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COM – O arquitecto da sua felicidade é você


José Carlos Pereira

15 Sessões – o arquitecto da sua felicidade é você

Sessão nº 1. A minha realidade, as minhas experiências

Sessão nº 2. Quais as vantagens da Gestão do tempo!?

Sessão nº 3. Perdas de tempo – causas, vamos encontrar soluções!?

Sessão nº 4. A formação do "eu", aprenda a formar o seu "eu" com emoção

Sessão nº 5. A introdução de um instrumento vital – a utilização da Inteligência


emocional (IE) no trabalho e na vida pessoal! – Desafie-se

Sessão nº 6. Aprenda a desafiar-se! – Trace metas e objectivos

Sessão nº 7. Conheça comigo o programa 5's e o ciclo PDCA!

Sessão nº 8. Aprendendo a traçar metas e objectivos

Sessão nº 9. Treine a sua motivação, melhore a atitude!

Sessão Nº 10. O programa AIFL (LIFE), para uma vida mais feliz e apaixonada!

Sessão nº 11. Sintomas do Stresse - identifique-os para os desmistificar, minimizar e


controlar

Sessão nº 12. O stresse não é necessariamente mau! Vamos inverter papeis!?

Sessão nº 13. Gerir a mudança - adaptabilidade, a acção chave para o mundo


turbulento do nossos dias

Sessão nº 14. Gerir o sucesso no trabalho – um paradigma para quem o alcança

Sessão nº 15. Em busca de uma vida melhor – faça o favor de ser feliz!

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SESSÃO Nº 1 – A MINHA REALIDADE, AS MINHAS EXPERIÊNCIAS

Acabou de iniciar um processo (trans)formacional que vai causar impacto na sua vida!
Estou certo que vai dar por bem investido o seu tempo, não apenas durante o processo
das sessões mas sim ao longo de toda a sua vida e do seu desenvolvimento pessoal.

Gostaria de me apresentar e objectivamente o que me motivou a partilhar a minha


experiência consigo.

Sou o José Carlos, português, tenho 33 anos e assumo que sou feliz!...mas tive
momentos em que o ritmo de trabalho e falta de tempo para a minha vida pessoal
asfixiavam o meu dia-a-dia. Hoje tudo mudou, e é sobre essa mudança que quero
partilhar consigo.

Sou apaixonado por ajudar pessoas a atingirem os seus objectivos, a


melhorarem o conhecimento sobre si próprias, a serem felizes! Esta foi mais uma
das muitas razões que me levam a partilhar a minha experiência nestas sessões
práticas.

Embora jovem já vivi muitas experiências, executivo de topo em diferentes


organizações, diferentes sectores de actividade e uma vida pessoal atribulada muitas
vezes pressionada pelo lado profissional. Uma actividade intensa, com viagens a
diferentes mercados internacionais, reuniões de responsabilidade ao mais alto nível,
ausências da família e dos amigos...enfim, algo que nunca deixou de ser estimulante
embora sempre pressionado pelos resultados.

Esses resultados e essa performance foram diminuindo, não por factores externos mas
sim por alguns desequilíbrios emocionais que me consumiam…FALTA DE TEMPO,
PRESSÃO, STRESSE…uma espécie de mão invisível que não conseguia
controlar…estou certo que de certa forma se enquadra neste registo.

Sabia que o stresse relacionado com o trabalho é um dos maiores desafios para
a saúde e a segurança na Europa?! Quase um em cada quatro trabalhadores é
afectado pelo stresse, havendo estudos que o apontam como responsável por
entre 50% a 60% dos dias de trabalho perdidos. Ora, isto representa um custo
enorme tanto em termos de sofrimento humano como de deficiente desempenho
económico.

Estas quebras de produtividade realmente aconteceram comigo, logo o tomar


consciência da minha realidade foi um dia que eu jamais irei esquecer. Pela positiva
pois foi o dia em que eu tomei consciência que tinha de mudar. Este dia fez toda a
diferença.

Decidi por um ponto final no rtitmo alucinante que levava, para sempre!

