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CONTEÚDO

CONFORME
Portaria 598/04

N R -1 0 S E P R E C I C L A G E M
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CAPÍTULO 1
Organização do Sistema Elétrico de
Potência - SEP
- Sistema Elétrico Brasileiro
- Estrutura de um SEP

CAPÍTULO 1

Organização do SEP
É vedada a distribuição ou reprodução desta apostila sem autorização, conforme Lei 9.610/98.
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Apresentação

Este curso tem como objetivo capacitar o trabalhador que interage direta
ou indiretamente com o sistema elétrico de Potência e que já tenha realizado o
treinamento Básico de NR10 40h, atendendo as exigências da Norma Regulamentadora
10, publicada conforme portaria GM nº 598 de 07 de dezembro de 2004. Esta NR
estabelece requisitos mínimos de medidas de controle e prevenção de acidentes
relacionados à eletricidade.
O treinamento do trabalhador sobre Segurança em Instalações e Serviços em
Eletricidade SEP é obrigatório conforme determina a NR-10. Esta NR abrange desde
instalações de geração de energia até instalações residenciais, devendo o trabalhador
estar capacitado com relação aos riscos inerentes ao trabalho com eletricidade.
O curso NR-10 da TOP Elétrica capacitará seus alunos sobre os riscos da
eletricidade, medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir sua
segurança e saúde durante a interação direta ou indireta com instalações elétricas
SEP.
Vamos ajudá-lo a se tornar um profissional ainda mais capacitado e preparado
para o mercado de trabalho. Bons estudos!

Alexandre Mettegang
Eng. Eletricista
Eng. de Segurança do Trabalho
CREA PR-87195/D
Índice
Sistema Elétrico Brasileiro
O SEP e o setor elétrico brasileiro 4
Estrutura de um SEP
O SEP e seus elementos 12
Organização do SEP

Sistema Elétrico
Brasileiro
O SEP e o sistema elétrico brasileiro

Quando falamos de setor elétrico, normalmente nos referimos ao Sistema Elétrico de Potência - SEP, mas o
que é o SEP?

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SE
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O q
SEP é definido como o conjunto de todas as instalações e equipamentos destinados à geração, transmissão
e distribuição de energia elétrica até a medição, inclusive.

Afim de uniformizar o entendimento é importante informar que o SEP trabalha com vários níveis de tensão,
classificados em alta e baixa tensão e normalmente com corrente elétrica alternada (60 Hz).

Sabe-se que o setor elétrico mundial passa por amplo processo de reestruturação organizacional.

Geração
Alta e Baixa Tensão
Transmissão
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Conforme definição dada pela NR-10,


considera-se “baixa tensão”, a tensão
superior a 50 volts em corrente
alternada ou 120 volts em corrente
contínua e igual ou inferior a 1000
volts em corrente alternada ou 1500
volts em corrente contínua, entre
fases ou entre fase e terra.
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Da mesma forma, considera-se “alta


tensão”, a tensão superior a 1000 volts
em corrente alternada ou 1500 volts
em corrente contínua, entre fases ou
Distribuição entre fase e terra.
Medição inclusive

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Organização do SEP

O Setor Elétrico Brasileiro - SEB opera sob concessão, autorização ou permissão do Estado, provendo
serviços públicos de eletricidade à população.

Atualmente, é o serviço público na área de infraestrutura com maior extensão de atendimento, superior a
98% da população, portanto, próximo à universalização.

O marco regulatório do SEB, que passou por processo de revisão a partir de meados da década de 90,
foi consolidado pela Lei nº 10.848/2004, na qual estão estabelecidas as regras que definem o seu
funcionamento, nas atividades típicas de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia
elétrica.

Na condição de serviço público exercido sob concessão, autorização ou permissão do Estado, o


funcionamento do SEB é altamente regulamentado, definindo extensivamente as atribuições, direitos e
deveres do Poder Concedente, Agência Reguladora, Entidades Setoriais e Agentes, tudo com o objetivo
fundamental de assegurar a gestão do compromisso da segurança do suprimento e modicidade tarifária
no curto, médio e longo prazo.

No Brasil, este processo de reestruturação foi desencadeado com a criação de um novo marco regulatório,
a desestatização das empresas do setor elétrico, e a abertura do mercado de energia elétrica.

