este é um grande recurso da iridologia, pois nos possibilita acompanhar a recuperação do
doente passo a passo, uma vez que o caminho de recuperação será igual ao caminho percorrido
durante a evolução da doença. Neste caso, os estágios serão invertidos.
Observe a representação dos sinais de cura, a começar por uma lesão degenerativa (figura
A), crônica (figura B), subaguda (figura C) e aguda (figura D), até a supressão total do processo.
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Cada olho reflete a metade do corpo. Órgãos que se situam no lado esquerdo do corpo, estarão
representados na íris esquerda. O mesmo acontece com as estruturas do lado direito. Os órgãos
duplos ou aqueles que são únicos e localizam-se ao longo do eixo medial do corpo humano,
aparecem nas duas íris.
Esta lei mostra que uma área pode influenciar outra área situada a 180° dela, ou seja, em
posição oposta a ela. Isto significa que uma lesão em uma área qualquer da íris pode exercer
ação sobre outra totalmente oposta a ela. Desta forma, temos uma explicação do porquê muitas
vezes sentimos os sintomas de perturbações em um local, mas a origem dessas desarmonias pode
estar em locais ou estruturas aparentemente sem nenhuma relação direta com elas.
Por isso, ao procedermos ao exame da iridológico, devemos ter uma visão clara e ampla do
todo e não nos limitarmos ao que parece ser mais relevante. Torna-se necessário, quando
observamos um determinado sinal na íris indicando certa gravidade de deficiência de um órgão,
observarmos o que pode estar ocorrendo em outra área disposta a 180º desta. Isto é de vital
importância no momento de estabelecermos um prognóstico.
Esta lei fala dos processos de evolução da cura verdadeira. Segundo Constantine Hering
(médico naturólogo, considerado pai da Homeopatia nos Estados Unidos), “Todo o processo de
cura se dá de cima para baixo, de dentro para fora e na ordem inversa do aparecimento dos
sintomas”. Esta lei indica se o tratamento que optamos conduz o organismo à cura ou não.
Então, se o tratamento está correto, haverá o retorno ao estado de equilíbrio ou saúde pelo
mesmo caminho em que houve o agravamento da doença. Por isto o surgimento dos sinais de
cura na íris que são indicados pelo aparecimento de linhas brancas no interior das lesões,
também chamadas de linhas de Leteum de cálcio, as quais irão constituir a recuperação total do
arranjo natural das fibras da íris, de acordo com o avanço da recuperação do paciente.
No processo de cura verdadeira é comum o paciente queixar-se de “piora” de sintomas e
geralmente interrompe o tratamento com medo de estar piorando. É neste momento que devemos
estar cientes do procedimento terapêutico correto para compreendermos o quê o paciente está
sentindo e podermos tranqüilizá-lo, dando seqüência ao tratamento e conseqüentemente à cura
plena.
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1.13 Fisiopatogenia das lesões na íris (principais sinais iridológicos):
A. Constituição Forte
B. Constituição Fraca
C. Lesões Agudas
D. Lesões Subagudas
E. Lesões Crônicas
F. Lesões Degenerativas
G. Lesões Abertas
H. Lesões Fechadas
I. Anéis Nervosos
J. Raios Solaris
K. Íris Miasmática
L. Estados de Acidez
M. Pacotes Intestinais
N. Arco Senil
O. Rosário Linfático
P. Anel de Sódio ou colesterol
Q. Sinais de Cura
R. Manchas na íris
S. Anel de Assimilação
B. Constituição fraca pode ser observada em lesões com formato de pétalas, com espaços
vazios separando as fibras da íris ou também grande número de sinais escuros. Indica debilidade
hereditária. Os tecidos do corpo são fracos. Há facilidade de adoecer quando o corpo é muito
solicitado, com dificuldades na recuperação da saúde.
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C. Lesões ou inflamações agudas são observadas áreas esbranquiçadas sobre a trama da íris,
que pode ocorrer em estados febris, dolorosos, em descargas de toxinas, catarros, alto consumo de
nutrientes, hiperacidez. Há desvitalização das forças orgânicas. Podem aparecer nuvens brancas ou
amareladas sobre as fibras da íris, na verdade, estas nuvens são depósitos tóxicos entre as fibras.
D. Lesões crônicas se traduzem por várias lesões na íris, com coloração mais amarronzada.
Indica a supressão da fase anterior. Cronicidade da hipoatividade tecidual, diminuição da parte
sensitiva, pobre suprimento nervoso e má perfusão sangüínea. Aqui nossa visão chega até a terceira
camada da íris.
