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SAIBA TUDO SOBRE PNEUS

O pneu é uma das partes mais importantes de qualquer veículo automotor. É o pneu que suporta o peso do
veículo e sua carga e, faz o contato do veículo com o solo. O pneu transforma a força do motor em tração e
é responsável pela eficiência da frenagem e da estabilidade nas curvas.
Por isso, é muito importante conhecer como um pneu é fabricado, as características de cada modelo e tipo,
aplicações e principalmente os cuidados e manutenção.
COMO UM PNEU É FABRICADO

Uma combinação de 200 tipos diferentes de matéria prima numa única mistura de química, física e
engenharia, dá ao consumidor o mais alto nível de conforto, performance, eficiência, confiabilidade e
segurança que a moderna tecnologia pode oferecer.

ETAPAS DA PRODUÇÃO DE PNEUS

1. Planejamento e Design
Muitos pneus são projetados para atenderem às necessidades e performance especificadas por um modelo
de automóvel em particular. O processo começa com um computador que converte a matemática das
necessidades do veículo em especificações técnicas. Um protótipo do pneu é feito para testar a eficiência
do design em relação às características desejadas. O projeto de um pneu pode levar meses de testes,
inspeções e verificações de qualidade antes de entrar em linha de produção.

2. Produção
O processo de produção começa com a seleção de vários tipos de borracha juntamente com óleos
especiais, carbono preto, pigmentos, antioxidantes, silicone e outros aditivos que serão combinados para
oferecer as características desejadas. Compostos diferentes são usados para diferentes partes do pneu.
Uma máquina chamada Misturador Banburry transformará estas várias matérias primas para cada
composto em uma mistura homogênea com a consistência da borracha. O processo de mistura é
controlado por computador para assegurar a uniformidade da mistura. Os compostos são então enviados
para máquinas que irão produzir cada parte do pneu.
Após isto, começa a montagem do pneu. O primeiro componente a ir para a montagem é o perfil interno
(innerliner), uma borracha especial que é resistente ao ar e à penetração e que tem a forma de um tubo
interno. Depois vem a lona e cinta que geralmente são feitas de poliéster e aço. Lonas e cintas dão ao pneu
força e flexibilidade. As cintas são cortadas em ângulo preciso para atender as características desejadas do
pneu. Fios de aço revestidos de bronze são colocados em dois arcos os quais são implantados na parede
lateral do pneu para formar o talão o qual irá assegurar o perfeito assentamento do pneu no aro. A banda
de rodagem e as paredes laterais são colocadas sobre as lonas e cintas e depois todas as partes são
unidas firmemente. O resultado de tudo isto é chamado de PNEU VERDE ou INCURADO.
A última etapa é curar o pneu. O PNEU VERDE é colocado dentro de um molde e é inflado para pressioná-
lo contra o molde, formando assim o desenho da banda de rodagem e as informações na lateral do pneu.
Depois o pneu é aquecido à temperatura de 150 graus por 12 a 15 minutos vulcanizando-o para ligar todos
os componentes e curar a borracha. Pneus maiores e Off Roas podem levar mais de um dia para curar.
Todos os pneus são então inspecionados, e amostras aleatórias são retiradas da linha de produção e
testadas. Algumas passam por Raios X, algumas são cortadas, outras são enviadas para testes com rodas
e outras são testadas em pistas para avaliar o desempenho, maneabilidade, desgaste, tração e segurança.