Para gerenciar este novo modelo do setor elétrico, o Governo Federal criou a estrutura organizacional
apresentada na figura a seguir.
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Organização do Setor Elétrico Brasileiro


Fonte: ANEEL

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Organização do SEP

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA - MME


Encarregado da formulação, do planejamento e da implementação de ações do governo federal no
âmbito da política energética nacional.

CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA ENERGÉTICA - CNPE


Órgão de assessoramento do Presidente da República para formulação de políticas nacionais e diretrizes
de energia, que visa, dentre outros, ao aproveitamento racional dos recursos energéticos do país, a revisão
periódica da matriz energética e o estabelecimento de diretrizes para programas específicos. É órgão
interministerial presidido pelo Ministro de Minas e Energia.

EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA - EPE


Empresa pública federal dotada de personalidade jurídica de direito privado e vinculada ao MME. Tem por
finalidade prestar serviços na área de estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor
energético. Elabora os planos de expansão da geração e transmissão da energia elétrica.

COMITÊ DE MONITORAMENTO DO SETOR ELÉTRICO - CMSE


Constituído no âmbito do MME e sob sua coordenação direta, tem a função de acompanhar e avaliar
permanentemente a continuidade e a segurança do suprimento eletroenergético em todo o território
nacional.

CÂMARA DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA - CCEE


Entidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, sob regulação e fiscalização da Agência Nacional
de Energia Elétrica - Aneel. Tem a finalidade de viabilizar a comercialização de energia elétrica transmitida
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por meio do Sistema Interligado Nacional - SIN, bem como de administrar os contratos de compra e venda
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de energia elétrica, sua contabilização e liquidação.

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL


A missão da Aneel é proporcionar condições favoráveis para que o mercado de energia elétrica se
desenvolva com equilíbrio entre os agentes, em benefício da sociedade.
Quando criada em 1997, pela Lei nº 9.427, cada consumidor brasileiro ficava sem energia elétrica, em
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média, 21 vezes por ano, num total de quase 26 horas. Hoje, cada
consumidor brasileiro possui em média 14,8 interrupções, num total de 18 horas. A Aneel tem como
atribuições:

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• Regular e fiscalizar a geração, transmissão, distribuição e comercialização da energia elétrica,


atendendo reclamações de agentes e consumidores, proporcionando equilíbrio entre as partes;
• Mediar conflitos de interesses dos agentes do setor (entre si ou com os consumidores);
• Conceder, permitir e autorizar instalações e serviços de energia;
• Garantir tarifas justas, zelar pela qualidade do serviço e exigir investimentos; e
• Estimular a competição entre operadores e assegurar a universalização dos serviços.

OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA - ONS


O ONS foi criado em 26.08.1998, com caráter privado, teve seu funcionamento autorizado pela Resolução
n° 351, de 11 de novembro de 1998, da Aneel. O Órgão é responsável pela coordenação e controle da
operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica nos sistemas interligados brasileiros,
promovendo a otimização da operação do sistema eletroenergético garantindo a todos os agentes
o acesso à rede de transmissão, de forma não discriminatória, e contribuindo para que a expansão do
sistema eletroenergético se faça ao menor custo e vise às melhores condições operacionais futuras.
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A Usina de Itaipu
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Itaipú é uma usina hidrelétrica binacional localizada no Rio Paraná, na fronteira entre o Brasil
e o Paraguai. A barragem foi construída pelos dois países entre 1975 e 1982, período em que ambos
eram governados por ditaduras militares.
O seu lago possui uma área de 1.350 km2, indo de Foz do Iguaçu, no Brasil e Ciudad del Este,
no Paraguai, até Guaíra e Salto del Guairá, 150 km ao norte. Possuindo 20 unidades geradoras de
700 MW cada e projeto hidráulico de 118 m, Itaipu tem uma potência de geração (capacidade) de
14.000 MW. É um empreendimento binacional administrado por Brasil e Paraguai no rio Paraná na
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seção de fronteira entre os dois países, a 15 km ao norte da Ponte da Amizade.

Usina de Itaipu - AW Strom

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Características do Sistema Elétrico Brasileiro


De todos os segmentos da infra-estrutura, energia elétrica é o serviço mais universalizado. A incidência e as
dimensões dos nichos não atendidos estão diretamente relacionadas a sua localização – e às dificuldades
físicas ou econômicas para extensão da rede elétrica. Afinal, cada uma das cinco regiões geográficas
em que se divide o Brasil – Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte – tem características bastante
peculiares e diferenciadas das demais.

