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Ano 7 - Nº 33
Dezembro/2004
REVISTA OFICIAL DO SETOR DE ÁGUAS MINERAIS
ÁGUA&VIDA
M E R C A D O - S A Ú D E - T U R I S M O
As tendências da
indústria de bebidas
Tudo sobre o
mercado mundial
de águas envasadas
100% Saúde
Com composição rica e
equilibrada de sais minerais, a
Água Mineral Cristalina se
destaca como uma das melhores
opções de qualidade para
consumidores que se preocupam
com a saúde e o bem-estar.
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editorial
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índice
ÁGUA&VIDA
M E R C A D O - S A Ú D E - T U R I S M O
DIRETORIA
Presidente: Carlos Alberto Lancia EXPEDIENTE
1º Vice-Presidente: César Dib
2º Vice-Presidente: Carlos A. Ferreira COORDENAÇÃO EDITORIAL
Diretor-Secretário: Luiz Gonzaga de Bovi IMK Relações Públicas
Diretor-Tesoureiro: Ricardo Signorelli
EDITOR
CONSELHO FISCAL EFETIVO Fraterno Vieira
Valter Moreira Torres Jornalista Responsável - Mtb 7760
Andrei Rakowitsch
Roberto Gentil Ferreira da Silva CONSELHO EDITORIAL
DA ABINAM
SUPLENTES
Carlos Alberto Lancia
Marco Antonio Orlando
Carlos Pedroza de Andrade
Olívia Augusta A. Macedo Costa
João Pedro Gomieri Dra. Petra S. Sanchez
Ricardo Signorelli
SUCURSAL NORDESTE
06
ENTREVISTA: RICHARD HALL, Carlos Eugênio Castelletti COLABORARAM NESTA EDIÇÃO
PRESIDENTE DA ZENITH José Cupertino Tenório Neto Carlos Alberto Lancia
INTERNATIONAL
DELEGADOS REGIONAIS DIREÇÃO DE ARTE
Região Centro-Oeste Márcia de Azevedo
Murilo Tebet Thomé - MS
Wilmar José Franzner - MT ASSISTENTE DE ARTE
08
AS TENDÊNCIAS
Antonio Marcos G. Martinez
DA INDÚSTRIA Região Nordeste
DE BEBIDAS Rodrigo Lima Neto - SE ASSINATURAS
Carlos E. Castelletti - PE
Daniella Pisetta
Francisco Ferreira Sales - CE
Djalma Barbosa C. Jr. - RN
Região Norte
10
O MERCADO César José Peron - RO
MUNDIAL DE Francisco Gervásio G. Pascoal - PA
ÁGUAS ENVASADAS
Região Sudeste
José Angelo M. Rambalducci - ES
Robison F. Araújo - MG
Carlos Antonio Ferreira - RJ
26
OURO FINO LANÇA
Região Sul
COM EXCLUSIVIDADE Augusto Mocellin Neto - PR
A EMBALAGEM BLUE Rodrigo Vontobel - RS
Fahdo Thomé Neto - SC
ASSESSORIA CIENTÍFICA
Petra S. Sanchez
28
AS NOVIDADES EM
COOLERS QUE ESTIMULAM ASSESSORIA JURÍDICA REDAÇÃO E PUBLICIDADE
O CONSUMO DE ÁGUA Pedroza de Andrade Advogados Av. Brig. Faria Lima, 2639 - 9º andar
São Paulo - SP CEP 01452-000
ASSESSORIA DE IMPRENSA Fone: (11) 3813-1300
Fraterno Vieira Fax: (11) 3814-2924
32
DNPM ANUNCIA e-mail: imk@imk.com.br
SECRETARIA EXECUTIVA
CRIAÇÃO DA COMISSÃO
Assessor da Diretoria
DE CRENOLOGIA Paulo de Souza Os artigos assinados são
Secretária Administrativa de responsabilidade exclusiva
Silvia S. Anciães dos autores.
Rua Pedroso Alvarenga, 584
38
PROXIMO CONGRESSO 7º andar - cj. 71 e 72 Os anúncios e informações publi-
DA ABINAM SERÁ CEP 04531-001 São Paulo SP citárias são de responsabilidade exclusi-
EM SALVADOR, BAHIA Tel.: (11) 3167-2008 Fax: (11) 3167-2542
e-mail: abinam@terra.com.br va das empresas anunciantes.
