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Medidas de prevenção e controle

de pragas e doenças em Hortaliças

Profa Dra Regina Célia Canesin

30 de janeiro de 2016

Controle de pragas e doenças


Praticamente todas as pragas e doenças podem ser
controladas de forma adequada através de produtos
químicos

Porém a maior parte desses produtos tem custo elevado


e muitos são prejudiciais para o homem e ao meio
ambiente

Seu uso deveria ser limitado em casos de emergência

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Pragas e doenças
Indicadoras de desequilíbrio
Quando há desequilíbrio as plantas ficam vulneráveis
aos ataques de insetos e patógenos que causam doenças

Este desequilíbrio é muitas vezes causado pelo homem


por práticas irresponsáveis (ou por falta de
informação), uso abusivo de agrotóxicos, monoculturas,
desrespeito às boas práticas agrícolas, etc

Esse é um problema antigo


Já a muitas décadas em várias regiões no
mundo produtores e pesquisadores
preocupados com a saúde do homem e o meio
ambiente desenvolveram alternativas de
produção agrícola que buscavam diminuir os
efeitos nocivos do uso de produtos químicos
sintéticos na produção

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Agricultura Biodinâmica
“Ciência espiritual da antroposofia"
Diferencia-se das outras correntes orgânicas
devido o uso de preparados biodinâmicos que
visam reativar as forças vitais da natureza
estimulando o crescimento das plantas

Efetua as operações agrícolas de acordo com o


calendário astral conforme observações da posição
da lua e posição dos planetas em relação as
constelações

Sinônimo de agricultura biológica

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Agricultura biológica
Não apresenta vinculação religiosa

Baseada em aspectos socioeconômicos e políticos busca a


autonomia do agricultor e a comercialização direta

Preconiza que o mais importante é a integração entre as


propriedades e com o conjunto das atividades
socioeconômicas regionais

Diferente da “biodinâmica” porque recomenda o uso de


matéria orgânica mesmo que de fontes externas à
propriedade

Termo mais utilizado em países como França, Itália,


Portugal e Espanha

Agricultura natural
Apresenta uma vinculação religiosa (Igreja Messiânica)

Preconiza que as atividades agrícolas devem respeitar


as leis da natureza, reduzindo ao mínimo possível a
interferência sobre o ecossistema

Não é recomendado o revolvimento do solo, nem a


utilização de composto orgânico com dejetos de animais

Utiliza produtos especiais para preparação de


compostos orgânicos, chamados de microrganismos
eficientes (EM) que possuem fórmula e patente detidas
pelo fabricante

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Agricultura orgânica
Não apresenta vinculação religiosa

Preconiza o uso da matéria orgânica na melhoria da


fertilidade e vida do solo

Os princípios são, basicamente, os mesmos da


agricultura biológica

Atualmente, o nome "agricultura orgânica" é utilizado


em países de origem anglo-saxã, germânica e latina

Sinônimo de agricultura biológica e engloba as práticas


agrícolas da agricultura biodinâmica e natural

Ponto comum
“Busca de um sistema de produção sustentável no
tempo e no espaço, mediante manejo e a
proteção dos recursos naturais, sem a utilização
de produtos químicos agressivos à saúde
humana e ao meio ambiente, mantendo o
incremento da fertilidade e a vida dos solos, a
diversidade biológica e respeitando a
integridade cultural dos agricultores”

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Práticas utilizadas nos sistemas orgânicos
Dispensa calagem pesada e adubos ou fertilizantes altamente solúveis, como
sulfato de amônio, uréia, cloreto de potássio, etc;

Não aceita o emprego de agrotóxicos no controle de pragas e doenças, assim


como o uso de herbicidas químicos;

Não permite o emprego de produtos, fertilizantes, restos vegetais, etc no solo


que contenham qualquer contaminantes químicos, biológicos, patogênicos, etc;

Não permite o uso de reguladores sintéticos de crescimento e a utilização de


organismos geneticamente modificados

Faz uso de defensivos alternativos e armadilhas específicas, de forma que não


causem impacto negativo sobre a população de insetos e microorganismos, que
compõe o ecossistema;

Faz uso de produtos que aumentem a resistência das plantas e fornecimento de


micronutrientes deficientes que ativem os processos de síntese de proteínas.

