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André Luiz M.

Bittencourt

BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE E A


PERÍCIA MÉDICA
CONTATOS

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• FACEBOOK: André Luiz Bittencourt

• BLOG: www.professorandrebittencourt.blogspot.com
Objetivos
• Apresentar aos alunos os
Auxílio - doença
conceitos e temas
controvertidos bem
como posicionamento Aposentadoria por Invalidez
atual dos Tribunais
Regionais, Superior
Tribunal de Justiça e Auxílio-Acidente
Supremo Tribunal
atinentes aos benefícios
por incapacidade. Grande Invalidez
DIGNIDADE
• “Dignidade pode ser considerada como
próprio limite do exercício do direito de
autonomia, ao passo que este não pode ser
exercido sem o mínimo de competência
ética”. Dignidade da pessoa humana e direitos
fundamentais na constituição de 1988. Ingo
Wolfgang Sarlet. Editora Livraria do Advogado.
• “A dignidade como tarefa imposta ao estado
reclama que ele guie suas ações no sentido de
preservar a dignidade existente, quanto
objetivando a promoção da dignidade,
especialmente criando situações que possibilitem
o pleno exercício e fruição da dignidade, sendo
portando dependente (a dignidade) da ordem
comunitária, já que é de se perquirir até que
ponto e possível ao individuo realizar ele próprio,
parcial ou totalmente, suas necessidades
existenciais básicas ou de que ele necessita, para
tanto, do concurso do estado ou da comunidade”.
COMUM B31

AUXÍLIO -DOENÇA

ACIDENTÁRIO B91

COMUM B32
BENEFÍCIOS POR APOSENTADORIA
INCAPACIDADE POR INVALIDEZ
ACIDENTÁRIO B92

COMUM B36

AUXÍLIO-ACIDENTE
ACIDENTÁRIA B94
AUXÍLIO-DOENÇA
Art. 19 a 23, Lei 8.213/91; Art. 59 a 64, Lei 8.213/91; Art. 71 a 80 e
337, Decreto 3.048/99.
QUAL É O FATOR QUE DA DIREITO A UM
BENEFÍCIO DE AUXÍLIO-DOENÇA?
E O QUE É INCAPACIDADE?
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE

• “QUALQUER REDUÇÃO OU FALTA


(RESULTANTE DE UMA DEFICIÊNCIA OU
DISFUNÇÃO) DA CAPACIDADE PARA
REALIZAR UMA ATIVIDADE DE MANEIRA
CONSIDERADA NORMAL PARA O SER
HUMANO, OU QUE ESTEJA DENTRO DO
ESPECTRO CONSIDERADO NORMAL”
JOSÉ ALMANSA PASTOR
• “POR INCAPACIDADE LABORAL
PRETENDE-SE ABRANGER O COMPLEXO
DE MEIOS INTELECTUAIS, VOLITIVOS E
FÍSICOS, QUE PERMITEM USAR,
PROVEITOSAMENTE, A EFICIÊNCIA FÍSICA
NO DESENVOLVIMENTO DE ALGUMA
ATIVIDADE LABORAL”
• “A incapacidade implica uma
série de dificuldades adquiridas
por uma pessoa e por seu
entorno, que requerem atenção
determinada.” Esther Raya Diez
NOS ÚLTIMOS 50 ANOS...

CARIDADE E MÉDICO-
????
BENEVOLÊNCIA REABLITADORA
INCAPACIDADE MÉDICO OU
REABILITADORA
• FÍSICA

• PSICOLÓGICA

• SENSORIAL
REABILITAR A PESSOA PARA QUE
ELA VOLTE A PRODUZIR!
PORÉM...
• NA EUROPA, NOS ANOS 1960 HOUVE UMA
QUEBRA DE PARADIGMA
INCAPACIDADE
TRATADA APOIADA NA
IDEIA DE “DIREITOS
HUMANOS”
O MODELO SOCIAL
• AS CAUSAS QUE ORIGINAM A
INCAPACIDADE DEIXAM DE SER
INDIVIDUAIS E PASSAM A SER SOCIAIS,
POIS SUAS LIMITAÇÕES DERIVAM DAS
LIMITAÇÕES DA SOCIEDADE PARA
PROVER SERVIÇOS APROPRIADOS
SEGUNDO A DIVERSIDADE FUNCIONAL
DE SEUS MEMBROS
SE CONSTAM DE TAL ROL...
• GARANTIDA POR NORMAS INTERNACIONAIS;
• O OBJETIVO E INTERPRETAÇÃO DA LEI TEM
COMO FIM A EFETIVAÇÃO DA DIGNIDADE;
• PROTEGEM PESSOAS OU GRUPOS DE PESSOAS
(NOVA APOSENTADORIA)
• TEM CARÁTER VINCULANTE PARS OS ESTADOS
SIGNATÁRIOS
• SÃO UNIVERSAIS
TRABALHO/ATIVIDADE
HABITUAL

INCAPACIDADE SUPERIOR A 15 DIAS

PERDA/REDUÇÃO
DA CAPACIDADE
LABORATIVA (R$)
Prorrogação
Deferimento

Reconsideração
Pedido
Administrativo
Recurso
Indeferimento Administrativo/Ação
Judicial
FATO GERADOR

TOTAL OU
PARCIAL?
• FÍSICA
• MENTAL • SÚMULA 25
• ??? AGU
PERMANENTE OU
INCAPACIDADE
TEMPORÁRIA?
SUJEITO ATIVO

• QUEM FAZ JUS AO BENEFÍCIO DE


AUXÍLIO-DOENÇA?
COMUM ACIDENTÁRIO

NÃO TEM DIREITO


TODOS EMPREGADO
DOMÉSTICO???

CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

FACULTATIVO
ÍNÍCIO DO BENEFÍCIO
EMPREGADO
• A PARTIR DO 16º DIA DE AFASTAMENTO,
QUANDO REQUERIDO EM ATÉ 30 DIAS.

DOMÉSTICA(O) E DEMAIS
SEGURADOS
• DA DATA DO INÍCIO DA INCAPACIDADE

“DER” SUPERIOR A TRINTA DIAS DO


AFASTAMENTO
• DA DATA DA ENTRADA DO REQUERIMENTO
CARÊNCIA

• REGRA GERAL

• ISENÇÃO DE CARÊNCIA
ISENÇÃO DE CARÊNCIA
• DECORRENTE DE ACIDENTE DO TRABALHO OU
DE QUALQUER NATUREZA;

• DOENÇAS GRAVES, CONTAGIOSAS E PORTARIA


INTERMINISTERIAL 2998/01;

• SEGURADO ESPECIAL – DEMONSTRAÇÃO DE


TRABALHO (AINDA QUE DE FORMA
DESCONTÍNUA) NOS 12 MESES ANTERIORES AO
FATO;
ROL DE ISENÇÃO DE CARÊNCIA
IN 45 Art. 152/ D3048 Art. 30
• tuberculose ativa;
• hanseníase;
• alienação mental;
• neoplasia maligna;
• cegueira;
• paralisia irreversível e incapacitante;
• cardiopatia grave;
• doença de Parkinson;
• espondiloartrose anquilosante;
• nefropatia grave;
• estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante);
• Síndrome da Imunodeficiência Adquirida-AIDS;
• contaminação por radiação com base em conclusão da medicina
especializada; ou
• hepatopatia grave.
O ROL É TAXATIVO?
• A INCAPACIDADE DEVE SER
AQUELA QUE AFETA TODO
TIPO DE ATIVIDADE?
E PRA QUEM EXERCE MAIS DE UMA
ATIVIDADE?
• AQUELE QUE EXERCE ATIVIDADE
CONCOMITANTE PODE TER O
VALOR DE SEU BENEFÍCIO
INFERIOR AO DO SALÁRIO
MÍNIMO?
ATIVIDADES CONCOMITANTES E VALOR DO BENEFÍCIO

• Segurado tem atividade de professor e pintor.


Em decorrência de tendinite, foi declarado
incapaz para atividade de pintor. Ao ser
realizado o cálculo do benefício, sua RMI
restou inferior ao salário mínimo. É correto?
• CF, Art. 201, § 2º; Art. 33 da Lei 8.213/91
(substituição de rendimentos)
• SEGURADO PODE INGRESSAR AO
SISTEMA ESTANDO DOENTE E
POSTERIORMENTE PLEITEAR UM
BENEFÍCIO POR
INCPACIDADE????
ATENÇÃO!!!!!
SÚMUÇA 53 TNU
• “NÃO HÁ DIREITO A AUXÍLIO-DOENÇA
OU APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
QUANDO A INCAPACIDADE PARA O
TRABALHO É PREEXISTENTE AO
REINGRESSO DO SEGURADO NO REGIME
GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL” (DOU
07/12/2012)
OBSERVAR EXISTÊNCIAS DE CONCAUSA (Art.
21, I, Lei n.º 8.213/91)

• Sr. Estressado da Silva, gerente de instituição


financeira, sofre acidente vascular cerebral.
(previdenciário x acidentário);

• Sr. Dirigindo Sempre, sofre de doença degenerativa


na coluna vertebral e teve incapacidade
diagnosticada (previdenciário x acidentário)
IMPORTÂNCIA DA ANAMNESE
• MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA OS
SERVIÇOS DE SAÚDE ELABORADO PELO
MINISTÉRIO DA SAÚDE “a anamnese
ocupacional faz parte da entrevista médica,
que compreende a história clínica atual, a
investigação sobre os diversos sistemas ou
aparelhos, os antecedentes pessoais e
familiares, a história ocupacional, hábitos e
estilo de vida, o exame físico, etc.
NA VERIFICAÇÃO
• O INSS TRABALHA COMPARANDO O
TRABALHADOR COM A MÉDIA DE
RENDIMENTO DOS TRABALHADORES DA
CATEGORIA;

• DEVE SER REALIZADA SEMPRE COM BASE NOS


ANTECEDENTES DO PRÓPRIO INVESTIGADO;
AIRR 106700-16.2009.5.04.0012
• (...)ENTENDE-SE QUE A PATOLOGIA
DEGENERATIVA NA COLUNA MANIFESTADA
DO AUTOR, EMBORA NÃO O TORNE INAPTO
PARA O TRABALHO, NOS TERMOS DO ITEM 1
DESTE EDITAL, É INCOMPATÍVEL COM AS
ATRIBUIÇÕESDO CARGO QUE SERIA
OCUPADO, POIS COM O ESFORÇO FÍSICO
DESPENDIDO, HAVERIA UM
COMPROMETIMENTO DE SUA SAÚDE, COM A
EVOLUÇÃO DO PROCESSO DEGENERATIVO.”
E O LIMBO???
EMISSÃO DO ASO
• NR-7, ITEM 7.4.4.3: “O ASO (ATESTADO DE
SAÚDE OCUPACIOAL) DEVERÁ CONTER NO
MÍNIMO: (e) DEFINIÇÃO DE
APTO/INAPTOPARA FUNÇÃO ESPECÍFICA QUE
O TRABALHADOR VAI EXERCER, EXERCE OU
EXERCEU”.
LEI N. 11.709/2009
• ART. 30, PAR. 3: COMPETE PRIVATIVAMENTE
AOS OCUPANTES DO CARGO DE PERITO
MÉDICO PREVIDENCIÁRIO OU DE PERITO
MÉDICO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL..., EM
ESPECIAL A: (I) EMISSÃO DE PARECER
CONCLUSIVO QUANTO À CAPACIDADE
LABORAL PARA FINS PREVIDENCIÁRIOS”
LEI 605/1949 *Repouso semanal remunerado e o pagamento de
salário nos dias feriados civis e religiosos.

