Livro Eletrônico

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Legislação p/ TJ-PA - Com Videoaulas - Pós-Edital

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1 - Considerações Iniciais ................................................................................................... 2

2 - Dos Diversos Órgãos do Tribunal................................................................................... 2
2.1 Dos Órgãos de Direção do Tribunal............................................................................................. 4
2.2 Da Vice-Presidência ..................................................................................................................... 4
2.3 Das Corregedorias ....................................................................................................................... 4
2.4 Das Comissões ............................................................................................................................. 8
2.4.1 Da Comissão de Concurso ........................................................................................................ 9
2.4.2 Da Comissão de Organização Judiciária, Regimento, Assuntos Administrativos e Legislativos
......................................................................................................................................................... 10
2.4.3 Da Comissão de Informática .................................................................................................. 11
2.4.4 Da Comissão de Súmula, Jurisprudência, Biblioteca e Revista .............................................. 11
2.4.5 Da Comissão Permanente de Segurança Institucional .......................................................... 12
3 - Resumo da Aula .......................................................................................................... 12
4 - Questões..................................................................................................................... 16
4.1 - Questões Comentadas ............................................................................................................ 16
4.2 - Questões sem Comentários..................................................................................................... 18
4.3 - Gabarito .................................................................................................................................. 19
5 - Considerações Finais ................................................................................................... 19

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1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Olá amigo concurseiro!
Hoje continuaremos a estudar o Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Na
medida do possível tentarei explicar a você tudo “mastigado”. Algumas vezes é difícil compreender
os termos, principalmente aqueles relacionados ao Direito Processual, mas se algo não ficar claro o
suficiente, não deixe de me procurar, ok?
Força! Bons estudos!

2 – DOS DIVERSOS ÓRGÃOS DO TRIBUNAL

2.1. DOS ÓRGÃOS DE DIREÇÃO DO TRIBUNAL

Art. 33. A Presidência do Tribunal, a Vice-Presidência e as Corregedorias de Justiça são

responsáveis pelo regular funcionamento e pela disciplina dos serviços do Judiciário, tanto em 1ª
quanto em 2ª instância, com os poderes e atribuições que lhe são conferidos no Código de
Organização Judiciária do Estado.

Já falamos sobre os cargos de direção do Tribunal anteriormente, não é mesmo? Os ocupantes

desses cargos, juntamente com os demais membros do Conselho da Magistratura (que estudaremos
daqui a pouco) são eleitos pelo Tribunal Pleno, para mandato de dois anos, sendo vedada a
recondução para o mesmo cargo.
O Presidente do Tribunal é substituído pelo Vice-Presidente e este pelo Desembargador mais
antigo na ordem de antiguidade; bem como os Corregedores de Justiça e os membros do Conselho
de Magistratura, pela mesma forma.
Para completar quórum em uma das Seções, serão convocados Desembargadores de outra Seção,
e, em uma das Turmas, Desembargadores de outra Turma, de preferência da mesma Seção,
observada, quando possível, a ordem de antiguidade, de modo que a substituição seja feita por
Desembargador que ocupe, em sua Seção ou Turma, posição correspondente à do substituído

2.2 DA VICE-PRESIDÊNCIA

O art. 37 nos traz ainda algumas atribuições do Vice- Presidente. Vamos aprender?
Art. 37. Ao Vice-Presidente do Tribunal compete:
I – substituir o Presidente nas suas faltas e impedimentos eventuais;

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II - superintender a distribuição dos feitos de competência dos órgãos de julgamento do

Tribunal de Justiça;
III – revogado. (Redação dada pela E.R. n.º 10 de 21/02/2018)
IV – revogado; (Redação dada pela E.R. n.º 10 de 21/02/2018)
V – revogado; (Redação dada pela E.R. n.º 10 de 21/02/2018)
VI – tomar aparte no julgamento das causas em cujos autos, antes de empossado no cargo de
Vice-Presidente, houver aposto seu visto como relator ou revisor;
VII – revogado. (Redação dada pela E.R. n.º 10 de 21/02/2018)
VIII – por delegação do Presidente:
a) decidir a admissibilidade dos recursos dirigidos ao Superior Tribunal de Justiça, bem como levar
ao Tribunal Pleno as impugnações sobre os provimentos e demais atos previstos na legislação
processual;
b) auxiliar na supervisão e fiscalização do serviço da Secretaria Judiciária;
c) presidir a Comissão de Concurso de Juiz Substituto;
d) exercer outras atribuições administrativas e de representação;
§1° A delegação das atribuições previstas no inciso VIII far-se-á mediante ato da Presidência e de
comum acordo com o Vice-Presidente.
§2° Em caso de ausência ou impedimento do Vice-Presidente, assumirá o Desembargador mais
antigo, na ordem de antiguidade, que não faça parte da administração do Tribunal.
§3° Os serviços de protocolo, distribuição e autuação processual, bem como os vinculados à central
de mandados, todos relativos à segunda instância, são de supervisão, coordenação e controle do
Vice-Presidente.