Estas particularidades determinaram os contornos que os sistemas de geração, transmissão e distribuição


adquiriram ao longo do tempo e ainda determinam a maior ou menor facilidade de acesso da população
local à rede elétrica. Para geração e transmissão de energia elétrica, por exemplo, o país conta com um
sistema (conjunto composto por usinas, linhas de transmissão e ativos de distribuição) principal: o Sistema
Interligado Nacional (SIN). Essa imensa “rodovia elétrica” abrange a maior parte do território brasileiro
e é constituída pelas conexões realizadas ao longo do tempo, de instalações inicialmente restritas ao
atendimento exclusivo das regiões de origem: Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte da região
Norte.

O SIN possui uma interdependência de operação, ou seja, uma usina depende das vazões liberadas a
montante por outras, ao mesmo tempo em que sua operação afeta as usinas a jusante. A figura abaixo
mostra as interligações das bacias e as suas respectivas usinas que fazem parte do SIN.
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SIN - Sistema Interligado Nacional


Fonte: ONS

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Além disso, há diversos sistemas de menor porte, não-conectados ao SIN e, por isso, chamados de Sistemas
Isolados, que se concentram principalmente na região Amazônica, no Norte do país. Isto ocorre porque as
características geográficas da região, composta por floresta densa e heterogênea, além de rios caudalosos
e extensos, dificultaram a construção de linhas de transmissão de grande extensão que permitissem a
conexão ao SIN.

Com tamanho e características que permitem considerá-lo único em âmbito mundial, o sistema de
produção e transmissão de energia elétrica do Brasil é um sistema hidrotérmico de grande porte, com
forte predominância de usinas hidrelétricas e com múltiplos proprietários.

Apenas 3,4% da capacidade de produção de eletricidade do país encontra-se fora do SIN, em pequenos
sistemas isolados localizados principalmente na região amazônica.
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Localização dos Sistemas Isolados no Brasil

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Organização e Hierarquia da Operação do SEB


A continuidade do fornecimento da energia elétrica está intimamente relacionada com os processos de
recomposição do SIN, que é uma atividade contínua no ONS. Diante dessa atribuição o ONS tem como
missão otimizar a utilização dos recursos de geração e transmissão do SIN, administrar a rede básica de
transmissão, bem como assegurar a continuidade, a qualidade e a economicidade do suprimento de
energia elétrica aos usuários.

As principais atribuições do ONS:

• Contratar e administrar serviços de transmissão de energia elétrica;


• Controlar e supervisionar a operação dos sistemas eletroenergéticos nacionais interligados e das
interligações internacionais;
• Definir as regras para operação de transmissão da rede básica a serem aprovadas pela Aneel;
• Planejar, programar a operação e executar o despacho centralizado da geração;
• Propor à Aneel ampliações/reforços das instalações da rede básica; e
• Supervisionar e coordenar os centros de operação de sistemas elétricos.

Para assegurar a continuidade, a qualidade e a economicidade do suprimento de energia elétrica aos


usuários a operação do SIN possui uma organização que visa fixar os contornos das redes elétricas de
atuação dos Centros de Operação do ONS, dos Centros dos Agentes e das instalações e a hierarquização
das responsabilidades destes na operação da rede e de suas instalações.
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SIN
Fonte: ONS

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A organização da operação foi desenvolvida de acordo com as seguintes orientações estratégicas:

Cabe ao CNOS
Centro Nacional de Operação do Sistema a coordenação, a supervisão e o controle da operação da Rede
de Operação e de bacias hidrográficas;

Cabe aos COSR


Centros Regionais próprios do ONS e COS (Centros de Operação de Sistema contratados pelo ONS) a
supervisão e controle da Rede de Operação sistêmica, e a coordenação, supervisão e controle da operação
da Rede de Operação Regional/Local e de Sistemas de Reservatórios;

Cabe aos COL


Centro de Operação Local, a supervisão e controle da Rede de Operação Regional/Local, nas instalações e
serviços para as quais foram contratados;

Cabe aos Agentes de Geração, Transmissão e Distribuição


Supervisão, o comando e a execução da operação das instalações que fazem parte da Rede de Operação,
bem como a coordenação, supervisão, controle, comando e execução da operação das instalações que
não fazem parte da Rede de Operação. Hierarquia de operação do SIN.
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SIN
Fonte: ONS

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Estrutura de um SEP
O SEP e seus elementos

No sistema elétrico de potência (SEP) ocorre a geração, transmissão e distribuição energia elétrica
atendendo a determinados padrões de confiabilidade, disponibilidade, qualidade, segurança e custos,
com o mínimo impacto ambiental e o máximo de segurança pessoal.