Surgem os métodos alternativos ao


controle de pragas e doenças
São quaisquer métodos de controle que não fazem uso
de agroquímicos como:
• Rotação de culturas, uso de cultivares resistentes,
uso de armadilhas, extratos vegetais, óleos etc

Os métodos alternativos podem ser utilizados em


diferentes sistemas de produção desde que se obedeça a
uma legislação específica

As medidas do controle alternativo devem ser adotadas


de forma integrada para garantir melhores resultados e
evitar o desequilíbrio das pragas e doenças

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Prevenção e controle

Medidas preventivas

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Práticas conservacionistas
Caráter vegetativo: florestamento, reflorestamento,
plantas de cobertura, cultura em faixas, quebra-ventos

Caráter edáfico: controle do fogo, adubação verde,


adubação química, adubação orgânica e calagem

Caráter mecânico: distribuição racional dos caminhos,


terraceamento e plantio em nível, faixas de contenção,
canais escoadouros.

Preparo adequado do solo

Plantio em nível e cobertura morta Espaçamento adequado

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Quebra vento ou cerca viva

Adubação verde

Crotalária espectábilis (leguminosa): adubo verde adequado para regiões de clima quente

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Adubação verde e composto orgânico

Fertilizantes orgânicos

Estercos animais
Restos vegetais

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Rotação de culturas
Importante
Não plantar próximo ou em
sequência culturas das
mesma família

Alternar com culturas de


tipos diferentes de
exploração

Folhas Îfrutos Îraiz Î


legumes Î pousio ou
adubação verde ou plantio de
gramíneas (milho)

Associação ou consorciação de culturas

Importante Î utilizar corretamente as plantas amigas e plantas inimigas da cultura

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Plantas amigas??? Plantas inimigas????

Sinônimos de plantas companheiras e antagônicas

Plantas companheiras ou amigas referem-se às espécies ou famílias


de plantas que se ajudam e complementam mutuamente, seja na
utilização de água, luz e nutrientes ou mediante interações
bioquímicas
Exemplo: tomate e morango

Plantas antagônicas ou inimigas são aquelas com capacidade de


inibir o crescimento e o desenvolvimento de outras, por meio da
liberação de certas substâncias no ambiente (solo, ar)
Exemplo: tomate e batata

Cobertura morta

http://www.infobibos.com/Artigos/2010_3/HorticulturaSustentavel3/Index.htm

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Cultivo protegido

Cultivo protegido com espinafre irrigado por mini-aspersão

Cultivo protegido

Cultivo protegido de tomate de mesa tutorado e irrigado por gotejamento

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Medidas de controle

Defensivos alternativos
Conhecidos como produtos biológicos ou naturais

São produtos preparados a partir de substâncias não prejudiciais


à saúde humana e ao meio ambiente, destinados a auxiliar no
controle de pragas e doenças da agricultura

Características principais
Baixa ou nenhuma toxicidade ao homem e à natureza;
Eficiência no combate aos artrópodos e pragas em geral;
Não favorece à ocorrência de formas de resistência das pragas;
Boa disponibilidade,
Custo reduzido

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Defensivos alternativos
Fertiprotetores: são produtos que fornecem nutrientes às plantas,
influenciando positivamente no processo metabólico das mesmas, além de
contribuírem para o controle de pragas e doenças
• biofertilizantes líquidos, caldas (sulfocálcica, viçosa e bordalesa),
urina de vaca, leites etc.

Protetores são os produtos que agem diretamente no controle de pragas e


doenças
• agentes de biocontrole, extratos vegetais, feromônios etc.

Para saber se o uso de determinado Defensivo Alternativo é permitido em


sistemas orgânicos, consultar os anexos da INSTRUÇÃO NORMATIVA
No 17, DE 18 DE JUNHO DE 2014, INSTRUÇÃO NORMATIVA
CONJUNTA SDA/SDC Nº 1, DE 06 DE FEVEREIRO DE 2015 bem como
uma certificadora.