Art. 6º Não será devida a remuneração quando, sem


motivo justificado, o empregado não tiver trabalhado
durante toda a semana anterior, cumprindo
integralmente o seu horário de trabalho.
§ 2º A doença será comprovada mediante atestado de
médico da instituição da previdência social a que estiver
filiado o empregado, e, na falta deste e sucessivamente,
de médico do Serviço Social do Comércio ou da
Indústria; de médico da empresa ou por ela designado;
de médico a serviço de representação federal, estadual
ou municipal incumbido de assuntos de higiene ou de
saúde pública; ou não existindo estes, na localidade em
que trabalhar, de médico de sua escolha
SÚMULA 15 TST
• A justificação da ausência do
empregado motivada por doença, para a
percepção do salário-enfermidade e da
remuneração do repouso semanal, deve
observar a ordem preferencial dos
atestados médicos, estabelecida em lei.
PORÉM...
• DEVER DE ENFATIZAR POSSÍVEIS RISCOS A SAÚDE
ADVINDOS DO AMBIENTE DE TRABALHO (ART. 12
E 13 DO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA)
• ART. 76 CFM: “É VEDADO AO MÉDICO REVELAR
INFORMAÇÕES CONFIDENCIAIS OBTIDAS
QUANDO DO EXAME MÉDICO DE
TRABALHADORES, INCLUSIVE POR EXIGÊNCIA
DOS DIRIGENTES DE EMPRESAS OU DE
INSTITUIÇÕES, SALVO SE O SILÊNCIO PUSER EM
RISCO A SAÚDE DOS EMPREGADOS OU DA
COMUNIDADE.”
POSSIBILIDADE...
• “O PACIENTE, _____, RG____, TEVE O PEDIDO DE
PRORROGAÇÃO INDEFERIDO, E/OU PEDIDO DE
RECONSIDERAÇÃO INDEFERIDO, E/OU O TÉRMINO DO
PEDIDO DE AUXÍLIO-DOENÇA EM __/___/__. DIANTE
DO EXPOSTO, COM FULCRO NO ART. 482, ALÍNEAS ‘E’ E
‘I’ DA CLT, COMBINADO COM AS SÚMULAS 15 E 32 DO
TST, E NAS LEIS 11.907/09 E 605/49, SEM OUTRA
ALTERNATIVA DE CONDUTA, ME SUBMETO À DECISÃO
DO INSS, E QUALIFICO COMO APTO AO RETORNO PARA
O TRABALHO, COM AS DEVIDAS RECOMENDAÇÕES,
ENQUANTO SE AGUARDA O PEDIDO DE
RECONSIDERAÇÃO/RECURSO/NOVA PERÍCIA/ DECISÃO
JUDICIAL. AS RECOMENDAÇÕES SÃO:
CUIDADO!!!

• ENQUANTO SE AGUARDA O
RESULTADO DO PEDIDO DE
RECONSIDERAÇÃO O
CONTRATO DE TRABALHO
CONTINUA SUSPENSO.
REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO
PODE HAVER PROCESSAMENTO DE
OFÍCIO POR PARTE DO INSS?
Art. 5, Lei 9784/99

 Em caso de auxílio-doença, segundo art. 76 do


Decreto 3.048/99 (Ex: motorista com emissão de CAT
pelo médico);

 Há entendimento doutrinário no sentido de que


quando cessa o auxílio-doença e houve sequela
definitiva, deveria ser processado de ofício o
benefício de auxílio-acidente;

 Adicional de 25% “grande invalidez”


DESATENDIMENTO DE INTIMAÇÃO
• Art. 27 da Lei n.º 9.784/99 - O
desatendimento da intimação não importa o
reconhecimento da verdade dos fatos, nem a
renúncia a direito pelo administrado.

• Parágrafo único. No prosseguimento do


processo, será garantido direito de ampla
defesa ao interessado.
ABRA O OLHO
• INSTRUÇÃO INCOMPLETA:

• DEVER DOS CONSELHEIROS CONVERTER O


FEITO EM DILIGÊNCIA, SENDO VEDADO AO
INSS ESCUSAR-SE DE CUMPRIR AS
DILIGÊNCIAS SOLICITADAS (ART. 308, PAR. 2
DEC. 3.048/99 e ART. 636 DA IN 45/2010)
QUEM ATESTA A
INCAPACIDADE?
• RESOLUÇÃO DO INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL - INSS Nº 202 DE 17.05.2012 -
D.O.U: 18.05.2012 - Implantação de auxílio-
doença previdenciário com base em Atestado
Médico Eletrônico para fins de Benefício junto
ao Instituto Nacional do Seguro Social - Ação
Civil Pública nº 5025299-
96.2011.404.7100/RS
ACP nº 5004227-10.2012.404.7200/SC

• 15 DIAS PARA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA


PERÍCIA
• RG, Carteira de Motorista/profissional;
• CTPS;
• Função;
• Atividade;
• Idade;
• Escolaridade;
PERÍCIA
• O segurado é avaliado desde sua entrada;
• Anamnese;
• Entrevista;
• História atual e pregressa;
• Análise de Documentos;
Atestado, Exames, Receituários, Medicação;
• DID;
• DII;
PERÍCIA
• DIÁLOGO COM O PROFISSIONAL DA SAÚDE;