RELACIONAMENTO ENTRE A PERFORMANCE DOS PNEUS E RODAS

Associação de Pneus e Rodas (TRA Tire and Rim Association)

Com o objetivo de manter a consistência e uniformidade das medidas de pneus, representantes dos
maiores fabricantes de pneus criaram a Tire and Rim Association (Associação de Pneus e Aros) nos EUA.
A TRA tem estabelecido especificações técnicas que são baseadas em princípios de engenharia e ensaios
práticos. Todo ano é publicado O TRA YEARBOOK o qual contém todas as Normas TRA e informações
relacionadas aprovadas pela Associação. Estas normas incluem:
• Características dos pneus
• Relação de carga dos pneus
• Dimensões
• Ensaios
• Largura do Aro
• Desenho e medidas das rodas

Normas no sistema métrico são estabelecidas através de uma associação similar chamada EUROPEAN
TIRE AND RIM TECHNICAL ORGANIZATION (ETRTO). A medida da largura do aro aprovada para cada
tamanho de pneu tem sido cuidadosamente selecionada pela TRA e ETRTO. Por exemplo, o P255/50VR16
é aprovado para ser montado em rodas de 6 1/2 a 10 polegadas. Experiências anteriores e práticas de
engenharia têm mostrado que rodas fora destas medidas provocarão esforços no pneu de modo que o
mesmo terá um desempenho não satisfatório e estarão sujeitos a uma potencial falha

ESTRUTURA DO PNEU

Carcaça: parte resistente do pneu; deve resistir a


pressão, peso e choques. Compõem-se de lonas de
poliéster, nylon ou aço. A carcaça retém o ar sob
pressão que suporta o peso total do veículo. Os
pneus radiais possuem ainda as cintas que
complementam sua resistência;

Talões: constituem-se internamente de arames de


aço de grande resistência, tendo por finalidade
manter o pneu fixado ao aro da roda;

Parede lateral: são as laterais da carcaça. São


revestidos por uma mistura de borracha com alto
grau de flexibilidade e alta resistência à fadiga;
 
Cintas (lonas): compreende o feixe de cintas (lonas
estabilizadoras) que são dimensionadas para
suportar cargas em movimento. Sua função é
garantir a área de contato necessária entre o pneu e
o solo;

Banda de rodagem: é a parte do pneu que fica em


contato direto com o solo. Seus desenhos possuem
partes cheias chamadas de biscoitos ou blocos e
partes vazias conhecidas como sulcos, e devem
oferecer aderência, tração, estabilidade e segurança
ao veículo.

Ombro: É o apoio do pneu nas curvas e manobras.

Nervura central: proporciona um contato


"circunferencial" do pneu com o solo.
COMO IDENTIFICAR UM PNEU
ITEM DESCRIÇÃO

1 MARCA / MODELO DO PNEU

STEEL BELTED RADIAL - Tipo de construção do pneu (Radial com Cintas de


2
Aço)

Medidas do Pneu:
33 = Diâmetro externo em polegadas (x 2,54)
11.50 = Largura do pneu em polegadas (x 2,54)
R = Radial
3
15 = Diâmetro da Roda (aro) em polegadas (x 2,54)
6PR = 6 lonas
108 = Indicador de carga máxima para o pneu (ver tabela abaixo)
Q = Indicador da velocidade máxima para o pneu (ver tabela abaixo)

4 Certificação E4 (Comunidade Econômica Européia)

5 TUBELESS - Indica que o pneu é sem câmara

6 Número de série de fabricação

7 Nome fantasia do pneu

8 Certificação DOT (Departamento de Transportes dos EUA)

SAFETY WARNING - Serious injury AVISO DE SEGURANÇA - Sérios


may result from: danos podem ocorrer quando:
- Tire failure due underinflation / - Falha do pneu devido a baixa
overloading - - pressão / excesso de carga.
9 Follow owner's manual or tire Siga o manual do proprietário ou
placard in vehicle verifique as plaquetas no veículo.
- Explosion of tire / rim assembly - Explosão do pneu ou encaixe da
due improper mouting roda devido a montagem inadequada.
Only specially trained person Somente pessoas especialmente
should mount tires. treinadas devem montar os pneus.

