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Índice

1. Introdução...............................................................................................................................1

2. Referencial teórico..................................................................................................................2

2.1. Definição de conceitos-chave..............................................................................................2

2.2. Impacto da criatividade na época da criatividade................................................................3

2.2.1. Aspectos positivos............................................................................................................3

2.2.2. Aspectos negativos............................................................................................................8

3. Conclusão................................................................................................................................9

4. Referências bibliográficas.....................................................................................................10
1. Introdução

O homem é diferente de outros animais, porque uma das capacidades que o diferencia destes é
a sua capacidade de criatividade. Assim, a criatividade é uma das ferramentas disponíveis ao
Ser Humano que lhe permite elevar o seu pensamento e as suas capacidades para além do aqui
e do agora, para o mundo das ideias e da imaginação. Há quem diz Ser “criativo” não é
apenas o sinónimo de ser original, mas actualmente é uma ocupação de prestígio na nossa
Sociedade, pois a cada dia que passa o mundo transforma-se de uma forma rápida em relação
ao crescimento do próprio homem. Deste modo, pela importância do assunto, como
competência chave para o desenvolvimento de cada um de nós, este trabalho traz consigo um
pequeno contributo sobre o impacto da criatividade na época da globalização, um tema que
ajuda a fazer diversas reflexões possibilitando ao estudante ter um conhecimento aprofundado
sobre a criatividade na vida, pois até nos jornais, pode-se encontrar ofertas de emprego para
pessoas que sejam criativas e há quem se identifique profissionalmente como criativo.

Assim, o trabalho tem como objectivo geral compreender o impacto da criatividade na época
da globalização. Especificamente buscou-se (a) definir os conceitos de “impacto”;
criatividade e globalização; (b) descrever o impacto da criatividade na época da globalização;
bem como (c) identificar aspectos positivos e negativos da criatividade na época da
globalização.

No entanto, quanto aos meios, esta pesquisa pode-se classificar como sendo uma pesquisa de
natureza bibliográfica uma vez que toda ela se baseou em material publicado através de
artigos, pese embora alguns não foram citados nesta pesquisa, mas servirão de suporte.

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2. Referencial teórico

2.1. Definição de conceitos-chave

a) Impacto

O termo impacto segundo o dicionário da língua portuguesa (Porto Editora, 2003) significa
um choque, um embate, colisão entre dois corpos durante um intervalo de tempo muito
pequeno; o impacto ainda no mesmo dicionário também é definido como uma impressão
profunda provocada por ocorrência grave ou inesperada.

No dicionário de Aurélio (2007) impacto é definido como uma impressão muito forte, muito
profunda, causada por motivos diversos. Ainda no mesmo dicionário o termo refere-se a um
forte efeito, que impede ou que força uma mudança. Também pode significar um efeito, uma
consequência.

Compreendemos o termo impacto como um embate ou uma força de alguma coisa sobre algo.
O impacto é algo que acontece quando há força de alguma coisa sobre a outra. Enfim,
impacto é também aplicado quando queremos referir há situações em que há aspectos
negativos e positivos que sob ponto de vista analítico considera-se como impacto positivo
quando há algo bom e impacto negativo quando há algo ruim.

b) Criatividade

Actualmente existem diversas concepções de criatividade, pelo facto de ser um constructo


complexo, de difícil definição devido à sua multidimensionalidade. Existem múltiplas
definições para a criatividade, que vão emergindo ao longo dos tempos (MORAIS, 2001).

BAHIA (2008) afirma que a criatividade pode ser considerada como a habilidade de superar
algo que já existe e criar algo novo, que implica uma reconstrução do nosso passado, uma
reinterpretação do presente e uma reflexão sobre o futuro.

Já HENNESEY e AMABILE (2010) citado por GARCÊS (s.d) definem criatividade como a
geração de produtos ou ideias que são simultaneamente novas e apropriadas e Harding (2010)
revela que a criatividade é aquela força em cada um de nós que se inicia com o desejo de
responder a uma questão não respondida, imaginando mais do que uma resposta correcta.

