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Topologia

Recomendações para estudo dos Capítulos 8-9

8 Axiomas de enumerabilidade. Espaços separáveis


É bem saber, entender, apreender e interiorizar a matéria das Secções 8.1-8-3, compreender os
exemplos. O Exemplo 8.3 não é necessário considerar (será um dos exemplos básicos no Capítulo
4 da TMIL). Na minha opinião o texto é balanceado e harmonizado, mas perguntes, por favor, se
alguns elementos não são cabalmente interiorizados.
A matéria da Secção 8.4 é opcional.
Sobre Secção 8,5 (prática). Os exercícios 2 e 4 são opcionais.
O Exercício 3 é básico: Dado ET X (na maioria dos exercícios (R, τ ) onde τ alguma topologia
em R) verifique se será este espaço separável e se satisfaz o primeiro e o segundo axiomas de
enumerabilidade (abr. 10 a.e. e 20 a.e). Para quais dos espaços é possível destas propriedades
deduzir que não são metrizáveis.
É difícil destacar algum método especial para resolução. O método consiste em verificação
directa para um ET concreto as condições que caracterizam cada uma das três propriedades.
Os instrumentos para esta verificação podem ser diferentes e exige conhecimento da matéria e a
experiência e técnica de analisar espaços topológicos nas várias questões de capítulos anteriores.
Alguns exercícios podem ser resolvidos, não verificando directamente as definições, mas usando
proposições da Secção 8. Por exemplo, se é verificado que em X o fecho de qualquer conjuntos
enumerável não é X, isto é, espaço não é separável, então o método mais racional de verificação
do 20 a.e. é seguinte: pela Proposição 8.1, o espaço não satisfaz o 20 a.e.
Em relação a demonstração que um espaço não é metrizável, pode ser usado o método de
redução ao absurdo, que foi praticado numa alínea dum exercício no TPC1. No entanto, as
afirmações do Capítulo 8 admitem as vezes usar o método mais racional. Por exemplo, se um ET
não satisfaz o 10 a.e., então, pela Proposição 8.2, não é metrizável. Se um ET é separável mas não
satisfaz o 20 a.e., então, pela Proposição 8.3, não é metrizável.
Então, exercício pratico básico é Exercício 3, e também muitos exercícios dos últimos testes ou
últimos mini-testes de anos anteriores, que são resolvidos. Pode começar de análise de resoluções
dos exercícios de testes, mas depois tentar mesmos resolver outros exercícios de testes ou de
alíneas do Exercício 3 (alguns deles são semelhantes de alguns de testes). Só atenção a forma dos
exercícios de testes: como regra, para um ET concreto são colocados as três questões do Capítulo
8 e também as questões dos Capítulos 9 e 10.
Em relação ao exercícios teóricos, pode analisar, por exemplos o Exercício 2 da 2a chamado do
0
2 mini-teste de 2018 e 2019 e vários outros (mas atenção, alguns exercícios deste tipo nos testes
são pela matéria dos Capítulos 9 e 10).
Também recomenda-se analisar os últimos exercícios dos exames. Seja estão na forma da
escolha múltipla, mas tem guião de correcção (também as vezes questões integrais pela matéria
dos Capítulos 8.10).

9 Axiomas de separação
É bem saber, entender, apreender e interiorizar a matéria das Secções 9.1-9.4, compreender os
exemplos. Vamos apresentar algumas recomendações separadamente pelas secções.

1
9.1 Axiomas de separação e suas comparações
Atenção para entendimento qual é a diferença dos axiomas (T0 ) e (T1 ). Simbolicamente:

(T0 ) : ∀x, y ∈ X (∃U ∈ O(x) y ∈


6 U ∨ ∃V ∈ O(y) x 6∈ V )
(T1 ); ∀x, y ∈ X (∃U ∈ O(x) y 6∈ U )

É claro que (T1 ) ⇒ (T0 ) mas como segue do Exemplo 9.3 na Secção 9.2, (T1 ) 6⇒ (T0 ). A diferença
dos Axiomas (T0 ) e (T1 ) pode-se descrever assim: Se tomar quaisquer dois pontos diferentes x e
y, então pelo (T1 ) existe uma vizinhança x que não contem o ponto y e também obrigatoriamente
existe uma vizinhança do ponto y que não contem o ponto x. Isto segue da definição, em que pela
lógica o ponto para examinar é marcado, tal que pode ser qualquer, tal como x, mesmo que e y.
De facto a condição em cima é equivalente a condição:

(T1 ) : ∀x, y ∈ X (∃U ∈ O(x) y 6∈ U ∧ ∃V ∈ O(y) x 6∈ V )

Em diferença de (T1 ), pelo axioma (T0 ) pode qualquer vizinhança de x conter o ponto y, mas neste
caso existe uma vizinhança de y que não contém a x.
Considere o Exemplo 9.3 em baixo para melhor compreensão da diferença de (T0 ) e (T1 ).