Defensivos alternativos
Caldas de preparo caseiro
Extratos de plantas
Agentes de Biocontrole
Biofertlizantes líquidos: Agrobio, "Super Magro", biofertilizante
Vairo, efluentes de biodigestor, Bokashi
Leite de vaca
Leite de cabra
Óleos vegetais
Óleo mineral
Urina de vaca
Feromônios
OUTROS

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Princípios de Resistência das Plantas
Em clima desfavorável ou quando são empregados excessos de
nutrientes solúveis e agrotóxicos, são liberados na seiva das plantas
radicais livres (aminoácidos, açúcares etc) que são alimentos
prontamente disponíveis para os insetos nocivos e patógenos.

Este desequilíbrio químico biodinâmico no vegetal é chamado de


proteólise, isto é, há uma quebra do processo metabólico de formação
de proteínas, com liberação de aminoácidos.

Quando são aplicadas as caldas, os nutrientes da sua composição,


penetram na planta e retiram os aminoácidos disponíveis,
transformando-os em substâncias não assimiláveis (proteínas) pela
maioria dos insetos e patógenos.

Este processo que favorece a resistência da planta é chamado de


proteossíntese.

Caldas X Proteossíntese

As caldas Bordalesa, Sulfocálcica e Viçosa se


inserem neste contexto de fertiprotetoras das
plantas, pois, além de terem efeito repelente e
biocida, não afetam os mecanismos de defesa
natural das plantas, como os agrotóxicos em
geral.

Ao contrário, atuam como fertilizante,


fornecendo cálcio, cobre e enxofre, estimulando
os processos de síntese de proteína.

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Calda bordalesa
É uma suspensão coloidal, de cor azul celeste, obtida pela mistura de uma
solução de sulfato de cobre com uma suspensão de cal virgem ou
hidratada.

Surgiu no século XIX na Europa para controle de doenças fúngicas

Indicação:
controle de várias doenças causadas por fungos (míldio, ferrugem,
requeima, pinta preta, cercosporiose, antracnose, manchas foliares,
podridões, entre outras) em diversas culturas, tendo efeito secundário
contra bacterioses.

Tem também efeito repelente contra alguns insetos, tais como: cigarrinha
verde, cochonilhas, trips e pulgões.

Calda bordalesa
Ingredientes (5 L de calda a 1%)
50 gramas de sulfato de cobre em pedra moída ou socada
50 gramas de cal virgem
5 litros de Água

Vamos precisar
1 balança
3 baldes plásticos
1 pá de madeira
1 peneira fina ou 1 coador de pano (organza ou voal)
1 faca de aço (não inox) ou peagâmetro ou papel indicador
Luvas e máscaras
Vinagre ou suco de limão

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Modo de preparo
1º Dissolver o sulfato de cobre
O sulfato de cobre deve ser colocado em um saco de pano poroso, deixado
imerso em 1 litro de água por 24 horas em um recipiente plástico ou
Pode ser utilizada água quente ou morna para dissolver mais rápido.
2º Queimar a cal (leite de cal)
Em outro recipiente plástico fazer a queima ou extinção da cal virgem em
pequeno volume d’água; à medida que a cal reagir, vai-se acrescentando
mais água até completar 1 litro.
Quando usar a cal hidratada usar 30 a 50% a mais de cal;
O leite de cal e a solução de sulfato de cobre podem ser armazenados
SEPARADAMENTE por até 6 meses
3º Preparo da calda bordalesa
Em um recipiente plástico, coloca-se primeiro o leite de cal e em seguida a
solução de sulfato de cobre, misture bem com uma pá de madeira e
complete a mistura com água até o volume desejado.
4º Medir o pH da calda
Após a mistura das soluções medir o pH , se estiver ácido adicionar mais
leite de cal à calda.
5º Coar e utilizar logo em seguida

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Recomendações de uso

Mais recomendações consulte:


Claro, S.A. Referenciais Tecnológicos para a Agricultura Familiar Ecológica: a experiência da Região Centro-
Serra do Rio Grande do Sul, EMATER, 2001.