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Para SELBY, SHAW e HOUTZ (2005) citado por GARCÊS (s.d), a criatividade envolve
abertura, um locus interno de avaliação e uma autoconfiança ou coragem para persistir nas
ideias que consideramos relevantes, apesar da eventual falta de apoio e suporte.

Por fim, CAVALCANTI (2006) refere que a criatividade envolve a obtenção de um produto
final, que colmate uma necessidade do sujeito, biológica ou emocional.

c) Globalização

Consultando a bibliografia disponível, rapidamente se verifica que a forma de definir


Globalização varia de autor para autor. Algumas definições acentuam o carácter
multidimensional do processo; outras focalizam-se mais na dimensão económica da
Globalização e, em certos casos, associam o processo de Globalização ao sistema económico
capitalista e à ideologia neoliberal; noutros casos, as dimensões políticas ou cultural são
particularmente sublinhadas; outras ainda sublinham que se trata de um processo conduzido
pelos homens, enquanto algumas se referem à Globalização enquanto motor de um processo
civilizacional, deixando implícita a sua naturalidade e inevitabilidade.

Assim, de forma mais específica, segundo autores como CAMPOS e CANAVEZES (2007) o
termo Globalização é normalmente utilizado a propósito de um conjunto de transformações
socioeconómicas que vêm atravessando as sociedades contemporâneas em todos os cantos do
mundo. Tais transformações constituem um conjunto de novas realidades e problemas que
parecem implicar acrescidas dificuldades e novos desafios para os trabalhadores e a acção
sindical.

2.2. Impacto da criatividade na época da criatividade

2.2.1. Aspectos positivos

As potencialidades da criatividade são muitas e ALENCAR (2007) encara a criatividade


como uma necessidade do Homem e como uma actividade saudável que alberga consigo
sentimentos positivos de satisfação e de prazer, que promovem o bem-estar emocional e a
própria saúde mental. Este autor refere também que esta época actual de globalização, uma
época de incerteza, no campo profissional, traz consigo muitos desafios e imprevisibilidade,
que impelem o uso da expressão criativa e, sendo esta, uma capacidade de grande potencial,
não deve ser reprimida, pois poderá permitir o encontro de uma auto-realização pessoal, bem
como da descoberta de novos talentos.
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Nesse cenário de desafios, compreendemos a afirmação de FLORIDA (2002) citado por
MORAIS (2017), um economista, no sentido de que um terço das pessoas requisitadas para o
mundo do trabalho nos próximos anos terá de ser criativa. Falamos da necessidade de
aquisição e de exercício face a competências criativas nos mais variados contextos, como a
tecnologia, a ciência, a política ou as artes, sendo este um objectivo transdisciplinar e
transcultural para o século que começa e ao qual é intrínseca a inovação. Parece assim que o
apelo à criatividade para uma sobrevivência actual, passando esta sobrevivência (hoje
também) pela qualidade de vida, é provavelmente mais acutilante hoje do que décadas atrás.

Significa isto que face à relevância actual da criatividade, é fundamental perceber que apostar
no desenvolvimento pessoal não se trata de uma crença ou de optimismo, pois as literaturas
consultadas indicam que nesta época de globalização, a possibilidade de competências
criativas são promovidas em diferentes populações e culturas. Estudos mostram que existe um
potencial criativo a trabalhar em cada e por cada indivíduo, potencial esse que pode fazer a
diferença para o indivíduo e para o mundo.

Como afirma RUNCO (2014) citado por GARCÊS (s.d), é mais valioso ter um potencial
pobre, mas intencional e sistematicamente treinado, do que ter um potencial rico
negligenciado. E não estamos a falar de quem é excepcionalmente criativo e muda
paradigmas, mas de todos nós.

Segundo WECHSLER (2001) numa época de globalização, os indivíduos criativos têm muita
vantagem porque apresentam um nível de desenvolvimento cognitivo, pessoal, profissional
mais elevado quando comparados com indivíduos menos criativos. E um dos impactos dessa
criatividade na época actual verifica-se na sua qualidade de vida, a satisfação pessoal e
profissional.

