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Transferência

PROF. ME PEDRO VICTOR MODESTO BATISTA


O que é
transferência?
 Termo progressivamente introduzido
por Sigmund Freud e Sándor
Ferenczi (entre 1900 e 1909), para
designar um processo constitutivo
do tratamento psicanalítico
mediante o qual os desejos
inconscientes do analisando
concernentes a objetos externos
passam a se repetir, no âmbito da
relação analítica, na pessoa do
analista, colocado na posição
desses diversos objetos (Roudinesco
& Plon, 1998, p. 766-767).
 A noção de transferência assumiu
toda a sua significação com o Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC
abandono da hipnose, da sugestão
e da catarse pela psicanálise.

(Roudinesco & Plon, 1998)


 Desde 1909, Sándor Ferenczi
observou que a transferência existia
em todas as relações humanas:
professor e aluno, médico e
paciente etc. Mas ele notou que,
na análise, tal como na hipnose e
na sugestão, o paciente colocava Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-ND

inconscientemente o terapeuta
numa posição parental.
(Roudinesco & Plon, 1998)

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Positiva Negativa

Transferência
 Estudos sobre a histéria (1895) e em A interpretação dos sonhos (1900)

“a transferência sob o prisma de um deslocamento do investimento no


nível das representações psíquicas, mais do que como um componente
da relação terapêutica”.
 Em 1920, em Mais-além do princípio de prazer, Freud tornou a se
surpreender com o caráter repetitivo da transferência. Constatando
que essa repetição sempre se referia a fragmentos da vida sexual
infantil, ele ligou a transferência ao complexo de Édipo e concluiu que
a neurose original era substituída, na análise, por uma neurose artificial,
ou “neurose de transferência”. No processo analítico, esta devia
conduzir o paciente a um reconhecimento da neurose infantil.
(Roudinesco & Plon, 1998)
Transferência em Melanie Klein

 Em Melanie Klein, a transferência é concebida como uma


reencenação (reenactment), durante a sessão, de todas as
fantasias inconscientes (ou phantasias) do paciente. Na
perspectiva kleiniana, com efeito, a fantasia não é somente a
expressão de defesas mentais contra a realidade, mas também a
manifestação das pulsões.

(Roudinesco & Plon, 1998)


 Para os kleinianos, todo ato (gesto ou palavra) que se produz no
tratamento deve ser interpretado como a própria essência de uma
manifestação contratransferencial, sem ser relacionado com uma
realidade externa. Daí a criação do termo acting in, ao lado de
acting out.
 consideração cada vez mais insistente da eficiência e da
participação inconsciente do analista na instauração da
transferência.

(Roudinesco & Plon, 1998)


Transferência

 Descobri que, com crianças, a transferência


(positiva ou negativa) está ativa desde o início
da análise, pois, por exemplo, mesmo uma
atitude de indiferença pode encobrir ansiedade
e hostilidade.... Com adultos descobri que a
situação transferencial está, de alguma forma,
presente desde o começo e passei então a
fazer uso de interpretações transferenciais muito
cedo na análise.
 A situação transferencial permeia toda a vida
real do paciente, durante a análise.
 O analista toma o lugar dos objetos originais e o
paciente, como sabemos, lida novamente com
os sentimentos de conflitos, que estão sendo
revividos, com as mesmas defesas que usou na
situação original.

(Klein, 1989)
 Assim, ao repetir, em relação ao analista, alguns de
seus primeiros sentimentos, fantasias e desejos
sexuais, ele desloca outros tantos do analista para
diferentes pessoas e situações . O resultado disto é
que os fenômenos transferenciais estão sendo em
parte desviados da análise. Em outras palavras, o
paciente está “atuando” parte de seus sentimentos
transferenciais numa situação diferente, externa à
análise.
 O analista acompanha pela interpretação as muitas
maneiras de escapar dos conflitos revividos na
situação transferencial.

(Klein, 1989)
 Através desta utilização ampliada da situação transferencial o
analista se dá conta de que está desempenhando uma variedade
de papéis na mente do paciente, e que ele não está só
representando pessoas reais do presente e do passado do
paciente, mas também os objetos que um paciente internalizou
desde seus primeiros dias de vida, construindo assim o seu
superego. (Klein, 1989)
 As figuras que o analista vem a representar na mente do paciente
sempre pertencem a “situações” específicas e é só levando em
consideração essas situações que podemos compreender a
natureza e o conteúdo dos sentimentos transferidos para o analista.
Isto significa que devemos compreender o que a análise
inconscientemente representa na mente do paciente, em cada
momento específico, a fim de descobrir as fantasias de desejos
associados com aquelas situações iniciais - que sempre contém
elementos tanto de realidade como de fantasia - que forneceram
o padrão para as situações posteriores.
(Klein, 1989)
Situações
específicas

Sentimentos e
Transferência fantasia
Mecanismos de defesa

 A concepção de que são os impulsos destrutivos, dirigidos contra o


objeto amado que dão origem à ansiedade e culpa levou-me, em
meu trabalho com adultos, a cuidar especialmente da ansiedade
e da culpa e a olhar os mecanismos de defesa como
desenvolvidos primariamente pelo ego contra ansiedade originária
dessas fontes.
 Cada passo na análise da ansiedade, da culpa e dos mecanismos
de defesa, deste ponto de vista, levem minha experiência, à uma
compreensão mais ampla de todas as outras emoções.

(Klein, 1989)
Relatos de Caso

 Paciente A (p. 166)


 Paciente C (p. 169)
 Paciente D (p. 171)

(Joseph, 1989)
Referências

 JOSEPH, Betty. Relações objetais na prática clínica. In.: BARROS,


Elias Mallet da Rocha. (Org). Melanie Klein: evoluções. São Paulo:
Escuta, 1989, p. 159 – 177.
 KLEIN, Melanie. Transferência. In.: BARROS, Elias Mallet da Rocha.
(Org). Melanie Klein: evoluções. São Paulo: Escuta, 1989, p. 47-53.
 ROUDINESCO, Elisabeth; PLON, Michel. Dicionário de psicanálise.
Rio de Janeiro: Zahar, 1998.

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