É possível que o Presidente delegue determinadas atribuições para o Vice-Presidente, mediante ato
da Presidência e sempre de comum acordo com o Vice-Presidente.
É interessante que você se esforce para memorizar essas atribuições que podem ser delegadas.
Acredito que ler essa lista algumas vezes seja suficiente, mas isso pode ser cobrado na sua prova
pela banca, ok?
A primeira atribuição está relacionado à decisão de petições relacionadas a recursos dirigidos ao STJ.
Em geral se tratam de aspectos formais do recurso, como o recolhimento das custas, o prazo de
interposição, etc. Se uma pessoa interpôs recurso para o STJ fora do prazo, por exemplo, o recurso
é parado no próprio Tribunal de Justiça, pois seria um custo desnecessário enviá-lo ao STJ se ele não
vai ser conhecido, não é mesmo?
Temos também a atribuição relacionada ao auxílio na supervisão e fiscalização dos trabalhos da
Secretaria Judiciária. São os serviços administrativos, a atividade meio do Tribunal: gestão de
materiais, patrimônio, gestão de pessoas, recursos tecnológicos, etc.
A distribuição dos feitos é a forma pela qual os processos são designados para os órgãos.
Geralmente é feita por meio de sorteio, a não ser nos casos em que a natureza do feito já determine
que o processo precisa ser julgado por determinado órgão. Existem alguns processos, por exemplo,
que só podem ser julgados pelo Tribunal Pleno, e não pelas Câmaras.

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Por último, temos a atribuição de presidir a Comissão de Concurso para Juiz Substituto. Apenas
chamo a sua atenção para um aspecto: não estamos aqui falando do concurso para servidores do
Tribunal, e sim do concurso para Juiz, ok?

ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DO TRIBUNAL QUE PODEM SER DELEGADAS AO VICE-PRESIDENTE

a) decidir a admissibilidade dos recursos dirigidos ao Superior Tribunal de Justiça, bem como levar
ao Tribunal Pleno as impugnações sobre os provimentos e demais atos previstos na legislação
processual;
b) auxiliar na supervisão e fiscalização do serviço da Secretaria Judiciária;
c) presidir a Comissão de Concurso de Juiz Substituto;
d) exercer outras atribuições administrativas e de representação;

2.3 DAS CORREGEDORIAS

Art. 38. A Corregedoria Geral de Justiça, dividida para efeito de jurisdição em Corregedoria
de Justiça da Região Metropolitana de Belém e Corregedoria de Justiça das Comarcas do
Interior do Estado, tem funções administrativas, de orientação, fiscalização e disciplinares, sendo
exercida por 2 (dois) Desembargadores eleitos na forma da Lei.

Esta é uma peculiaridade muito interessante do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. A grande
maioria dos Tribunais conta com apenas um Corregedor Geral, mas, imagino que em razão da
enorme extensão territorial do Pará e da necessidade de as equipes de correição se deslocarem até
os Juizados e Varas, há dois Corregedores: um que se ocupa apenas dos órgãos localizados em
Belém, e outro que cuida das comarcas do interior.
A função das Corregedorias é principalmente de caráter disciplinar e de orientação aos órgãos
julgadores. Aqui é importante mencionar que essas atribuições alcançam tanto os Juízes de Direito
quanto os servidores do Tribunal.
Cada uma dessas Corregedorias pode contar ainda com até dois Juízes Corregedores, que têm a
função de auxiliar os Corregedores de Justiça, exercendo atribuições por eles delegadas. Eles são
escolhidos entre os Juízes de Direito da última entrância, e designados pelo Presidente do Tribunal,
ouvido o Conselho de Magistratura, por proposta dos Corregedores, para atuar enquanto durar o
seu mandato.

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Quando um Juiz de Direito é designado como Juiz Corregedor, fica afastado da Vara ou Juizado onde
atuava, passando a integrar o quadro de servidores auxiliares da Corregedoria. Quando se conclui o
mandato do Corregedor, o Juiz volta ao seu local de origem.
Outra informação importante é que a função do Juiz Corregedor não enseja o pagamento de
nenhuma remuneração adicional, mas somente aquele própria do cargo.

JUÍZES CORREGEDORES – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

- Cada uma das Corregedorias pode contar com até dois Juízes Corregedores, que têm a função de
auxiliar os Corregedores de Justiça, exercendo atribuições por eles delegadas.
- Eles são escolhidos entre os Juízes de Direito da última entrância, e designados pelo Presidente do
Tribunal, ouvido o Conselho de Magistratura, por proposta dos Corregedores, para atuar enquanto
durar o seu mandato.
- O Juiz Corregedor fica afastado da Vara ou Juizado onde atuava, passando a integrar o quadro de
servidores auxiliares da Corregedoria. Quando se conclui o mandato do Corregedor, o Juiz volta ao
seu local de origem.
- A função do Juiz Corregedor não enseja o pagamento de nenhuma remuneração adicional, mas
somente aquele própria do cargo.
-Da decisão das Corregedorias caberá recurso para o Conselho de Magistratura no prazo de cinco
(05) dias, contados da ciência do interessado, sem efeito suspensivo, salvo em se tratando de
matéria disciplinar.
Quanto à competência dos Corregedores, podemos dizer, de forma resumida, que se trata da
correição (fiscalização e disciplinamento) permanente dos serviços judiciários de Primeira Instância.
Além disso, devem zelar pelo bom funcionamento e aperfeiçoamento da Justiça. (Art. 40)
As atribuições mencionadas no Regimento Interno estão na tabela abaixo:

COMPETÊNCIA DOS CORREGEDORES GERAIS

I - Elaborar o Regimento Interno da O importante aqui é lembrar que esse

Corregedoria e modificá-lo em ambos os casos, Regimento é elaborado pelos próprios
com aprovação do Conselho de Magistratura. Corregedores, mas aprovado pelo Conselho de
Magistratura.