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4 Água&Vida
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tendências
Participação
A Abinam foi representada na BEV 2004 pe-
lo presidente Carlos Alberto Lancia, pelo dire-
tor Ricardo Signorelli, pela assessora científica
Petra Sanchez e pelo editor desta revista. Re-
presentando o setor, estiveram também presen- NA BEV 2004: LANCIA, RICARDO SIGNORELLI, PAUL ZAHOUL, NICOLAU
SIGNORELLI, LOREN MERRICK, ROBERT HIRST E JOÃO RUOCCO
tes Nicolau Signorelli, da Água Mineral Aldeinha;
Paul Zahoul, da Água Mineral Santa Bárbara;
Robison Fortes de Araújo Filho, da Água Mi-
neral Ingá; e João Ruocco, da NSF do Brasil.
Em Evian, além do presidente Lancia, partici-
param do congresso Cristiane Mocellin, da Em-
presa de Águas Ouro Fino, uma das palestrantes
convidadas; Annette de Castro, do Grupo Edson
Queiroz; e o editor desta revista.
Realizado no Hotel Parc Royal Evian, orga-
nizado pela Zenith International e patrocinado
pelos quatro maiores fornecedores do setor, Ball
Packaging Europe, Dohler, Bericap e R&D Tool
and Engineering, o encontro foi aberto pelo
vice-presidente executivo da divisão mundial LANCIA E RICARDO COM OMAR VALLE VARGAS E DAGOBERTO VARGAS
de águas do Grupo Danone, Thomaz Kunz. DOMINGUES, PRESIDENTE E SECRETÁRIO DA ASSOCIAÇÃO MEXICANA DE ÁGUAS
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entrevista
RICHARD HALL
P – Qual a importância de um encon- curando mudar sua forma de operação, mercado: 1) criar um espaço de compe-
tro como este? buscar novos mercados, melhorar a efi- tição legal; ou seja, todos competindo
ciência ou mesmo fazer aquisições, e este da mesma forma, sob as mesmas regras
RH – Como foi o primeiro encontro, é o cenário ideal para esse tipo de diálogo. e condições; 2) todos observarem os pa-
não tínhamos idéia de como ele seria re- drões mínimos de qualidades essenciais.
cebido e qual o impacto que teria. No en- P – Fala-se muito no crescimento das De resto, entendo que o mercado bra-
tanto, a presença maciça das companhias bebidas enriquecidas e funcionais. sileiro vai seguir os modismos do resto do
líderes no setor e a participação de repre- Em sua opinião, esse será o grande mundo: mais água sem gás do que com
sentantes de todos os continentes exce- mercado do futuro? gás, pressão de preços, desenvolvimento
deu as nossas expectativas. de marcas próprias pelo atacado, inova-
Estão aqui presentes donos e altos exe- RH – Certamente, a hidratação será ções em embalagens e produtos e surgi-
cutivos de negócios de mais de 30 países, muito importante no futuro e o maior mento de águas com sabores. E, certamen-
participando de um rico intercâmbio de crescimento virá da natural funcionalida- te, grandes companhias vão manifestar
informações e tecnologias que certamen- de da água. Sem dúvida, a água adicio- interesse por players locais interessantes
te serão bastante úteis para o futuro dos nada será foco de muitas inovações nos ou por marcas internacionais emergentes.
seus negócios. próximos anos. No momento, porém, o
consumidor não está totalmente conven- P – O Brasil tem uma cultura conso-
P – Qual o papel da Zenith no desen- cido ou não está educado para assimilar lidada em água mineral. É possível
volvimento do mercado mundial de conceitos fáceis como os valores de vita- o crescimento das águas purificadas
águas? minas e cálcio. Assim, ainda vai levar al- nesse cenário?
gum tempo para a funcionalidade con-
RH – Todas as empresas que atuam quistar volumes substanciais. É mais pro- RH – O consumidor brasileiro, que re-
no setor precisam estar bem informadas vável que a adição de sabores seja o pró- conhece a tradição da água mineral, po-
sobre o desenvolvimento e as oportuni- ximo passo no mercado de água natural. de receber menos favoralmente as mar-
dades de negócios em todos os merca- Sabor e funcionalidade têm a vantagem cas processadas. Mas devemos respeitar o
dos. E isso é o que estamos proporcio- de promover de forma mais fácil a dife- poder dos grandes grupos. A água como
nando através deste encontro. O conhe- renciação do produto e de permitir preços água é melhor, mas a água como soft
cimento sobre novos produtos, tendên- premium. Portanto, é certo que o interes- drink também tem possibilidades muito
cias, resultados, características de merca- se das companhias vai crescer muito nes- interessantes.
