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Tício  durante  uma  manobra  de  estacionamento  na  sua  garagem  de  casa,  não  observou  seu  filho 

que 
brincava  atrás  do  carro  e  teve  a  infelicidade  de  atropelar  e  causar  o  óbito  do  mesmo.  Diante  dessa 
hipótese, analise os itens abaixo: 
 
1. Por estar em área particular a conduta ficará sob a esfera do Código Penal. 
 
2. Aos crimes de trânsito não é aplicável o perdão judicial. 
 

Gustavo praticando racha com seu amigo Damázio em um galpão particular as margens de uma rodovia 
onde  se  encontra  diversos  de  seus  amigos  participando  de  um  churrasco.  Sabendo‐se  que  durante  as 
manobras de exibição dos dois bobões que colocam em perigo a vida dos demais amigos, uma vez que o 
espaço é curto. Gustavo mesmo não acreditando que iria causar algum resultado ofensivo a seus colegas, 
durante uma manobra atropela e mata TICIO Diante dessa condição analise as afirmativas abaixo. 
 
3. Até o momento em que ainda não se concretizou o resultado, caso um PRF recebeu a chamada 
de um usuário dando a informação das condutas realizadas por Gustavo e Damázio não caberia 
a esse PRF nenhuma atitude. 
 
4. Diante do resultado causado por Gustavo esse responderá por um crime previsto, atualmente, 
com reclusão de 2 a 4 anos. 
 
5. Damázio não perpetrou nenhum crime de trânsito. 
 
Criança  atravessou  correndo  a  pista.  Intuindo  que  não  havia  tempo  suficiente  para  parar  o  veículo,  o 
condutor  tentou  desviar  da  criança,  mas,  nessa  manobra,  perdeu  o  controle  do  carro  e  acabou 
atropelando um homem que se encontrava na calçada, causando‐lhe lesões corporais. 
Considerando a situação hipotética acima e o fato de que causar lesões corporais é um crime que existe 
tanto na modalidade dolosa como na culposa, julgue os itens subseqüentes. 
 
6. O fato de o motorista possuir Carteira Nacional de Habilitação (CNH) válida impede que a perda 
de controle do carro seja caracterizada como imperícia, ainda que reste comprovado que ele 
perdeu o controle do carro em virtude de erro grosseiro de direção. 
 
Rodrigo dirigia seu carro sem a atenção necessária, o que fez com que ele não percebesse a tempo uma 
criança  que  estava  atravessando  a  rua  naquele  momento.  Quando  finalmente  viu  a  criança,  Rodrigo 
tentou desviar o automóvel, mas acabou perdendo o controle do carro, saindo da pista e atropelando 
Maria, que se encontrava na calçada e veio a falecer em virtude dos ferimentos causados pelo acidente. 
Vendo que Maria não se levantava, Rodrigo assustou‐se e tentou fugir do local do acidente, para evitar 
ser responsabilizado pela morte da pedestre. Dois PRFs assistiram a toda essa cena. 
Considerando a situação hipotética descrita acima, julgue os itens a seguir. 
 
7. É suficiente afirmar que Rodrigo responderá por um crime de trânsito com aumentativo. 
 
8. Se Rodrigo comprovasse que a morte foi instantânea excluiria sua conduta. 
 
9. Em virtude do ato descrito, Rodrigo deve ser condenado pela prática concomitante dos crimes 
de omissão de socorro e de homicídio culposo na direção de veículo automotor. 
 
10. Suponha que um pai deixe as chaves de veículo automotor em local de fácil acesso a seu 
filho menor de idade e que este se apodere delas e ocasione homicídio culposo. Nessa 
situação, o pai responderá pelo crime de homicídio culposo em concurso material com 
o crime de entregar a direção de veículo automotor a pessoa não habilitada. 
 