II - Realizar correição geral ordinária sem Correição geral ordinária é o procedimento que
prejuízo das extraordinárias que entenda fazer, é realizado anualmente nos órgãos julgadores
ou haja de realizar, por determinação do da primeira instância.

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Conselho de Magistratura em no mínimo, A correição extraordinária é aquela realizada

metade das Varas da Entrância final. fora desse calendário habitual, por
determinação do próprio Corregedor ou do
Conselho de Magistratura.

III - Organizar os serviços internos da Os Juízes Corregedores atuam por delegação

Corregedoria, inclusive a discriminação de dos Corregedores. Isso significa que deve haver
atribuições aos Juízes Corregedores. um documento que determine o que cada um
deles será responsável por fazer.

IV - Determinar, anualmente, a realização de

correição gerais em no mínimo, metade das
comarcas do interior do Estado.

V - Apreciar os relatórios dos Juízes de Direito.

VI - Expedir normas referentes aos estágios dos

Juízes de Direito;

VII – Conhecer das representações e
reclamações contra Juízes e serventuários
acusados de atos atentatórios ao serviço
Judiciário, determinando ou promovendo as
diligências que se fizerem necessárias à
apuração dos fatos e definição de
responsabilidade, cientificando: ao Procurador
Geral do Estado; e ao Presidente da Ordem dos
Advogados do Brasil, quando estiverem
envolvidas pessoas subordinadas àquelas
autoridades.
Se uma pessoa faz uma reclamação ou move
uma representação acerca dos serviços
prestados pelo Poder Judiciário na Primeira
Instância, cabe aos Corregedores apurar os
fatos.
Se a situação envolver um Procurador do
Estado, deverá ser informado o Procurador
Geral do Estado. Se envolver um Promotor de
Justiça, deve ser informado o Procurador Geral
de Justiça. Se envolver um advogado, deve ser
informado o Presidente da OAB.

VIII - Requisitar, em razão de serviço, passagens As viagens constantes são uma peculiaridade do
e transporte. trabalho da Corregedoria.

IX - Autorizar aos Juízes, em razão de serviço, a Para os trabalhos dos Juízes, as viagens não são
requisitarem passagens em aeronave e outros um pré-requisito, já que normalmente ele julga
meios de transporte. na sua própria comarca. Quando for necessário
viajar, deverá haver autorização do Corregedor
responsável.

X - Determinar a realização de sindicância ou de A sindicância e o processo administrativo são

processo administrativo, decidindo os que formas de apuração de irregularidades.
forem de sua competência e determinando as

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medidas necessárias ao cumprimento da

decisão.

XI - Aplicar penas disciplinares e, quando for o Em alguns casos, o próprio Corregedor pode
caso, julgar os recursos das que forem impostas aplicar uma penalidade disciplinar.
pelos Juízos. Em outros, é necessária decisão do Tribunal
Pleno. Esses detalhes não vão cair na nossa
prova, ok?

XII - Remeter ao Órgão competente do O Ministério Público é o órgão responsável por

Ministério Público, para os devidos fins, cópias dar início ao processo criminal. Se houver
de peças dos processos administrativos, indícios de que um servidor cometeu um crime,
quando houver elementos indicativos da caberá ao Ministério Público dar início à ação
ocorrência de crime cometido por servidor. penal para que ele seja punido.

XIII - Julgar os recursos das decisões dos Juízes Custas e emolumentos são valores pagos pelas
referentes a reclamações sobre cobrança de pessoas que buscam os serviços do Poder
custas e emolumentos. Judiciário. Quando uma pessoa acha que os
valores estão sendo cobrados indevidamente,
pode reclamar ao Juiz competente, e,
posteriormente, pode recorrer à Corregedoria.

XIV - Opinar, no que couber, sobre pedidos de

renovação, permutas, férias e licenças dos
Juízes de Direito.

XV - Baixar provimentos: Os provimentos são normas de competência

a) sobre as atribuições dos servidores, quando
não definidas em lei ou regulamento;
b) estabelecendo a classificação dos feitos de
distribuição na primeira instância;
c) relativos aos livros necessários ao expediente
forense e aos serviços judiciários em geral,
organizando os modelos, quando não
estabelecidos em lei; d) relativamente à
subscrição de atos auxiliares de quaisquer
ofícios;
dos Corregedores. Geralmente tratam de
aspectos mais detalhados do procedimento
adotado pelas Varas e Juizados, documentos
que precisam ser apresentados, registros, etc.
Boa parte dos provimentos trata de aspectos
documentais e dos registros que precisam ser
mantidos pelos servidores.

