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Articulatórios
dos Fonemas
FONEMA /p/
Posição dos lábios: Lábios se tocando com oclusão total. O ar acumulado na boca
exerce pressão contra os lábios que opõem resistência, quando esta é vencida
ocorre a produção do /p/ causando uma explosão do ar separando-os ligeiramente
em sua parte central.
Posição dos dentes: Maxila e mandíbula encontram-se um pouco separados, mas
os dentes não são visíveis.
Posição da língua: Estendida no assoalho da boca com a ponta tocando,
ligeiramente, os dentes incisivos inferiores sem realizar movimento algum.
Posição do véu palatino: Levantado contra a parede posterior da faringe,
impedindo assim, a passagem do ar para as fossas nasais.
Laringe: A glote permanece aberta, e não há vibração das pregas vocais.
Informações sensoriais:
Tátil: lábios fechados; explosão do ar entre os lábios.
Visual: lábios fechando e abrindo podem ser vistos facilmente.
Sinestésica: lábios fechados com força suficiente para reter o ar
comprimido brevemente.
FONEMA /t/
FONEMA /d/
FONEMA /k/
1. Colocam-se ante ao espelho o paciente e o terapeuta. Este articula o /g/ para que o
paciente tenha a oportunidade de observá-lo, chamando a sua atenção para a
posição certa dos órgãos articulatórios. Fazê-lo notar as vibrações das pregas
vocais, colocando o dorso da mão dele diante da boca ou na região da laringe do
terapeuta, quando este articula o /g/. Isto auxiliará o paciente na imitação. Pode-se
também articular o /g/ ante a chama de uma vela que não se apagará. Induzi-lo a
imitar a posição adequada dos lábios, da língua e da mandíbula, e logo imitará o
som desejado.
2. Convém que o terapeuta, com a ajuda de uma espátula mantenha imobilizada a
ponta da língua ou então, empurre suavemente o dorso lingual para trás, de modo
que a base da língua toque no véu palatino, enquanto o paciente emite o /g/. Esse
procedimento deverá ser repetido até que o paciente mecanize a posição. Pode-se
também pedir ao paciente que articule o /a/ e, sem cessar a sua sonoridade, que
passe para a posição do /ga/.
3. O paciente deverá imitar o modelo do terapeuta em sílabas, evitando a abertura
exagerada da boca e pressão excessiva na produção. Ele terá que produzir uma
série de fechamentos /g/ com voz contínua (gugugugugu).
4. Demonstrar o ponto e modo de articulação do /g/ por analogia ao som /k/,
diferenciando-o deste pela ausência de explosão forte e presença de sonorização.
5. Demonstrar por impressão tátil a vibração da sonorização, colocando a mão do
paciente no pescoço e bochechas do terapeuta e em seu próprio pescoço e
bochechas para perceber a diferença. Essa diferenciação é importante quando o
paciente substitui o /g/ pelo /k/. Fazê-lo tentar a sonorização com os OFA
posicionados para a produção do /k/ e então, abaixar o dorso da língua para que
ocorra a explosão do /g/.
6. Demonstrar o ponto de articulação, lentamente, dando um exagero da formação
como em /k/.
7. Demonstrar o ponto e modo de articulação passo a passo, dando uma produção
exagerada.
8. Demonstrar o modo de articulação por analogia ao /b/ e /d/, enfatizando-se os
pontos de articulação. Caso o /b/ e /d/ já possuam pressão e relaxamento
apropriados, associar o /g/ a esses sons nas séries de sílabas budugu, budugu,
budugu, num mesmo sopro.
9. Desenvolver /g/ em associação com a vogal /i/, na qual a posição da língua está
muito próxima ao véu palatino.
10. Enquanto o paciente tenta produzir o /d/ o terapeuta deve manter a ponta da língua
do paciente para baixo, atrás dos dentes incisivos inferiores, com o auxílio do dedo
ou espátula. O dorso da língua não deve mover-se para frente. Após várias
repetições deste exercício, o paciente deverá tentar a produção sem a ajuda dos
recursos citados.
11. Pedir ao paciente que emita a vogal /a/ de modo contínuo e então, colocar a língua
na posição do /g/ e abaixá-la novamente.