• Confiabilidade: definida como a probabilidade do SEP prover um adequado suprimento de


energia elétrica dentro de um período de tempo desejado de modo a satisfazer as necessidades
do usuário.

• Disponibilidade: definida como a probabilidade do SEP prover suprimento de energia quando


requisitado pelo usuário.

• Qualidade da energia: condição de compatibilidade entre sistema supridor e carga atendendo


critérios de conformidade senoidal (idênticos ao da função).

• Segurança: relacionado com a habilidade do sistema de responder a distúrbios que possam


ocorrer no sistema. Em geral os sistemas elétricos são construídos para continuar operando após
ser submetido a uma contingência.

Os sistemas elétricos são divididos em segmentos como: geração, transmissão, distribuição, utilização e
comercialização.
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1. Potencial hídrico;
2. Geração
3. Transformação - elevação
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4. Trasmissão
5. Subestação Rebaixadora
6. Atendimento a grandes
clientes
7. Grandes clientes
8. Sistema de distribuição

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Etapas
A eletricidade passa por várias etapas até que possamos consumI-la em nossas residências. De maneira
simplificada o caminho da eletricidade é:

• Geração
• Transmissão
• Distribuição
• Redes de Distribuição
• Consumidores Finais

A geração de energia elétrica pode ocorrer mediante a utilização de diversas tecnologias. As principais
aproveitam um movimento mecânico de rotação para gerar corrente elétrica em um alternador. Este
movimento pode vir de uma fonte de energia mecânica direta, como uma queda d‘água ou vento.

A transmissão liga as grandes usinas de geração as regiões de grande consumo. Nesta fase a tensão é
elevada e a energia é transmitida por longas linhas de transmissão, as quais interligam todo o país.

A distribuição é a fase onde a tensão é rebaixada e distribuída pelas cidades. A maioria das indústrias é
ligada nesta fase.

Nas redes de distribuição a tensão é novamente reduzida para sua entrega ao consumidores finais,
chegando as nossas casas.

2. Transmissão
Após o nível de tensão ser elevado através
de transformadores, a energia é transmitida
por linhas de alta tensão.
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1. Geração 3. Distribuição
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A energia elétrica é gerada em hidrelétricas, A energia tem sua tensão rebaixada para
termelétricas, usinas eólicas, etc. distribuição nas cidades. A maioria das
indústrias é ligada nesta fase.

4. Redes de Distribuição
A energia tem sua tensão rebaixada
novamente para atendimento dos consumidores
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finais, através de redes aéreas e subterrâneas.

5. Consumidores Finais
A energia chega à residências, comércio
e zona rural.

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Geração
O consumo de energia é um dos principais indicadores do desenvolvimento econômico e do nível de
qualidade de vida de qualquer sociedade. Ele reflete tanto o ritmo de atividade dos setores industrial,
comercial e de serviços, quanto a capacidade da população para adquirir bens e serviços tecnologicamente
mais avançados, como automóveis (que demandam combustíveis), eletrodomésticos e eletroeletrônicos
(que exigem acesso à rede elétrica e pressionam o consumo de energia elétrica).

A geração de energia tem papel importante dentro do Sistema Elétrico Brasileiro - SEB, pois sem ela não
teríamos energia para suportar a demanda de consumo e o crescimento do país.

Na geração de energia elétrica uma tensão alternada é produzida, expressa por uma onda senoidal, com
frequência fixa e amplitude que varia conforme a modalidade do atendimento em baixa, média ou alta
tensão.

A maior parte da energia elétrica gerada no Brasil é de origem hidráulica, que responde por quase 70% de
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toda a capacidade instalada do País.


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A geração hidráulica está hoje em cerca de 123,1 mil megawatts (MW) – se somados os 8,1 mil MW que
podem ser importados de países vizinhos, a capacidade de geração à disposição do consumidor brasileiro
chega a 131,2 mil MW.
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Geração Hidráulica
Usina Hidrelétrica: É a usina elétrica na qual a energia elétrica é obtida por conversão da energia potencial
gravitacional da água.