XVI - Autorizar o uso de livros e folhas soltas.

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XVII – Manifestar-se sobre a desanexação ou

aglutinação dos ofícios do Foro Judicial e do
Extrajudicial.

XVIII – Manifestar-se sobre os serviços de O plantão judiciário atua nos momentos em que
plantão nos Foros e atribuição dos respectivos não há expediente forense, para tratar de
Juízes. questões urgentes que possam surgir. Cabe ao
Corregedor determinar como será a escala de
plantão dos Juízes.

XIX - Opinar sobre pedidos de remoção, Perceba que as atribuições dos Corregedores
permuta, transferência e readaptação dos não estão relacionadas apenas aos Juízes de
servidores da justiça de 1a Instância. Direito, mas também aos servidores que atuam
na Primeira Instância.

XX - Designar, nas Comarcas servidas por A Central de Mandados é um órgão que

Central de Mandados, ouvidos o Juiz de Direito
do Foro, Oficiais de Justiça para atuarem
exclusivamente em determinadas Varas, ou
excluir determinadas Varas do sistema
centralizado, atendidas as necessidades do
serviço forense.
organiza a distribuição dos mandados (ordens
judiciais) entre os Oficiais de Justiça, que são os
servidores responsáveis por dar cumprimento.
Normalmente essa distribuição é aleatória, mas
o Corregedor pode determinar que certos
Oficiais de Justiça atuem exclusivamente a
serviço de determinada Vara.

XXI - Relatar no Tribunal Pleno os casos de O Corregedor tem um papel importante no

promoções de Juízes. momento da promoção do Juiz, pois ele detém
as informações acerca da boa conduta do
magistrado, bem como sobre a sua
produtividade e comprometimento.

XXII - Exercer outras atribuições que lhe forem

conferidas em lei ou regimento.

2.4 DAS COMISSÕES

Art. 42. São Comissões Permanentes do Tribunal:

I - de Concurso;
II - de Organização Judiciária, Regimento, Assuntos Administrativos e Legislativos;
III - de Informática;
IV - de Súmula, Jurisprudência, Biblioteca e Revista;
V - de Segurança Institucional.

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O Tribunal poderá constituir outras comissões, ou outros órgãos que se fizerem necessários, para
estudo e análise de matérias especificamente indicadas, marcando prazo, que poderá ser
prorrogado, para a apresentação de estudo e parecer.

2.4.1 DA COMISSÃO DE CONCURSO

Art. 44. A Comissão de Concurso para provimento de cargos de Juiz Substituto, constituída
mediante Resolução do Tribunal, será presidida pelo Presidente, como membro nato, podendo ser
delegada ao Vice-Presidente, e composta de mais 3 (três) Desembargadores, escolhidos
pelo Tribunal Pleno, além do representante da Ordem dos Advogados do Brasil Seção Pará.
§ 1º A Comissão de Concurso incumbir-se-á de todas as providências necessárias à organização e
realização do certame, observadas as regras dispostas em Resolução do CNJ.
§ 2º A Comissão de Concurso contará com uma secretaria para apoio administrativo e mais dois
servidores como auxiliares.
§ 3º Nenhuma substituição será feita na Comissão durante as provas, a não ser em caso de força
maior, quando a substituição terá caráter definitivo.
§ 4º As decisões da Comissão de Concurso serão tomadas por maioria de votos, cabendo ao seu
Presidente, também o voto de desempate.
§ 5º Na falta ou impedimento de Desembargador para compor a Comissão de Concurso, poderá
ser convocado para substituição Juiz de 3ª Entrância, observada a ordem de antiguidade, até
cessação do impedimento.

Compete à Comissão de Concurso:

I - elaborar o edital de abertura do certame que será discutido e aprovado pelo Tribunal Pleno;
II - fixar o cronograma com as datas de cada etapa; I
II - receber e examinar os requerimentos de inscrição preliminar e definitiva, deliberando sobre eles;
IV - designar as Comissões Examinadoras para as provas da segunda (duas provas escritas) e quarta
etapas;
V - emitir documentos;
VI - prestar informações acerca do concurso;
VII - cadastrar os requerimentos de inscrição;
VIII - acompanhar a realização da primeira etapa;
IX - homologar o resultado do curso de formação inicial;
X – aferir os títulos dos candidatos e atribuir-lhes nota;
XI - julgar os recursos interpostos nos casos de indeferimento de inscrição preliminar e dos
candidatos não aprovados ou não classificados na prova objetiva seletiva;
XII - ordenar a convocação do candidato a fim de comparecer em dia, hora e local indicados para a
realização da prova;