10 Certificação INMETRO

11 MT 754 - Código do modelo do pneu

12 Origem da fabricação do pneu

Indicação nominal da carga máxima em kg e libras; pressão máxima em kPa


13
e PSI

Descrição da construção da carcaça e paredes laterais (quantidade e tipos


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das lonas)

PRINCIPAIS MEDIDAS A SEREM OBSERVADAS NOS PNEUS


EXEMPLO 1 - Identificação pelo Código do Pneu
LT245/75R16 108/104N

CÓDIGO DESCRIÇÃO

LT Light
Utilitário, Pick Up
Truck

245 Largura Nominal do Pneu em Milímetros

Relação entre a Largura e a Altura nominal do Pneu – Também conhecida


75
como SÉRIE ou PERFIL (se não houver indicação, a série é 82)

Indica que o pneu é de construção RADIAL. A ausência do R indica que o


R
pneu é de construção DIAGONAL

16 Indica, em polegadas, o diâmetro interno do Pneus (ARO)

108/104 Indica o peso que o pneu pode suportar (ver tabela)

N Indica a velocidade máxima que o pneu pode atingir com segurança


EXEMPLO 2 - Identificação pelo Código do Pneu
33 X 11,50 X 16 LT 6PR
CÓDIGO DESCRIÇÃO

33 Diâmetro do pneu em polegadas (x2,54)

11,50 Largura Nominal do Pneu em Polegadas (x2,54)

16 Diâmetro do ARO em polegadas

LT Ligth Truck (utilitarios, pick up's)

6PR Número de lonas (ply rating)


OUTROS CÓDIGOS ENCONTRADOS NOS PNEUS

CÓDIGO DESCRIÇÃO

TL Pneu sem câmara (Tubeless)


TT Pneu com câmara (Tube Type)

REINFORCED Indica pneu com reforço estrutural

Indica a posição correta de rodagem (vem junto com uma seta


ROTATION
indicando sentido de montagem)

TABELA DE ÍNDICE DE VELOCIDADE MÁXIMA

CÓDIGO DESCRIÇÃO CÓDIGO DESCRIÇÃO CÓDIGO DESCRIÇÃO

F 80 km/h   N 140 km/h   H 210 km/h

G 90 km/h   Q 160 km/h   V 240 km/h

J 100 km/h   R 170 km/h   W 270 km/h

K 110 km/h   S 180 km/h   Y 300 km/h

L 120 km/h   T 190 km/h   ZR acima de 240 km/h

M 130 km/h   U 200 km/h      

TABELA DE CARGA MÁXIMA ADMITIDA POR PNEU

ÍNDICE DE CARGA kg/PNEU   ÍNDICE DE CARGA kg/PNEU   ÍNDICE DE CARGA kg/PNEU

80 450   96 710   111 1090

81 462   97 730   112 1120

82 475   98 750   113 1150

83 487   99 775   114 1180

84 500   100 800   115 1215

85 515   101 825   116 1250

86 530   102 850   117 1285

87 545   103 875   118 1320

88 560   104 900   119 1360

89 580   105 925   120 1400

90 600   106 950      

91 615   107 975      

92 630   108 1000      

94 670   109 1030      

95 690   110 1060      

APLICAÇÕES
Cada tipo de pneu tem uma aplicação e características específicas. A escolha correta implica no
desempenho e durabilidade do pneu, assim como na segurança dos passageiros do veículo:

PNEUS DE ALTO DESEMPENHO: pneus que proporcionam grande aderência e estabilidade e suportam
altas velocidades. São pneus de grande diâmetro e largura, perfil baixo (50, 45, 40 ou 20) e rodas de 17,
18 19 ou 20 polegadas e construção radial. Oferecem pouco conforto.

PNEUS CONVENCIONAIS: são os pneus em construção radial recomendados pelos fabricantes de


veículos. Possuem diâmetros normais, para rodas de 13 a 16 polegadas, perfil séries 60, 65 ou 70,.
Oferecem conforto, são silenciosos e têm grande durabilidade.