11. A  entrega  de  veículo  automotor  a  pessoa  não  habilitada  caracteriza  crime  de 
perigo  abstrato,  que  admite  a  forma  tentada,  cuja  objetividade  jurídica  é  a 
incolumidade pública. 
12. A ação de dirigir, com exame médico vencido, veículo automotor em via pública 
caracteriza crime de perigo de dano, sendo a ação penal pública incondicionada.  

Quanto aos crimes previstos na Lei 9.503/97 (Código de Trânsito Brasileiro), analise as opções 
abaixo: 

13. O  crime  de  fraude  processual  no  trânsito  só  se  configura  se  o  procedimento  de 
investigação  criminal  ou  o  processo  penal  tiver  se  iniciado,  por  ocasião  da  inovação 
artificiosa  do  estado  de lugar,  de  coisa  ou  de  pessoa,  tendente  a  induzir  a  erro  ou 
policial, perito ou juiz. 
 
14. O  crime  de  homicídio  culposo  na  direção  de  veículo  automotor  é  agravado  por 
circunstância legal, se o motorista não tiver carteira de habilitação. 
 
15. A  demonstração  de  que  o  motorista  conduziu  veículo  automotor  com 
capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool só pode ser 
feita por meio de teste de alcoolemia ou da perícia médico‐legal.  
 
16. O  crime  de  entregar  a  direção  de  veículo  automotor  a  pessoa  não  habilitada,  com 
habilitação cassada ou com o direito de dirigir suspenso, é de perigo abstrato, conforme 
entendimento do Superior Tribunal de Justiça. 

Os  efeitos  do  álcool  sobre  condutores  de  veículos  automotores  têm  dado  causa  a  sérios  prejuízos 
advindos de acidentes de trânsito. Com relação à embriaguez no trânsito, julgue o item a seguir. 
 
17. A conduta de dirigir veículo automotor sob a influência de álcool, em nível superior ao permitido, 
não  configura,  necessariamente,  crime    perante    a    lei    brasileira,    sendo  punida 
administrativamente como infração gravíssima, com penalidade de multa e suspensão do direito 
de dirigir. Para ser enquadrada na categoria de crime, a embriaguez do condutor deve expor a 
dano potencial a incolumidade de outrem. 
Gustavo conduzindo seu veículo automotor em alta velocidade em uma via pública atropela e mata um 
transeunte que estava atravessando a faixa de pedestre. Sabendo‐se que veículo de Gustavo teve suas 
características originais modificadas a fim de aumentar sua velocidade. Julgue os itens que se seguem. 
 
18. É suficiente afirmar que Gustavo responderá pelo crime de homicídio do CTB com aumentativo. 
 
19. Supondo que Gustavo estava a uma velocidade acima de 50% da máxima permitida é correto 
afirmar que o condutor perderá todos os benefícios possíveis da lei 9099/95 (crimes de menor 
potencial ofensivo). 
 
20. Caso  Gustavo  estivesse  alcoolizado,  atualmente,  Gustavo  responderia  na  forma  de  concurso 
material de crimes. 
 
   
(UNB/ CESPE‐PRF‐CF‐T4‐P1 – Assunto: Crimes de Trânsito) À luz do CTB, julgue os itens que se 
seguem, relativos à omissão de socorro. 

21. Respondem pela omissão de socorro, conforme o CTB, o condutor de veículo envolvido 
em acidente e qualquer outro motorista que passe pelo local, logo após o acidente, que 
deixar de prestar o imediato socorro à vítima. 
 
22. Incide nas penas previstas no CTB relativas à omissão de socorro o condutor de veículo 
envolvido  em  acidente  de  trânsito  que  deixe  de  prestar  o  imediato  socorro  à  vítima 
ainda que sua omissão seja suprida por terceiros ou que se trate de vítima com morte 
instantânea ou com ferimentos leves. 
 