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XIII - homologar ou modificar, em virtude de recurso, o resultado da prova objetiva seletiva,

determinando a publicação no Diário Oficial da lista dos candidatos classificados;
XIV - apreciar outras questões inerentes ao concurso.
As atribuições constantes deste dispositivo poderão ser delegadas à instituição especializada
contratada ou conveniada para realização das provas do concurso.
Aprovado o edital caberá à Presidência da Comissão, no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis, a
publicação no Diário da Justiça do edital de abertura do concurso, para a inscrição dos interessados.
Dentre os aprovados, observado o número de vagas, a Comissão do Concurso organizará, em ordem
decrescente, a lista de classificação, que será levada ao Tribunal Pleno para a homologação e
divulgação. A publicação do resultado final do concurso será feita em 2 (duas) listas, contendo, a
primeira, a pontuação de todos os candidatos, inclusive a dos com deficiência, e a segunda, somente
a pontuação destes últimos, os quais serão chamados na ordem das vagas reservadas às pessoas
com deficiência.
Homologados os resultados e a classificação, os Juízes Substitutos serão nomeados prestando
compromisso e tomarão posse solene em sessão especial, anunciada com a antecedência mínima
de 48 (quarenta e oito) horas. Em casos especiais, poderão o compromisso e a posse ser deferidos
no Gabinete do Presidente do Tribunal.
O Tribunal poderá realizar, como etapa do certame, curso de formação inicial, de caráter
eliminatório ou não.
A lotação dos Juízes nas comarcas e regiões será feita obedecendo-se à preferência dos aprovados,
formulada em ordem decrescente da classificação.

2.4.2 DA COMISSÃO DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA, REGIMENTO, ASSUNTOS

ADMINISTRATIVOS E LEGISLATIVOS

Art. 51. A Comissão de Organização Judiciária, Regimento, Assuntos Administrativos e Legislativos

será constituída pelo Vice-Presidente que, como membro nato, presidi-la-á, pelos Corregedores
de Justiça e mais 3 (três) Desembargadores,

Compete à Comissão de Organização Judiciária, Regimento, Assuntos Administrativos e Legislativos:

I - opinar e votar sobre todos os assuntos relativos à Organização Judiciária e aos serviços auxiliares
da Justiça de primeiro e segundo graus, submetendo, após aprovação, ao Tribunal Pleno;
II - propor alterações de ordem legislativa ou de atos normativos do próprio Poder Judiciário;
III - realizar o controle e o acompanhamento de projetos encaminhados à Assembleia Legislativa;
IV - emitir parecer sobre proposta de alteração do Regimento Interno;
V - manter atualizado o texto do regimento interno de acordo com as alterações decorrentes de
emendas.
A comissão reunir-se-á quinzenalmente, em datas definidas por seus membros.

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A comissão contará com uma secretaria para apoio administrativo composta de dois servidores
ocupantes de cargos de Analista Judiciário com formação em direito, sendo um deles indicado pelo
Presidente para secretariá-la.

2.4.3 DA COMISSÃO DE INFORMÁTICA

Art. 52. A Comissão de Informática será composta de 3 (três) membros, sendo 1 (um)
Desembargador que a presidirá e de pelo menos 2 (dois) servidores ocupantes de cargos
de Analista Judiciário em serviço de computação, podendo ainda dela participar os Diretores
do Fórum Cível e Criminal.

Cabe à Comissão de Informática:

I - apreciar toda a matéria relativa aos métodos e técnicas de computação de dados no âmbito do
Poder Judiciário;
II - apreciar, sob indicação da Presidência do Tribunal, as propostas de ampliação das áreas de
abrangência dos serviços de informática forense e matérias correlatas.
A comissão reunir-se-á, mensalmente, em datas definidas por seus membros.

2.4.4 DA COMISSÃO DE SÚMULA, JURISPRUDÊNCIA, BIBLIOTECA E REVISTA

Art. 53. A Comissão de Súmula, Jurisprudência, Biblioteca e Revista será constituída de 3 (três)
Desembargadores, sendo o Presidente designado de qualquer uma das Seções, e os demais
integrantes da Seção Civil e Criminal, cada um.

Compete à Comissão de Súmula, Jurisprudência, Biblioteca e Revista:

I - manifestar sobre edição, alteração ou cancelamento de súmula;
II - superintender a edição e a circulação da “Revista de Jurisprudência do Tribunal de Justiça”;
III - superintender a organização de índices e fichários de jurisprudência e legislação;
IV - orientar e inspecionar os serviços de biblioteca, sugerindo as providências necessárias ao seu
funcionamento;
V - opinar sobre aquisições e permutas de obras;
VI - supervisionar empréstimo de obras;
VII - supervisionar o serviço de jurisprudência e pesquisa;
VIII - manter na biblioteca um serviço de documentação que sirva de subsídio à história do Tribunal.
A comissão será auxiliada por 4 (quatro) servidores, sendo pelo menos 2 (dois) bacharéis em
direito. A comissão reunir-se-á mensalmente, em datas definidas por seus membros.

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2.4.5 DA COMISSÃO PERMANENTE DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL

Art. 54. A Comissão Permanente de Segurança Institucional/CPSI, vinculada diretamente à

Presidência do Tribunal de Justiça, será composta:
I – um Desembargador indicado pela Presidência que presidirá a Comissão;
II – um Juiz auxiliar da Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de Belém indicado pelo
respectivo Corregedor;
III – um Juiz auxiliar da Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior indicado pelo respectivo
Corregedor;
IV – um Juiz de Direito indicado pela Presidência do Tribunal;
V - um Juiz de Direito indicado pela Associação dos Magistrados do Estado do Pará.

O Presidente da CPSI indicará um servidor Analista Judiciário para secretariá-lo.