PNEUS ON/OFF ROAD (USO MISTO): são pneus de construção radial destinados à veículos utilitários,
pickup's e camionetes. Podem ser utilizados no asfalto e em estradas de terra. Oferecem conforto relativo
e, dependendo do desenho da banda de rodagem, podem produzir ruído na rodagem.

PNEUS OFF ROAD: são pneus de construção diagonal que devem ser utilizados somente em estradas
de terra ou de pavimento irregular. São usados em competições OFF ROAD e serviços em fazendas. Sua
utilização em estradas de asfalto compromete a segurança e a sua durabilidade, pois seu índice de
velocidade é baixo, além de produzir altas vibrações e ruído devido ao desenho da banda de rodagem.

DESENHOS DA BANDA DE RODAGEM

ON/OFF ROAD RADIAL (USO MISTO) 100% OFF ROAD DIAGONAL

CONVENCIONAL RADIAL ALTA PERFORMANCE RADIAL

NERVURA CENTRAL: Mantém o contato "circunferencial" do pneu com o piso.


BLOCOS: conhecidos como “biscoitos”, proporcionam tração e frenagem.

SULCOS: responsáveis pela drenagem (expulsão) da água e lama.

DRENOS: sulcos auxiliares que levam a água para fora da área de contato do pneu
com o solo, aumentando a aderência em piso molhado.
COVAS: ranhuras que auxiliam na dispersão do calor no pneu

RELAÇÃO ENTRE ÁREAS CHEIAS (BLOCOS) E VAZIAS (SULCOS)

-Pneu com proporção de áreas vazias (sulcos) maior: melhor


desempenho em terrenos molhados ou com lama ou areia.
-Pneu com proporção de áreas cheias (blocos) maior: melhor
desempenho e aderência em piso de asfalto seco.

PNEUS DE CONSTRUÇÃO DIAGONAL X RADIAL


A principal diferença entre um pneu diagonal e um radial está em sua carcaça: o pneu
diagonal (convencional) possui carcaça constituída por lonas têxteis cruzadas umas em
relação às outras; a carcaça do pneu radial é constituída por uma ou mais lonas com
cordonéis em paralelo e no sentido radial. Cintas de aço sob a banda de rodagem
possibilitam a estabilidade da estrutura. O pneu radial tem vantagens: maior
durabilidade; melhor aderência; maior eficiência nas freadas/acelerações e economia de
combustível.

PNEU DE CONSTRUÇÃO DIAGONAL PNEU DE CONSTRUÇÃO RADIAL

O pneu é chamado diagonal ou convencional


No pneu radial, os fios da carcaça estão dispostos
quando a carcaça é composta de lonas
em arcos perpendiculares ao plano de rodagem e
sobrepostas e cruzadas umas em relação às
orientados em direção ao centro do pneu. A
outras. Os cordonéis que compõem essas lonas
estabilidade no piso é obtida através de uma cinta
são de fibras têxteis. Neste tipo de construção, os
composta de lonas sobrepostas. Por ser uma
flancos são solidários à banda de rodagem.
carcaça única, não existe fricção entre lonas -
Quando o pneu roda, cada flexão dos flancos é
apenas flexão -, o que e evita a elevação da
transmitida à banda de rodagem, conformando-a
temperatura interna do pneu.
ao solo.

PNEU DIAGONAL SEM CARGA PNEU RADIAL SEM CARGA


E ÁREA DE CONTATO COM O PISO E ÁREA DE CONTATO COM O PISO

PNEU DIAGONAL COM CARGA PNEU RADIAL COM CARGA


E ÁREA DE CONTATO COM O PISO E ÁREA DE CONTATO COM O PISO

COMPORTAMENTO EM CURVA COMPORTAMENTO EM CURVA

Glossário
O termo "alinhamento de rodas" é uma descrição do serviço necessário
Alinhamento
para verificar e corrigir os sistemas de Direção e Suspensão.