Já SEABRA (2007) afirma que os psicólogos e os físicos têm apontado que pelo facto de o
mundo estar constantemente a mudar, a criatividade deve estar ligada ao homem, pois nos
deparamos com situações muito novas, como os automóveis que passam velozmente, os sons
de construções que impregnam o ar, o tempo e as estações estão a mudar. Em casa, vamos
fazendo alterações para agradar à nossa concepção de uma realidade “ideal”. Tudo se move,
embora por vezes imperceptivelmente. Desse modo, a criatividade deve estar na mesma linha
com a globalização.

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CUNHA (1977) analisa a criatividade sob a óptica do desempenho individual, examinada em
função de processos cognitivos. Destaca que as investigações científicas têm revelado
estruturas altamente complexas do intelecto humano, por meio de operações mentais que os
pesquisadores chamam de pensamento divergente. Este autor discute a relação entre
pensamento divergente e desempenho criativo, partindo da ideia de que a produção criativa
implica em uma inovação na esfera subjectiva, na busca por dar forma ao universo de
significados que o homem tem de si e do mundo.

Já KNELLER (1978) aponta que as pesquisas à época da globalização concentraram-se na


criatividade como processo mental e emocional, abordagem que exige mais, por suas
subtilezas, já que sua “substância” encontra-se no interior da pessoa criadora.

Segundo os autores ALVES e CASTRO (2015) afirmam que num mundo globalizado, o
indivíduo precisa ter fluência, flexibilidade e originalidade, pois são aspectos essenciais para
compreender o mundo contemporâneo e agir nele. Por isso, assim como se estimulam outras
competências humanas é necessário também estimular a criatividade em todas as esferas da
vida: na família, na escola, no trabalho, no lazer, nos relacionamentos afectivos, no uso dos
recursos tecnológicos etc.

Assim, para MARTÍNEZ (1997) a necessidade de desenvolver a criatividade é reforçada pelas


mudanças intensas e exigentes advindas da globalização, que cada vez mais exigem a
preparação do potencial humano para atender à nova realidade. Como podemos ver, a
criatividade deve caminhar com a globalização, significa isto que a medida que as tecnologias
avançam, a criatividade também deve avançar, isto é, a criatividade e a globalização deverão
estar juntos.

SAKAMOTO (2000) fala mais da criatividade trazendo algumas concepções contemporâneas.


Segundo este autor a situação actual do conhecimento da criatividade mostra a necessidade da
construção de uma base teórica mais integradora sobre o fenómeno criativo, que permita um
aproveitamento maior de toda a gama de informações existentes no assunto.

SAKAMOTO (2000, p. 52) acrescenta que os seres humanos alcançam uma consciência sobre
suas potencialidades por meio da actividade criativa, entendem a condição de sua liberdade
pessoal e tornam-se gradativamente mais autónomos; o homem existe e evolui, expressa-se e
modela parcelas de realidade no universo das possibilidades humanas por meio da
criatividade.
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Na perspectiva de JUSTO (2001) a contemporaneidade parece caracterizar-se pelo processo
de mudanças incessantes, e, embora há tempos tenha-se descoberto que o mundo e o homem
encontram-se em constante mutação, não é difícil tomar-se pela perplexidade diante da
velocidade com que as mudanças ocorrem na actualidade. Assim, na sua óptica as
transformações de maior visibilidade repercutem de maneira profunda no quotidiano dos
indivíduos, trazendo como consequência modificações marcantes na afectividade,
socialização e estratégias de sobrevivência, fazendo emergir novas subjectivações, e é
justamente essa condição de enfrentar um mundo mutante e conviver com ele que recoloca
hoje a importância do tema da criatividade.

