46 SEXTA-FEIRA, 7 DE JANEIRO 2011

Skoda com novo director de marketing em Portugal

António Caiado é o novo director de marketing e no grupo Bergé. Na SIVA, importador para

AUTOMÓVEL
da Skoda em Portugal. Licenciado em Gestão
de Empresas, Caiado, de 42 anos, desenvolveu
quase toda a sua carreira profissional no sector
automóvel, em funções nas áreas do marketing,
relações públicas, comercial e desenvolvimento
de redes de concessionários, no grupo Santogal
Portugal da marca checa do grupo Volkswagen,
vai agora assegurar a coordenação do marketing
da Skoda, tendo sob a sua responsabilidade as
áreas de produto e preços, publicidade, forma-
ção comercial, promoção e comunicação da
marca com a imprensa.

Estações Europcar FISCALIDADE VOLTA A TER COMPONENTE AMBIENTAL

de Lisboa e Porto
preparadas para
automóveis eléctricos
As estações Europcar
Bessa Leite, no Porto, e
António Augusto Aguiar,
em Lisboa, já estão equi-
padas com postos de car-
regamento de baterias para
receber os novos veículos
eléctricos que chegam à
frota da Europcar Portugal
este mês. “Este é mais um
grande passo da Europcar
no sentido de proporcionar
aos seus clientes uma abor-
dagem mais ecológica ao
aluguer de automóveis. A
empresa tem sido pioneira
nesta área desde que abriu
um ponto de aluguer de
veículos eléctricos piloto
em Paris, em 1999”, refere
o director de vendas e ma-
rketing da filial portguuesa
da rent-a-car, Fernando Fa-
gulha.
“Silenciosos e amigos
do ambiente, os veículos
eléctricos não emitem dió-
xido de carbono, óxidos de
azoto ou partículas. O res-
peito pelo meio ambiente e
pelo desenvolvimento sus-
tentável foi desde sempre o
objectivo chave da Europ-
car e está expresso através
da Europcar Green Policy”,
acrescenta a empresa
Importação de autom
está mais compensad
A importação de
automóveis usados ganhou
nova atractividade em
2011, já que, além da
cilindrada, também as
emissões de CO2 passaram
a contar para as reduções
de ISV. As diferenças
atingem milhares de euros.
No que o Governo não
mexeu foi no IUC anual,
em que todas as viaturas
pagam como se fossem
novas.
As percentagens de redução do ISV voltaram a incidir nas emissões de CO2, além da cilindra
AQUILES PINTO sociação Portuguesa de Importação
aquilespinto@vidaeconomica.pt

Pneuvita assinala
de Veículos (APIV), entidade criada
na sequência da alteração, operada
IUC compara novos
a usados
quatro décadas
O Orçamento de Estado para em Janeiro de 2009, à fiscalidade
2011 volta a ter alterações ao impos- para automóveis usados oriundos de

de actividade
A Pneuvita assinalou,
nos últimos dias de 2010,
quatro décadas de activida-
de. Inicialmente dedicada à
indústria da reconstrução de
pneus, a Pneuvita assumiu-
se depois como especialista
em pneus, aposta que per-
durou até hoje e que foi,
entretanto, complementada
por uma oferta de serviços
rápidos de assistência au-
tomóvel. Da sede no Alto
do Cacém, a empresa de-
senvolveu um processo de
crescimento que começou
na Grande Lisboa – com
postos em Mem Martins,
Prior Velho, Linda-a-Velha
e Columbano Bordalo Pi-
nheiro –, chegando já na
década passada ao Porto.
O director-geral da em-
presa, Miguel Freitas, faz
um balanço positivo dos
40 anos de actividade. “A
Pneuvita está de boa saúde
e num mercado cada vez
mais globalizado, domina-
do pelas multinacionais, é
com muita satisfação que
verifico que temos conse-
guido manter a nossa in-
dependência. Mantendo
firmes os nossos valores,
baseados acima de tudo na
qualidade, temos também
conseguido evoluir e crescer
num mercado altamente
competitivo”, refere.
to sobre veículos (ISV) a liquidar na
importação de automóveis usados de
outros Estados-membros da União
Europeia (UE). As percentagens de
redução que só incidiam na com-
ponente cilindrada do ISV passam
a fazê-lo também sobre a compo-
nente ambiental, pelo que é, desde
o início deste novo ano, mais barato
importar automóveis de outros paí-
ses europeus. Nas simulações feitas
pela “Vida Económica” (através da
fórmula do site http://impostoso-
breveiculos.info), a diferença chega a
atingir quatro mil euros (ver caixa).
Esta mudança surge para ade-
quar a tributação dos veículos usa-
dos à jurisprudência do Tribunal de
Justiça da UE, que manda aplicar as
percentagens de redução à totalida-
de do imposto e não somente a uma
das componentes, mesmo quando
estejam em causa preocupações rela-
cionadas com as emissões de CO2.
A nova legislação é um regresso ao
cenário anterior a Janeiro de 2009,
tendo o pagamento da componente
ambiental do ISV sido igual em usa-
dos importados e novos ao longo dos
últimos dois anos.
Sem surpresa, o presidente da As-
outros Estados-membros da UE está Uma vez que mantém o mesmo
satisfeito com a mudança à lei agora enquadramento, o IUC anual a
registada. “Água mole em pedra dura liquidar nos modelos simulados pela
tanto bate até que fura”, desabafou “Vida Económica” mantém valores
semelhantes, 217,04 euros na
João Correia à “Vida Económica”.
Volkswagen e na Mercedes e 310 euros
“Depois de tantas abordagens, via a no BMW. Se estas viaturas pagassem
nossa a associação e via a UE, sobre o IUC relativo ao ano da primeira
a ilegalidade da lei e, ao mesmo tem- matrícula, liquidariam um valor menor,
po, aquilo que acarretou em termos sobretudo a Mercedes e o BMW.
de perda de receitas, o Governo teve De facto, no caso da Passat, a
que inverter a posição”, salienta. diferença seria pequena, de cerca
Para o dirigente associativo, “os de 20 euros (198,2 euros), pois este
importadores que sobreviveram vão
poder desenvolver melhor” a sua
actividade, “mas não deixa de ser
verdade que alguém tem que ser
responsabilizado pelas falências que
houve ao longo dos últimos dois
anos”. Embora ainda sem números
concretos de encerramentos de em-
presas ligadas à actividade e de pesso-
as desempregadas para avançar, João
Correia garante, no entanto, que es-
tes são expressivos. “Posso adiantar-
lhe que, por exemplo, no sector de modelo é posterior a Julho de 2007.
transporte de automóveis, mais de No entanto, na C220 CDI e no 520i –
50% das empresas cessaram activi- que acabam por ser os modelos mais
dade”, indica o presidente da APIV. beneficiados pela alteração ao ISV
agora concretizada – o diferencial é
O presidente da Associação
mais significativo.
Nacional do Ramo Automóvel
(ARAN), António Teixeira Lopes,