A comissão reunir-se-á mensalmente, em datas definidas por seus membros. A
A Comissão Permanente de Segurança Institucional tem por finalidade precípua a implantação de
ações estratégicas de segurança de magistrados, servidores, patrimônio e informações afetas ao
Poder Judiciário do Estado do Pará, nos termos de Resolução deste Tribunal e do CNJ.
As ações da CPSI, desempenhadas sob a supervisão de seu presidente, ocorrerão de forma articulada
com a Coordenadoria Militar do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, bem como em parceria com
o Departamento de Polícia Federal, Polícias Estaduais e outros órgãos afins de natureza policial ou
de inteligência.
A Coordenadoria Militar do Tribunal de Justiça prestará apoio à Presidência da CPSI, sem prejuízo de
suas funções institucionais. A CPSI poderá contar com o suporte de todos os órgãos administrativos
do Poder Judiciário do Estado do Pará para o desempenho de suas atribuições.

3 - RESUMO DA AULA
Para finalizar o estudo da matéria, trazemos um resumo dos principais aspectos estudados ao longo
da aula. Nossa sugestão é a de que esse resumo seja estudado sempre previamente ao início da aula
seguinte, como forma de “refrescar” a memória. Além disso, segundo a organização de estudos de
vocês, a cada ciclo de estudos é fundamental retomar esses resumos.

ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DO TRIBUNAL QUE PODEM SER DELEGADAS AO VICE-

PRESIDENTE
a) decidir a admissibilidade dos recursos dirigidos ao Superior Tribunal de Justiça, bem
como levar ao Tribunal Pleno as impugnações sobre os provimentos e demais atos
previstos na legislação processual;

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b) auxiliar na supervisão e fiscalização do serviço da Secretaria Judiciária;

c) presidir a Comissão de Concurso de Juiz Substituto;
d) exercer outras atribuições administrativas e de representação;

COMPETÊNCIA DOS CORREGEDORES GERAIS

I - Elaborar o Regimento Interno da O importante aqui é lembrar que esse

Corregedoria e modificá-lo em ambos os casos, Regimento é elaborado pelos próprios
com aprovação do Conselho de Magistratura. Corregedores, mas aprovado pelo Conselho de
Magistratura.

II - Realizar correição geral ordinária sem Correição geral ordinária é o procedimento que
prejuízo das extraordinárias que entenda fazer, é realizado anualmente nos órgãos julgadores
ou haja de realizar, por determinação do da primeira instância.
Conselho de Magistratura em no mínimo, A correição extraordinária é aquela realizada
metade das Varas da Entrância final. fora desse calendário habitual, por
determinação do próprio Corregedor ou do
Conselho de Magistratura.

III - Organizar os serviços internos da Os Juízes Corregedores atuam por delegação

Corregedoria, inclusive a discriminação de dos Corregedores. Isso significa que deve haver
atribuições aos Juízes Corregedores. um documento que determine o que cada um
deles será responsável por fazer.

IV - Determinar, anualmente, a realização de

correição gerais em no mínimo, metade das
comarcas do interior do Estado.

V - Apreciar os relatórios dos Juízes de Direito.

VI - Expedir normas referentes aos estágios dos

Juízes de Direito;

VII – Conhecer das representações e
reclamações contra Juízes e serventuários
acusados de atos atentatórios ao serviço
Judiciário, determinando ou promovendo as
diligências que se fizerem necessárias à
apuração dos fatos e definição de
responsabilidade, cientificando: ao Procurador
Geral do Estado; e ao Presidente da Ordem dos
Advogados do Brasil, quando estiverem
Se uma pessoa faz uma reclamação ou move
uma representação acerca dos serviços
prestados pelo Poder Judiciário na Primeira
Instância, cabe aos Corregedores apurar os
fatos.
Se a situação envolver um Procurador do
Estado, deverá ser informado o Procurador
Geral do Estado. Se envolver um Promotor de

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envolvidas pessoas subordinadas àquelas Justiça, deve ser informado o Procurador Geral
autoridades. de Justiça. Se envolver um advogado, deve ser
informado o Presidente da OAB.

VIII - Requisitar, em razão de serviço, passagens As viagens constantes são uma peculiaridade do
e transporte. trabalho da Corregedoria.

IX - Autorizar aos Juízes, em razão de serviço, a Para os trabalhos dos Juízes, as viagens não são
requisitarem passagens em aeronave e outros um pré-requisito, já que normalmente ele julga
meios de transporte. na sua própria comarca. Quando for necessário
viajar, deverá haver autorização do Corregedor
responsável.

X - Determinar a realização de sindicância ou de A sindicância e o processo administrativo são

processo administrativo, decidindo os que formas de apuração de irregularidades.
forem de sua competência e determinando as
medidas necessárias ao cumprimento da
decisão.

XI - Aplicar penas disciplinares e, quando for o Em alguns casos, o próprio Corregedor pode
caso, julgar os recursos das que forem impostas aplicar uma penalidade disciplinar.
pelos Juízos. Em outros, é necessária decisão do Tribunal
Pleno. Esses detalhes não vão cair na nossa
prova, ok?