A minha determinação foi tanta que resolvi estudar a fundo o assunto sob todos os
aspectos para descobrir um meio eficaz de atingir a minha meta: SER FELIZ!

Descobri o verdadeiro segredo de lá chegar. Os dias passavam e eu não sentia a


“pressão” de outros tempos. A minha familia, os meus amigos, as pessoas no trabalho,

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todos eles me diziam – “…estás óptimo, estás com outro aspecto, estás bem disposto e
sempre a sorrir…” É incrível como tudo aconteceu!

A minha atitude fez com que eu conseguisse – o meu “eu” tinha mudado, os meus dias
ganharam tempo e a pressão do stresse estava controlada.

Todas as pessoas que me conheciam abordavam-me - como conseguiste? Eu senti-me


na obrigação de ajudar outras pessoas, pois eu sabia o que estavam a sentir.
Principalmente circulo de amigos que sofriam do mesmo mas não assumiam para si
mesmo a sua realidade.

Desenvolvi uma forma simples de passar o meu conhecimento a todas as pessoas que
precisassem de ajuda. Comecei a ajudar pessoas, funcionou comigo e funciona com as
pessoas que querem realmente ajuda, que querem mudar, que acreditam.

A maior satisfação é ouvir pessoas que me dizem “muito obrigado, eu acreditei, segui
as sessões e o meu ritmo de vida mudou, potenciando os meus resultados pessoais e
profissionais, hoje sou feliz muito obrigado José Carlos”.

O primeiro ponto foi responder com sinceridade às questões formuladas em baixo,


responder a mim mesmo. Não responder mental, eu escrevi mesmo num bloco, tomei
consciência. (responda para si e guarde esse papel, não precisa de mostrar a ninguém,
seja sincero, é muito importante).

Já colocou a si mesmo a questão, sou feliz?


Como posso ser mais feliz?
Qual o sentido da vida?
O que posso fazer para atingir os meus objectivos?
Que aprendizagens me podem ajudar a maximizar os meus resultados?
Tento fazer demasiadas coisas ao mesmo tempo?
Preparo-me diariamente para uma lista de responsabilidades?
Sou incapaz de dizer “não”?
O planeamento que faço é adequado (prazos e prioridades)?
Como lido com a informação (disponibilidade, fiabilidade e permanência)?
Preocupo-me com a autodisciplina?
Como lido com as tarefas inacabadas?
Como estou gerir a minha organização pessoal?
E o adiamento de decisões, o “adiar” faz parte do meu dia?

Em diferentes ocasiões eu próprio me questionei se estava realmente a um ritmo que


me estava a prejudicar, se tinha de mudar….mudei, pois não me sentia bem
comigo…pensei para mim mesmo: “…eu estou aqui para ser feliz, vou mudar e tentar
me aproximar da felicidade mas não no regime actual, não me sinto feliz hoje...” Essa
avaliação e tomada de consciência não é simples e obriga a sair de zonas de conforto
que vamos criando ao longo da nossa vida.

Levamos algum tempo até perceber que nós próprios necessitamos de mudar.
Humildade, perseverança, credibilidade e confiança são também fulcrais neste
processo de mudança.

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A mudança é um processo. Mudar é adoptar novos comportamentos, desenvolver


outras atitudes e fazer as coisas de uma forma diferente. A primeira fase envolve
romper com o status quo (zona de conforto) – situação que funciona como um casulo
confortável para a maioria das pessoas.

Qualquer iniciativa de mudança deve começar pela aplicação de forças capazes de


“sacudir” o status quo. A instabilidade, a incerteza e o conflito provocam um
desconforto generalizado. Sente-se a perda do controlo e do poder, e a tentação é
voltar ao status quo. Uma transição bem administrada, porém, produz como resultado a
situação desejada. Essa situação, então, deverá ser “congelada”, para que se torne a
norma.

VAMOS, EM CONJUNTO, ADMINISTRAR ESSA MUDANÇA EM BUSCA DE


MELHORES RESULTADOS!

Aumente essa motivação: pense eu posso em vez de eu não posso!


Já se apercebeu das vantagens de uma boa Gestão do Tempo!?

