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Julho/Agosto de 2018
Módulo I
Caracterização, Regimes, Incidência, Isenções e o RJFDE
Módulo II
Valor tributável, Taxas, Liquidação e pagamento e Reembolsos
Módulo III
Fiscalização, Garantias, Penalidades e Modelos declarativos
Módulo IV
Contabilização e efeitos financeiros
Módulo V
Exercícios e casos práticos
IVA
APRESENTAÇÃO E SUAS IMPLICAÇÕES
CONTABILÍSTICAS E FISCAIS
Módulo I
Aprovação É aprovado o Código do IVA, anexo a presente Lei e que é dela parte integrante.
(art. 1.º)
Monofásico Plurifásico
NORMAL
NORMAL
IVA IVA a
Taxa Compra Dedutivel
Venda Entrega s TOTAL IVA
entregar pel os SP entregue
de Outros
14% Base IVA Base IVA ao Estado dos OBS
B+S
Produtor de MP 3 100 14 11 3 14
Fabricante 100 14 1 150 21 6 1 7
Grossista 150 21 2 200 28 5 2 7
Retalhista 200 28 4 300 42 10 4 14
Regime de Caixa
Liquidação do IVA em Direito à dedução do IVA incorrido
Se VN 500.000 USD função dos recebimentos nas operações passivas em
(ou distribuidores de energia função dos pagamentos
eléctrica e água potável)
Características: Regime opcional; Só para operações com outros sujeitos passivos; Derrogação ao sigilo bancário
Regime Transitório
Só durante 2019 e 2020
Regime Declarativo
Simplificado
Não há dedução do IVA incorrido
Se VN 250.000 USD Não há liquidação de IVA nas operações activas nas operações passivas (mas pode
(Podem OPTAR pelo Regime (facturação) abater à colecta parte do suportado
Geral se VN > 125.000 USD (sujeito a uma declaração)
ENQUADRAMENTO
A partir de 01/01/2019
(art. 3.º, 1 RT)
Regime Geral
Contribuintes VN > 250.000 USD
Regime Transitório
VN > 250.000 USD
(art.4.º, 1 RT)
Dedução
colecta I.R.
Liquida IVA em Deduz IVA em
Mensal
Regime de Caixa função recebimentos função pagamentos
(art. 23.º,1 e 40.º,1)
(art. 25.º,1) (art. 25.º,1)
Regime Declarativo Aplicável aos contribuintes com volume de negócios igual ou inferior a USD
Simplificado 250.000,00.
Objectiva/Real Subjectiva/Pessoal
Pessoas designadas na lei que têm a
Factos designados na lei que geram a obrigação de repercutir o IVA, ou seja,
obrigação de pagar IVA. adicionar o imposto liquidado ao valor da
factura ou documento equivalente para
efeito da sua exigência aos adquirentes
dos bens ou destinatário dos serviço.
Sociedade Copa, Lda. adquiriu à Kaiser SA, empresa sediada em Espanha, uma
máquina para distribuição de adubo na sua exploração agrícola com produção de
milho.
Como caracterizaria esta operação para a empresa COPA, Lda, à luz da incidência
Objectiva?
Sejam adquirentes de bens e serviços a entidades Realizem importações de bens nos termos da
não residentes sem domicílio, sede ou legislação aduaneira (n.º 1, c);
estabelecimento estável no território nacional, nas
situações referidas no n.º 5 do artigo 27.º (n.º2, b). Mencionem indevidamente IVA em factura ou
{Inversão do sujeito passivo - Reverse Charge} documento equivalente (n.º1, d);
IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 19
INCIDÊNCIA OBJECTIVA art. 2º
(A) - O IVA liquidado não tem que ser entregue ao Estado uma vez que o engenheiro está enquadrado
no regime declarativo simplificado;
(B) - O engenheiro, por força da liquidação do IVA, sai automaticamente do regime declarativo
simplificado, passando obrigatoriamente a liquidar IVA pelos serviços que prestar a partir desse
momento;
C) - O IVA liquidado deve ser entregue ao Estado e o engenheiro mantém-se enquadrado no regime
declarativo simplificado;
(D) - O IVA liquidado não tem que ser entregue ao Estado porque o engenheiro não é sujeito passivo de
IVA.