(UNB/CESPE‐PRF‐CF‐T3‐P1  ‐  Assunto:  Crimes  de  Trânsito)  Juvenildo,  que  trafegava  com  seu 
automóvel  a  uma  velocidade  de  80  km/h  em  uma  via  pública  onde  a  velocidade  máxima 
permitida era de 60 km/h, não observou que quatro pessoas atravessavam na faixa de pedestre 
e os atropelou. Por estar  desesperado, Juvenildo, mesmo ciente de que ele próprio não corria 
risco pessoal, fugiu do local sem prestar socorro. Uma das vítimas veio a falecer no local, outra 
faleceu no hospital e as outras duas sofreram lesão corporal, permanecendo mais de 15 dias no 
hospital.   

Considerando a situação hipotética descrita acima, julgue os itens a seguir. 

23. Em relação às vítimas que faleceram, Juvenildo deve responder por homicídio culposo, 
conforme o Código de    Trânsito Brasileiro (CTB), com a pena aumentada de um terço à 
metade,  por  ter  praticado  o  homicídio  na  faixa  de  pedestre  e  por  não  ter  prestado 
socorro em circunstâncias que não lhe acarretariam risco pessoal. 
 
24. O fato de ter causado dano potencial para quatro pessoas constitui,  nessa  situação,  
uma  circunstância  agravante genérica. 
 

25. Se  o  mesmo  fato  tivesse  ocorrido  em  um  estacionamento  de  um  supermercado, 
portanto  em  área  particular,  Juvenildo  responderia  pelo  delito  com  base  no  Código 
Penal Brasileiro (CPB). 
 
26. Se, de forma semelhante ao descrito na situação hipotética, alguém em uma bicicleta 
atingisse  outra  pessoa  em  uma  faixa  de  pedestre  deixando‐a  com  ferimentos, 
responderia,  da  mesma  forma,  por  lesão  corporal,  conforme  o  Código  de  Trânsito 
Brasileiro. 
 

(UNB/CESPE‐PRF‐CF‐T1‐P2) Rodrigo dirigia seu carro sem a atenção necessária, o que fez com 
que ele não percebesse a tempo uma criança que estava atravessando a rua naquele momento. 
Quando finalmente viu a criança, Rodrigo tentou desviar o automóvel, mas acabou perdendo o 
controle do carro, saindo da pista e atropelando Maria, que se encontrava na calçada e veio a 
falecer em virtude dos ferimentos causados pelo acidente. Vendo que Maria não se levantava, 
Rodrigo assustou‐se e tentou fugir do local do acidente, para evitar ser responsabilizado pela 
morte da pedestre. Dois PRFs assistiram a toda essa cena. 

Considerando a situação hipotética descrita acima, julgue os itens a seguir. 

27. Nessa situação, os PRFs  devem prender Rodrigo em flagrante delito. 
 
28. O fato de Maria estar na calçada é relevante para a fixação da pena de Rodrigo. 
 

29. Em virtude do ato descrito, Rodrigo deve ser condenado pela prática concomitante dos 
crimes de omissão de socorro e de homicídio culposo na direção de veículo automotor. 
 
30. Quando conduzia veículo automotor, sem culpa, Fulano atropela um pedestre, deixando 
de prestar‐lhe socorro, constituindo tal conduta, em tese, a prática de:  
a) Omissão de socorro, prevista no art. 135, do Código Penal;  
b) Lesão corporal culposa, com o aumento de pena previsto no art. 129, § 72, do Código Penal;  
c) Expor a vida de outrem a perigo, previsto no art. 132, do Código Penal;  
d) Omissão de socorro, prevista no art. 304, da Lei nº 9.503/97;  
e) Lesão corporal culposa na condução de veículo automotor, com o aumento de pena previsto 
no art. 303, § único, da Lei nº 9.503/97. 
 
31. (Ministério  Público/Promotor/Distrito  Federal/2001)  O  indivíduo  “A”  conduzia  seu 
veículo  pela  Av.  W3  Sul,  com  excesso  de  velocidade,  e  colidiu  com  uma  motocicleta, 
conduzida  pelo  indivíduo  “B”,  que  trafegava  regularmente  pela  via  em  questão.  Da 
colisão,  saiu  lesionado  o  indivíduo  “C”,  que  ocupava  a  garupa  da  motocicleta.  Os 
condutores citados, bem como as pessoas que passavam pelo local, apesar de poderem 
fazê‐lo, não prestaram socorro à vítima. Acerca dessa situação, julgue os itens a seguir. 
 

