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Resumo: O artigo procura apresentar um breve panorama dos debates em curso sobre o
problema da identidade da teoria política, especialmente no contexto acadêmico anglófono,
desde o final da década de 1950. Ao menos três modalidades de identificação da natureza da
teoria política têm conformado o campo desses debates: a modalidade cientificista, a normativa
e a historicista.
Palavras-chave: teoria política, behaviorismo, normatividade, historicismo.
Abstract: This article aims to present a brief overview of the evolving debates on the problem of
the identity of political theory, mainly in the Anglophone academic context since the end of the
1950’s. At least three ways of identifying the nature of political theory have shaped those de-
bates: the scientistic, the normative and the historical.
Key-words: political theory, behaviorism, normativity, historicism.
1 Este artigo é uma versão, adaptada pelo próprio autor, a partir da sua intervenção na mesa
redonda intitulada “O lugar da teoria política na América Latina”, ocorrida em 10 de abril de
2008 por ocasião do “I Encontro Internacional de Ciências Sociais/III Encontro de Ciências
Sociais do Sul: Democracia, Desenvolvimento, Identidade” que teve lugar em Pelotas, RS.
Participaram também da referida mesa redonda os professores Daniel de Mendonça (UFPel) e
Bruno Wanderley Pinheiro Reis (UFMG). Nota do Editor.
2 Professor associado do Departamento de Sociologia e Ciência Política da UFSC e pesquisa-
dor do CNPq.
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3 “Por exterior do acontecimento, entendo tudo o que lhe pertence, mas que pode ser descrito
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contemporâneo desse conceito central da teoria política ocidental, na medida em que as dis-
cussões atuais reproduzem a dicotomia entre liberdade positiva e liberdade negativa, tributária
do pensamento liberal do século XIX. Skinner argumenta que o conceito de liberdade recebera
um tratamento mais bem elaborado no começo da era moderna, uma vez que inúmeros pensa-
dores associados à tradição republicana teriam operado com uma idéia de liberdade que não
pode ser reduzida a nenhum dos pólos da referida dicotomia. O conceito de liberdade tem sido
tema de inúmeras contribuições de Skinner. Por exemplo: Skinner (2008, 1999, 1990).
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e a maneira como esta história vem lhe servindo para sua defesa da
tradição republicana contra a hegemonia do pensamento liberal.
Referências
ADCOCK, R. Interpreting Behaviorlism. In: ADCOCK, R., BEVIR, M.,
STIMSON, S. (Eds.). Modern political science: Anglo-American exchanges
since 1880. Princeton: Princeton University Press, 2007.
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______. Quentin Skinner on encountering the past (an interview with Petri
Koikkalainen and Sami Syrjämäki). Finnish yearbook of political thought,
6, 2002b.
Ricardo Silva
E-mail: rsilva@cfh.ufsc.br
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