Portanto, fluência, flexibilidade e originalidade são essenciais para compreender o mundo


contemporâneo-globalizado e agir nele. Criatividade, inventividade e produções com efeitos
de novidade, antes privilégios de poucos, hoje recaem sobre todos os indivíduos, ainda que
suas produções não sejam reconhecidas publicamente ou se tornem sucessos. Significa dizer
ainda que quem cria e produz é um indivíduo criativo, para tal essa criatividade numa época
como essa de globalização recai para todas as pessoas, e é preciso que as pessoas estimulem
suas competências humanas.

Por isso, assim como se estimulam outras competências humanas é necessário também
estimular a criatividade em todas as esferas da vida: na família, na escola, no trabalho, no
lazer, nos relacionamentos afectivos, no uso dos recursos tecnológicos etc. (ALVES &
CASTRO, 2015).

A nosso ver, o interesse pelo estudo da criatividade e o desenvolvimento da mesma tem sido
acentuado devido ao progresso e complexidade que a sociedade alcançou no âmbito
socioeconómico, artes, tecnologias e nas ciências. Assim, a necessidade de desenvolver a
criatividade é reforçada pelas mudanças intensas e exigentes advindas da globalização, que
cada vez mais exigem a preparação do potencial humano para atender à nova realidade
(MARTÍNEZ, 1997 citado por SANTOS, 2010).

Cada vez mais a criatividade é reconhecida como uma competência necessária para o século
XXI (ALENCAR, 2007; MARTINEZ, 2002; MILLER & DUMFORD, 2014) e, segundo
alguns autores, deve ser atribuída mais atenção aos ambientes educacionais, promovendo o
trabalho criativo (OLIVEIRA & ALENCAR, 2012).

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Numa revisão da literatura consultada pelo grupo de pesquisa deste trabalho, compreendeu-se
que ALENCAR (2007) aponta várias razões para a importância de um contexto educativo
mais criativo: em primeiro lugar, refere-se um reconhecimento benéfico ao individuo através
da actividade criativa, proporcionando sentimentos de satisfação e prazer, sendo estes
elementos fundamentais para o bem-estar emocional e saúde mental; em segundo lugar,
aponta-se o cenário actual de incerteza, progresso e mudança, apresentando um grande
desafio; e por fim, sufocar a criatividade é limitar as possibilidades de realização.

Entretanto, num mundo globalizado há que estamos é importante ser criativo, pois nesta época
as habilidades criativas são importantes, assim, quer numa melhor adaptação às mudanças e
exigências na sociedade actual em geral, e no mercado de trabalho, em particular, bem como
poderão ajudar a melhorar a resolução de problemas (MONTEIRO & GONÇALVES, 2011).

Têm sido levadas a cabo pesquisas acerca desta temática, mas estas recaem sobre o contexto
educativo ideal para a estimulação da criatividade, o papel dos docentes na criatividade e
sobre o indivíduo criativo (BAER, 2012; PLUCKER, 1998 citado por ALENCAR, 2007),
sendo que segundo MILLER e DUMFORD (2014) citados por HENRIQUES (2015) seria
importante compreender os processos cognitivos utilizados na criatividade por estudantes
universitários e o modo como estes processos estão relacionados com os comportamentos
académicos.

SEABRA (2008) diz que num mundo globalizado, há diversas formas de exercer a nossa
criatividade. A autora dá o exemplo do vendedor, que quer vender mais do que os seus
concorrentes, este na perspectiva da autora tem de ser criativo na proposta de venda que faz e
usar a imaginação para conseguir que o cliente faça a encomenda. Também, no domínio da
habitação, os compradores de casas e os seus corretores exercem a sua criatividade ao
encontrar novas maneiras de financiar uma hipoteca.

Mesmo quando uma pessoa prepara uma receita ou quando dança, no seu estilo único, está a
ser criativa. Da mesma forma, quando estimula o pensamento original nos outros ou faz os
amigos rir com a sua marca pessoal de humor.