I. O condutor A responderá pelo crime de lesões corporais em concurso com o delito de omissão 
de socorro, ambos previstos na lei nº 9.503/1997 (Código de Trânsito Brasileiro). 

II. O condutor B responderá pelo criem de omissão de socorro tipificado na Lei nº 9.503/1997. 

III. As pessoas que passavam no local responderão pela omissão de socorro tipificada no art. 135 
do CP. 

Assinale a opção correta: 

a) Apenas o item I está certo. 
b) Apenas o item II está certo. 
c) Apenas os itens I e II estão certos. 
d) Apenas os itens II e III estão certos. 
 

32. Os crimes de homicídio e lesão corporal previstos no CTB são


a) eventualmente culposos.
b) eventualmente dolosos.
c) culposos.
d) dolosos.
e) culposos e dolosos.

33. “A  conduz  veículo  automotor  em  via  pública  quando  percebe  que  B,  seu  inimigo, 
atravessará  a  rua,  momento  em  que  A,  objetivando  causar  lesões  corporais  em  B,  o 
atropela,  tendo  a  vítima  sofrido  lesões  corporais  de  natureza  leve.”  A  será 
responsabilizado pelo crime de:  
 

a) Lesões corporais dolosas, previsto no Código Penal (art. 129 do Decreto‐Lei nº. 2848, 
de 7 de dezembro de 1940).  
b) Lesões corporais culposas, previsto no Código de Trânsito (art. 303, da Lei nº. 9503/97, 
de 23 de setembro de 1997).  
c) Lesões corporais culposas, previsto no Código Penal (art. 129, §6º do Decreto‐Lei nº. 
2848, de 7 de dezembro de 1940).  
d) Perigo  para  a  vida  ou  saúde  de  outrem  (art.  132  do  Decreto‐Lei  nº.  2848,  de  7  de 
dezembro de 1940).  
e) Omissão de socorro, previsto no Código Penal (Decreto‐Lei nº. 2848, de 7 de dezembro 
de 1940).  
 
34. Julgue os itens abaixo com relação à aplicação da lei 9099/95 aos crimes de trânsito: 
I. Todos os delitos de trânsito são considerados crimes de menor potencial ofensivo. 

II. O instituto “composição civil dos danos” apenas é aplicável no homicídio culposo e na lesão 
corporal culposa, cometidos na direção de veículo automotor. 

III.  Inovou  a  lei  seca,  pois  retira  da  lesão  corporal  culposa  causada  na  direção  de  veículo 
automotor a possibilidade de aplicação da “composição civil dos danos”, “transação penal” e a 
necessidade de “representação”, se combinadas com algumas circunstâncias específicas. 

a) Apenas I está correta. 
b) Apenas II está correta. 
c) Apenas III está correta. 
d) Apenas I e II estão corretas 
e) Apenas I e III estão corretas 
 
35. De acordo com a Lei nº. 9503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), 
aplica‐se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa a composição dos danos civis, 
a transação penal e a necessidade de a vítima oferecer representação, EXCETO: 
 
a) Se o agente for amigo íntimo da vítima. 
b) Se o agente for inimigo capital da vítima. 
c)  Se  o  agente  estiver  participando,  em  via  pública,  de  corrida,  disputa  ou  competição 
automobilística, de exibição ou demonstração de  perícia em  manobra de veículo automotor, 
não autorizada pela autoridade competente. 
d) Transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 30km/h. 
e) Se o agente for parente em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, da vítima. 
 
