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Paróquia de Nª Sra.

da Graça – Corroios 2009/2010

Sacramento do Baptismo
Introdução
A palavra «Sacramento» quer dizer «sinal». Sinal visível
de uma realidade invisível. Sinal do amor de Deus para com toda a
humanidade. Os sacramentos não são só sinais do amor de
Deus, mas o próprio Deus presente nesses sinais.
Há três sacramentos importantes e que são chamados
«sacramentos de iniciação cristã» porque são o alicerce de toda a
vida cristã: Baptismo, Eucaristia e Confirmação. São os
sacramentos que nos introduzem na vivência cristã, ou seja, iniciam
(um processo sempre inacabado) cada homem e cada mulher no
diálogo amoroso de Deus com a humanidade. «Nascidos para uma
vida nova pelo Baptismo, os fiéis são efectivamente fortalecidos pelo
sacramento da Confirmação e recebem na Eucaristia o Pão da vida
eterna» (CIC nº 1212).

1. O que é o baptismo?
O Baptismo é o primeiro dos sacramentos. É o primeiro dos sacramentos porque através
dele nos tornamos filhos de Deus e membros da Igreja. Podemos dizer, por outras palavras, que é
um presente que Deus oferece a cada pessoa porque passamos a pertencer à «família
de Deus» como «filhos adoptivos de Deus» e, por isso mesmo, passamos a pertencer ao
«povo de Deus» como «membros da Igreja».
A palavra Baptismo vem do grego baptizein que significa precisamente «mergulhar» ou
«imergir». O mergulho na água ou o derramar da água sobre a cabeça é a parte central da
celebração do sacramento do Baptismo.
Por isso, o Baptismo é a nova criação que Deus produz em nós. Tornamo-nos nova criatura
enquanto morremos para o pecado, a fim de vivermos a vida nova trazida por Cristo. É
precisamente este o simbolismo da água no Baptismo.
A partir daquele momento começamos a pertencer a Ele e começamos a fazer parte da Nova
Aliança, realizada na Morte e Ressurreição de Cristo. A partir daquele momento somos «novas
criaturas» em Cristo.
O Baptismo é o nascimento. Como a criança que nasce depende dos pais para viver,
também nós dependemos da vida que Deus nos oferece. No Baptismo, a Igreja reunida celebra
essa experiência de sermos dependentes, filhos de Deus. Pelo Baptismo, participamos da vida de
Cristo. Jesus Cristo é o grande sinal de que Deus cuida de nós.
O santo Baptismo é o fundamento de toda a vida cristã, a porta da vida no Espírito e a porta
que abre o acesso aos demais sacramentos. Pelo Baptismo somos libertados do pecado e
regenerados como filhos de Deus, tornamo-nos membros de Cristo, somos incorporados à Igreja e
feitos participantes de sua missão: "Baptismus est sacramentum regenerationis per aquam in verbo
- O Baptismo é o sacramento da regeneração pela água na Palavra".

Catequese de Adultos – Crisma Henrique Daniel


Paróquia de Nª Sra. da Graça – Corroios 2009/2010

Quando recebemos o Sacramento do Baptismo, transformamo-nos de criaturas para Filhos


Amados de Deus. Muitos pensam que os sacramentos em geral são obras eclesiásticas, ou seja, os
sacramentos são "invenções" da Igreja. Isso não é verdade, os sacramentos são sem sombra de
dúvidas criadas por Jesus Cristo, o próprio Deus Encarnado.