do, números de produção e consumo são ses dois sentidos.
informações muito úteis para as empre- P – As grandes companhias têm hoje
sas, na medida em que podem orientar P – Oual a sua opinião sobre o mer- participação muito pequena no mer-
seus planos de negócios, transações e in- cado brasileiro de águas envasadas? cado brasileiro de águas envasadas.
vestimentos. Por outro lado, o debate con- O senhor acredita que isso vai mudar?
tribui para o aprimoramento individual RH – Em primeiro lugar, gostaria de
dos participantes, com confidencialidade. dizer que há duas necessidades funda- RH – O Brasil é um dos maiores mer-
Certamente, há empresas que estão pro- mentais para o desenvolvimento de um cados que conheço. A economia está fi-
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cando mais forte e os brasileiros mais ri- siões de consumo, possibilidades de va- PET. Esta resina é certamente mais popu-
cos. Portanto, pode não ser para já, mas riação em embalagens e outras oportu- lar em tamanhos pequenos, mas outros
a presença forte das multinacionais pode nidades relativas que o vinho não tem. plásticos, em certos mercados, podem ter
não estar longe. Se a oportunidade apa- custo menor em embalagens maiores. Por-
rece, pode acontecer rápido. P – Na sua opinião, qual é a tendên- tanto, o padrão será diferente e definido
Deve-se levar em conta também que cia no segmento de embalagens pa- pelas características de cada país.
os supermercados têm interesse em um ra água?
mercado mais regularizado. P – Qual recomendação o senhor
RH – A importância da embalagem faria aos produtores brasileiros?
P – A água mineral vai continuar depende do uso e da ocasião. Os modis-
sendo uma commodity? mos nos mercados mais maduros ten-
RH – Não posso pretender dar conse-
dem para embalagens menores, princi-
RH – Isso só vai ocorrer se a indús- lhos. Mas posso afirmar que a água é o
palmente de 500 ml.
tria permitir. Quero lembrar que em paí- único produto mais em sintonia com os
Para consumo residencial, são melhor
ses onde não se produzem vinhos, origi- valores de consumo do século 21. É um
aceitas as embalagens que cabem na ge-
nalmente só existe uma distinção: vinho ótimo produto para a saúde, com atra-
ladeira, como as garrafas de 1,5 litro. Nes-
tinto e vinho branco. Mas quando o con-
tes dois casos, em PET. tivos como conveniência e estilo de vi-
sumo cresce e o mercado fica mais so-
Bares e restaurantes vêm adotando da. Portanto, oferece excelente oportu-
fisticado, o consumidor tende a apreciar
garrafas de vidro de 330 ml, ou aquelas nidade de mercado para quem tiver ima-
cada tipo de uva que entra na compo-
que vão de 75 ml a 1 litro. Finalmente, no ginação e bom senso comercial, aliados
sição do vinho. O mesmo vai ocorrer no
mercado de águas, com o consumidor segmento de garrafões a tendência apon- a boa qualidade e bons serviços aos clien-
passando a apreciar cada nuance do pro- ta para os de 20 litros, com variáveis que tes e consumidores. Com essa receita,
duto e do conteúdo mineral. vão de um galão (3,7 litros) a 10 litros. Es- podem esperar um futuro de crescimen-
E vale lembrar que água tem mais oca- tes não precisam ser necessariamente em to de longo prazo. E bons resultados.
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bev 2004
Estilo de vida: a te n
Natural, saudável, benéfica ao organismo e coerente com
um estilo de vida moderno. Estes são os conceitos que vão
orientar o mercado mundial de bebidas nos próximos anos,
conforme previsão feita por diversos especialistas durante
a BevExpo 2004, realizada em Tampa, Flórida, de 29 de se-
tembro a 1º de outubro.
Os vários conferencistas enfatizaram a crescente tendên-
cia de consumo de bebidas que acrescentem benefícios à
saúde, a partir do café da manhã, com produtos que sejam
antes de tudo nutricionais e isentos de quaisquer suplemen-
tos prejudiciais ao organismo. Assim, asseguram, vão crescer
em consumo as bebidas energéticas, os isotônicos, sucos for-
tificados, refrigerantes, sucos e leites à base de soja, produ-
tos destinados a dietas balanceadas, bebidas enriquecidas
com sais e vitaminas essenciais ao organismo, além daquelas
que são absolutamente naturais, como a água envasada.