Recomendações de uso
Batata, tomate, berinjela, pimentão, fumo e outras
Solanáceas aceitam bem a concentração de 0,8 a 1%,
porém com dosagens menores na fase inicial

Tratamento de inverno em frutíferas de clima


temperado utilizar calda a 2%

As plantas da família do pepino, como as cucurbitáceas


(chuchu, maxixe, abóboras, melancia), são muito
sensíveis ao cobre, recomendam-se concentrações
menores que 0,15% ou não usar

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Recomendações de uso
Utilizar dosagens menores em plantas em estufas, ou nas fases
iniciais e em plantas mais sensíveis

Mesmo em culturas que suportam bem o cobre, não se deve


abusar, pois o mesmo tem ação fitotóxica causando diminuição do
crescimento.

Para melhorar a aderência da calda nas plantas utilizar espalhante


adesivo natural: 1 colher de sopa rasa de açúcar (10-15 gr) ou 1
copo de leite desnatado (200 ml) para 10 L de calda

A calda pode ser aplicada em tratamentos preventivos com


aplicações quinzenais mas cuidado com as aplicações muito
frequentes

http://www.4shared.com/all-images/bCHDg9Pn/Sebraetec_-_Nhandeara.html?locale=in

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http://www.4shared.com/all-images/bCHDg9Pn/Sebraetec_-_Nhandeara.html?locale=in

Fica a pergunta?????
Como preparar a calda com diferentes concentrações?

Como preparar quantidades menores ou maiores de calda?

Como saber qual a concentração da calda recomendada?

Então vamos aos cálculos!!!!!


1º preparar 20 L de uma calda a 1%
2º preparar 10 L de uma calda a 0,25%
2º calcule a concentração da calda
• 100 gramas de sulfato de cobre e 100 gramas de cal virgem dissolvidos
em 20 litros de água
• 100 gramas de sulfato de cobre e 100 gramas de cal virgem dissolvidos
em 10 litros de água

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Calda Viçosa
Foi desenvolvida a partir da calda bordalesa pela Universidade
Federal de Viçosa.

Recomendada para controle de diversas doenças: antracnose em


cucurbitáceas; cercosporiose em beterraba e cafeeiro; mancha
alternária e requeima em tomateiro; míldios e manchas foliares em
abobrinha, alface, alho, cebola, chicória, couve, cucurbitáceas
podridão de esclerotinia em alface e chicória.

Em culturas perenes, também exerce controle satisfatório de


doenças de origem fúngica que ocorrem na parte aérea das plantas
e por ser complementada com sais minerais (cobre, zinco,
magnésio e boro).

Também funciona como adubo foliar

Calda viçosa
Ingredientes: (Para preparar 10,0 litros de calda)
50,0 g de cal virgem
20,0 g de ácido bórico
50,0 g de sulfato de cobre
80,0 g de sulfato de magnésio
20,0 g de sulfato de zinco
10 L de água

Vamos precisar
1 balança
2 baldes plásticos
1 pá de madeira
1 peneira fina ou 1 coador de pano (organza ou voal)
1 faca de aço (não inox) ou peagâmetro ou papel indicador
Luvas e máscaras

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Modo de preparo
1º Queimar a cal
Em um recipiente plástico dissolver a cal virgem em 5 litros de
água
2º Dissolver os sais
Em outro recipiente plástico são dissolvidos: 20,0 g de ácido
bórico, 50,0 g de sulfato de cobre, 80,0 g de sulfato de magnésio,
20,0 g de sulfato de zinco em outros 5 litros de água.
4º Mistura das soluções
A seguir adiciona-se ao leite de cal a mistura dos sais, sob forte
agitação com uma pá de madeira
5º Coar e utilizar logo em seguida
Não é necessário diluir

Recomendações de uso
Hortaliças - tratamento preventivo,
através de pulverizações foliares
quinzenais

Culturas perenes - realizar pulverizações


foliares quinzenais após manifestações
dos sintomas das doenças

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Calda sulfocálcica
Resulta de uma reação corretamente balanceada entre o
cálcio e o enxofre dissolvidos em água e submetidos à
fervura, constituindo uma mistura de polissulfetos de cálcio

Possui ação inseticida contra insetos sugadores, como tripes


e cochonilhas, ácaros, entre outros.