2. Porque é que as pessoas se baptizam?


É um facto que quase todas as pessoas são baptizadas. Mas também é um facto que muitas
não vivem como cristãs. Formam aquela categoria de «cristãos não praticantes» que em rigor não
existe. Como já dissemos, ou se é cristão ou não se é. Não é possível ser cristão sem praticar
porque só se é cristão quando se pratica.
Neste contexto é importante saber quais são os motivos que levam muitos a baptizar os
seus filhos ou mesmo a pedir o baptismo. Na verdade há muitas motivações: umas são boas outras
nem por isso: motivos supersticiosos (para ter saúde, para dar sorte, para afastar o mau olhado);
motivos sociais (porque a festa é bonita, porque os avós também eram, porque seria um
escândalo); motivos económicos (porque é um bom motivo para a criança ter presentes, para
arranjar uns padrinhos que até possam ajudar); motivos cristãos (como um meio de se tornar filho
de Deus, como um meio para sermos membros da Igreja, como um meio de crescimento humano e
espiritual).

3. Quando o baptismo é válido?


O baptismo é ordinariamente válido quando o ministro (bispo, presbítero, diácono) - ou, em
caso de necessidade qualquer pessoa (baptizada) - derrama água sobre o baptizando, enquanto
diz: "N..., eu te baptizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo". Isso supõe a fé em Jesus
Cristo, pois sem a fé o baptismo não passa de uma encenação.
Mas não só o baptismo na Igreja Católica é válido. O baptismo de crianças ou de adultos
realizados em algumas outras também o é. Baptizam validamente: as Igrejas Orientais; a Igreja
Vetero-Católica; a Igreja Episcopal (Anglicana) do Brasil; a Igreja Evangélica Luterana do Brasil
(IELB); a Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil (IECLB); e a Igreja Metodista.
O baptismo em outras Igrejas é válido se realizado com águas e na mesma fé, utilizando a
fórmula trinitária. Por razões teológicas, ou pelo sentido que dão ao sacramento, a Igreja Católica
tem reservas quanto à validade do baptismo realizado em algumas Igrejas e considera inválido o
baptismo de certas expressões religiosas.

4. Para que existe o Baptismo?


Adão e Eva pecaram gravemente, desobedecendo a Deus, querendo ser iguais a Deus.
Foram, por isso, expulsos do Paraíso. Passaram a sofrer e a morrer. Deus castigou-os e transmitiu
a todos os filhos de Adão, ou seja, a todos os homens, o pecado original. Mas Deus prometeu a
Adão e Eva que enviaria seu próprio Filho, segunda Pessoa da Santíssima Trindade, que seria
igualmente homem, para morrer na Cruz e pagar assim o pecado de Adão e Eva e todos os outros
pecados.
Mas não basta que Jesus tenha morrido na Cruz. É preciso ainda que essa morte de Jesus
seja aplicada sobre as almas para que elas reencontrem a amizade de Deus, ou seja, se tornem
filhos de Deus e tenham apagado o pecado original. Foi então para aplicar seu Sangue derramado
na Cruz sobre nossas almas que Jesus instituiu o Sacramento do Baptismo.

Catequese de Adultos – Crisma Henrique Daniel


Paróquia de Nª Sra. da Graça – Corroios 2009/2010

5. O baptismo de Jesus e o seu mandato para baptizar…


A Igreja vê o protótipo do baptismo cristão no Baptismo de Jesus. Jesus veio da Galileia até
ao Jordão e apresentou-se a João para ser baptizado. João opunha-se, dizendo «eu é que tenho
necessidade de ser baptizado por ti». Mas Jesus respondeu-lhe que era necessário para se cumprir
a vontade de Deus.
«Uma vez baptizado, Jesus saiu da água e eis que o céu se abriu e viu o Espírito de Deus
descer como uma pomba e vir sobre Ele» (Mt. 3, 13-17). Ao ser baptizado Jesus recebe a plenitude
do Espírito. Ele agora está pronto para assumir o Seu papel diante dos homens. Ele está pronto
para assumir a sua missão que é «anunciar o Reino de Deus».
No Baptismo de Jesus, os evangelistas destacam três aspectos principais: a presença e
acção do Espírito Santo; Deus que afirma que Jesus é o Seu Amado Filho; e a dedicação total de
Jesus à causa do Reino. Efectivamente, Jesus assume essa missão e leva-a até ao fim. Sobre a
cruz, no fim das forças físicas e na prova máxima do amor pelos homens, Ele proclama: «Está
realizada a obra que o Pai me confiou». «Tudo está consumado. E inclinando a cabeça, entregou o
espírito» (Jo. 19, 30).
Antes de partir para o Pai, Jesus deixou aos seus apóstolos o mandato de baptizarem: «Ide,
pois, fazei discípulos de todas as nações, baptizai-os em nome do Pai e do Filho e do
Espírito Santo, e ensinai-lhes a cumprir tudo quanto vos mandei» (Mt. 28, 19-20).