Condição em que os pneus de um veículo passam por cima de uma


Aquaplanagem
lâmina d'água e não pela superfície da estrada, o que gera uma perda
completa do controle do veículo.
Banda de
A parte do pneu que entra em contato com a superfície da estrada.
Rodagem

Carcaça A estrutura das cordas do pneu.

Indica as capacidades de velocidade do pneu acima de 240 km/h,


Categoria de
incluindo a descrição de tamanho do pneu, por exemplo: 215/50 ZR 15.
Velocidade
Geralmente a Descrição do Serviço não é exibida nesses pneus. Para
capacidades exatas de velocidade e carga, consultar o fabricante do pneu.

Código de Indica a velocidade máxima que o pneu pode suportar de acordo com o
velocidade seu correspondente índice de carga (exceção às velocidades acima de
210 km/h), sob condições especificadas pelo fabricante.

Uma mistura ou combinação de materiais brutos usados na fabricação do


Composto do
composto da borracha do próprio pneu. Ao variar a porcentagem ou a
Pneu
composição dos materiais aplicados, os fabricantes podem produzir
diferentes pneus, para vários objetivos, e com desempenhos diferentes.

Descrição de Além da Descrição da Medida do Pneu, um pneu pode ser identificado por
serviço uma Descrição de Serviço, que consiste em um índice de carga (ou os
Índices de carga, no caso de rodados duplos) e um código de velocidade.
Desenho da
Banda de O desenho, ou a "escultura" de um pneu, varia de acordo com o objetivo
do pneu (ex: para chuva/condições molhadas, tem-se mais sulcos e canais
Rodagem para a dispersão da água; pneus para condições secas têm menos sulcos,
já que sua função é aumentar a área de contato com o chão.

O método usado na fabricação do pneu. Os dois principais métodos são o


"Radial" (um pneu com estruturas organizadas de forma que as cordas da
Estrutura do
estrutura possam correr em 90 graus com relação à linha central da
Pneu
superfície do pneu) e "X-Ply" (um pneu com estruturas organizadas de
forma que as cordas da estrutura possam correr em ângulos diferentes de
90 graus com relação à linha central da superfície do pneu)

Flanco A parte lateral de um pneu

Ações e reações no uso do pneu: nem toda energia aplicada a um pneu é


Histerese
totalmente absorvida por ele; sempre há uma energia perdida, que se
transforma em "calor". Isso ocorre com materiais elásticos, como a
borracha.

Indicador de Saliência de borracha colocada dentro de um sulco da superfície do pneu,


desgaste para indicar a profundidade mínima do próprio sulco.

Índice de O índice carga é um código numérico associado à carga máxima que um


carga pneu pode carregar (exceção às cargas em velocidades superiores a 210
km/h), na velocidade especificada pelo Código de Velocidade e nas
condições especificadas pelo fabricante do pneu.

Ombro Parte do pneu onde a banda de rodagem e o flanco (lateral) se encontram.

É a capacidade de um pneu resistir ao seu movimento natural de "girar".


Resistência ao
Quanto mais baixa for a resistência ao rolamento, menos energia será
Rolamento
necessária para o pneu "girar", resultando em uma economia de
combustível e um melhor rendimento quilométrico.

Pneu especificamente projetado para uso sem uma câmara interna nos
Sem Câmara
aros. Os pneus só terão essa característica se a marca "SEM CÂMARA DE
de Ar
AR" estiver gravado nas laterais.aros
Os pneus só terão essa característica se a marca "SEM CÂMARA DE AR"
estiver gravado nas laterais.

Sílica Um preenchimento de reforço usado com o composto de borracha para


gerar maior resistência ao desgaste e diminuir a resistência ao rolamento.

Talão A área do pneu que fica em contato com a roda.

Válvula O dispositivo usado para deixar o ar entrar e sair do pneu.