Em coerência com essas tendências, recomendam que a
indústria esteja atenta para novos sabores de bebidas funcio-
nais, buscando novos ingredientes que possam oferecer con-
tribuição à saúde do consumidor. Nesse sentido, recomen-
dam até mesmo que os produtores estejam alertas para ele-
mentos novos que estão sendo aprovados pelos órgãos de
saúde e que possam ser utilizados na formulação de bebidas.
Em relação ao marketing, propõem que as mensagens
publicitárias enfatizem apelos à saúde, buscando educar o
público e o mercado em relação a essas novas linhas de pro-
dutos funcionais, projetando sempre imagens positivas, sem
qualquer associação com doenças. Segundo eles, as mensa-
gens deverão seguir duas linhas de comunicação: a racional,
embasada nos benefícios comprovadamente científicos do
produto; e a emocional, fundamentada na contribuição ao
estilo de vida.
Os especialistas indicam também o caminho da constan-
te inovação como condição essencial à sobrevivência no mer-
cado, não apenas em relação a produtos e ingredientes, mas
igualmente em embalagens, distribuição e serviços.
No mercado de águas envasadas, especificamente, pre-
vêem crescimento constante do sistema delivery para resi-
dências e escritórios, a expansão (e rentabilidade) da indús-
tria de coolers e a possível entrada das águas purificadas no
segmento de grandes embalagens, como galões de 10 e 20
litros. Alertam também que a categoria poderá ser afetada
nos próximos anos pelo crescimento da indústria de filtros.
A BEV 2004
Evento bienal, a BevExpo 2004, realizada em Tampa, Flóri-
da, além do programa de palestras, contou com uma expo-
sição das últimas inovações em equipamentos, embalagens,
ingredientes, fórmulações, acessórios, serviços e material de
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congresso evian
Consumo atual de 155 bilhões de litros deverá chegar
a 206 bilhões até 2008. Desempenhos da China e da
Indonésia surpreendem. O faturamento do setor em
2003 foi de 46,9 bilhões de dólares.
Consumo mundial de
águas mantém-se em
forte crescimento
O consumo mundial de águas enva- tratadas cresceram no período de
sadas deverá continuar crescendo nestes 38% para 40%, enquanto as na-
próximos quatro anos, passando de um turais caíram de 62% para 60%.
volume de 155 bilhões de litros em 2003
para 206 bilhões em 2008 (mais 51 bil- Produção/consumo
hões de litros), sendo que dez países, in- Os dados apresentados por Ri-
cluindo o Brasil, serão responsáveis por chard Hall revelam que a Euro-
65% desse crescimento. Em primeiro lu- pa Ocidental, com um volume
gar vêm os Estados Unidos, que deverão de produção em 2003 de 44
acrescentar à sua produção atual mais 8,9 bilhões de litros, apresentou a maior mé-
bilhões de litros no período, seguidos da dia de consumo per capita, da ordem
China, mais 4,9 bilhões; Indonésia, 4,4 bi-
lhões; Índia, 2,9 bilhões; México, 2,4 bi-
lhões; e Brasil, 2,2 bilhões.
Essa perspectiva foi colocada no First
Global Bottled Water Congress, realiza-
do na cidade de Evian, França, entre 4 e
6 de outubro passado, pelo presidente
da Zenith International, Richard Hall.
Apresentando o panorama mundial
do mercado de águas envasadas, Hall de-
monstrou que, de 1998 a 2003, o consu-
mo cresceu de 95,3 bilhões de litros para
155 bilhões de litros, o que representou
um volume adicional no período de 60
bilhões de litros (mais 63%).
Segundo ele, essa tendência será man-
tida nos próximos anos, destacando-se
nesse panorama maior participação de
águas sem gás, de águas tratadas e de
embalagens de 20 litros. de 112 litros/ ano. Em seguida vêm Amé- A EVOLUÇÃO DO MERCADO
Conforme demonstrou, entre 1998 rica do Norte, com produção de 26 bi- MUNDIAL REVELA O
lhões de litros e média de consumo de CRESCIMENTO DE CONSUMO
e 2003, o consumo de água sem gás em DA ÁGUA SEM GÁS E A
embalagens de até 10 litros cresceu de 80 litros/ano, e América Latina, com 27 QUEDA DAS ÁGUAS
32% para 36% e em embalagens acima bilhões de litros e consumo de 50 litros/ GASEIFICADAS
de 10 litros, de 44% para 46%, enquan- ano. Nessa relação, destaca-se o desem-
to o consumo de água com gás caiu de penho do mercado Ásia/Austrália, que
24% para 18%. De outra parte, as águas cresceu mais se 100% nos últimos 6 anos,
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passando de uma produção de 15 bilhões pa-
ra 36 bilhões de litros, com consumo per capita
atual de 10 litros/ano.