• DECRETO 6.939/09 – PROIBIÇÃO DE


MÉDICOS CONVENIADOS;

• MANUAL DE PERÍCIA MÉDICA (INSS);

• SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES AO
MÉDICO ASSISTENTE;
PERÍCIA

• TNU – (PEDILEF n.º


2008.72.51.004841-3/SC e PEDILEF
nº 2008.72.51.001862-7/SC) –
ESPECIALISTA X GENERALISTA;
• “A regra de que a perícia médica deve ser
realizada por peritos especialistas na área
médica sobre a qual deve opinar, prevista no
§ 2º do art. 145 do CPC(...) somente pode ser
excepcionada quando os médicos
generalistas possuam conhecimento
técnico suficiente (...)”
• PORTARIA INTERMINISTERIAL
2/2012 – DESLOCAMENTO PARA
OUTRA CIDADE – R$ 65,45;
RESOLUÇÃO N.º 1488/1998 CFM

• considerando que o trabalho é um meio de


prover a subsistência e a dignidade humana,
não deve gerar mal-estar, doenças e mortes;
• considerando que a saúde, a recuperação e a
preservação da capacidade de trabalho são
direitos garantidos pela Constituição Federal;
• considerando que o médico é um dos
responsáveis pela preservação e promoção da
saúde;
Artigo 6º

• São atribuições e deveres do Perito Médico de instituições


providenciarias e seguradoras:
• I - Avaliar a (in)capacidade de trabalho do segurado, através do
exame clínico, analisando documentos, provas e laudos
referentes ao caso. Atuar, visando essencialmente a promoção
da saúde e prevenção da doença, conhecendo, para isto, os
processos produtivos e ambientes de trabalho da empresa;
• II - subsidiar tecnicamente a decisão para a concessão de
benefícios. Atuar, visando essencialmente a promoção da saúde
e prevenção da doença, conhecendo, para isto, os processos
produtivos e ambientes de trabalho da empresa;
• III - comunicar, por escrito, o resultado do exame
médico-pericial ao periciando, com a devida
identificação do perito médico (CRM, nome e
matrícula)Atuar, visando essencialmente a promoção
da saúde e prevenção da doença, conhecendo, para
isto, os processos produtivos e ambientes de trabalho
da empresa; IV - orientar o periciando para tratamento
quando eventualmente não o estiver fazendo e
encaminhá-lo para reabilitação quando necessário.
MANUAL DE PERÍCIA MÉDICA DO INSS
4.3 – “Atribuições da Perícia Médica:

c) requisitar, quando necessário, exames complementares e pareceres


especializados;

d) preencher o laudo e os campos da conclusão de perícia médica de sua


competência;

e) preencher e entregar ao segurado a Comunicação de Resultado de


Exame Médico (CREM) ou a Comunicação de Resultado de Exame e
Requerimento (CRER);

f) orientar o segurado, nos casos de inconformismo, para interposição de


recurso à JR/CRPS;

g) avaliar o potencial laborativo do segurado em gozo de benefício por


incapacidade, com vistas ao encaminhamento à
readaptação/reabilitação profissional;”
Observar
Se fazer acompanhar
Organização do do trabalhador no
Solicitar exames
trabalho; local da atividade;
complementares;
Identificação de Fornecer cópias aos
História clínica;
riscos estressantes; assistentes;
Estudo do local de
Depoimentos de Informar data e hora
trabalho;
trabalhadores; do exame aos
assistentes;
PERÍCIA

•EXAME PERICIAL
NÃO SE ESGOTA NO
EXAME CLÍNICO!!!!
PERÍCIA MÉDICA, ENTRAR OU NÃO
ENTRAR? EIS A QUESTÃO...
MEMORANDO-CIRCULAR CONJUNTO Nº 10/INSS/PRES/PFE
Em, 23 de março de 2011.

1. Orientamos aos Gerentes-Executivos e das Agências da


Previdência Social que garantam aos segurados o direito de
solicitar a presença de um acompanhante durante o ato da perícia
médica, ressalvados os casos em que o perito médico entenda,
fundamentadamente, que sua presença possa interferir no ato
pericial.

2. No ato da solicitação de acompanhante, o segurado deverá


realizar a identificação com os dados constantes no Anexo.

3. A solicitação de acompanhante deverá ser juntada ao processo


de concessão do benefício.

4. Fica assegurado, de pleno direito, o acompanhamento do


médico assistente indicado pelo segurado, desde que
devidamente identificado, nos termos do item 2.
PERÍCIA