Podemos encontrar usinas hidrelétricas do tipo:

• Usina (hidrelétrica) a fio d’água – usina hidrelétrica que utiliza diretamente a vazão do rio, tal
como se apresenta no local;
• Usina (hidrelétrica) com acumulação – usina hidrelétrica que dispõe do seu próprio reservatório
de regularização.
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Maiores usinas hidrelétricas brasileiras, em operação:


Capacidade Capacidade Suficiente para abastecer
Usina Localização
Total Atual uma cidade de*:

Tucuruí Rio Tocantins 8.535 MW 8.535 MW 17 milhões

Itaipu
Rio Paraná 7.000 MW 7.000 MW 14 milhões
(Parte Brasileira)

Belo Monte Rio Xingu 11.233 MW 5.160 MW 10,3 milhões

Jirau Rio Madeira 3.750 MW 3.750 MW 7,5 milhões

Santo Antônio Rio Madeira 3.568 MW 3.568 MW 7,1 milhões

* Cada megawatt produzido é energia suficiente para atender o consumo de duas mil pessoas.

Principais usinas em construção:


Capacidade Suficiente para abastecer
Usina Localização
Total uma cidade de*:
Barra dos Coqueiros
Porto de Sergipe I 1.515 3 milhões
- SE  
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Almirante Álvaro
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Alberto - Unidade
Angra dos Reis - RJ   1.350 1,4 milhões
III (Antiga Angra
III)
Cláudia - MT   Itaúba
Sinop 400 400 mil
- MT  
Capanema - PR  
Baixo Iguaçu Capitão Leônidas 350 350 mil
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Marques - PR  

Pampa Sul Candiota - RS   340 340 mil

* Cada megawatt produzido é energia suficiente para atender o consumo de duas mil pessoas.
Fontes: Abrage e Aneel

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Geração Térmica
Com relação às usinas termelétricas, apresentam em geral, como característica básica:

• Menor custo de construção;


• Maior custo de operação e de manutenção;
• Possibilidade de serem alocadas mais próximas do mercado consumidor.

A usina térmica é aquela na qual a energia elétrica é obtida por conversão da energia térmica. Os tipos mais
utilizados no Brasil são:

• Unidade (termelétrica) a combustão interna – unidade termelétrica cujo motor primário é um


motor de combustão interna;
• Unidade (termelétrica) a gás – unidade termelétrica cujo motor primário é uma turbina a gás;
• Unidade (termelétrica) a turbina – unidade termelétrica cujo motor primário é uma turbina a
vapor;
• Usina nuclear – usina termelétrica que utiliza a reação nuclear como fonte térmica.

Em Grandes usinas o nível


de tensão na saída dos
geradores é normalmente
na faixa de 6 kV a 25 kV.
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Usina com GMG Diesel


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Turbina à gás

Nuclear

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Geração Eólica
A energia eólica - produzida a partir da força dos ventos - é abundante, renovável, limpa e disponível em
muitos lugares. Essa energia é gerada por meio de aerogeradores, nas quais a força do vento é captada
por hélices ligadas a uma turbina que aciona um gerador elétrico. A quantidade de energia transferida é
função da densidade do ar, da área coberta pela rotação das pás (hélices) e da velocidade do vento.

A avaliação técnica do potencial eólico exige um conhecimento detalhado do comportamento dos ventos.
Os dados relativos a esse comportamento - que auxiliam na determinação do potencial eólico de uma
região - são relativos à intensidade da velocidade e à direção do vento. Para obter esses dados, é necessário
também analisar os fatores que influenciam o regime dos ventos na localidade do empreendimento. Entre
eles pode-se citar o relevo, a rugosidade do solo e outros obstáculos distribuídos ao longo da região.

A utilização dessa fonte para geração de eletricidade, em escala comercial, começou na década de 1970,
quando se acentuou a crise internacional de petróleo. Os EUA e alguns países da Europa se interessaram
pelo desenvolvimento de fontes alternativas para a produção de energia elétrica, buscando diminuir a
dependência do petróleo e carvão .

Quanto à aplicação desse tipo de energia no Brasil, pode-se dizer que as grandes centrais eólicas podem
ser conectadas à rede elétrica uma vez que possuem um grande potencial para atender o Sistema
Interligado Nacional (SIN). As pequenas centrais, por sua vez, são destinadas ao suprimento de eletricidade
a comunidades ou sistemas isolados, contribuindo para o processo de universalização do atendimento de
energia. Em relação ao local, a instalação pode ser feita em terra firme (on-shore) ou no mar (off-shore).