36. (Juiz Substituto – CESPE/UNB – TJ‐PR ‐ 2017)  Considerando a jurisprudência do STF e do 
STJ em relação aos crimes de trânsito, assinale a opção correta. 
 
a) Dirigir automóvel na via pública sem possuir permissão para dirigir ou habilitação é crime de 
perigo concreto, cuja tipificação exige a prova de geração do perigo de dano. 
b) O crime de omissão de socorro à vítima atropelada por imprudência do motorista não se 
verifica quando se constata que a morte ocorreu instantaneamente. 
c) A embriaguez ao volante é crime de perigo concreto, em que a ingestão de bebida alcoólica 
e a condução perigosa do automóvel geram perigo de dano. 
d) O  fato  de  dirigir  perigosamente  automóvel  sem  ser  habilitado,  vindo  a  causar  lesões 
corporais em transeunte, implica dois crimes praticados em concurso formal. 
 
37. (Promotor  de  Justiça  Adjunto  –  MPDFT  –  2015)  Quanto  aos  crimes  previstos  na  Lei 
9.503/97 (Código de Trânsito Brasileiro), assinale a opção CORRETA: 
 
a) O  crime  de  fraude  processual  no  trânsito  só  se  configura  se  o  procedimento  de 
investigação  criminal  ou  o  processo  penal  tiver  se  iniciado,  por  ocasião  da  inovação 
artificiosa  do  estado  de lugar,  de  coisa  ou  de  pessoa,  tendente  a  induzir  a  erro  ou 
policial, perito ou juiz. 
b) O  crime  de  homicídio  culposo  na  direção  de  veículo  automotor  é  agravado  por 
circunstância legal, se o motorista não tiver carteira de habilitação. 
c) O tipo penal de afastamento do condutor do veículo do local do acidente, para fugir à 
responsabilidade jurídica que lhe possa ser atribuída, viola o princípio de que ninguém 
é obrigado a produzir provas contra si mesmo, segundo o Superior Tribunal de Justiça. 
d) A  demonstração  de  que  o  motorista  conduziu  veículo  automotor  com  capacidade 
psicomotora alterada em razão da influência de álcool só pode ser feita por meio de 
teste de alcoolemia ou da perícia médico‐legal. 
e) O  crime  de  entregar  a  direção  de  veículo  automotor  a  pessoa  não  habilitada,  com 
habilitação cassada ou com o direito de dirigir suspenso, é de perigo abstrato, conforme 
entendimento do Superior Tribunal de Justiça. 
 
38. (Escrivão  PC‐CE/VUNESP  –  2015)  Assinale  a  alternativa  correta  no  tocante  à  Lei  no 
9.503/97 (CTB). 
 
a) A conduta de dirigir veículo automotor em via pública, sem a  devida  permissão para 
dirigir ou habilitação, configura crime (art. 309), gerando ou não perigo de dano. 
b) A única possibilidade de configuração do crime de embriaguez ao volante (art. 306) é 
por meio da constatação de concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por 
litro de sangue, ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar. 
c) Mesmo sem resultar dano potencial à incolumidade pública ou privada, é crime (art. 
308)  participar,  na  direção  de  veículo  automotor,  em  via  pública,  de  disputa  ou 
competição automobilística não autorizada pela autoridade competente (“racha”). 
d) O  condenado  por  lesão  corporal  culposa  na  direção  de  veículo  automotor  (art.  303), 
além da pena privativa de liberdade sujeitar‐se‐á, obrigatoriamente, à pena criminal de 
suspensão ou proibição de obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo auto‐ 
motor. 
e) É  crime  (art.  311)  trafegar  em  velocidade  incompatível  com  a  segurança  nas 
proximidades de escolas, gerando perigo de dano. 
 
39. (Defensor Público – CESPE/UNB -DPE/PE – 2015) Acerca de aspectos diversos
do processo penal brasileiro, o próximo item apresenta uma situação hipotética,
seguida de uma assertiva a ser julgada.