• LAUDO QUE NÃO AFIRMA


DATA DO INÍCIO DA
INCAPACIDADE É LAUDO
INCONCLUSIVO! APELAÇÃO CÍVEL Nº 0015102-
33.2011.4.03.9999/SP 2011.03.99.015102-1/SP RELATORA : Desembargadora
Federal THEREZINHA CAZERTA
ALTA PROGRAMADA
• Aplicado desde 09/08/2005 – prazo certo para
cessação do benefício (DCB);
• TRF 5ª Região – (APELREEX9051/CE)
IMPOSSIBILIDADE;
• TRU 4ª Região – (IUJEF 0004227-
44.2009.404.7154) POSSIBILIDADE;
• STF - RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM
AGRAVO: ARE 672402/MT(precedente
importante) ;
A SITUAÇÃO VAI PIORAR!!!!
PRORROGAÇÃO
• Existir benefício ativo;
• Protocolado até 15 antes da cessação;
• Pode ser repetido indefinidamente;
• Depende de novo exame pericial;
• Não é pré-requisito para ingresso de
ação judicial (TNU, PU
2007.70.50.016.551-5/Pr) FORÇA
OBRIGATÓRIA;
PRORROGAÇÃO
• ATENÇÃO!!
• Resolução INSS N.º 97/2010, Art. 1º
– “(...)uma vez apresentado pelo segurado
pedido de prorrogação, mantenha o
pagamento do benefício até o julgamento do
pedido após realização de novo exame
médico pericial.”
RECONSIDERAÇÃO
• Decorre de indeferimento da
prorrogação ou perda do prazo para
requerer prorrogação;
• Requerimento inicial com perícia
negativa;
• INSS entende que só cabe em caso de
indeferimento decorrente de perícia e
não quando a negativa se deu por falta
de carência;
RECONSIDERAÇÃO
• Prazo 30 dias da cessação do benefício;
• Prazo 30 dias da decisão denegatória;
• Pode ser requerido somente 1 única vez;

• CUIDADO!
• Algumas agências tem como data da decisão
denegatória a data da perícia.
CASO PRÁTICO
• PEDINDO LEVA, pedreiro, 50 (cinquenta) anos de
idade, trabalha na construção civil, na qualidade de
pedreiro, sob severas condições de trabalho,
carregando peso elevado. Em 01/06/2014, postulou
junto ao INSS o recebimento de auxílio-doença,
sendo agendada perícia para 01/11/2014. Sem
conseguir exercer suas atividades habituais, lhe
procurou munido de exames e laudos, dizendo que
não tem condições de exercer sua capacidade
laborativa, vem sofrendo muitas dores,
questionando se existe uma possibilidade
alternativa para o caso dele.
CID 10 M 77.0 - Epicondilite medial;
CID 10 M 77.1 – Epicodilite lateral;
CID 10 M 47.8 Outras espondiloses;
CID 10 M 54.5 Dor lombar baixa.
E AGORA DOUTOR????????
DEVE AGUARDAR O
ESGOTAMENTO DA VIA
ADMINISTRATIVA??
• artigos 48 e 49 da lei 9784/99 - administração pública federal deverá
emitir decisão em processo administrativo no prazo máximo de 30
(trinta) dias, salvo prorrogação por igual período “expressamente”
motivada

• Lei 8213/91 “Art. 41-A. ... § 3o O 1o (primeiro) pagamento de renda


mensal do benefício será efetuado até 45 (quarenta e cinco) dias após a
data da apresentação pelo segurado da documentação necessária a sua
concessão.”

• Decreto 3048/99 "Art. 174. O primeiro pagamento da renda mensal do


benefício será efetuado em até quarenta e cinco dias após a data da
apresentação, pelo segurado, da documentação necessária à sua
concessão.”

• CONCLUI-SE: 15 DIAS PARA INSTRUIR + 30 PARA DECIDIR = 45 DIAS


Cliente agendou em 01/06/2014;
Perícia marcada para 01/11/2014;
ULTRAPASSADO O LIMITE DE 45 DIAS??
• E se fosse realizada perícia, com
resultado negativo, sob os seguintes
argumentos:
1.Incapacidade é parcial;
Súmula 25 AGU
2.Perda da qualidade de segurado;
Súmula 26 AGU
ATENÇÃO – USAR MANUAL DE PERÍCIAS DO INSS

12.5 – “Entrega de cópia do laudo ao segurado – Quando o


segurado solicita cópia do Laudo Médico-Pericial e/ou seus
exames complementares, o Instituto tem a obrigação de
fornecê-lo (...)
(...) As informações contidas na documentação médica
pertencem ao segurado e ao INSS que mantém a sua posse
no sentido físico e é responsável pela sua guarda, por
período indeterminado, podendo o segurado ter acesso ao
que lhe diz respeito.(...)
PETIÇÃO INICIAL
Descrever de forma pormenorizada:
a) Os sintomas;
b) Desde quando sente os sintomas;
c) Se procurou tratamento médico:
d) Qual o diagnóstico trazido pelo profissional da saúde;
e) Quais as CID´s;
f) Buscar saber as conseqüências das CID´s elencadas;
g) se houve afastamento; em que data ocorreu; por qual período;
h) Descrever como é desenvolvida a atividade do
seu cliente;
i) Desde quando exerce a atividade atual;
j) Se já trabalhou em outra atividade;
k) Se exerce outra atividade concomitante;
l) Grau de instrução;
TUTELA ANTECIPADA
• In dúbio pro misero;
• Confronto de Princípios – Dignidade da pessoa
humana x Irrepetibilidade de verbas alimentares;
• Direito ao alimento;
• Marcação de perícia judicial de plano e em tempo
hábil;
QUESITOS
• O Requerente possui alguma lesão ou doença? Se
afirmativa a resposta, qual?
• Em caso de resposta positiva, em que data se deu
o início da doença?
• Essa doença gera incapacidade? Que tipo de
incapacidade? Para que atos? Quando ocorreu o
início da incapacidade?
• Existindo doença possível a cura desta doença?
• Ela é gradativa? Se positiva, em que grau?
QUESITOS
• É degenerativa? O processo de degeneração já se
iniciou?
• Qual o resultado que pode advir do não
atendimento do tratamento proposto, bem como
do não afastamento de atividades que acarretem
ou agravem o risco de lesão?
• O trabalho desempenhado pelo requerente é
penoso?
• Requer grande esforço físico?
• Requer carregamento de materiais pesados? Pode
ser considerado como atividade de risco ao
aumento da lesão?
QUESITOS
• Essa lesão provoca dores?
• Ela provoca o impedimento, diminuição ou influi de algum
modo para a realização de atividades habituais?
• Caso positiva a resposta acima, em que grau e de que
forma?
• Quando o Requerido cessou o pagamento do benefício
previdenciário, já era o Requerente portador desta doença
ou lesão?
• Qual atividade poderia ser desenvolvida atualmente pelo
Requerente levando em conta o suas características
pessoais, principalmente o fato de que sempre desenvolveu
todas as suas atividades de pedreiro ou servente de
pedreiro?
QUESITOS
• Havendo possibilidade de o Requerente
desenvolver suas atividades habituais e laborativas,
quais seriam elas e qual o prejuízo no tocante à
readaptação?
• O Requerido submeteu o Requerente a algum tipo
de reabilitação? Em que consistiu tal reabilitação?
• O Requerente informa que não possui condições
financeiras para nomeação de assistente técnico,
protestando pela apresentação de quesitos
suplementares.
EFEITOS FINANCEIROS
• AÇÃO DE CONCESSÃO: (DER)