XII - Remeter ao Órgão competente do O Ministério Público é o órgão responsável por

Ministério Público, para os devidos fins, cópias dar início ao processo criminal. Se houver
de peças dos processos administrativos, indícios de que um servidor cometeu um crime,
quando houver elementos indicativos da caberá ao Ministério Público dar início à ação
ocorrência de crime cometido por servidor. penal para que ele seja punido.

XIII - Julgar os recursos das decisões dos Juízes Custas e emolumentos são valores pagos pelas
referentes a reclamações sobre cobrança de pessoas que buscam os serviços do Poder
custas e emolumentos. Judiciário. Quando uma pessoa acha que os
valores estão sendo cobrados indevidamente,
pode reclamar ao Juiz competente, e,
posteriormente, pode recorrer à Corregedoria.

XIV - Opinar, no que couber, sobre pedidos de

renovação, permutas, férias e licenças dos
Juízes de Direito.

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XV - Baixar provimentos: Os provimentos são normas de competência

a) sobre as atribuições dos servidores, quando
não definidas em lei ou regulamento;
b) estabelecendo a classificação dos feitos de
distribuição na primeira instância;
c) relativos aos livros necessários ao expediente
forense e aos serviços judiciários em geral,
organizando os modelos, quando não
estabelecidos em lei; d) relativamente à
subscrição de atos auxiliares de quaisquer
ofícios;
dos Corregedores. Geralmente tratam de
aspectos mais detalhados do procedimento
adotado pelas Varas e Juizados, documentos
que precisam ser apresentados, registros, etc.
Boa parte dos provimentos trata de aspectos
documentais e dos registros que precisam ser
mantidos pelos servidores.

XVI - Autorizar o uso de livros e folhas soltas.

XVII – Manifestar-se sobre a desanexação ou

aglutinação dos ofícios do Foro Judicial e do
Extrajudicial.

XVIII – Manifestar-se sobre os serviços de O plantão judiciário atua nos momentos em que
plantão nos Foros e atribuição dos respectivos não há expediente forense, para tratar de
Juízes. questões urgentes que possam surgir. Cabe ao
Corregedor determinar como será a escala de
plantão dos Juízes.

XIX - Opinar sobre pedidos de remoção, Perceba que as atribuições dos Corregedores
permuta, transferência e readaptação dos não estão relacionadas apenas aos Juízes de
servidores da justiça de 1a Instância. Direito, mas também aos servidores que atuam
na Primeira Instância.

XX - Designar, nas Comarcas servidas por A Central de Mandados é um órgão que

Central de Mandados, ouvidos o Juiz de Direito
do Foro, Oficiais de Justiça para atuarem
exclusivamente em determinadas Varas, ou
excluir determinadas Varas do sistema
centralizado, atendidas as necessidades do
serviço forense.
organiza a distribuição dos mandados (ordens
judiciais) entre os Oficiais de Justiça, que são os
servidores responsáveis por dar cumprimento.
Normalmente essa distribuição é aleatória, mas
o Corregedor pode determinar que certos
Oficiais de Justiça atuem exclusivamente a
serviço de determinada Vara.

XXI - Relatar no Tribunal Pleno os casos de O Corregedor tem um papel importante no

promoções de Juízes. momento da promoção do Juiz, pois ele detém
as informações acerca da boa conduta do

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magistrado, bem como sobre a sua

produtividade e comprometimento.

XXII - Exercer outras atribuições que lhe forem

conferidas em lei ou regimento.

Art. 42. São Comissões Permanentes do Tribunal:

I - de Concurso;
II - de Organização Judiciária, Regimento, Assuntos Administrativos e Legislativos;
III - de Informática;
IV - de Súmula, Jurisprudência, Biblioteca e Revista;
V - de Segurança Institucional.

4- QUESTÕES

4.1 - QUESTÕES COMENTADAS

1. TJ-PA – Analista Judiciário – 2006 – Cespe.

A Corregedoria de Justiça, dividida para efeito de jurisdição em Corregedoria de Justiça da
Região Metropolitana de Belém e Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior do Estado,
tem funções administrativas, de orientação, fiscalização e disciplinares, a serem exercidas por
dois desembargadores eleitos na forma da lei. Os corregedores de justiça serão auxiliados em
suas tarefas por juízes corregedores, sendo dois para cada corregedoria, e exercerão, por
delegação, suas atribuições relativas aos juízes de direito e servidores da justiça. A respeito dos
juízes corregedores, assinale a opção correta.
a) Os juízes corregedores, quando designados, não ficam desligados do exercício de suas varas.
b) Os juízes corregedores têm acrescida à remuneração dos seus cargos parcela remuneratória
referente à nova função para a qual foram designados.
c) Ao final do mandato do corregedor-geral, os juízes corregedores não ficam obrigados a
reverterem ao exercício de suas varas, sendo-lhes facultada a escolha de nova vara para servir.
d) Os juízes corregedores são escolhidos entre os juízes de direito de entrância final e
designados pelo presidente do tribunal, ouvido o Conselho de Magistratura.
Comentários
A alternativa A está incorreta porque os Juízes Corregedores deixam as suas respectivas Varas,
ficando temporariamente lotados na Corregedoria. A alternativa B está incorreta porque os Juízes