Portanto, ser criativo hoje, traz um impacto positivo na vida própria pessoa. Muitas pessoas
usam a sua criatividade para melhorara sua família, o seu bairro, o seu país, isso é um aspecto
de suma importância, porque o que nos resta é aproveitar a vida no seu máximo. Encontrar a
solução criativa para um problema, é importante nestes tempos actuais, como por exemplo
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relacionar-se com os outros, educar os filhos, cozinhar, agir em compromissos profissionais,
são aspectos fundamentais nos dias de hoje e têm a ver com a criatividade.

E melhorias que se têm verificado actualmente através da globalização, na verdade


(re)clamam pela criatividade, pela produção de ideias novas poderosas sobre os vários
domínios do conhecimento científico, tecnológico, artístico. Se pretendermos avanços nos
conhecimentos é imperativo não nos focarmos apenas na capacidade de aprender e
memorizar. Do mesmo modo que afirma SANTOS (2010) que grandes problemas como a
pobreza ou o aumento demográfico exigem novas soluções que devem ser trabalhadas de uma
forma criativa no sentido de se orientar e motivar a determinação necessária para as tornar
inovadoras. Desta forma, autores como STERNBERG e LUBART (1996) citado por
SANTOS (2010) vêm afirmar que, num mundo de globalização como este, vale a pena
investir na criatividade.

2.2.2. Aspectos negativos

No que tange aos aspectos negativos sobre o impacto da criatividade na época da


globalização, RUSS (2003) citado por HENRIQUES (2015) defendem que os avanços na área
da criatividade, em termos teóricos e metodológicos foram muitos mas, que o nosso
conhecimento continua a ser limitado, continuando a existir muitas questões problemáticas
em aberto, o que também resulta da sua definição pouco consensual, sendo este conceito
complexo, multifacetado e plurideterminado (ALENCAR, 2007).

Na literatura consultada pelo grupo de pesquisa, verificamos que a criatividade é também


abordada no âmbito académico ou educacional, onde é enfatizado a figura do professor como
elemento principal para incentivar o pensamento criativo nos alunos. Neste sentido, refere-se
que o professor constitui um elemento chave para facilitar o desenvolvimento da criatividade
no contexto educacional, mas a educação continua a tomar os caminhos convencionais, em
que o aluno deve cumprir as regras e as normas, não deixando espaço para pensar livremente
(ALENCAR, 2007; MARTINEZ, 2002; NAKANO, 2009).

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3. Conclusão

Neste trabalho buscou-se abordar o impacto da criatividade na época da globalização. O prato


do fundo da pesquisa foi a criatividade na época da globalização. Assim, de acordo com a
literatura consultada o grupo de estudantes foi compreender que ser criativo no mundo de hoje
é de suma importância. A priori, é pertinente referir que a verdadeira criatividade passa por
um processo de invenção ou de fazer algo novo, o que significa dizer que só é criativo aquele
que sabe trazer algo novo, algo extraordinário, aquele que pensa melhor. Assim, a criatividade
é a habilidade de produzir trabalhos novos (inesperados e originais) e apropriados, com
utilidade e adaptados.

Assim, na era da globalização o indivíduo precisa ter uma elevada dedicação no trabalho e
persistência em ultrapassar as dificuldades, entre outras. O mundo está cada vez mais a
evoluir, a medicina, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), o que significa
também que quando as coisas evoluem, o homem também precisa estar a par dessa evolução
para que não fique atrás, para tal, é necessário ter curiosidade, o entusiasmo, a motivação
intrínseca, a abertura a experiências, a persistência, a fluência de ideias novas e a flexibilidade
de pensamento. Desta forma a inteligência é o elemento primordial, pois ser criativo é
necessário ter a capacidade sintética de reformular os problemas e a capacidade de ver os
problemas noutro ponto de vista; ter uma vasta capacidade analítica de reconhecimento das
próprias ideias; e ter a capacidade prático-contextual que reflecte a capacidade de persuasão
das outras pessoas, sobre as suas ideias. Fazendo isso, estará sendo criativo e estando na
mesma linha da globalização.

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4. Referências bibliográficas

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