F Lesões degenerativas se traduzem por áreas profundas, escuras e enegrecidas. Indicam destruição
celular (necrose), acentuada hipoatividade, completa falta de sensibilidade local, condições
gravíssimas, resultantes de completa supressão. Nossa visão perde-se no ponto escuro.
G Lesão aberta se traduz numa área não circunscrita, delimitando um campo que denota fraqueza
das fibras. Indica que os processos metabólicos estão ativos e há fraca vitalidade. A condição de
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hipoatividade é diretamente proporcional aos graus de coloração escura. A recuperação nesse caso é
relativamente fácil. Também recebe o nome de lagunas. Alguns autores relatam a existência de
lagunas abertas e lagunas fechadas (quando a laguna demonstra sua totalidade ou sua área de
abrangência). Devemos levar em consideração aspectos como: escurecimentos no interior da laguna
aberta, amplitude, número e disposição. As lesões abertas, quando fechadas, diferenciam-se de
lesões fechadas por estas terem formato rombóide, em losango ou alongada, sempre escuras e sem
fibras em seu interior.
H Lesão fechada pode ser observada em formato oval ou redondo. Indica tecido enfraquecido com
deficiência de inervação, má circulação e lenta eliminação de toxinas. Geralmente indica uma ferida
ou úlcera, principalmente se aparecerem na área do estômago. A recuperação nesse caso é mais
difícil do que nas lesões abertas. Recebe o nome de criptas. Geralmente aparecem em maior número
na área gástrica, indicando lesões na mucosa ou parede gástrica e/ou intestinal. Muitas vezes
dividem o mesmo espaço com lagunas fechadas quando em áreas de dilatação de cólon (exemplo:
divertículos são criptas e distensões da banda do sistema nervoso autônomo são causadas por
grupos de lacunas fechadas. As criptas têm formato de balão de São João e as lagunas fechadas são
arredondadas).
I. Anéis nervosos provocam arcos circulares ou porções de arcos quebrados através da íris. São, na
verdade alterações topográficas, as vezes profundas como pequenas valas, que podem ou não
apresentar alterações de coloração. Indicam uma condição de ansiedade ou estresse que resulta em
restrição do suprimento nervoso e sangüíneo. Pode denotar um mau estado neurovascular (tanto
simpático como parassimpático, observar dilatação pupilar), ou mesmo o volume de estresse
acumulado no indivíduo. Quanto maior e mais numeroso maior o grau de debilidade da pessoa (ou
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sua tendência para acumular tensão). Veja algumas indicações de anéis nervosos: Na zona do
cérebro (motor psicológico), indica transtornos de insônia, histeria e irritabilidade. Na zona dos
pulmões, brônquios, garganta, indicam propensão a gripes, catarros ou a aproximação de uma
bronquite. Na zona do abdome, indicando uma colite ou dores espasmódicas intestinais. Entre o
fígado e a região do cérebro, indicam estados de ansiedade e de transtornos da função biliar e vice-
versa. Entre o coração e a zona da medula, indicam as variações da pressão arterial. Anéis nervosos
de coloração clara indicam a possibilidade de dores ou tendência à espasmos agudos. No aspecto
emocional, segundo iridólogos pesquisadores do método Rayid, a maior concentração de anéis
nervosos na íris esquerda poderá indicar que a pessoa carrega consigo uma decepção muito grande
com a vida (afetivamente ou profissionalmente). Na íris direita, pode indicar que a pessoa esteja
sufocando sua criança interior e esteja faltando alegria e a inocência de uma criança para encarar a
vida.
J. Raios solaris são fendas que partem da trança do sistema nervoso autônomo ou da pupila
em direção à periferia da íris. Indica herança genética com debilidade inerente que se origina
na área intestinal e da absorção de toxinas provenientes do cólon. Também significam
depósitos tóxicos ou a presença de compostos químicos no tubo gastrointestinal,
espalhando-se pelas áreas por onde os raios solaris se espalham. Podem também indicar
irritabilidade e falta de memória, pois o sistema nervoso central pode sofrer com a má
qualidade dos humores orgânicos, em especial sangue impuro, excesso de remédios e
toxinas, ácido úrico.
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K. Íris miasmática apresenta escurecimentos, causando distorções da cor verdadeira da íris.
Também pode apresentar a forma de uma flor, como uma margarida. Indica depósito tóxico
em todos os níveis do organismo. O tratamento aqui é estimular as cinco vias de eliminação.