De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil possui 248 megawatts (MW) de
capacidade instalada de energia eólica, derivados de dezesseis empreendimentos em operação. O Atlas
do Potencial Eólico Brasileiro, elaborado pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), mostra um
potencial bruto de 143,5 GW, o que torna a energia eólica uma alternativa importante para a diversificação
do “mix” de geração de eletricidade no País. O maior potencial foi identificado na região litoral do Nordeste
e no Sul e Sudeste. O potencial de energia anual para o Nordeste é de cerca de 144,29 TWh/ano; para a
região Sudeste, de 54,93 TWh/ano; e, para a região Sul, de de 41,11 TWh/ano.
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Operação e Manutenção na Geração


Como em toda atividade na geração de energia existe a Operação e Manutenção do sistema, nestas
atividades são realizadas intervenções nas unidades geradoras, para restabelecer ou manter suas condições
adequadas de funcionamento.

Essas atividades são realizadas nas salas de comando, salas de máquinas, junto a painéis elétricos
energizados, junto a barramentos elétricos, instalações de serviço auxiliar, tais como: de aterramento,
transformadores de potencial e de corrente, banco de baterias, geradores de emergência, retificadores, etc.

As atividades com maiores riscos são:

• Manutenção das instalações industriais após a geração;


• Instalação e manutenção de equipamentos e maquinários (capacitores, chaves, sistemas de
medição, turbinas, geradores, transformadores, disjuntores, etc.);
• Transformação e elevação da energia elétrica;
• Operação de painéis de controle elétrico;
• Acompanhamento e supervisão dos processos;
• Processos de medição da energia elétrica;
• Processo de recomposição do sistema.

As atividades relacionadas da geração se encerram nos sistemas de medição de energia, usualmente em


tensões de 138 a 500 kV, interface com a transmissão de energia elétrica
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Transmissão
A Transmissão de energia é o transporte de energia elétrica entre uma subestação a outra subestação. As
subestações alimentam um sistema de distribuição, que fornece energia elétrica aos consumidores.

A segurança é um aspecto fundamental para as redes de transmissão. Qualquer falta neste nível pode levar
a descontinuidade de suprimento para um grande número de consumidores.

A energia elétrica é permanentemente monitorada e gerenciada por um centro de controle. O nível de


tensão depende do país, mas normalmente o nível de tensão estabelecido está entre 220 kV e 765 kV. As
tensões usuais de transmissão adotadas no Brasil em corrente alternada podem variar de 230 kV até 765 kV,
incluindo, neste intervalo, as tensões: 230 kV, 345 kV, 440 kV, 500 kV e 750 kV.

Atualmente, os subsistemas estão interligados, o que permite um contínuo e permanente intercâmbio de


energia entre as regiões e uma operação mais econômica, flexível e segura das instalações componentes
do Sistema Interligado Nacional.
Saiba Mais!
Na transmissão em corrente contínua
a estrutura é essencialmente a mesma,
diferindo apenas pela presença das
estações conversoras junto à subestação
elevadora (para retificação da corrente)
e junto à subestação abaixadora (para
conversão da corrente) e ainda pela
ausência de subestações intermediárias
abaixadoras ou de seccionamento.

No Brasil, existe um sistema que


opera em corrente contínua sendo
pertencente ao Sistema de Itaipu, com
nível de tensão de ± 600.000 VDC,
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e outro, em construção, que ligará a


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Subtransmissão geração do rio Madeira ao sudeste do


país.
É a transmissão de energia elétrica entre uma subestação
abaixadora de um sistema de transmissão e uma ou mais
subestações de distribuição.

A rede de sub-transmissão recebe energia da rede de transmissão


com objetivo de transportar energia elétrica a pequenas cidades
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ou importantes consumidores industriais.

O nível de tensão está entre 35 kV e160kV. Em geral, o arranjo das


redes de sub-transmissão é em anel para aumentar a segurança do
sistema. A estrutura dessas redes é em geral em linhas aéreas, por
vezes cabos subterrâneos.