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Corregedores não recebem remuneração adicional pelo exercício da função. A alternativa C está
incorreta porque, deixando o cargo, os Juízes Corregedores retornam às suas Varas de origem.
GABARITO: D

2. TJ-RN – Titular de Serviços de Notas e de Registros – 2012 – IESES (adaptada).

A Corregedoria da Justiça, Órgão incumbido da fiscalização, disciplina, controle e orientação
administrativa dos serviços forenses e extrajudiciais em todo o Estado, com sede na Capital,
será dirigida por um Desembargador nomeado pelo Presidente do Tribunal de Justiça para o
mesmo período do mandato deste.
Comentários
Primeiramente há dois Corregedores no TJ-PA: um com competência sobre a capital, e outro sobre
o interior do Estado. Depois, os Corregedores são eleitos pelo Tribunal Pleno, e não nomeados pelo
Presidente.
GABARITO: E

3. TRE-SP – Técnico Judiciário – 2012 – FCC (adaptada).

Considerando que Gilberto é Presidente do TJ-PA, Pedro é Diretor-Geral da Secretaria do TJ-
PA, Julio é Chefe de Gabinete da Presidência do TJ-PA e Ricardo é um dos Corregedores de
Justiça do TJ-PA, a elaboração do Regimento Interno da Corregedoria compete a
a) Gilberto, apenas.
b) Ricardo, apenas.
c) Ricardo, juntamente com o outro Corregedor de Justiça do Tribunal.
d) Gilberto, em conjunto com o Vice-Presidente do Tribunal.
e) Gilberto e Ricardo, em conjunto.
Comentários
A elaboração do Regimento Interno da Corregedoria compete aos próprios Corregedores. Lembre-
se também de que é necessária aprovação do Conselho de Magistratura.
GABARITO: C

4. TRT 8ª Região (PA e AP) – Analista Judiciário – 2010 – FCC (adaptada).

Os Corregedores de Justiça exercem correição permanente, ordinária e parcial, sobre os órgãos
de Segundo Grau da Justiça do Estado do Pará.
Comentários
Opa! Muita calma nessa hora! A competência dos Corregedores se resume ao Primeiro Grau. Eles
não atuam sobre os gabinetes dos Desembargadores.
GABARITO: E

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4.2 - QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS

1. TJ-PA – Analista Judiciário – 2006 – Cespe.

A Corregedoria de Justiça, dividida para efeito de jurisdição em Corregedoria de Justiça da
Região Metropolitana de Belém e Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior do Estado,
tem funções administrativas, de orientação, fiscalização e disciplinares, a serem exercidas por
dois desembargadores eleitos na forma da lei. Os corregedores de justiça serão auxiliados em
suas tarefas por juízes corregedores, sendo dois para cada corregedoria, e exercerão, por
delegação, suas atribuições relativas aos juízes de direito e servidores da justiça. A respeito dos
juízes corregedores, assinale a opção correta.
a) Os juízes corregedores, quando designados, não ficam desligados do exercício de suas varas.
b) Os juízes corregedores têm acrescida à remuneração dos seus cargos parcela remuneratória
referente à nova função para a qual foram designados.
c) Ao final do mandato do corregedor-geral, os juízes corregedores não ficam obrigados a
reverterem ao exercício de suas varas, sendo-lhes facultada a escolha de nova vara para servir.
d) Os juízes corregedores são escolhidos entre os juízes de direito de entrância final e
designados pelo presidente do tribunal, ouvido o Conselho de Magistratura.
2. TJ-RN – Titular de Serviços de Notas e de Registros – 2012 – IESES (adaptada).
A Corregedoria da Justiça, Órgão incumbido da fiscalização, disciplina, controle e orientação
administrativa dos serviços forenses e extrajudiciais em todo o Estado, com sede na Capital,
será dirigida por um Desembargador nomeado pelo Presidente do Tribunal de Justiça para o
mesmo período do mandato deste.
3. TRE-SP – Técnico Judiciário – 2012 – FCC (adaptada).
Considerando que Gilberto é Presidente do TJ-PA, Pedro é Diretor-Geral da Secretaria do TJ-
PA, Julio é Chefe de Gabinete da Presidência do TJ-PA e Ricardo é um dos Corregedores de
Justiça do TJ-PA, a elaboração do Regimento Interno da Corregedoria compete a
a) Gilberto, apenas.
b) Ricardo, apenas.
c) Ricardo, juntamente com o outro Corregedor de Justiça do Tribunal.
d) Gilberto, em conjunto com o Vice-Presidente do Tribunal.
e) Gilberto e Ricardo, em conjunto.
4. TRT 8ª Região (PA e AP) – Analista Judiciário – 2010 – FCC (adaptada).
Os Corregedores de Justiça exercem correição permanente, ordinária e parcial, sobre os órgãos
de Segundo Grau da Justiça do Estado do Pará.

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4.3 - GABARITO

1. D
2. E
3. C
4. E

5- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos aqui a parte teórica de mais uma aula. Se tiver dúvidas, utilize nosso fórum. Estou
sempre à disposição também no e-mail e nas redes sociais.

Grande abraço!

Paulo Guimarães

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