M. Pacotes intestinais são formados por pequenas bolsas na borda interior da banda do sistema
nervoso autônomo. Indicam pequenas saculações, divertículos no intestino contendo matéria
fecal contribuindo para o acúmulo de toxinas no organismo. Provocam gases, dilatações
abdominais, pólipos, dores no abdome.
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N. Arco senil se reflete em um arco translúcido na área superior da íris (exterior, em contato
com a esclerótica). É um sinal clássico de velhice. Representa má circulação, falência da
memória e declínio da função cerebral. É uma condição degenerativa da circulação cerebral.
Q. Sinais de cura tanto na íris azul quanto na marrom, podem ser observadas pelas áreas
lesionadas mostrando a presença de fibras brancas no seu interior, chamadas de leteum de
cálcio. Indicam regeneração tecidual, com incremento de suprimento sangüíneo e nervoso.
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Faz parte do processo da lei de cura, sendo o resultado de um modo correto de viver, de uma
dieta adequada e de um programa de tratamento adequado.
R. Manchas na íris: existem basicamente três categorias de manchas de diversas cores na íris:
- Por intoxicação
- Por depósitos residuais
- Por mudanças de pigmentação
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- Por depósitos residuais: geralmente em tons avermelhados, indicam doenças antigas que
permaneceram em estado latente ou danificaram gravemente a estrutura dos órgãos. Também
podem representar resíduos de medicamentos que não foram absorvidos pelo organismo
localizando-se nos gânglios viscerais como rins, por exemplo. Aqui também se situam os
indicativos de herança genéticas, relatando as tendências da pessoa a gerar o mesmo mal de seus
antecessores.
Mudanças de pigmentação: estas manchas não oferecem perigo algum para o ser humano pois
tratam-se de alterações pigmentares ocorridas durante a formação do organismo.
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1.14 A importância do Intestino Grosso (cólon) no exame iridológico:
O cólon merece um estudo a parte quando se desenvolve o exame da íris. Assim como o
sistema nervoso autônomo está em contato com todos os outros órgãos, o cólon também se
relaciona diretamente com todas as estruturas do organismo. Ou seja, o bom estado de saúde
depende primeiramente de um cólon asseado.
Os romanos antigos já estabeleciam uma relação entre o estado de humor das pessoas e a
constipação intestinal, por isso, ao procedermos o exame iridológico é fundamental ter-se
claramente o tipo de sinais (lesões) registrados nos intestinos delgado e grosso para, a partir
disso, elaborarmos um diagnóstico e subseqüente prognóstico de maneira correta.
Da correta limpeza do cólon depende um sangue limpo e fluido. Conforme o volume de
toxinas e volume de substâncias retidas nos intestinos, o sangue também sofrerá alterações de
fundamental importância para o equilíbrio funcional de todo o organismo, pois ele leva nutrição
para todo o corpo. Uma vez estando impuro, estas impurezas serão distribuídas por todo o
organismo gerando todo o tipo de alteração e perturbação do sistema corporal. Desde facilitar a
ação de agentes patogênicos até a redução do poder de defesa do sistema imunológico.
O cólon é um dos principais sinais mecânicos que nos indicam perturbações da irrigação
sangüínea com prejuízo da oxigenação e eliminação dos tecidos, congestão venosa e linfática e
diminuição do estímulo nervoso.
Cólon normal
Estreitamento de cólon
Dilatação de cólon
O iridólogo deve estar atento às informações colhidas através da análise do cólon e estar
ciente de que este pode ser a chave de muitos males que o paciente se queixa.
É de suma importância que o praticante da iridologia compreenda que o início de qualquer
processo patológico está na perturbação do estômago e dos intestinos, pois a inflamação do
estômago, característica de todo o processo mórbido, vai-se propagando para o resto do
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organismo, dando origem às diversas manifestações de anormalidade orgânica. O intestino
delgado, por sua vez, sofrerá para executar suas tarefas digestivas tornando-se hiperativo ou
hipoativo, alterando drásticamente todo o equilíbrio metabólico. Conseqüentemente, o cólon
sofrerá para eliminar substâncias nocivas, as quais tem o poder de interferir no movimento
peristáltico deixando-o enfraquecido e a mercê da ação de agentes oportunistas.
Observe na gravura abaixo a inter-relação do cólon ascendente, transverso, descendente, e
sigmóide com o restante do organismo e observe que o bom funcionamento do órgão ou
estrutura que se localiza externamente ao cólon, este dependerá diretamente deste ponto estar
limpo, sem pacotes, divertículos ou falta de tônus.