Presunção legal
(n.º 4) Os bens adquiridos, importados ou produzidos que não se
encontrem nos locais em que o contribuinte exerce a sua
Transmissão actividade. (com doc.compra e sem doc.venda)
de bens
Salvo prova Os que tenham sido consumidos em quantidades que tendo
em em conta o volume de produção, devam considerar-se
excessivas. (conceito indeterminado)
contrário
Aquisição Os bens que se encontrarem em qualquer dos referidos locais.
de bens (sem doc.compra)
As cessões a título oneroso ou gratuito do estabelecimento comercial, da
Não são totalidade de um património ou de uma parte dele, que seja susceptível de
constituir um ramo de actividade independente.
transmissões
de bens Quando, em qualquer dos casos, o adquirente seja, ou venha a ser pelo facto da
(n.º 5) aquisição, um sujeito passivo do imposto de entre os referidos na alínea a) do
número 1 do artigo 2.º (para evitar dispêndios de tesouraria relativos ao IVA.
Cedente liquida e o Cessionário deduz => operação neutra)
A AGT pode limitar o direito à dedução sempre que o adquirente seja um sujeito passivo que não
pratique exclusivamente operações tributáveis. (n.º 6)
Não são
O disposto no número 5 do artigo 3.º é aplicável em idênticas condições, às
prestações de prestações de serviços (n.º 4). (Cessões de estabelecimento, na parte que sejam
serviços bens incorpóreos, por exemplo marca)
IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 31
IMPORTAÇÕES art. 5.º
Princípio do Destino
1.ª Inversão do sujeito passivo (reverse charge), que ocorrerá nos casos em que um sujeito passivo
com domicílio, sede ou estabelecimento estável no território nacional contrate serviços a um
prestador que não tenha domicílio em Angola. Nesse caso, a responsabilidade pela liquidação e
pagamento do imposto será do adquirente, quando o prestador não tenha representante.
2.ª Exportação de Serviços situações em que um sujeito passivo do IVA com domicílio, sede ou
estabelecimento em Angola, transmista bens ou preste serviços a uma pessoa (singular ou colectiva)
sem domicílio, sede ou estabelecimento no território nacional. Nesta situação não haverá lugar a
liquidação e pagamento do imposto, porquanto este será tributado, em princípio, fora de Angola.
IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 33
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS art. 6º
No momento em que se
Se houver expedição ou inicia o transporte ou
Situados transporte expedição para o adquirente
no
Território Tributáveis
nacional No momento em que são
(n.º 1) Se não houver expedição
postos à disposição do
ou transporte
adquirente
Transmissões
feitas pelo
importador Quando as referidas
Tributáveis transmissões ocorrerem antes
da importação (n.º 2)
Transmissões
subsequentes
de bens
expedidos do
estrangeiro
(n.º 2)
- Efectuados sobre bens móveis e peritagens a eles referentes, executados total ou essencialmente fora do território nacional (n.º4,b)
- Relativas ao acesso a manifestações de carácter cultural, artístico, científico, desportivo, recreativo, de ensino e similares, incluindo o acesso a feiras e exposições, compreendendo as
dos organizadores destas actividades e as prestações de serviços que lhe sejam acessórias, que não tenham lugar no território nacional (n.º4,c);
Conceito de distância percorrida no território nacional: O percurso efectuado fora do mesmo, nos casos em que os locais de partida e de chegada nele se situem. Para
este efeito, o trajecto de ida e de volta considera-se dois transportes (n.º 6).
IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 35
FACTO GERADOR E EXIGIBILIDADE art. 7.º
Quando ocorre da lugar a
Facto Gerador Exigibilidade
É o facto que preenche as hipóteses de incidência É o direito que a administração tem de poder fazer valer, a
previstas na lei, originando assim a relação jurídica partir de certo momento, o pagamento do imposto.
tributária de IVA.
(art.4.º, n.º 2,al. a) A utilização de bens da empresa para uso próprio do seu
No momento titular, do pessoal ou, em geral, a fins alheios à mesma e ainda em sectores
em que essas de actividade isentos
prestações de
serviços tiverem (art.4.º, n.º 2,al. b) As prestações de serviços a título gratuito efectuadas pela
lugar. própria empresa com vista às necessidades particulares do seu titular, do
pessoal ou, em geral, a fins alheios à mesma
IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 37
FACTO GERADOR E EXIGIBILIDADE art. 7.º
Nascimento da obrigação tributária: Momento em que o imposto é devido e se torna exigível
No termo do (art.3.º, n.º 3, al. d) Consignação A não devolução, no prazo de 180 dias a
prazo
(n.ºde5)180 contar da data da entrega ao destinatário das mercadorias enviadas à
dias consignação
No momento
em que deixem Importação de bens - Regime suspensivo de imposto: Sempre que os bens
de estar sujeitos sejam colocados sob um dos regimes ou procedimentos referidos no
ao regime número 2 do artigo 5.º
suspensivo
Se o prazo previsto para a Na data da factura (n.º 9,a)
emissão for respeitado
No momento
(n.º 8)
da emissão da Se o prazo previsto para a No término do prazo (n.º 9,b)
factura ou emissão não for respeitado
documento
equivalente, Se se verificar pagamento, ainda No momento do recebimento, pelo
que parcial, anteriormente à montante recebido, sem prejuízo do
emissão da factura disposto na alínea anterior (n.º 9,c)
(n.º 9)
Regras Quando se verifique emissão de factura ou documento equivalente, ou ainda o
contantes no n.º pagamento, precedendo o momento da realização das operações tributáveis.
9 são aplicáveis (n.º 10)
A exigibilidade do imposto tem por base o valor facturado ou pago, consoante
o caso. (n.º 11)
IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 39
FACTO GERADOR E EXIGIBILIDADE art. 7.º
Nascimento da obrigação tributária: Momento em que o imposto é devido e se torna exigível
{DP alteração do art.42.º: Por opção de mudança para o regime geral no final
do período mínimo de 3 anos de permanência no regime caixa, (art.25.º, 8).
Deixa de
aplicar-se:
{DP alteração do art.42.º : Por imposição legal quando tenha atingido no ano
civil um volume de negócios superior a 500.000,00 USD ou passe a efectuar
Regime IVA exclusivamente operações excluídas pelo n.º 6:
de Caixa
a) A operações de importação, exportação e as actividades conexas;
b) As operações em que o adquirente seja devedor do imposto;
c) As operações em que os sujeitos passivos tenham relações especiais, n.º 9 e
11 do art. 13.º;
(n.º 14) d) Nos 12 meses prévios à adesão ao regime tenham incumprido quaisquer
obrigações fiscais
e) As operações cujos pagamentos não sejam efectuados através de contas
bancárias.
(art.25.º, 15)
IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 41
FACTO GERADOR E EXIGIBILIDADE art. 7.º
São excepções a regra de incidência, em que embora ocorra o fato tributário, há dispensa do
contribuinte liquidar o imposto devido a uma razão especifica.
Simples* Completas
Ao sujeito passivo não se lhe permite liquidar o (Vulgarmente designadas de taxa zero)
imposto nas suas operações activas (venda ou Ao sujeito passivo não se lhe permite liquidar o
prestação de serviços), assim como não se lhe imposto nas suas operações activas (venda), mas
confere o direito de deduzir o imposto suportado se lhe permite deduzir o imposto suportado na
a montante (vide operações internas). aquisição de bens ou serviços (a montante).