Entretanto, considerando a produção indi-
vidual de cada país, os Estados Unidos despon-
tam na liderança com 24,3 bilhões de litros pro-
duzidos em 2003, seguidos do México, com
13,8 bilhões; China,11,8 bilhões; Itália,10,8
bilhões; Alemanha,10,6 bilhões; França, 9,5 bi-
lhões; Indonésia, 7,9 bilhões; Brasil, 6,5 bilhões;
Tailândia, 5,3 bilhões; e Espanha, 5,2 bilhões. Se
considerado o número oficial da produção bra-
sileira em 2003, de 5,1 bilhões de litros, o Brasil
ocuparia o último lugar nessa lista. Ou seja, o
10º lugar.
Na evolução dos mercados entre 1998 e
2003, surpreendem os desempenhos da China
e da Indonésia. A primeira passou a ocupar o
3º lugar no ranking dos maiores produtores, pas-
sando de 5,4 bilhões de litros para 11,8 bilhões.
A Indonésia, por sua vez, elevou sua produção
em mais de 400% no período, de 1,9 bilhão pa-
ra 7,9 bilhões de litros.
Os maiores índices de consumo per capita,
por sua vez, ocorrem na União dos Emirados
Árabes, com 223 litros/ano, seguidos da Itália,
com 189 litros/ano, e França, com 158 litros/ano.
As maiores em volume
Em volume de vendas, as dez maiores mar-
cas do mundo são: Aqua, da Danone com base
na Indonésia; Electropura, da PepsiCo no México;
Cristaline, da Castel/Roxane na França; Waha-
ha, da Danone na China; Aquafina, da PepsiCo
nos EUA; Evian, da Danone na França; Poland
Spring, da Nestlé nos EUA; Dasani, da Coca-Cola
nos EUA; Arrowhead, da Nestlé nos EUA; e Ciel,
da Coca-Cola no México.
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Sinônimo
de qualidade DIVIPLAS
e segurança
Não arrisque seu capital
comprando garrafões de
empresas que prometem
entregar garrafões dentro
das normas da ABNT e não
cumprem essa promessa.
Por uma aparente economia,
você pode perder 100% do
seu capital.
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congresso evian
Evian: A importância de
enfatizar os valores da água
“É preciso dar ao consumidor uma verdadeira motivação para ele beber sua água.”
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congresso evian
Nestlé Waters revela a força
e a necessidade da inovação
“Vocês podem inovar e vocês precisam inovar”
Marco Settembri, executivo-chefe • 77 marcas destinadas a cobrir to- ternacionais (Acqua Panna, Contrex,
da Sanpellegrino, uma das marcas in- do o universo de necessidades do Perrier, Sanpellegrino e Vitel) e duas
ternacionais da Nestlé Waters, disse consumidor, em qualquer lugar, marcas desenvolvidas pelo Grupo Nes-
o grupo se mantém na liderança do a qualquer tempo e em todas as tlé (Aquarel e Pure Life).
mercado de águas envasadas a par- circunstâncias; Conforme informou, a Pure Life,
tir de uma estratégia de marketing lançada para atender às economias
baseada na inovação, para satisfazer • representa 10% das vendas do emergentes, a partir do Brasil e Paquis-
constantemente as expectativas do Grupo Nestlé. tão, está hoje presente em 19 países,
consumidor. Ele iniciou sua palestra em todos os tipos de embalagens.
apresentando o posicionamento da Marcas Por sua vez, a Aquarel, lançada em
Nestlé Waters: Segundo Settembri, as principais 2000 simultaneamente em 6 países
características dessa liderança são: europeus, é disponível agora em 16
• 1ª no ranking mundial de águas portfólio único de marcas, modelo fo- países daquele continente. Em 2002,
envasadas; cado política e economicamente em a marca foi introduzida no segmen-
cada região e disponibilidade ampla to HOD – Home and Office Delivery.