9.2 Exemplos e contra-exemplos pelos axiomas de separação


Lema 9.1. (T2 ) ⇒ (T1 ) ⇒ (T0 ), (T5 ) ⇒ (T4 ) e (T3 1 ) ⇒ (T3 ).
2

Demonstração. (T2 ) ⇒ (T1 ) ⇒ (T0 ) e (T5 ) ⇒ (T4 ) seguem das definições.


Mostremos (T3 1 ) ⇒ (T3 ). Seja X um espaço (T3 1 )-espaço. Sejam x ∈ X e F um conjunto
2 2
fechado tais que x 6∈ F . Caso F = ∅, os conjuntos X e ∅ são vizinhanças disjuntos de x e F ,
respectivamente.
Suponhamos que F 6= ∅. Escolhemos uma função contínua f : X → [0, 1] satisfazendo as pro-
priedades: f (x) = 0 e (∀y ∈ F ) f (y) = 1. Pela continuidade de f , os conjuntos U = f −1 ([0, 1/2[)
e V = f −1 (]1/2, 1]) são abertos em X, como preimagens de abertos em [0, 1]. Mas como f (x) ∈
[0, 1/2[ e f (F ) ⊆]1/2, 1] temos que U ∈ O(x) e V ∈ O(F ). Mais ainda, de [0, 1/2[∩]1/2, 1] = ∅
segue que U ∩ V = ∅. Pela definição, X é um (T3 )-espaço.
Exemplo 9.1. ET que não é (Ti )-espaço para todos os i ∈ {0, 1, 2, 3, 3 12 , 4, 5, 6}. R com topologia
τ = {∅} ∪ {U ∈ P(R) : U ⊇]0, 1[}.
Demonstração. Seja X = (R, τ ).
Tomemos quaisquer pontos diferentes x, y ∈]0, 1[. Se U ∈ O(x), então U ⊇]0, 1[, e deste modo
y ∈ U . Se V ∈ O(y), então V ⊇]0, 1[, e deste modo x ∈ V . Pela definição, X não é (T0 )-espaço.
Seja x = 0 e F um conjunto fechado não vazio tal que 0 6∈ F (tal conjunto existe, por exemplo,
F = [2, 3]. Se U ∈ O(x) e V ∈ O(F ), então U ⊇]0, 1[ e V ⊇]0, 1[, tal que x e F não têm
vizinhanças disjuntas. Pela definição, X não é (T3 )-espaço.
Sejam F1 e F2 dois conjuntos não vazios, fechados, disjuntos (tais conjuntos existem, por
exemplo, F1 = [2, 3] e F2 = [4, 5]). Se U ∈ O(F1 ) e V ∈ O(F2 ), então U ⊇]0, 1[ e V ⊇]0, 1[, tal
que F1 e F2 não têm vizinhanças disjuntas. Pela definição, X não é (T4 )-espaço.
O conjunto fechado U =]0, 1/2[ não é representável como intersecção de conjuntos abertos. De
facto, qualquer conjunto aberto e não vazio contém todo o intervalo ]0, 1[, deste modo, qualquer
intersecção de conjuntos abertos é ∅ ou contém ]0, 1[. Pela definição, X não é (T6 )-espaço.
Das proposições demonstradas e do Lema 9.1 segue que o espaço X não é (Ti )-espaço para
i ∈ {0, 1, 2, 3, 3 21 , 4, 5, 6}.
Exemplo 9.2. ET que é (T3 )-espaço, (T3 1 )-espaço e (T4 )-espaço mas não é (T0 )-espaço.
2
Qualquer espaço com topologia trivial que contem mais do que um ponto.