Última Revisão: 30-10-2006


SEGURANÇA

Os pneus são a única parte do carro que tem o contato direto com o piso. Os pneus afetam
diretamente a estabilidade, o conforto, a frenagem e a segurança do seu veículo. Para um
desempenho melhor e seguro, os pneus devem estar com a pressão indicada pelo fabricante,
profundidade dos sulcos adequada e o alinhamento e balanceamento das rodas corretos.
Verificar os pneus regularmente é uma etapa importante para garantir sua segurança. O ideal é fazer
uma inspeção semanal nos pneus. Se você utiliza estrada com piso ruim ou dirige longas distâncias
regularmente, então você deve inspecionar seus pneus com mais frequência. Inspecione sempre seus
pneus antes de uma viagem. Será mais fácil encontrar um problema pequeno, tal como um prego em
seu pneu, e repará-lo antes de que ele se transforme num problema mais caro e mais complicado.
Assegure-se de que somente pessoal de serviço corretamente treinado e equipado execute alguma
manutenção no pneu de seu veículo (consertos, trocas, rodízios, alinhamento e balanceamento).

SINAIS DE DESGASTE NOS PNEUS

A falta de manutenção nos pneus pode levar ao desgaste prematuro e também à problemas mais sérios como um
estouro. Outros fatôres podem também afetar o desgaste do pneu. Peças gastas da suspensão e a falta de
alinhamento do veículo tem um papel direto no desempenho do pneu.
Saiba reconhecer os principais sintomas de problemas com os pneus através da análise do desgaste dos mesmos:
PRESSÃO BAIXA:
PRESSÃO ALTA:
Desgaste em ambas as bordas do
Desgaste no centro do
pneu Pressão menosr do que a
pneu. Pressão maior do a
indicada faz com que os lados do
recomendada faz com que
pneu cedam e a parte central da
somente a seção central do
banda de rodagem perde contato
pneu toque no piso.
com o piso

Desgaste irregular:
Desgaste em uma borda
Pode significar que as rodas estão
do pneu:
desbalanceadas, ou que os
As rodas podem estar
amortecedores necessitam de
desalinhadas
substituição.

SINAIS DE PROBLEMAS AO DIRIGIR:


RUÍDO INCOMUM, VIBRAÇÃO OU BATIDA:
Pode indicar uma cinta radial separada, roda desbalanceada ou pneu mal montado
VOLANTE PUXA PARA UM LADO:
Pode indicar diferença de pressão entre os pneus, cinta radial separada ou desalinhamento das
rodas.
INSPEÇÃO NA BANDA DE RODAGEM
Quando você verificar a pressão de ar em cada pneu, inspecione visualmente a BANDA DE
RODAGEM e as PAREDES LATERIAS do pneu para verificar o desgaste e detritos que podem ter
penetrado no pneu. Os pneus dependem das boas condições da BANDA DE RODAGEM para
manter a tração e para drenar a água em pisos molhados. A profundidade do sulco deve ser
verificada para ver se há desgaste excessivo ou desigual. Faça a medida da profundidade com uma
régua pequena. Faça a verificação das medidas em duas posições da banda de rodagem: na borda
e no centro. As leituras desiguais indicam pressão imprópria do pneu ou a necessidade de
alinhamento das rodas. Quando o sulco atingir 1,6mm de profundidade é hora de substituir por pneus
novos
VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO DOS PNEUS
Verifique a pressão dos pneus uma vez por semana. Você pode fazê-lo nos postos de gasolina mas,
o ideal é que você faça a medição antes de rodar com o veículo enquanto os pneus estiverem
FRIOS. A pressão recomendada pelo fabricante é para pneus FRIOS.
Medir a pressão com os pneus quentes pode resultar em diferenças de até 5 PSI.
Veja a pressão de ar recomendada pelo fabricante do veículo na coluna da porta do motorista, dentro
do porta luvas ou manual do fabricante do pneu e obedeça sempre a pressão máxima indicada nos
pneus. Acrescente de 2 a 4 PSI quando for trafegar com o veículo carregado.
Em condições normais, um pneu pode perder até 1 libra de pressão por mês. Mais do que isso
pode indicar algum problema como furo ou vazamento de ar.