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SESSÃO Nº 2 – QUAIS AS VANTAGENS DA GESTÃO DO TEMPO!?

Antes de falarmos sobre gestão do tempo porque não dar a conhecer mais sobre o
STRESSE.

As pessoas sofrem de stresse quando sentem que há um desequilíbrio entre as


solicitações que lhes são feitas e os recursos de que dispõem para responder a
essas solicitações. Embora seja psicológico, o stresse afecta igualmente a saúde
física de cada um de nós. Entre os factores de risco mais comuns do stresse
relacionado com o trabalho contam-se a falta de controlo sobre o trabalho, solicitações
inadequadas e falta de apoio por parte dos colegas e das chefias.

O stresse é provocado por um desajustamento entre nós e o trabalho, por problemas


de relacionamento, pela presença de violência psicológica ou física no local de trabalho
ou ainda pela existência de conflitos entre o nosso papel no trabalho e fora dele. Cada
um de nós reage de forma diferente às mesmas circunstâncias. Umas pessoas reagem
melhor do que outras à pressão de muitas solicitações. O que conta é a avaliação
subjectiva que cada um faz da sua situação, não sendo possível determinar com base
exclusivamente na situação o stresse que esta pode provocar.

O stresse pontual – por exemplo, para cumprir um prazo – não constitui, em princípio,
um problema: pelo contrário, pode ajudar as pessoas a darem o seu melhor. O stresse
constitui um risco para a segurança e a saúde quando se torna persistente.

O stresse pode alterar a forma como uma pessoa sente, pensa e se comporta.

Entre os sintomas de stresse contam-se:

Ao nível da organização: absentismo, elevada rotatividade do pessoal, incumprimento


de horários, problemas disciplinares, assédio, produtividade reduzida, acidentes, erros
e agravamento dos custos de compensação ou de saúde.

A nível individual: reacções emocionais (irritabilidade, ansiedade, perturbações do


sono, depressão, hipocondria, alienação, esgotamento, problemas ao nível das
relações familiares); reacções cognitivas (dificuldades de concentração, de memória,
de aprendizagem e de decisão); reacções comportamentais (abuso de drogas, álcool e
tabaco; comportamento destrutivo) e reacções fisiológicas (perturbações lombares,
défice imunitário, úlceras pépticas, problemas cardíacos, hipertensão).

Julgo não ser pouca coisa. Espero que tenha tomado nota e consciência da gravidade
da situação. COMPETE-NOS MUDAR! VAMOS FAZER ESSE PROCESSO
JUNTOS…

Apresentando algumas das vantagens que alcancei com uma boa Gestão do Tempo:

Gerais – consegui mais no meu trabalho, em casa e na ocupação dos tempos livres;
vivo uma vida mais equilibrada; aumentei a auto-estima e a auto-confiança; sinto-me
com uma maior motivação;

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Profissionais – mais produtivo e mais organizado nos meus métodos de trabalho; mais
capaz de explorar oportunidades de carreira; mais apto a concentrar-me; mais capaz
de evitar adiamentos; mais eficaz na criação de um bom espírito de equipa

Para os outros – melhoria do conhecimento e da compreensão da situação das


pessoas e do que se espera delas: empatia; utilização mais produtiva do tempo das
outras pessoas .

…e é assim. Julgo não ser pouco mas todos estes temas são aprofundados mais à
frente.

Porque não também você atingir com o meu apoio estes novos patamares na sua
realidade!?

Todos somos avaliados pelo modo como empregamos o nosso tempo e como
reagimos a incidentes críticos, pelas histórias que contamos, pelas perguntas que
fazemos, pela linguagem e símbolos que empregamos, e pelas medidas que
utilizamos. Logo este alinhamento entre o que pregamos e o que praticamos é muito
importante. Dai todo este processo já se ter passado comigo!

No entanto, o sucesso em iniciar uma mudança ou responder a ela está


indiscutivelmente ligado à atitude em promover esse esforço.

Será que acredita em mim e na minha capacidade para liderar esta iniciativa?!...é
esta a uma das questões que eu próprio me coloco com o objectivo de também eu
apreender…

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SESSÃO Nº 3 – PERDAS DE TEMPO - CAUSAS, VAMOS ENCONTRAR


SOLUÇÕES!?