2
Demonstração. Seja X um conjunto que tem tem mais do que um ponto, dotado da topologia
trivial τt = {∅, X}.
Tomemos quaisquer pontos diferentes x, y ∈ X. Se U ∈ O(x), então U = X, e deste modo
y ∈ U . Se V ∈ O(y), então V = X, e deste modo x ∈ V . Pela definição, X não é (T0 )-espaço.
Seja x ∈ X e F um conjunto fechado, tal que x 6∈ F . Em X, a família dos conjuntos fechados é
F = {∅, X}, então F é um conjunto vazio. Deste modo U = X e V = ∅ são vizinhanças disjuntas
de x e F . Pela definição, X é um (T3 )-espaço.
Seja x ∈ X e F um conjunto fechado, tal que x 6∈ F . Como ja foi dito, F = ∅, e deste modo
f (t) ≡ 0 é uma função contínua f : X → [0; 1] satisfazendo as propriedades: f (x) = 0 e (∀y ∈ F )
f (y) = 1. Pela definição, X é um (T3 1 )-espaço.
2
Seja F1 , F2 ∈ X dois conjuntos fechado disjuntos. Como F = {∅, X} pelo menos um dos
conjuntos F1 ou F2 é um conjunto vazio, Seja F2 = ∅. Deste modo U = X e V = ∅ são
vizinhanças disjuntas de F1 e F2 . Pela definição, X é um (T4 )-espaço.

Exemplo 9.3. (T0 )-espaço que não é (T1 )-espaço.


a) X contem mais do que um ponto com topologia τ = {X} ∪ {A ∈ P(X) : x0 6∈ A} onde
x0 ∈ X é fixo.
b) R com topologia τ = {∅, R, } ∪ { ]− ∞, a[ : a ∈ R}.

Demonstração. a) Sejam x, y ∈ X dois pontos diferentes. Pelo menos um destes pontos é diferente
de x0 . Não limitando a generalidade, suponhamos que x 6= x0 . Então U = {x} é uma vizinhança
do ponto x que não contem a y. Pela definição, X é um (T0 )-espaço.
Sejam x, y ∈ X dois pontos diferentes, tais que x = x0 . A única vizinhança de x0 é U = X
que, evidentemente, contém o ponto y. Pela definição, X não é (T1 )-espaço.
b) Sejam x, y ∈ R tal que x < y. Para melhor compreensão, recomenda-se acompanhar o
raciocínio em baixo pela uma ilustração em R.
Seja a ∈ R satisfaz a condição x < a < b. U =] − ∞, a[ é uma vizinhança do ponto x que não
contem a y. Pela definição, X é um (T0 )-espaço.
Seja V ∈ O(y) qualquer. Temos que V = R ou V =] − ∞, b[ para algum b > y. Deste modo,
x ∈ V . Pela definição, X não é (T1 )-espaço.

Exemplo 9.4. (T1 )-espaço que não é espaço de Hausdorff.


(R, τ ), onde τ consta de ∅, R e de todos os subconjuntos cujos complementos são conjuntos
finitos.

Demonstração. Sejam x, y ∈ X dois pontos diferentes.


U = R \ {y} é uma vizinhança do ponto x que não contem a y. Pela definição, (R, τ ) é um
(T1 )-espaço.
Sejam, agora, U ∈ O(x) e V ∈ O(y). Pela definição de τ , os conjuntos R \ U e R \ V são finitos,
então, R \ (U ∩ V ) = (R \ U ) ∪ (R \ V ) também é um conjunto finito. Deste modo, U ∩ V 6= ∅. É
mostrado que x e y não têm vizinhanças disjuntas. Pela definição, (R, τ ) não é (T2 )-espaço.

Exemplo 9.5. Espaço de Hausdorff que não é espaço regular.


R com a topologia τ gerada pela base B que é constituída pelos todos os intervalos ]a, b[ onde
a < b e 0 6∈]a, b[ e todos os conjuntos da forma ]c, d[\Z onde c < 0 < d e Z = {±1/n : n ∈ N}.

Pode-se demonstrar que X = (R, τ ) é um (T2 )-espaço, por um lado. E por outro lado, o
conjunto Z é fechado em X e qualquer vizinhança do Z se intersecta com qualquer vizinhança do
ponto 0, tal que X não é (T3 )-espaço.

Observação 9.1. a) Existem (T3 )-espaços que não são (T3 1 )-espaços.
2
b) Existem (T3 1 )-espaços que não são normais.
2
c) Existem espaços normais que não são hereditariamente normais.

3
d) Existem espaços hereditariamente normais que não são perfeitamente normais.
e) Existem espaços perfeitamente normais que não são metrizáveis.
Os exemplos correspondentes são mais complicados do que o Exemplo 9.5, a sua consideração está
fora do programa universitária.

9.3 Propriedades dos ET com alguns axiomas de separação


Todas a matéria da secção é interessante e importante. Entre afirmações da secção o Teorema 9.4
e o Corolário 9.1 são opcionais (porque o conceito do limite em ET no Capítulo 8 foi opcional).
Apresentemos as demonstrações de algumas afirmações não demonstradas no manual,

Corolário 9.2. Seja f : X → X uma aplicação contínua em espaço X de Hausdorff. O conjunto


de todos os pontos fixos é fechado.