MANUTENÇÃO DE PNEUS
Há procedimentos de manutenção de pneus que somente profissionais treinados devem fazer,
porque eles têm as ferramentas e o conhecimento apropriados. Entretanto, compreender estes
procedimentos podem ajudá-lo na hora de contratar serviços especializados de manutenção.
Rodízio dos Pneus
Os pneus dianteiros e traseiros dos veículos trabalham com cargas, esterçamento e frenagens
diferentes ocasionando desgastes desiguais. Para aumentar a vida útil e o desempenho dos pneus,
é essencial fazer o rodízio dos pneus do seu veículo conforme recomendação do fabricante quanto a
quilometragem e disposição dos pneus no rodízio.
Balanceamento das Rodas
Rodas corretamente balanceadas ajudam a minimizar o desgaste desigual e estender a vida útil dos
pneus. Quando as rodas são balanceadas, normalmente a cada 10.000 km, pesos são colocados
nas rodas para deixar seu peso uniforme. Os pneus e as rodas devem ser balanceados quando for
feito rodízio de pneus e após a colocação de pneus novos.
Alinhamento das Rodas
Cada veículo tem uma especificação apropriada para alinhamento das rodas. Se o alinhamento das
rodas não estiver dentro desta especificação, os pneus desgastam desigualmente, tornando-os
inseguros e causando um consumo de combustível maior. Você deve verificar o alinhamento da roda
de acordo com a recomendação do fabricante. Um veículo está com as rodas desalinhadas quando
ao dirigir em linha reta, o veículo "puxa" para um dos lados.
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Revista Pirelli
Um dos principais passos para obter o máximo desempenho dos pneus da frota é executar uma boa
gestão, controlando o consumo destes componentes. Em relação aos investimentos direcionados aos
veículos de uma transportadora, o pneu é considerado o terceiro item da frota que mais exige
recursos financeiros; mas, se a gestão destes componentes não for feita de maneira correta e
controlada, o pneu pode se tornar o segundo colocado nesta lista, ultrapassando o item mão de obra,
aproximando-se do combustível, que ocupa a primeira posição. A escolha adequada dos pneus
garante maior vida útil e maior rendimento quilométrico desses componentes
Muitas vezes as empresas de transporte deixam de investir no treinamento de seus motoristas, além
de outros itens importantes para a frota, e arcar com despesas desnecessárias ocasionadas pela falta
de cuidados com os pneus. Para garantir eficiência e segurança no uso desses componentes, é
fundamental desenvolver rotinas de manutenção preventiva e corretiva além de selecionar sempre
o pneu mais adequado para cada tipo de operação, de acordo com as características do veículo e
dos percursos que serão enfrentados. A escolha adequada dos pneus, por exemplo, é o primeiro
fator capaz de ampliar a vida útil e o rendimento quilométrico, além de aumentar o número de
reconstruções da carcaça. Esses são apenas alguns dos muitos benefícios que podem ser obtidos
com as boas práticas de gestão dos pneus. Confira no primeiro artigo desta série outras atividades
de controle que também podem ajudá-lo a obter menores custos de manutenção e melhor
aproveitamento dos pneus em sua frota.