12. Caso o paciente abra muito a boca na produção do /g/, prejudicando-a, fazê-lo,
enquanto produz o fonema, segurar com os dentes uma espátula ou lápis sem
deixar cair o objeto.
13. OBS: Todos os artifícios utilizados para se desenvolver o /k/ serão empregados
para treinar o /g/, acrescentando-se a este último, a sonorização contínua.
FONEMA /h/
1. Colocam-se ante ao espelho, o paciente e o terapeuta. Este articula o /h/ para que
o paciente tenha a oportunidade de observá-lo, chamando a sua atenção para a
posição certa dos órgãos articulatórios. E, fazê-lo notar, também, como sai o ar
sonoro, colocando o dorso de sua mão diante da boca ou na região da laringe do
terapeuta, quando este articula o /h/, fará com que o paciente sinta as vibrações e
o auxiliará na imitação. Pode-se, também, articular o /g/ ante a chama de uma vela
que não se apagará. Induzi-lo a imitar a posição adequada dos lábios, da língua e
da mandíbula e, logo, imitará o som desejado.
2. Convém que o terapeuta, com a ajuda de uma espátula mantenha imobilizada a
ponta da língua, ou então, empurre suavemente o dorso lingual para trás, de modo
que a base da língua toque no véu palatino, enquanto o paciente emite o /h/, até
que ele mecanize a posição. Pode-se, também, articular o /a/ e, sem cessar a sua
sonoridade, passar a posição do /ha/.
3. Os exercícios de mandíbula, de língua e do véu palatino são indicados para auxiliar
a articulação do /h/.
Obs: Em algumas regiões do Brasil, o /h/ é articulado colocando-se a ponta da língua nos
alvéolos dos dentes incisivos superiores.
4 - COMPONENTES ARTICULATÓRIOS DOS FONEMAS /f/ e /v/
FONEMA /f/
Posição dos lábios: os dentes incisivos superiores ficam sobre o lábio inferior e é
possível vê-los, visto que o lábio superior se eleva.
Posição dos dentes: os dentes incisivos inferiores ficam ocultos pelo lábio inferior.
O ar sai, principalmente, pelo centro da abertura que se forma entre o bordo dos
dentes incisivos superiores e o lábio inferior.
Posição da língua: a ponta toca, ligeiramente, os dentes incisivos inferiores. Os
bordos laterais e a base da língua levantam-se um pouco, de forma que tocam os
últimos dentes molares da arcada dentária superior e uma pequena parte do
palato, acentuando o sulco central.
Posição do véu: levantado contra a parede posterior da faringe, impedindo assim a
passagem do ar pelas fossas nasais.
Laringe: a glote permanece aberta. Não há vibrações laríngeas.
Informações sensoriais:
Visual – a aproximação do lábio inferior e dos dentes frontais superiores
pode ser vista facilmente;
Auditiva – fricção audível.
FONEMA /v/
Posição dos lábios: o lábio inferior coloca-se debaixo dos dentes incisivos
superiores.
Posição dos dentes: o bordo dos dentes incisivos superiores toca a parte média do
lábio inferior, e com isso, é exercida uma pequena pressão sobre os incisivos.
Como se trata de um som sonoro, a passagem de ar realiza-se de maneira suave
entre o bordo desses dentes e o lábio inferior, que entram em vibração.
Posição da língua: a ponta toca ligeiramente os dentes incisivos inferiores. A parte
média e a base arqueiam-se, tocando os últimos molares da arcada dentária
superior e pequena parte do palato. O sulco lingual acentua-se.
Posição do véu: levantado contra a parede posterior da faringe, impedindo assim, a
passagem do ar pelas fossas nasais.
Laringe: a glote permanece serrada. Há vibrações laríngeas muito sensíveis na
região sub-hióidea, que podem ser percebidas pelo tato.
Informações sensoriais:
Visual – a aproximação do lábio inferior e dentes frontais superiores
pode ser facilmente vista;
Auditiva – fricção e sonorização audíveis.
FONEMA / s /
FONEMA / z /
FONEMA //
FONEMA //
Esses fonemas não têm um ponto de articulação em comum, mas sim, um modo de
articulação, que os classifica em fonemas nasais.
FONEMA /m/
Posição dos lábios: lábios se tocam, mas sem pressão; a tensão labial e média.