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Subestações
É parte de um sistema de potência concentrada em um dado local, compreendendo, primordialmente,
nas extremidades das linhas de transmissão e/ou de distribuição, com os respectivos dispositivos de
manobra, controle e proteção, incluindo obras civis e estruturas de montagem, podendo incluir também
transformadores, equipamentos conversores e outros equipamentos. Podemos citar dentre os tipos de
subestação:
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• Subestação elevadora: Subestação transformadora na qual a tensão de saída é maior que a


tensão de entrada;

• Subestação abaixadora: Subestação transformadora na qual a tensão de saída é menor que a


tensão de entrada;

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Fonte: http://remo.com.br/
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Atividades na Transmissão
Algumas atividades são desenvolvidas na transmissão de energia elétrica, como:

Inspeção de Linhas de Transmissão

Na inspeção de linhas são verificados o estado da estrutura e seus elementos, a altura dos cabos elétricos,
condições da faixa de servidão e a área ao longo da extensão da linha de domínio. As inspeções são
realizadas periodicamente por terra ou por helicóptero.

Operação e manutenção de equipamentos em subestações

• Disjuntores, religadores e chaves seccionadoras;


• Pára-raios e centelhadores;
• Sistema de proteção e automação; e
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• Sistema de serviço auxiliar;


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• Transformadores, reatores e regulador de tensão;


• Barramentos e condutores;
• Painéis e quadros de comandos.
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Manutenção de Linhas de Transmissão

• Construção de Linhas de Transmissão;


• Desenvolvimento em campo de estudos de viabilidade, relatórios de impacto do meio ambiente
e projetos;
• Lançamento de cabos (condutores elétricos);
• Limpeza de isoladores;
• Ensaios e testes elétricos;
• Substituição e manutenção de isoladores (dispositivo constituído de uma série de “discos”, cujo
objetivo é isolar a energia elétrica da estrutura);
• Substituição de elementos pára-raios;
• Substituição e manutenção de elementos das torres e estruturas;
• Tensionamento e fixação de cabos;
• Manutenção dos elementos sinalizadores dos cabos;
• Montagem das estruturas metálicas;
• Desmatamento e desflorestamentos, bem como a limpeza de faixa de servidão etc;
• Distribuição e posicionamento de bobinas em campo;
• Escavações e fundações civis;
• Instalação de acessórios (isoladores, pára-raios).

Distribuição
Distribuição é a transferência de energia para os consumidores, a partir dos pontos onde se considera
terminada a transmissão (ou subtransmissão), até a medição de energia.

Os principais componentes do sistema elétrico de distribuição são:

• Redes primárias;
• Redes secundárias;
• Ramais de serviço;
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• Transformadores de distribuição;
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• Capacitores e reguladores de rede.


• Medidores;

As redes de distribuição alimentam consumidores industriais de médio e pequeno porte, consumidores


comerciais e de serviços e consumidores residenciais.

Os níveis de tensão de distribuição são classificados em:


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• Alta tensão de distribuição (AT): tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou superior a 69kV e
inferior a 230kV;

• Média tensão de distribuição (MT): tensão entre fases cujo valor eficaz é superior a 1kV e inferior
a 69kV;

• Baixa tensão de distribuição (BT): tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou inferior a 1kV.

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O sistema de distribuição de energia elétrica no Brasil, regulado por resoluções da Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel), é operado por 64 concessionárias, das quais 22 se localizam na região Sudeste, 17
no Sul, 11 no Nordeste, 9 no Norte e 5 no Centro-Oeste.

De acordo com o Boletim de Monitoramento do Sistema Elétrico de dezembro de 2012, o Brasil conta com
mais de 72 milhões de Unidades Consumidoras (UCs) – assim são chamados os conjuntos de instalações e
equipamentos elétricos que recebem a energia em um só ponto de entrega, com medição individualizada
e correspondente a um único consumidor. Do total de UCs espalhadas pelo território nacional, 85% são
residenciais.

Momento Ciência

Maiores Concessionárias por consumo: A energia hidrelétrica é a energia que


vem do movimento das águas, usando
% em Relação o potencial hidráulico de um rio de
Empresa ao Consumo Consumo (GWh) níveis naturais, queda d’água naturais
ou artificiais. Essa energia é a segunda
Nacional
maior fonte de eletricidade do mundo.
AES Eletropaulo 10,5 % 32,799
Toda a energia elétrica gerada dessa
maneira é levada por cabos, dos
Cemig 8,0 % 25,081
terminais do gerador elétrico até os
transformadores elétricos e então ao
COPEL 6,5 % 20,389
usuário final.
CPFL 6,3 % 19,735
A energia primária de uma hidrelétrica
é a energia potencial gravitacional da
Light 6,3 % 19,595
água contida numa represa elevada.
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Coelba 5,2 % 16,257