6. Matéria e Forma
Jesus instituiu, então, o Baptismo e determinou que seria usada a água como matéria desse
Sacramento. Foi também Jesus quem determinou a forma: "Eu te baptizo em nome do Pai, do Filho
e do Espírito Santo. Amém." O rito da Baptismo consiste assim em derramar água na cabeça da
pessoa que vai ser baptizada, ao mesmo tempo em que se diz a forma. Mas só isso não basta. É
preciso ainda que o ministro tenha a intenção de fazer o que faz a Igreja Católica no Sacramento
do Baptismo.
A Santa Igreja acrescentou também diversas orações preparatórias que completam a
cerimónia. Quem já assistiu a um Baptismo sabe que o Padre usa o óleo dos catecúmenos, o Santo
Crisma, entrega a vela acesa aos padrinhos, veste a roupa branca no baptizado e reza orações.

7. O Ministro do Baptismo
Normalmente, o ministro do Baptismo é um Padre. É ele quem recebeu de Deus o poder de
trazer a Fé ao coração da pessoa baptizada, tornando-a filha de Deus. Mas pode acontecer que
seja preciso baptizar à pressa alguém. Se não houver um Padre por perto, qualquer pessoa pode
baptizar, desde que queira fazer o que a Igreja Católica faz no Baptismo, que use água e diga as
palavras da forma do Baptismo.
Além da pessoa que está sendo baptizada, do ministro que baptiza, há também, na
cerimónia do Baptismo, os padrinhos, que seguram a criança. Normalmente escolhe-se para
padrinhos um homem e uma mulher. Eles devem ser bons católicos, pois a função dos padrinhos é
dar o exemplo, ajudar aos afilhados a aprender o Catecismo, a rezar, a conhecer e amar a Deus.
São os padrinhos que respondem no nosso lugar às perguntas que o ministro faz durante a
cerimónia.

Catequese de Adultos – Crisma Henrique Daniel


Paróquia de Nª Sra. da Graça – Corroios 2009/2010

8. A missão do baptizado
Somos semelhantes a Cristo pelo Baptismo. Por isso, a nossa missão é sermos no mundo de
hoje continuadores de Jesus Cristo. Por outras palavras, podemos dizer que a nossa missão é
darmos testemunho, por palavras e por gestos, de Jesus Cristo.
Ao receber o baptismo, cada pessoa é identificada com Jesus Cristo, passa a ser «um como
Cristo» - é o que significa ser cristão. Um cristão é sempre alguém identificado com a Pessoa de
Jesus e com a Sua Missão. Pelo baptismo: és filho de Deus, possuis o Espírito e recebes a
missão de testemunhar e anunciar o Reino de Deus.
Contudo, todos sabemos que não é nada fácil ser cristão a sério. Todos sabemos que nem
sempre somos capazes de nos afirmarmos como cristãos. Todos sabemos que ser cristão hoje é
«remar contra a corrente». Ser cristão não está na moda e, por isso, temos vergonha (quando
devíamos ter orgulho).
Este é o grande desafio de todos os baptizados: viver «como Cristo». Por isso, faz sentido
colocar com frequência esta pergunta: «Se fosse Jesus que estivesse nesta situação como é que Ele
iria agir?»

Catequese de Adultos – Crisma Henrique Daniel

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