Posição dos dentes: os músculos da mastigação fecham a mandíbula de forma que
os dentes posteriores fiquem próximos, mas não juntos uns dos outros permitindo a
ampliação do espaço intra-oral e facilidade de trabalho para o músculo orbicular,
que deverá manter os lábios unidos.
Posição da língua: estendida no assoalho da boca, com o ápice tocando,
ligeiramente, os dentes incisivos inferiores.
Posição do véu palatino: abaixado, permitindo a passagem de ar pela cavidade
nasal.
Laringe: há uma abertura mínima da glote e a passagem de ar produz vibração das
pregas vocais.
Informações sensoriais:
Informação tátil: lábios tocando com o fechamento; a sonorização
pode ser sentida quando tocamos lábios, nariz ou bochecha;
sentindo-se emissão do sopro pelas narinas.
Informação visual: lábios fechados de fácil visualização.
Informação auditiva: sonorização, vozeamento percebido
auditivamente.
FONEMA /n/
FONEMA //
1. O terapeuta deve articular o fonema // para que o paciente possa observá-lo,
ambos diante de um espelho, chamando a atenção para a posição correta dos
órgãos fonoarticulatórios.
2. Colocar um espelhinho ou o dorso da mão do paciente debaixo das fossas nasais
do terapeuta, para que o paciente note a saída do ar pela cavidade nasal.
3. Fazer com que o paciente coloque os dedos polegar e indicador sobre as asas do
nariz, e o dorso da mão na região infra-hióidea do terapeuta, para que sinta as
vibrações.
4. Desenvolver o modo de produção por analogia com o /m/ e /n/, mostrando ao
paciente o fechar do dorso da língua no palato e, por diagrama indicar que a ponta
da língua se abaixa.
5. Desenvolver o ponto de articulação por analogia com o /k/, se o paciente já tiver
desenvolvido este som, manter a posição da língua para a emissão desse fonema
e tentar iniciar uma vibração da voz no nariz. Para conseguir esta vibração nasal, é
necessário o abaixamento do véu palatino, que deverá ser treinado através da
articulação sucessiva dos fonemas /k/ e // sem completar sua articulação, ou seja,
sem que ocorra a explosão de ar.
6. Se no fechamento a pressão da língua no véu palatino for muito grande praticar
repetições rápidas do fonema // acompanhado de uma vogal num simples sopro
(nhu, nhu, nhu). Demonstrar a pressão reduzida, apropriada, pressionando o
polegar do terapeuta na palma da mão do paciente.
7. Fazer o paciente produzir o som nasal com os lábios fechados, e em seguida levá-
lo a emitir o mesmo som articulando-o em uma região cada vez mais posterior da
cavidade oral. Primeiro ocluindo a língua com os lábios superiores, que deverão
estar separados, em seguida ocluindo a língua com os alvéolos e finalmente o
dorso da língua com véu palatino.
8 - COMPONENTES ARTICULATÓRIOS DOS FONEMAS /l/, /λ/ e //
FONEMA / l /
Na realização deste fonema, a posição da mandíbula e dos lábios varia de acordo com
a vogal que o sucede. O aspecto essencial na sua realização é a obstrução central da
saída do ar, que acaba por escapar pela região lateral.
Informações sensoriais:
Tátil: ponta da língua apoiada atrás dos incisivos superiores; bordas laterais
livres, permitindo a passagem lateral do ar;
Visual: mandíbula entreaberta, ponta da língua elevada;
Cinestésica: elevação da ponta da língua em direção aos incisivos
superiores.
FONEMA /λ/-lh
Posição dos lábios, língua, palato mole e laringe: lábios entreabertos, permitindo
visualizar o dorso da língua tocando o palato duro. O palato mole está elevado,
tendo a consoante ressonância oral. A sensação tátil na laringe permite identificar o
fonema como sendo sonoro, já que as pregas vocais estarão vibrando durante a
sua produção.
Informações sensoriais:
Táteis: região anterior da língua alargada e em contato com o palato duro;
bordas posteriores livres, permitindo a passagem de ar lateral; glote fechada,
com vibrações laríngeas muito sensíveis na região infra-hióidea.
Visuais: mandíbula entreaberta, língua elevada.
Cinestésicas: elevação da porção anterior da língua; palato mole levantado
contra a parede posterior da faringe.
FONEMA /r/