Acaricida e fungicida (principalmente no controle de oídios


e ferrugens)

Ação repelente sobre “brocas” que atacam tecidos lenhosos

Calda sulfocálcica
Ingredientes (5 L de calda concentrada)
1 kg de enxofre em pó (molhável ou agropecuário)
500 gramas de cal virgem
5 L de água

Vamos precisar de
1 areômetro (densímetro) de Baumé
1 proveta ou garrafa com água
2 latas com capacidade para 10 litros
1 pá de madeira
1 peneira fina (fubá) ou 1 coador de pano (organza ou voal)
1 bacia de plástico
1 fogareiro ou fogão doméstico
1 balança
Luvas e máscaras

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Modo de preparo
1º Queimar a cal
Em uma lata colocar a cal virgem e adicionar aos poucos água e em seguida
completar com 5 litros de água levemente aquecida
Quando usar a cal hidratada usar 30 a 50% a mais de cal;
2º Preparo da calda concentrada
Levar essa mistura para ferver e assim que iniciar a fervura adicionar o
enxofre, marcar o nível da calda na lata e mexer com uma pá de madeira por
1 hora
Sempre que necessário adicionar mais água fervente para repor a água que
evapora mantendo o volume desejado (5 L)
Após 1 hora a calda deverá ficar mais grossa e de coloração pardo-
avermelhada
Desligar, deixar esfriar bem e coar em pano ou peneira fina
4º Essa calda pode ser armazenada por 60 dias ou ser utilizada logo em
seguida
Para armazenar colocar em recipientes plásticos com tampa em locais
sombreados
Diluir a calda concentrada antes de utilizar
O fundo da lata (borra) pode ser utilizada no pincelamento dos troncos das
árvores

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Fonte: http://www.emater.tche.br/docs/agroeco/livros/livro_agroeco_aplicada/livro_agroeco.htm

Recomendações de uso
Culturas perenes ou frutíferas de clima
temperado
• Para aplicação em estágio vegetativo
concentrações de 0,5 a 1,0 º Bé

• Tratamento de inverno concentração de 3,5


a 4,5º Bé

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Diluição da calda concentrada
Vamos aos cálculos???
Preparar uma calda
a 0,8ºBé, utilizando
uma calda à 30ºBé
• R: diluir 1 litro da
calda a 30ºBé em
46 litros de água

Î Preparar 1L de
calda a 0,8ºBé
utilizando a calda à
30ºBé

Recomendações de uso
Fitotóxica para cucurbitáceas não aplicar

Não aplicar durante a florada

Não aplicar em temperatura altas, sendo conveniente testá-la antes


de emprego em maior escala

Não misturar com óleo mineral

Para melhorar a aderência da calda nas plantas utilizar espalhante


adesivo natural: 1 colher de sopa rasa de açúcar (10-15 gr) ou 1
copo de leite desnatado (200 ml) para 10 L de calda

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Lembre-se !!!!!!!
Aplicar as caldas somente com tempo claro, fresco e seco; de
preferência à tardinha

Testar em poucas plantas e depois fazer o tratamento ideal para o


local;

Utilizar equipamento de proteção individual durante as


aplicações;

Não descartar excedentes em nascentes, cursos d’água, açudes ou


poços;

Obedecer os intervalos de 15 a 25 dias entre as aplicações das


caldas

Suspender as aplicações 7-10 dias antes da colheita

Extratos vegetais
Nim (Azadirachta indica) ácaros, pulgões, mosca branca, tripes
etc
Agave - Piteira ou Sisal Formigas cortadeiras
(Agave sisalana)
Alho (Allium sativum L.) pulgões e Lagartas
Alho e Cavalinha (Equisetum spp.) pragas em geral, míldio em pepino
e fungos de solo
Cinamomo ou Santa Bárbara pulgões do feijoeiro
(Melia azedarach)
Fumo de rolo (Nicotiana tabacum) pulgões e lagartas
Manipueira Acaricida, Adubo foliar,
carrapaticida, fungicida , inseticida,
nematicida
Pimenta do reino, alho e sabão controle das pragas das solanáceas
Arruda, timbó, angico e outras