O nosso recurso realmente escasso é o tempo. Dispomos de 24 horas por dia,


independentemente de gostarmos ou não!

O que fazemos com o nosso tempo é o que nos define como pessoa. Curiosamente,
uma parte significativa das pessoas sentem que não têm controlo sobre grande parte
do seu tempo, condicionadas pela necessidade de ganhar dinheiro, de tratar dos filhos,
dos compromissos sociais e familiares, etc. Mesmo no Verão, altura em que parece
que o controlo sobre o tempo é maior, a desculpa do "não tenho tempo" continua a ser
utilizada para tudo e mais alguma coisa.

Uma das mais fortes razões pelas quais comecei a interessar-me por partilhar esta
experiência foi... puramente egoísta... é que qualquer pessoa que se entregue de alma
e coração ao processo de passar experiência acabará invariavelmente por chegar ao
final com a sensação de que esteve (também) a ensinar e a aprender consigo próprio.

Obrigado por continuar a seguir este processo…estou certo que também consigo
vou aprender!

Quando estamos focados na aprendizagem, encontramos sempre novos e


extraordinários ensinamentos em toda e qualquer situação. Pelo contrário, quando nos
deixamos contagiar pelo pernicioso vírus do "já sei isto", então fechamo-nos a qualquer
possibilidade de aprender.

Quais os assuntos sobre os quais acha que "já sabe isto"?

Espero que não sobre desenvolvimento pessoal. É que posso garantir-lhe que,
qualquer que seja o seu nível de consciência, há sempre muito mais por descobrir e
aprender!

Vamos aprender!? Vou tentar passar a minha experiência e outras que fui partilhando
com pessoas de diferentes culturas e crenças, apresentando causas por grandes
temas e apresentando as respectivas soluções.

1. Tentar fazer demasiadas coisas: excesso de ambição na carreira profissional;


demasiado envolvimento em todos os problemas circundantes; desejo constante de ser
prestável aos outros.

Já pensou em: ser realista e adoptar uma perspectiva real: não trabalhar
excessivamente; limitar as acções às exigências da situação; não se envolver se os
outros podem resolver o problema; não dizer “sim” só para ser bem visto; Saber dizer
“não” e justificar as prioridades; que ser prestável é diferente de fazer o trabalho dos
outros.

2. Responsabilidade e autoridade pouco claras: falta de clareza na definição de


responsabilidades; sobreposição de algumas funções; responsabilidade sem
autoridade.

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Para reflexão: preparar uma lista de responsabilidades; identificar os pontos comuns


entre as funções e eliminá-los; insistir num equilíbrio entre o factor “responsabilidade” e
o factor “autoridade”: para desempenhar uma determinada tarefa é preciso ter o poder
para tal.

3. Incapacidade de dizer “não”: Capacidade para desempenhar a tarefa; não saber


recusar; não conseguir recusar.

A solução pode estar aqui: recusar dispersar-se: concentrar-se nos esforços; contar até
dez antes de dizer “sim”; Em caso de recusa, dar razões e propor alternativas; Dizer
“não”, mostrando a lista de prioridades combinada. Aquando de insistência, concordar,
indicando desde logo os itens que dificilmente resolverá.

4. Planeamento inadequado: atribuir pouca importância ao planeamento; partir do


princípio de que só alguns dias decorrem como o previsto e que as emergências
arruínam qualquer plano; guardar o plano mentalmente por pensar que não é
suficientemente importante para ser escrito.

Pense nisto: cada hora de planeamento pode poupar até quatro horas na execução e
garante melhores resultados; todos os dias se perde tempo da mesma maneira: o
efeito de uma emergência pode ser minimizado se o dia foi planeado e as tarefas mais
importantes já foram executadas; a memória é falível e nenhuma lista está completa
até serem fixadas prioridades e prazos.

5. Falta de autodisciplina: falta de objectivos ou padrões; falta de acompanhamento;


as tarefas ficam inacabadas.