Nessas situações há apenas a redução da carga A carga fiscal suportada nos estádios anteriores
fiscal, desde que esta isenção se situe no estádio económicos é totalmente anulada.
final do circuito económico.
Operam junto de quem suporta o encargo do imposto
Operam junto do sujeito passivo do IVA
Só há duas (02) situações destas no CIVA
Matérias primas
*Afectam a neutralidade do IVA e o nosso ordenamento Produtos de consumo básico (cesta básica)
não se permite a renuncia a esta isenção.
Exportação (não estão sujeitas) situação particular
IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 43
Isenções art. 8º
TAXA ZERO
Taxa Compra Venda IVA a
entrega r
14% Base IVA Base IVA a o Es ta do
Produtor de MP 100 14 14
Fabricante 100 14 150 21 7
Grossista 150 21 200 28 7
Retalhista 200 28 300 0 -28
TAXA ZERO
IVA IVA a
Taxa Compra Venda Entregas
Dedutivel entregar pel os SP TOTAL IVA
de Outros entregue
14% Base IVA Base IVA ao Estado dos OBS
B+S
Produtor de MP 3 100 14 11 3 14
Fabricante 100 14 1 150 21 6 1 7
Grossista 150 21 2 200 28 5 2 7
Retalhista 200 28 4 300 0 -32 4 -28
ISENÇAO
ISENÇAO
IVA
Taxa Compra Dedutivel
Venda IVA a Entrega s TOTAL IVA
de Outros entrega r pel os SP entregue
14% Base IVA Base IVA a o Es ta do dos OBS
B+S
Produtor de MP 3 100 14 11 3 14
Fabricante 100 14 1 150 21 6 1 7
Grossista 150 21 2 200 28 5 2 7
Retalhista 200 28 4 300 0 0 4 4
(art.6.º, n.º7)
Decreto Presidencial n.º 149/13 de 1 de Outubro visa tornar as declarações dos contribuintes mais
comprováveis, objectivas e inequívocas reforçando melhor os mecanismos de controlo e fiscalização
das transacções efectuadas elo contribuinte por parte da Administração Geral Tributária (AGT).
Estrutura do Regime
1. Objecto 7. Requisitos
O actual Regime Jurídico de Facturas e Documentos Equivalentes comporta 4
8. Identificação de elementos capítulos e 11 artigos
2. Âmbito
rectificados ou substituídos
3. Dispensa da emissão Este Diploma estabelece as regras aplicáveis à emissão, conservação e
9. Arquivamento
de factura arquivamento das facturas e documentos equivalentes , por parte dos
4. Documentos contribuintes
10. Penalidades
equivalentes
6. Emissão de facturas
Mas algumas lacunas devem ser supridas, como:
- Reduzir as penalidades;
O actual Regime Jurídico de Facturas e Documentos Equivalentes comporta 4 capítulos, 16 artigos, dentre os
quais 8 (oito) as redacções foram actualizadas mediante o contexto que se pretende actuar e 8 (oito) são novos.
Imposto de IVA
Consumo
Produtor vende ao grossista 500.000 50.000 14% 70.000 7.000 63.000 90,0%
Grossista vende ao retalhista 700.000 500.000 14% 98.000 70.000 28.000 28,6%
Retalhista vende ao consumidor final 1.000.000 700.000 14% 140.000 98.000 42.000 30,0%
Total 133.000
Violação do princípio da neutralidade Valor Valor Taxa IVA IVA IVA Margem
fiscal venda aquisição IVA Liquidado dedutível a pagar
Produtor vende ao grossista 500.000 50.000 14% 70.000 7.000 63.000 90,0%
Grossista vende ao retalhista (isento IVA) 700.000 500.000 14% 98.000 70.000 28.000 28,6%
Retalhista vende ao consumidor final 1.140.000 798.000 0 30,0%
Total 91.000