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Nim (Azadirachta indica)
É uma planta das família das Meliaceae,
originária da Índia e o sul da Ásia

Ação inseticida, repelente, fungicida,


nematicida

Partes utilizadas:
• Sementes
• Folhas

Preparações oleosas
Existem diversos produtos comerciais à base de óleo de sementes de nim
no comércio

Para hortaliças folhosas recomenda-se a concentração de 0,5%, ou seja,


para o preparo da calda deve-se misturar 5 ml do produto comercial em
10 L de água

Gorgulho (Sitophilus zeamais) - óleo de nim a 2% (20ml/litro)


Pulgão (acerola) - óleo de nim a 0,5% (5ml/litro)
Zabrotes subfasciatus do feijoeiro - óleo de nim (2ml) + óleo safrol (2ml)
para 200 sementes
Mosca branca (Bemisia argentifolii) - óleo de nim (3 a 6% - 30 a
60ml/litro)) ou óleo de nim a 4% (40ml/litro) + 1% (10ml/litro) de sabão
neutro

Lembre-se sempre consultar a recomendação do fabricante

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Preparação dos extratos aquosos de nim

Sementes
50 gramas de sementes secas descascadas + 1 L de água
Modo de preparo: ralar a sementes e mergulhar em água, deixar de
molho por 12 horas
Pulverizar a 10% (1 L do extrato em 10 L de água)
Indicação: controla mais de 200 tipos de insetos e pragas

Folhas verdes (extrato a 20%)


200 g de folhas de nim + 1 litro de água
Modo de preparo: bata as folhas no liquidificador com a água
Deixe descansar no escuro por 12 hs (sem incidência de luz)
Filtrar e diluir em 10 L de água
Indicação: controle de pragas de hortaliças, como traças, lagartas,
pulgões, vaquinhas, gafanhotos e pequenos besouros

Monitoramento e controle de tripes e pulgões


Tripes
Monitorar com placa na cor azul (10x25cm) untada com óleo ou
graxa e colocada 15 cm acima das plantas (escorrer o excesso de
óleo para não ficar pingando nas plantas)
Colocar 1 placa a cada 100 m2

Pulgões
Monitorar com placa na cor amarela (10x25cm) untada com óleo
ou graxa e colocada 15 cm acima das plantas (escorrer o excesso de
óleo para não ficar pingando nas plantas)
Colocar 1 placa a cada 100 m2

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Controle de lesmas e caracóis
Isca com cerveja e água açucarada
Colocar à noite um prato raso com mistura de cerveja e água açucarada
perto das plantas atacadas
No dia seguinte removas as lesmas

Isca com estopa e leite


Distribuir no chão, ao redor das plantas, estopa ou saco de pano molhado
com água e um pouco de leite
No dia seguinte, vire a isca , remova as lesmas

Isca com chuchu


À noite coloque dentro de latas rasas, como as de azeite cortadas ao meio,
pedaços de chuchu
No dia seguinte aplique sal nas lesmas, remova do local

As lesmas ou caracóis removidos devem ser enterrados em valas distantes de


poços ou cisternas, e cobertas por uma camada de cal virgem
Usar uma proteção nas mãos para remoção das lesmas ou caracóis

Armadilha para mosca das frutas


e outros insetos
Garrafas plásticas vazias de álcool, refrigerante etc.

Na parte superior das garrafas plásticas faça 4 pequenos orifícios


ao redor da garrafa

Adicione suco coado, açucarado e fermentado de frutas (laranja


ou pêssego ou ameixa, etc.), na proporção 70 gramas de açúcar
para 1 litro de suco

Tampe as garrafas e pendure a uma altura de 1,5 a 1,8 m, em


ramos internos das copas das árvores

Utilizar 1 garrafa para cada 10 árvores e realizar semanalmente


eliminação dos insetos capturados e a substituição do suco

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Boa leitura

INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA SDA/SDC N1, DE 06 DE


FEVEREIRO DE 2015

32
E tem muito mais............
Fica a dica!!!!!

Monte sua biblioteca de agroecologia e


troque suas experiências com os
colegas..............

OBRIGADA À TODOS

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