Aqui está uma possível abordagem: fixar objectivos em áreas-chave, a nível pessoal e
organizacional; criar padrões para tarefas de rotina; as pessoas fazem o que é
controlado e não aquilo que se espera: controlar os próprios progressos de acordo com
o fixado; perde-se energia em interromper e recomeçar tarefas: fazer as coisas à
primeira.

6. Tarefas inacabadas: falta de objectivos, prioridades e prazos; resposta imediata ao


que é urgente; secretária desarrumada e desorganização pessoal.

Já pensou em: fixar objectivos por prioridades; fixar prazos para as tarefas mais
importantes; os assuntos urgentes raramente são tão importantes como parecem: não
exagerar e não interromper sistematicamente o trabalho; ser sistemático no tratamento
da informação e organizar-se.

7. Adiamento: pensar que se trabalha melhor sob pressão; tendência para provocar
crises; tendência para fazer o mais fácil primeiro e adiar o mais difícil

Algumas soluções: dizer que se gosta de trabalhar sob pressão é apenas uma tentativa
de racionalização; não cair no erro de permitir o desenvolvimento de crises para poder
ter o papel do herói na sua resolução; SINAL VERMELHO! As tarefas que ficam por
fazer são as mais importantes: fazer a nº 1 primeiro

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Nós mudamos de dentro para fora começando pelo cérebro que tem que aderir à
mudança de bom grado e com plena convicção. A mudança, de dentro para fora
tem de vir do cérebro e de cada parte do corpo, de modo orgânico, sem esforço,
tranquilamente. Assim como o ar que vai saindo dos pulmões!

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SESSÃO Nº 4 – A FORMAÇÃO DO "EU", APRENDA A FORMAR O SEU "EU" COM


EMOÇÃO

Para alcançarmos sucesso nas nossas vidas (seja lá o que sucesso seja para si!)
necessitamos de diferentes armas:

1) Atitude
2) Ferramentas
3) Conhecimento

Nesta sessão gostaria de me concentrar no ponto 2, as ferramentas! (essas estão no


“EU” ou podem ser trabalhadas no seu “EU”)

Quase todos os dias somos confrontados com a questão da “experiência”, "há quantos
anos está neste ramo?", "quantos anos de experiência tem na gestão do stresse, na
gestão do tempo, no desenvolvimento pessoal?!"

Pois é, é que muitas vezes confundimos experiência com ferramentas de sucesso.


Estas são sinónimo do nosso nível de desenvolvimento na comunicação interpessoal e
da nossa capacidade de resolver problemas. Ter mais ou menos anos de "experiência"
não significa necessariamente que tenhamos desenvolvido as ferramentas de sucesso!
De certeza que conhece pessoas com muita "experiência" (anos) e poucas
ferramentas! E também o contrário, não é?

Se as emoções, aquilo que sente, são a sua vida (ou consegue admitir uma boa vida
com emoções dominantes más) então poucos recursos serão mais importantes do que
aqueles que lhe permitem controlar as suas emoções e torná-las predominantemente
boas.

Controlar emoções? Mas as emoções não são espontâneas, verdadeiras,


descontroladas? Não é contra natura tentar controlá-las? Lamento provocar decepção
mas… as suas emoções já são cem por cento controladas por si, ainda que todo o
controlo possa acontecer a nível inconsciente.

É você quem controla o significado das coisas. E é o significado das coisas que
desperta as emoções! Assim, a capacidade de controlar o significado das coisas,
permite-lhe controlar as suas emoções e tornar a sua vida numa experiência mais ou
menos feliz, mais ou menos profunda, mais ou menos significativa!

Numa das sessões mais para a frente terei a oportunidade de explorar uma
metodologia que poderemos chamar de AIFL (Amor + Intenção + Foco + Limite) –
poderosíssima na formação do “EU”!…esta metodologia foi desenvolvida com o
objectivo de o ajudar a decidir o que quer fazer realmente com a sua vida e com o seu
tempo! Também pode ser utilizada em coisas tão diversas como preparar uma reunião,
analisar uma relação, auxiliar uma pessoa amiga... Pode até ser utilizada como guia de
meditação!