1 – Monitoramento
Pneus mal calibrados podem prejudicar a dirigibilidade do veículo e provocar desgaste
desnecessário, principalmente de motor, câmbio, freios, eixos e também dos pneus, além de
aumentar o consumo de combustível. É por isso que a calibragem dos pneus deve ser feita
periodicamente, de preferência semanalmente, ou no mínimo de 15 em 15 dias, de acordo com as
particularidades do tipo de operação realizada pela frota. Em alguns casos, como no transporte
urbano de passageiros, este controle deve ser realizado diariamente.
Por acreditar que estão economizando quando carregam maiores volumes de carga por viagem, ou
por simples descuido, muitos transportadores acabam comprometendo os pneus do veículo, que em
caso de sobrecarga sofrerão com o desgaste acelerado e com a fadiga térmica da carcaça,
ocasionados pelo maior flexionamento e pela maior geração de calor na região da banda de rodagem
do pneu. Desta forma, o limite de carga para cada tipo de veículo também deve ser respeitado e a
pressão dos pneus deve ser constantemente monitorada em função do volume de carga transportada.
2 – Reparação
Mesmo quando se faz a manutenção periódica dos pneus, as avarias acidentais poderão continuar
ocorrendo. Nestes casos, é fundamental efetuar os reparos com mão de obra qualificada e
confiável para evitar que ocorram rompimentos futuros decorrentes de consertos inadequados. Para
consertar um pneu, não basta “tapar o furo”: é preciso reconstituir a estrutura original da carcaça no
ponto danificado. O ideal é que o furo seja escareado (possibilitando limpeza adequada) e preenchido
com borracha para impedir infiltrações. Contando com o serviço de profissionais bem treinados, é
possível evitar o descarte prematuro dos pneus, embora algumas avarias não permitam conserto.
A reforma inadequada é outra causa comum de perda prematura do pneu. Isto ocorre quando é feita
por pessoal não qualificado pelo fabricante do pneu e que não possua a habilidade, o ferramental e as
especificações necessárias para garantir que a carcaça não seja comprometida durante esse
processo. Para evitar que isto ocorra, os pneus devem ser reformados sempre em reformadores
idôneos e credenciados pelo fabricante do pneu.
3 – Montagem e Desmontagem
Grande parte dos problemas causados em sua estrutura, as operações de montagem e desmontagem
dos pneus nas rodas também devem ser cuidadosamente trabalhadas. Alguns profissionais não
qualificados utilizam nestas operações ferramentas inadequadas, como martelos e picaretas, e
batem sobre o talão, danificando e comprometendo principalmente os pneus sem câmara. Além da
utilização de espátulas adequadas ou, melhor ainda, de máquinas especialmente preparadas para a
montagem e desmontagem de pneus, é importante investir no treinamento dos profissionais de
manutenção e, sempre que possível, utilizar equipamentos de montagem adequados e recomendados
pelos fabricantes de pneus.
4 - Desgaste
O desgaste excessivo é um dos principais fatores que levam à deterioração prematura dos pneus.
Este problema é causado geralmente pelo uso prolongado dos pneus ou pela ausência de
alinhamento dos eixos do veículo, além de outras falhas mecânicas. Para evitá-lo, recomenda-se
que os pneus dos veículos urbanos, ou que transitam em rodovias bem conservadas, passem pela
primeira reforma quando a banda de rodagem estiver com 2 (dois) mm de profundidade.
Se o percurso for de alta severidade, o ideal é retirá-los de operação com 5 (cinco) mm restantes na
banda, para preservar as carcaças.
A manutenção deve estar orientada sobre o momento certo de reformar os pneus; responsáveis por
manter o bom aproveitamento dos recursos da frota, na manutenção e controle de pneus, devem
estar orientados sobre o momento certo de reformar os pneus. Antecipar este momento significa
desperdícios, enquanto que postergar demais a reforma representa um risco desnecessário que pode
levar à perda do pneu. Estar atento ao momento ideal da reforma também é um fator que ajuda a
reduzir perdas quando existe uma gestão controlada dos pneus.
5 – Soluções simples
Para que as boas práticas de gestão do pneu possam alcançar os melhores resultados, também é
essencial que os motoristas estejam bem orientados, para que sejam capazes de evitar avarias
acidentais, sempre que possível. Impactos e roçamentos laterais que provocam cortes na carcaça são
exemplos de avarias que podem ser evitadas com o treinamento dos motoristas. Estas e outras
práticas, se realizadas com atenção e de forma correta, seguramente irão ajudá-lo a distribuir melhor
os investimentos entre os itens de consumo relacionados à frota.

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