Antes de se tornar energia elétrica, a
Celesc 4,5 % 14,119
energia primária deve ser convertida em
energia cinética de translação da água e
Celg 3,5 % 11,007 posteriormente em energia cinética de
rotação no gerador elétrico. O dispositivo
Elektro 3,5 % 10,868 que realiza esta última transformação é
a turbina. Ela consiste basicamente em
uma roda dotada de pás, que é posta em
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Celpe 3,4 10,770


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rápida rotação ao receber o impulso da


* Dados referentes dez 2017 massa de água. O último elemento dessa
Fontes: Annel cadeia de transformações é o gerador,
que converte o movimento rotatório da
turbina em energia potencial elétrica.
Fonte:
Gaspar. Física:Volume único. São Paulo: Edi.Ática, 2005

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Atividades na Distribuição
Algumas atividades são desenvolvidas na transmissão de energia elétrica, como:

• Recebimento e medição de energia elétrica nas subestações;


• Rebaixamento ao potencial de distribuição da energia elétrica;
• Construção de redes de distribuição;
• Construção de estruturas e obras civis;
• Montagens de subestações de distribuição;
• Montagens de transformadores e acessórios em estruturas nas redes de
• Distribuição;
• Manutenção das redes de distribuição aérea;
• Manutenção das redes de distribuição subterrânea;
• Poda de árvores;
• Montagem de cabinas primárias de transformação;
• Limpeza e desmatamento das faixas de servidão;
• Medição do consumo de energia elétrica;
• Operação dos centros de controle e supervisão da distribuição.
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Os Sistemas de Distribuição no Brasil - Resolução nº. 414/2010

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) consolidou os direitos e deveres dos consumidores de
energia elétrica na reformulação Resolução nº. 456/2000, instituindo a nova Resolução nº. 414 em 15 de
setembro de 2010, que trata das Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica.

As principais mudanças da nova Resolução nº. 414/2010, que trata das Condições Gerais de Fornecimento
de Energia Elétrica são:

- Regras para disciplinar a qualidade do atendimento comercial prestado pela distribuidora, com a
padronização de todos os procedimentos e prazos. Em caso de violação dos prazos pela distribuidora
o consumidor passa a ter direito de receber umcrédito financeiro em sua fatura de energia elétrica;

- Suspensão do fornecimento só poderá ocorrer em horário comercial e só pode serfeita até 90 dias
após o vencimento da fatura em aberto, a não ser em casos de determinação judicial ou outro motivo
justificável;

- As distribuidoras passarão a oferecer atendimento presencial em todos os municípios de sua área de


concessão ou permissão;

- Outra alteração da norma refere-se às restrições ao consumidor inadimplente. Nesses casos,


a distribuidora pode condicionar a prestação de alguns serviços, como ligação ou alteração da
titularidade da unidade consumidora, bem como os pedidos dereligação, aumento de carga,
contratação de fornecimentos especiais ou de serviços. Entretanto, a distribuidora não pode
condicionar o atendimento a essas solicitações aopagamento de débito não autorizado pelo
consumidor ou de débito pendente em nome de terceiros, exceto nos casos de sucessão comercial.

A unidade consumidora de energia elétrica, dependendo da carga instalada, poderá ser enquadrada no
grupo A ou no grupo B.

Grupo A (alta tensão): é composto por unidades consumidoras que recebem energia em tensão igual ou
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superior a 2,3 kilovolts (kV) ou são atendidas a partir de sistema subterrâneo de distribuição em tensão
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secundária, caracterizado pela tarifa binômia (aplicada ao consumo e à demanda faturável). No grupo A,
geralmente se enquadram indústrias e estabelecimentos comerciais de médio ou grande porte.

Grupo B (baixa tensão): é caracterizado por unidades consumidoras atendidas em tensão inferior a 2,3 kV,
com tarifa monômia (aplicável apenas ao consumo).
As unidades consumidoras são classificadas em classes e subclasses pela distribuidora de acordo com a
atividade nela exercida.
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- Consumidor do tipo B1 é o residencial;


- Consumidor rural é chamado de B2;
- Consumidor comerciais ou industriais de pequeno porte são classificados como B3;
- Iluminação pública é enquadrada no subgrupo B4.

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Talento é 1% inspiração e “
99% transpiração.
Thomas Edison

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