Ana, conduzindo veículo automotor em via pública, colidiu com o veículo de


Elza, que conduzia regularmente seu automóvel. Elza sofreu lesões leves em seus
braços e pernas, comprovadas por exame pericial. Ana trafegava à velocidade de
85 km/h, quando o máximo permitido para a via era de 40 km/h. Na delegacia de
polícia, Elza fez constar na ocorrência policial que não desejava representar
criminalmente contra Ana. Ficou demonstrado ainda, durante o inquérito policial,
que Ana não conduzia o veículo sob efeito de álcool e também não participava de
corrida não autorizada pela autoridade competente. Ana foi denunciada pelo MP
pelo delito de lesão corporal culposa (art. 303 do CTB). Argumentou o
representante do parquet que o delito era de ação penal pública incondicionada,
haja vista que Ana trafegava a uma velocidade superior ao dobro da permitida
para a via. Nessa situação, agiu acertadamente o MP ao oferecer denúncia contra
Ana com respaldo no CTB.

40. (CESPE‐UNB/DELEGADO‐ES  –  2011)  Os  crimes  de  entregar  a  direção  de  veículo 
automotor  a  pessoa  não  habilitada  e  de  falta  de  habilitação  se  aperfeiçoam  com  a 
simples conduta, sem que se exija prova da efetiva probabilidade de dano.

41. (CESPE‐UNB/DELEGADO‐ES  –  2011)  Considere  a  seguinte  situação  hipotética.  


Cláudia, penalmente responsável, ao dirigir veículo automotor sem habilitação, em via 
pública,  atropelou  e  matou  um  pedestre.  
Nessa  situação  hipotética,  Cláudia  responderá  por  homicídio  culposo  em  concurso 
material com o delito de falta de habilitação.

42. (CESPE‐UNB/DELEGADO‐ES – 2011)  É admissível a  denominação  de  crime de  trânsito 


para a conduta de dano cometida com dolo, a exemplo daquele que, intencionalmente, 
utiliza o seu veículo para a prática de um crime.

43. (CESPE‐UNB/Analista  Legislativo  –  2014)  Com  relação  à  atividade  do  motorista 


profissional, ao cometimento de infração de trânsito por condutor habilitado em país 
estrangeiro  e  ao  crime  de  trânsito  advindo  da  conduta  de  dirigir  sob  a  influência  de 
álcool,  julgue  os  próximos  itens. 
 
Considere  a  seguinte  situação  hipotética. 
Lauro foi autuado pelo cometimento de infração de trânsito, por dirigir sob a influência 
de álcool, tendo sido punido com multa e suspensão do direito de dirigir por doze meses. 
Além  disso,  foram‐lhe  impostas  as  medidas  administrativas  de  recolhimento  do 
documento  de  habilitação  e  retenção  do  veículo.  Na  oportunidade,  a  infração  foi 
comprovada mediante a constatação, por agente da autoridade de trânsito, dos sinais 
de  alteração  da  capacidade  psicomotora,  nos  termos  da  legislação  pertinente.  Ato 
contínuo, mediante a concordância do infrator, foi colhida amostra para a realização de 
exame de sangue que, ao seu final, apresentou resultado tipificador do cometimento de 
crime  de  trânsito. 
Nessa situação hipotética, se Lauro for punido com detenção pela prática de crime de 
trânsito,  tal  punição  elidirá  tanto  as  punições  quanto  as  medidas  administrativas 
relacionadas à infração de trânsito.
 
 
44. (CESPE‐UNB/DELEGADO‐ES – 2011) No caso de réu reincidente em crime de trânsito,
é obrigatório que o magistrado, ao julgar a nova infração, fixe a pena prevista no
tipo, associada à suspensão da permissão ou habilitação de dirigir veículo
automotor.

45. (CESPE‐UNB/Advogado/DETRAN‐DF/2009)  Considere  que  Gustavo  conduza  o  seu 


veículo  à  velocidade  de  110  km/h,  quando  a  sinalização  do  local  aponta  como  limite 
máximo a velocidade de 50 km/h e, de forma culposa, tenha atropelado Maria, que teve 
lesão corporal leve. Nesse caso, Gustavo deverá responder por crime de lesão corporal 
culposa, desde que haja representação da vítima.
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 

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