07/07/2020 OMS Atenção individualizada e essencial para uma experiência positiva no parto, diz OMS

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Atenção individualizada e essencial para
uma experiência positiva no parto, diz OMS
Comunicado de imprensa

15 DE FEVEREIRO DE 2018 | GENEBRA - A OMS emitiu novas

recomendações para estabelecer padrões globais de atendimento a
mulheres grávidas saudáveis e reduzir intervenções médicas
desnecessárias.

No mundo, estima-se que 140 milhões de nascimentos ocorrem todos

os anos. A maioria destes ocorre sem complicações para as mulheres e
seus bebês. No entanto, nos últimos 20 anos, os profissionais
aumentaram o uso de intervenções que antes eram usadas apenas para
evitar riscos ou tratar complicações, como a infusão de ocitocina para
acelerar o trabalho de parto ou cesariana.

“Queremos que as mulheres dêem à luz em um ambiente seguro, com

assistentes qualificados em instalações bem equipadas. No entanto, a
crescente medicalização dos processos normais do parto está minando
a capacidade da própria mulher de dar à luz e afetando negativamente
sua experiência no parto ”, diz a Dra. Nothemba Simelela, diretora geral
assistente da OMS para famílias, mulheres, crianças e adolescentes.

“Se o trabalho de parto está progredindo normalmente e a mulher e o

bebê estão em boas condições, eles não precisam receber intervenções
adicionais para acelerar o trabalho de parto”, diz ela.

O parto é um processo fisiológico normal que pode ser realizado sem

complicações para a maioria das mulheres e bebês. No entanto, estudos
mostram que uma proporção substancial de gestantes saudáveis é
submetida a pelo menos uma intervenção clínica durante o parto e
nascimento. Eles também são frequentemente submetidos a
intervenções de rotina desnecessárias e potencialmente prejudiciais.

A nova diretriz da OMS inclui 56 recomendações baseadas em

evidências sobre quais cuidados são necessários durante o parto e
imediatamente após a mulher e o bebê. Isso inclui ter um companheiro
de escolha durante o trabalho de parto e parto; garantir cuidado
respeitoso e boa comunicação entre mulheres e profissionais de saúde;
manutenção da privacidade e confidencialidade; e permitir que as
mulheres tomem decisões sobre o manejo da dor, as posições de parto
e nascimento e o desejo natural de pressionar, entre outros.

Todo trabalho é único e progride em taxas diferentes

https://www.who.int/mediacentre/news/releases/2018/positive-childbirth-experience/en/ 1/4
07/07/2020 OMS Atenção individualizada e essencial para uma experiência positiva no parto, diz OMS

A nova diretriz da OMS reconhece que todo trabalho de parto e parto é

único e que a duração do primeiro estágio ativo do trabalho de parto
varia de uma mulher para outra. Em um primeiro parto, geralmente não
se estende além de 12 horas. Nos trabalhos subseqüentes, geralmente
não se estende além de 10 horas.

Para reduzir intervenções médicas desnecessárias, a diretriz da OMS

afirma que o parâmetro de referência anterior para a taxa de dilatação
cervical a 1 cm / h durante o primeiro estágio ativo do trabalho de parto
(avaliado por um partograma ou gráfico usado para documentar o curso
de um parto normal) pode ser irreal para algumas mulheres e é
impreciso na identificação de mulheres com risco de resultados
adversos ao nascimento. A diretriz enfatiza que uma taxa mais lenta de
dilatação cervical por si só não deve ser uma indicação rotineira de
intervenção para acelerar o trabalho de parto ou acelerar o parto.

"Muitas mulheres querem um parto natural e preferem confiar em seus

corpos para dar à luz seu bebê sem a ajuda de intervenção médica", diz
Ian Askew, diretor da OMS, Departamento de Saúde e Pesquisa
Reprodutiva. “Mesmo quando uma intervenção médica é desejada ou
necessária, a inclusão de mulheres na tomada de decisões sobre os
cuidados que recebem é importante para garantir que elas atinjam seu
objetivo de uma experiência positiva no parto.”

Cuidados de alta qualidade para todas as mulheres

Intervenções trabalhistas desnecessárias são generalizadas em
ambientes de baixa, média e alta renda, muitas vezes pressionando
recursos já escassos em alguns países e aumentando ainda mais a
diferença de equidade.

À medida que mais mulheres dão à luz nas unidades de saúde com
profissionais de saúde qualificados e encaminhamentos oportunos, elas
merecem melhor qualidade de atendimento. Cerca de 830 mulheres
morrem de complicações relacionadas à gravidez ou ao parto em todo o
mundo todos os dias - a maioria pode ser evitada com cuidados de alta
qualidade durante a gravidez e durante o parto.

Os cuidados desrespeitosos e não dignos são predominantes em muitas

unidades de saúde, violando os direitos humanos e impedindo as
mulheres de acessar os serviços de assistência durante o parto. Em
muitas partes do mundo, o profissional de saúde controla o processo de
parto, o que expõe ainda mais as gestantes saudáveis a intervenções
médicas desnecessárias que interferem no processo natural do parto.

Alcançar os melhores resultados físicos, emocionais e psicológicos

possíveis para a mulher e o bebê exige um modelo de atendimento no
qual os sistemas de saúde capacitem todas as mulheres a acessar
cuidados focados na mãe e no filho.

Os profissionais de saúde devem aconselhar as mulheres grávidas

saudáveis que a duração do trabalho de parto varia muito de uma
mulher para outra. Embora a maioria das mulheres queira um parto e
um parto natural, também reconhece que o nascimento pode ser um
evento imprevisível e arriscado e que pode ser necessário um
monitoramento rigoroso e, algumas vezes, intervenções médicas.
Mesmo quando as intervenções são necessárias ou desejadas, as
mulheres geralmente desejam manter um senso de conquista e controle

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pessoal, envolvendo-se na tomada de decisões e acomodando-se com

o bebê após o parto.

Para mais informação, por favor contactar:

Tarik Jašarević
Diretor de comunicações
Telefone: +41 22 791 5099
Celular: +41 793 676 214
E-mail: jasarevict@who.int

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Um "bom nascimento" vai além
de ter um bebê saudável

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