Demonstração. O conjunto de todos os pontos fixos é S = {x ∈ X : f (x) = idX (x)}, sendo que as
funções f, idX : X → X são contínuas. Pelo Teorema 9.5, o conjuntos S é fechado,

Teorema 9.6. Sejam f, g : X → Y duas funções contínuas, o espaço Y é de Hausdorff. Se A é


um conjunto denso em X e f |A = g|A , então f = g.

Demonstração. Pela condição S = {x ∈ X : f (x) = g(x)} contém o conjunto A, e pelo Teorema


9.5, o conjunto S é fechado. Atendendo que A = X, temos S ⊇ A ⇒ S = S ⊇ A = X ⇒ S = X,
tal que f = g.
O Teorema 9.7 de Urysohn e 9.8 de Titze-Urysohn são profundos e usam-se em várias partes da
Matemática, O Teorema 9,9 representa-se um dos teoremas de metrização na Topologia (e único
no manual), que também tem caracter profundo. é bem saber e compreender esses teoremas, mas
sua demonstração fica fora do programa universitária.

9.4 Axiomas de separação no subespaço, no produto e na imagem con-


tínua
A tabela é apresentada serve sistematizar sistematizar alguma parte das questões que são inte-
ressantes na Topologia como ciência, mas para não lembrar completamente. Veja o comentário
depois da tabela!

9.5 Exercícios
Entre exercícios o básico é o Exercício 2. Veja todas as recomendações práticas pelo Capítulo 8
no presente texto de apoio.
1. Discuta sobre noções, proposições, observações e exemplos.
Comentário. Veja o material do presente texto de apoio pelo Capítulo 9.
2. Verifique se espaços do Exercício 3 de Capítulo 8 satisfazem as axiomas (T0 ), (T1 ), (T2 ), (T3 ),
(T4 )? Quais são metrizáveis?
Comentário. Veja a resolução dos exercícios análogos em vários testes.
3. Demonstre as proposições 1)–6) do Teorema 9.2. (para 5 usa-se Teorema de Urysohn).
Resolução. O Lema 9.1 implicam 1), 2), 4) e 6). Das definições e do Teorema 9.3 decorre 3).
Das definições e do Teorema 9.7 decorre 5).
4∗ . Demonstre que qualquer espaço metrizável é normal.

4
5. Demonstre o Corolário 9.2 e o Teorema 9.6.
Resolução. Veja em cima.
6. Dado um sistema de equações escalares onde fi são funções contínuas:


 f1 (x1 , x2 , . . . , xn ) = 0
f2 (x1 , x2 , . . . , xn ) = 0


 ...
fm (x1 , x2 , . . . , xn ) = 0

demonstre que conjunto das soluções deste sistema é fechado em Rn .


Resolução. Pelo Teorema 6.3, a função F : Rn → Rn , definida por f = (f1 , . . . , fn ) é contínua.
Seja θ = (0, . . . , 0) zero de Rn . Denotamos por S o conjunto das soluções do sistema dado,
10 método. {θ} é um conjunto fechado em Rn (é evidente, ou pelo Teorema 9.3) e a função f
é contínua. Então, pelo Teorema 6.2, S = f −1 ({θ}) é um conjunto fechado em Rn .
20 método. A função g : Rn → Rn , definida por g(x) ≡ θ é contínua. S = {x ∈ Rn : f (x) =
g(x)}. Pelo Teorema 9.5, o conjunto S é fechado em Rn .
7. Mostre a conservação do axioma (Ti ) em relação aos subespaços nos casos i ≤ 3 21 .
Resolução é análoga à resolução feita para o caso de (T2 ) depois da tabela.
8. Demonstre que todo os axiomas de separação não se conservam em relação a funções contínuas
no sentido da imagem.
Resolução. Consideremos em R duas topologias: discreta τd e a topologia τ = {∅} ∪ {U ∈
P(R) : U ⊇]0, 1[}. Definamos a aplicação f : (R, τd ) → (R, τ ) por f (x) = x, que é, evidentemente,
contínua. O espaço (R, τd ) é metrizável pela métrica discreta, logo, segundo Teorema 9.2, satisfaz
os todos axiomas de separação. Mas o espaço (R, τ ) que é a sua imagem pela função contínua f ,
como foi mostrado no Exemplo 9.1, não satisfaz o nenhum dos axiomas de separação.

Prof. Doutor Yury Nepomnyashchikh

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