• AÇÃO DE REESTABELECIMENTO: (DCB)


• COMO FICAM OS CASOS EM QUE
O SEGURADO TRABALHOU NO
PERÍODO EM QUE AGUARDAVA
O DEFERIMENTO DO
BENEFÍCIO???
TNU 2008.72.52.004136-1 (18.03.2011)
EFEITOS FINANCEIROS
• RECEBERÁ BENEFÍCIO E O SALÁRIO?

• TNU – 2008.72.52.004136-1 (18/03/2011,


REL. ANTÔNIO SCHENKEL DO AMARAL E
SILVA);

• SÚMULA 72 TNU (DOU 13/03/2013)


REABILITAÇÃO PROFISSIONAL
• Decreto 3.298/99
REABILITAÇÃO
• MANUTENÇÃO DO BENEFÍCIO ATÉ REALIZADO
PROCESSO DE REABILITAÇÃO PROFISSIONAL;

• REABILITAÇÃO POSSÍVEL POR INTERMÉDIO DE


ÍNTERVENÇÃO CIRÚRGICA (ART. 77 Dec.
3.048/99);
IN 45/2010, Art. 389
• Art. 389. Quando indispensáveis ao desenvolvimento do programa de Reabilitação
Profissional, o INSS fornecerá aos beneficiários os seguintes recursos materiais:

• I - órteses: que são aparelhos para correção ou complementação de funcionalidade;


• II - próteses: que são aparelhos para substituição de membros ou parte destes;
• III - auxílio-transporte urbano, intermunicipal e interestadual: que consiste no
pagamento de despesas com o deslocamento do beneficiário de seu domicílio para
atendimento na APS e para avaliações, cursos e/ou treinamentos em empresas
e/ou instituições na comunidade;
• IV - auxílio-alimentação: que consiste no pagamento de despesas referentes aos
gastos com alimentação (almoço ou jantar) aos beneficiários em programa
profissional com duração de oito horas;
• V - diárias: que serão concedidas conforme o art. 171 do RPS;
• VI - implemento profissional: que consiste no conjunto de materiais indispensáveis
para o desenvolvimento da formação ou do treinamento profissional,
compreendendo material didático, uniforme, instrumentos e equipamentos
técnicos, inclusive os de proteção individual (EPI); e
• VII - instrumento de trabalho: composto de um conjunto de materiais
imprescindíveis ao exercício de uma atividade laborativa, de acordo com o
Programa de Habilitação/Reabilitação Profissional desenvolvido.
•O QUE É AUXÍLIO-
DOENÇA PARENTAL?
TRSC 2006.72090007861
Lei 8.112/90
• Art. 83. Poderá ser concedida licença ao
servidor por motivo de doença do cônjuge ou
companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto
ou madrasta e enteado, ou dependente que
viva a suas expensas e conste do seu
assentamento funcional, mediante
comprovação por perícia médica
oficial. (Redação dada pela Lei nº 11.907, de
2009)
PECULIARIDADES AÇÕES
ACIDENTÁRIAS
CUIDADO!
 Revisões de benefícios de origem acidentária –
STF - ESTADUAL (RE n.º 205.86-6/SP);
 Acumulação de Benefícios (previdenciários +
acidentários) – STF – FEDERAL (RE 461005/SP)
ESTABILIDADE
• Estabilidade inicia ao 16º dia de INCAPACIDADE;
OBSERVADOS:
a)Dia do acidente;
b) início da incapacidade ou segregação
compulsória;
c) dia do diagnóstico
O QUE OCORRER PRIMEIRO (Art. 23, Lei
8.213/91)
LEMBRE!!!!

• Todos os segurados fazem jus ao


benefício por incapacidade
comum, somente o segurado
empregado, o avulso e o
segurado especial têm direito ao
acidentário
AÇÕES ACIDENTÁRIAS

• Garçom que apanha de um cliente durante o


trabalho;
ACIDENTE TIPO • Garçom que sofre queda dentro da cozinha e sofre
lesões;

DOENÇA
PROFISSIONAL • Mineiro e pneumoconiose;
• Garçom com LER/DORT; tendinite;
(CATEGORIA)

DOENÇA DO • Garçom que trabalha em casa noturna e tem perda


TRABALHO de audição em decorrência de exposição a ruído
em nível acima do permitido
(ESPECIAIS)
PERGUNTA:

• Médico-Residente tem direito


a benefício decorrente de
acidente de trabalho?
• Lei n.º 6.932/81, art. 4º - até
24/06/2011 (MP n.º 536)
FGTS
• Art. 15, § 5º, Lei 8.036/90;
• 8% da remuneração a que teria direito
se estivesse em atividade com
incidência de dissídios coletivos da
categoria;
• Prazo prescricional;
• Salário da atividade = R$ 2.500,00;
• 8% de R$ 2.500,00 = R$ 200,00
• Recebeu benefício por inacapacidade
acidentário durante 12 anos (156 meses,
incluindo 13 salário);
• R$ 200,00 x 156 = R$ 31.200,00
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO
TRABALHO - CAT
CAT
• Compete a EMPRESA comunicar o acidente de
trabalho ocorrido com seus funcionários;

• Prazo: PRIMEIRO dia útil após a ocorrência;

• EM CASO DE MORTE – IMEDIATAMENTE;


CAT - NÃO ENTREGA

• Próprio acidentado, seus dependentes,


entidade sindical, médico, qualquer
autoridade pública (INDEPENDENTE DDE
PRAZO);

• INSS obrigatoriamente deve registrar a CAT,


mesmo que o acidente não gere afastamento;
CUMULAÇÃO
AUXÍLIO-DOENÇA APOSENTADORIAS NÃO

AUXÍLIO-DOENÇA AUXÍLIO-ACIDENTE = NÃO

AUXÍLIO-DOENÇA AUXÍLIO-ACIDENTE ≠ SIM

AUXÍLIO-DOENÇA SALÁRIO-MATERNIDADE NÃO

AUXÍLIO-DOENÇA AUXÍLIO-RECLUSÃO NÃO


APOSENTADORIA POR
INVALIDEZ
Art. 42 a 47, Lei 8.213/91; Art. 43 a 50, Decreto 3.048/99 e 201 a 212
da IN 45/2010
FATO GERADOR

TOTAL
• FÍSICA • Para o
• MENTAL trabalho;
• ???? • Insuscetível de
reabilitação;

INCAPACIDADE PERMANENTE
•NÃO É VITALÍCIA!!!
SUJEITO ATIVO

• QUEM FAZ JUS AO BENEFÍCIO DE


APOSENTADORIA POR INVALIDEZ?
COMUM ACIDENTÁRIO

TODOS EMPREGADO (EXCETO O


DOMÉSTICO)

AVULSO

SEGURADO ESPECIAL
INCAPACIDADE

O QUE É INCAPACIDADE
PARA EFEITOS
PREVIDENCIÁRIOS?
INCAPACIDADE PODE SER:

FÍSICA

INCAPACIDADE

?????? MENTAL
INCAPACIDADE

INCAPACIDADE
SOCIAL
INCAPACIDADE SOCIAL
• Súmula 47: Uma vez reconhecida a incapacidade
parcial para o trabalho, o juiz deve analisar as
condições pessoais e sociais do segurado para a
concessão de aposentadoria por invalidez.
• Precedentes: Pedilef nº 0023291-16.2009.4.01.3600
(julgamento 29/02/2012), Pedilef nº
2007.71.95.027855-4 (julgamento 24/11/2011),
Pedilef nº 2006.63.02.012989-7 (julgamento
24/11/2011).
FIQUE DE OLHO!!
• TNU 0006553-
06.2007.4.03.6303 –
SOMENTE QUANDO
VERIFICADA A INCAPACIDADE
PARCIAL!!!!
INCAPACIDADE

CÓDIGO INTERNACIONAL DE
DOENÇAS X CÓDIGO
INTERNACIONAL DE
FUNCIONALIDADES,
INCAPACIDADES E SAÚDE
* Inobservância do princípio da motivação (Art. 2º Lei
n.º 9874)
Decreto 7.617/2011
• “Art. 16. A concessão do benefício à pessoa
com deficiência ficará sujeita à avaliação da
deficiência e do grau de impedimento, com
base nos princípios da Classificação
Internacional de Funcionalidades,
Incapacidade e Saúde - CIF, estabelecida pela
Resolução da Organização Mundial da Saúde
no 54.21, aprovada pela 54a Assembleia
Mundial da Saúde, em 22 de maio de 2001.
INCAPACIDADE PASSA A SER
MEDIDA...
• SAÚDE

• ATIVIDADE

• PARTICIPAÇÃO
LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO...

• FATORES AMBIENTAIS

• FATORES PESSOAIS
PONTO CENTRAL DA
INVESTIGAÇÃO...
• A PESSOA!

• SOMENTE ELA??
INCAPACIDADE

• Perspectiva de reabilitação;

• Incapacidade parcial + Incapacidade Social


(AGRESP 20801032030, IUJEF
20058300506090/2/PE);
• O Sr. Incapacitado de Oliveira requereu
benefício de auxílio-doença, porém a decisão
foi no sentido de conceder a ele
aposentadoria por invalidez. A decisão foi
“extra petita”?
• STJ – (REsp 293659/SC, Resp 847587/SP);
• TRF 5ª - (AC 2003.82.01.004120-4/PB);
• TEM COMO AGENDAR APOSENTADORIA POR
INVALIDEZ NO SITE DO INSS?

• PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL X PRINCÍPIO


PROCESSUAL

• “JURIA NOVIT CURIA” – PROVA TÉCNICA


SUPERVENIENTE E OUTROS MEIOS DE PROVA

• RISCO SOCIAL COMUM (TRF4 – AC


00008928120104049999 – 6ª T. Rel. Des. Luiz Alberto
D’Azevedo Aurvalle
CASO PRÁTICO
• CEGUETA DE TUDO, brasileiro, motorista, afastado de
suas atividades por período superior a 15 dias em
virtude de problemas de saúde (glaucoma e visão
mononuclear) que geraram consequências em sua
capacidade laborativa, se dirigiu até o Requerido
solicitando a concessão de auxílio-doença em
01/01/2013, o qual foi deferido, com alta programada
para 01/05/2013; Dentro do prazo requereu a
prorrogação do benefício, sendo que em nova perícia
realizada em 01/06/2013, concluiu-se pelo
indeferimento.
O indeferimento ocorreu pois a perícia
constatou que não existe incapacidade para o
trabalho, seja parcial, total, temporária ou
definitiva.
E AGORA DOUTOR????????
CID H40.1 – Glaucoma primário de ângulo
aberto;
CID H54.1 – Cegueira em um olho e visão
subnormal em outro;

PROFISSÃO: MOTORISTA DE COLETIVO

TEMPORÁRIA OU PERMANENTE?
OBJETIVO DA AÇÃO
• CONCESSÃO DE APOSENTADORIA POR
INVALIDEZ, OU AUXÍLIO DOENÇA COM
PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA, BEM
COMO A CONDENAÇÃO DO REQUERIDO
A PAGAR AS PARCELAS ATRASADAS
DEVIDAS DESDE A DATA DO PEDIDO
ADMINISTRATIVO.
LIMINAR
• In dúbio pro misero;
• Confronto Laudos Médicos X Perícia do INSS;
• Direito ao alimento;
• Realização com urgência de prova pericial,
devendo ser deferida tal prova, “inaudita altera
pars”;
QUESITOS
01 – Qual o quadro clínico do Requerente? Se este é portador de
moléstia incapacitante para o exercício de sua atividade habitual
(motorista) ou de qualquer atividade que lhe garanta subsistência;
02 – Em caso positivo, a incapacidade é temporária ou permanente?
Quando se deu seu início? Caso não se possa afirmar o início da
incapacidade, pelos documentos acostados e demais fatores, pode-se
afirmar que quando do requerimento junto ao INSS o paciente já
podia ser considerado incapaz?
03 – O Requerente, no estado de saúde que se encontra, tem
condições de prover seu próprio sustento?
04 - Qual a explicação para o surgimento de tais doenças e qual o seu
termo inicial?
05 – Há possibilidade de recuperação total do Requerente? Em quanto
tempo? Parcial? Em Quanto tempo?
06 – As lesões podem ser revertidas cirurgicamente?
07 – É possível uma reabilitação profissional no caso em tela? Há
necessidade de acompanhamento permanente por terceiros?
PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO

• Súmula n.7º TRU 4ª Região;


• Súmula n.º 26 AGU;
• Enunciado 23 das Turmas Recursais dos
JEF’s de São Paulo;
• STJ (AgRg 1070071/PE)
APOSENTADORIA E SFH
• SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO. AÇÃO PLEITEANDO A
LIBERAÇÃO, DO MUTUÁRIO, DO PAGAMENTO DE PRESTAÇÕES
DECORRENTES DA AQUISIÇÃO DE IMÓVEL EM FUNÇÃO DE
SUAAPOSENTADORIA POR INVALIDEZ PERMANENTE.
INEXISTÊNCIA DE LITISCONSÓRCIO NECESSÁRIO ENTRE A CEF A
COMPANHIA SEGURADORA. - A Caixa Econômica Federal, operadora
dos contratos do SFH, é a entidade responsável pela cobrança e
atualização dos prêmios do seguro habitacional, bem como seu
repasse à seguradora, com quem mantém vínculo obrigacional. Assim,
tratando-se de questão que envolve a utilização da cobertura
securitária para fim de quitação do mútuo, a CEF, na qualidade de
parte na relação contratual e mandatária do mutuário, detém
legitimidade 'ad causam' para responder sobre todas as questões
pertinentes ao contrato, inclusive as relativas ao seguro. - Não há
litisconsórcio necessário entre a CEF e a companhia seguradora. Os
mutuários, em regra, não celebram contrato com a companhia
seguradora. Quem o faz é o agente financeiro, para garantia do
mútuo. Assim, é o agente financeiro quem deve responder perante o
mutuário. Recurso especial não conhecido. RESP 200301690216
GRANDE INVALIDEZ
• ASSISTÊNCIA PERMANENTE DE
TERCEIROS;
• PODE SUPERAR O TETO
PREVIDENCIÁRIO;
• ANEXO I Dec. 3.048/99;
• ROL EXEMPLIFICATIVO;
ADCIONAL DE 25%
• Cuidado permanente de terceiros;
• Não limitado ao teto, podendo chegar ao
valor de 125% do salário de benefício;
• Reajustado toda vez que o benefício de
origem receber reajustamento;
• Personalíssimo;
• Decreto n.º 3.048/99, Anexo I
(exemplificativo)
ADCIONAL DE 25%
• DICA: NÃO existe previsão de requerimento
administrativo (internet, central 135) – PEDIR
SEMPRE EFEITOS FINANCEIROS COM INÍCIO
NA DATA DA APOSENTADORIA (PERÍCIA
DEVERIA IMPLEMENTAR DE OFÍCIO)
• IN 45/2010, Art. 204, § 1º
POSSIBILIDADE DE EXTENSÃO
• OMISSÃO LEGISLATIVA (ART. 45, 8.213/91)
• INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL
(“segurado que necessitar da assistência
permanente de outra pessoa”)
• PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DA PROTEÇÃO
INSUFICIENTE (SELETIVIDADE RESTRITIVA)
• INDEPENDE DE CONTRAPARTIDA
(NATUREZA ASSISTENCIAL)
• ÁCÓRDÃO PARADIGMA (0001419-
66.2005.4.02.5051) TRU 2 REGIÃO
MUITO OBRIGADO!!!!

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