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Trabalho individual
Três questões fazem parte do objeto de análise do artigo. Primeiro são analisados, os
modelos teóricos das relações internacionais. Segundo, são descritos o fim da Guerra
Fria e a queda do socialismo da Rússia. Terceiro, são vistos o fim da bipolarização entre
os Estados Unidos e a União Soviética e o novo capitalismo emergente.
Esta teoria tinha como características principais, um certo desvio da realidade para focar
na perspetiva de um futuro idealizado, tornando a de certa forma utópica.
Por sua vez, a teoria realista na ótica do mesmo autor, é uma teoria que defende uma
relação anárquica entre os Estados, onde a força militar e os interesses de cada Estado
constituem fatores determinantes nas relações internacionais. Deste modo o Estado é o
ator principal nas relações internacionais, e tem legitimidade para usar a força em defesa
dos seus interesses. Já o realismo moderno, embora realça a prioridade dos interesses
nacionais propõe a sua defesa por meios políticos e poder.
O modelo marxista que segundo o Marinho 2008 não foi traçada especificamente para a
relações internacionais, mas a visão do Marx, sobre o capitalismo no processo de
produção, bem como a influencia dos interesses burgueses e a estrutura socioeconômica
interna na política externa, servem de base nas relações internacionais.
No ano 70, o modelo transnacional entrou em cena fruto das transformações ocorridas
no sistema económico mundial, com a perda da hegemonia americana, a ascensão de
países como japão, o processo de descolonização, dando abertura as transações
comerciais transfronteiriças ou a globalização da economia, daí o surgimento de novos
atores nas relações comerciais.
Ainda nos anos 60 e 70 uma outra teoria a dependentista, tinha surgido como forma de
explicar o subdesenvolvimento da América Latina. Os defensores desta teoria, atribuem
a responsabilidade do subdesenvolvimento e da dependência de alguns países em
relação a outros, sobretudo os mais industrializados ao capitalismo internacional
aplicado por estes.
O segundo aspeto abordado por este artigo foi o fim da guerra fria e colapso do
socialismo soviético, explorado sob visão do Vizentini (2000)
Segundo os autores, citando Vizentini (2000), alguns fatores foram determinantes para o
fim da guerra fria e colapso do bloco soviético, tais como: a queda do muro de Berlim; a
grave crise económica e falta de democracia que começou a gerar revolta popular; a
ascensão ao poder de Mikhail Gorbachev em 1085 e suas reformas políticas e
económicas;
Em 1991 com o plesbicito que aprovou a nova federação USSS, concedendo maior
soberania as repúblicas e o controlo do património por diferentes Estados e a chegada ao
poder através de golpe de estado por Boris Ieltsin, a maioria das repúblicas federativas
pediram a sua independência a apropriaram-se de grande parte do património da união,
acabando por ditar o fim URSS, donde saíram vários países incluindo a Rússia.
Finalmente, referiu-se ainda a visão de Lohbauer, afirmando que uma nova era da
civilização mundial iniciou a partir dos anos noventa, justificando com os novos
conflitos como: os Balcãs, Croatas, Sérvios e Bósnios, o Oriente Médio, com a Guerra
do Golfo de Saddam Hussein em 1991 e 1992, onde o confronto ideológico e
geoestratégico deu lugar a nacionalismos conturbado com conflitos selvagens,
autoritarismo e oportunismo, que certeza será objeto de estudos futuros.