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1.15 A importância da Banda do Sistema Nervoso Autônomo:
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3. Os sistemas orgânicos e seus órgãos:
Para facilitar o exame iridológico, convém observarmos os sistemas orgânicos e seus órgãos
correspondentes na íris de forma a nos possibilitar uma visão mais ampla dos males que
desarmonizam nosso paciente, desta forma, podemos rapidamente checar quais as procedências
dos distúrbios que lhe afetam. Como trabalho extraclasse cada aluno deve colorir os órgãos por
sistemas como aparecem nos mapas abaixo.
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3.Glandular/ reprodutor Glândulas hipófise e tireóide Vagina, útero, próstata,
ovários, sexualidade mental
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5-Circulatório: Sistema arterial/venoso, motor, psicológico, circulação linfática,
coração, pele.
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7. Estrutura óssea Coluna vertebral, caixa torácica, coxa, joelho,
ombro, braço, mão,pé, escápula.
Íris direita:
Íris esquerda:
Área do intestino:
Colorido bem claro Diarréia aguda
Quanto mais marcada Pior o processo de digestão
Triângulos com pontos opacos Lombrigas
Área do estômago:
Pontos escuros Úlcera no estômago
Muitas raias negras Estômago fraco por congestão crônica
Com aspecto gelatinoso Febre interna e extremidades frias
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Área da pele:
Anel largo e leitoso esbranquiçado Velhice ou degeneração senil
Anel café escuro Anemia, palidez
Para a realização de um exame iridológico dê preferência para uma sala bem iluminada e,
de preferência tanto o paciente como o iridólogo estejam numa posição livre de tensões posturais
e relaxados.
Geralmente utiliza-se uma lupa de aumento com iluminação. O iridólogo deve sentar-se em
frente a quem vai examinar. Existem métodos mais complexos para este exame, como a
microfilmagem da íris, o iridoscopy, análise por computador, análise por fotografias, etc.
É importante examinar ambos os olhos de forma a se estabelecer uma correlação entre um e
outro, para se ter uma noção geral da constituição de um lado e do outro, para depois ater-se aos
detalhes. O exame deve começar da pupila para a periferia, procurando localizar primeiro os
órgãos primários como os pulmões, intestinos, fígado, baço, membros inferiores, que servirão de
referência para identificar as demais áreas.
Devemos trabalhar sempre com o mapa iridológico à mão, para identificarmos com precisão
as áreas afetadas, o tipo de lesões e suas implicações no quadro de saúde geral do paciente.
Cabe ao iridólogo utilizar uma ficha para as devidas anotações e assim poder fazer o
acompanhamento da evolução do tratamento.
Lembre-se: estudo, bom senso e atenção à observação somados à muita prática são itens
importantíssimos para o crescimento profissional em iridologia. Com o tempo, você aprenderá a
conhecer as “mil e uma” formas de uma doença manifestar-se no corpo humano. A Iridologia é a
arte de ler e interpretar o filme da vida do paciente e quais os caminhos percorridos que
possibilitaram o surgimento das doenças. Não se preocupe em dar nomes às desarmonias ou
sinais que você esta vendo, faça com que o paciente tenha consciência do seu processo de vida e
que ele é o responsável pela sua saúde.
Nutrição coerente, momentos de tranqüilidade, prazer e relaxamento, são fundamentais para
a boa saúde.
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Estudo das deformidades pupilares:
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1. Anisocoria (desigualdade pupilar), indica que o lado do corpo onde se manifesta a
midríase (dilatação pupilar), reflete o sistema nervoso menos resistente. As elipses mostram uma
pré-disposição hereditária. No exemplo, difteria, sífilis, meningite, insanidade, problemas de
coluna.
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Divergente frontal Divergente ventral
Ansiedade, neurose, espasmos musculares Debilidade, problemas motores, espasmos
musculares, paralisia nas pernas.
5. Achatamentos:
Frontal Ventral
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Nasal inferior Temporal lateral
Irritação sacro/lombar, tumor uterino, Dispnéia nervosa, colapso
impotência, infertilidade, reumatismo circulatório
artrites, sistema gênito/urinário
6. Localização da pupila:
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d) Deslocamento superior central: debilidade intestinal. Tendências para úlceras ou
turbeculose.
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Análise e exemplo de ficha de consulta:
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Ética profissional - Relacionamento Terapeuta x Cliente:
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EXEMPLOS DE MAPAS IRIDOLÓGICOS:
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MAPA DESENVOLVIDO POR BERNARD JENSEN (EUA)
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GLOSSÁRIO DE IRIDOLOGIA CLÁSSICA :
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BIBLIOGRAFIA INDICADA:
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