• presença em 130 países, em todos de produtos.
os canais de distribuição e com to- Seu portfólio inclui 70 marcas lo- Bases do sucesso
dos os tipos de embalagens; cais ao redor do mundo, 5 marcas in- Settembri acentuou que os pila-
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congresso evian
res que sustentam o sucesso da Nes-
tlé Waters são inovação (em produ-
tos e embalagens, antecipando expec-
tativas) e renovação, entendida esta
como a constante adaptação da ofer-
ta de produtos a todas as necessida-
des e consumo. Para isso, a divisão de
águas conta com o expertise do Cen-
tro de Tecnologia de Produtos loca-
lizado em Vittel, França, e com o tra-
balho de 80 pesquisadores.
O executivo da Sanpellegrino rela-
cionou as seis necessidades básicas
do consumidor – origem, sede, pra-
zer, saúde, segurança e conveniên-
cia – para acentuar que as quatro úl-
timas compõem o foco do programa
de inovações da Nestlé Waters.
Ele lembrou que um dos desafios
da indústria de águas é conquistar a
criança e que, nesse sentido, a Nestlé
acaba de fazer um lançamento pio-
neiro na Itália, com a marca Purissima,
com embalagem e design destinados
a atrair esse segmento de público.
“Inovação é o principal veículo pa-
ra atrair novos consumidores” acentuou.
O futuro
Settembri relacionou as condições
dos mercados selecionados pelo gru-
po para consolidar sua posição: alto
consumo de água envasada; alto po-
der de consumo e boa estabilidade
política e econômica. Segundo ele,
a empresa está sempre em busca de
oportunidades geográficas para inves-
timento, citando como mercados po-
tenciais para investimentos no futu-
ro a América Latina, a África e o Orien-
te Médio.
Para o futuro, outra prioridade da
Nestlé Waters será o segmento HOD
(entrega em residências e escritórios),
no qual a marca é pioneira na Amé-
rica do Norte.
Settembri encerrou sua palestra
com uma mensagem aos envasado-
res: “Vocês podem inovar e vocês pre-
cisam inovar.”
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Longwater DT
Longcar 12
Longcar 4
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congresso evian
congresso evian
Coca-Cola: a opção pela construção da
marca e não pela competição de preço
“Se você agrega valor à sua marca, você acrescenta valor ao consumidor, ao distribuidor e ao mercado.”
Venkatesh Kini, diretor mundial de Marketing de Águas da
Coca-Cola Company, deu ênfase ao desafio de tirar a água da
condição de commodity para transformá-la em marcas diferen-
ciadas. Citando exemplos de outras commodities que foram trans-
formadas em marcas fortes, como o café da Starbucks, o ener-
gético da Red Bull e a vodca da Absolut, Kini disse que a Coca-Co-
la também entendeu que era possível seguir esse caminho, ba-
seada na experiência adquirida com o marketing de refrigerantes.
“Poderíamos escolher o caminho fácil da competição de pre-
ços, mas preferimos a alternativa de marca, mais difícil e mais com-
pensadora, adicionando valor para os consumidores e criando
valor para o nosso setor industrial como um todo”, acentuou.
Segundo Kini, o sucesso depende de diversos fatores, como
a competência empresarial, o foco decisivo no segmento de mer- • o que ela é, que tipo de produto?
cado, a oferta de mais por mais, superando as exigências do con- • o que ela proporciona, quais são os benefícios?
sumidor, e, finalmente, do efeito bola-de-neve, com o produto • como ela faz você sentir-se, rejuvenescido, de bem com
disponível em todos os pontos-de-venda. a vida?
Depois de mostrar como a Coca-Cola construiu a marca de Todas as respostas direcionadas para o segmento de público
água Dasani, uma das líderes em vendas nos Estados Unidos, Kini que se quer atingir: jovem, adultos jovens ou adultos.
relacionou quatro questões que precisam estar claramente res- Kini encerrou sua palestra com a seguinte afirmativa: “Se
pondidas na construção de uma marca: você agrega valor à sua marca, você acrescenta valor ao con-
• de onde ela vem, qual a origem? sumidor, ao distribuidor e ao mercado.”
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RT
riquecida de sais minerais pela pró- IFI
pria natureza, dispensa tratamentos CA
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artificiais com filtros ou purificadores. IN T E
RNAC
E agora com qualidade e segurança IO N AL D E Q U A
de Primeiro Mundo.