Realmente a não perder este ensinamento ao qual eu me arrisco a rotular de “pedra de


toque do processo”.

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Já tomou consciência que somos aquilo que acreditamos que somos!? Pense
nesta frase com profundidade…repita-a muitas vezes.

Todos nós temos uma mente. Quer observar a sua? Preste atenção ao próximo
pensamento que vai aparecer na sua mente. Já está? Qual foi?

É interessante como os nossos pensamentos, que parecem não querer parar durante
todo o tempo que estamos acordados, se intimidam quando nos focamos na sua
observação. É quase como se a mente de repente decidisse que estava na hora de se
tornar discreta!

Se nunca tinha feito este exercício, é provável que esteja agora a matutar sobre uma
questão profunda: se estava a observar a sua mente, então quem exactamente é
você? É que a sua mente não é de certeza, pois acabou de a observar, tal como
observa o seu corpo!

Na realidade, há milhares de anos que o Homem sabe que é composto por várias
camadas (é a maneira mais fácil que encontro de o explicar, peço desculpa se de
repente Homem e cebola ficaram bastante parecidos…) com diferentes níveis de
densidade. A parte mais densa, mais terrena, é o corpo, o plano físico. Seguem-se os
sentimentos, o plano emocional, que embora não existam fisicamente, provocam
sensações e manifestações físicas (até se pode morrer de amor, acredita?). A seguir
temos os nossos pensamentos, o plano mental, aquele que nos interessa analisar a
seguir. Por fim temos o ser, o plano espiritual, aquele que possui menor densidade (e
inversamente é aquele que possui maior vibração, mas essa já é uma história para
outras conversas).

Assim, a mente é simultaneamente uma parte de si, mas não é realmente você. Para
já, proponho que a veja como uma ferramenta, um computador, que está ao seu
serviço, mas que tem o irritante hábito de assumir o controlo. (Talvez a sua mulher ou o
seu marido possuam o mesmo hábito, mas aqui falo apenas do que acontece dentro da
sua cabeça!).

A mente vive em pânico constante, pois por um lado adora funcionar a toda a hora e
controlar tudo o que acontece e por outro lado sabe que a qualquer momento pode ser
descoberta. Por si. Para que isto aconteça é essencial que perceba a dissociação entre
si e a sua mente. Enquanto não acontecer, a mente está tranquila, mas mal se levanta
a ponta do véu, ela começa a ficar nervosa. E aí defende-se com todas as armas que
possui. E o seu arsenal é realmente poderoso, garanto-lhe!

Para finalizar esta sessão pois já vai longa, da próxima vez que lhe perguntarem pela
sua "experiência", foque-se nas suas ferramentas (comunicação e resolução de
problemas) e fale sobre elas. Vai ver que será tomado por experiente!

É com uma troca de experiências gratificantes para ambos que espero chegar ao final
desta jornada!

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SESSÃO Nº 5 – A INTRODUÇÃO DE UM INSTRUMENTO VITAL – A UTILIZAÇÃO


DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL (IE) NO TRABALHO E NA VIDA PESSOAL! –
DESAFIE-SE

Gostaria de iniciar esta sessão que aborda o tema da IE que me apaixona com
uma pequena reflexão...“Os media, as pessoas à nossa volta, os peritos, todos nos
dizem que esta não é uma boa altura para correr riscos (principalmente no mundo
turbulento que vivemos hoje), que devemos jogar pelo seguro, segurar o que podemos,
aceitar condições abaixo do que merecemos...”

“Quando foi a última vez que recebemos a informação de que esta é a altura certa para
arriscar, ser audaz, viver os nossos sonhos, mudar e progredir? NUNCA! Há 2 tipos de
pessoas, e apenas 1 deles se foca naquilo que quer... Faça a sua escolha, sabendo
que será sempre a opção certa para si!”

A Inteligência emocional ao serviço de cada um de nós é mais do que um conceito


rigoroso, é uma fórmula que permite um melhor relacionamento entre as pessoas e os
relacionamentos, alcançando melhores resultados.

Daniel Goleman publicou nos Estados Unidos em 1995, o livro “A Inteligência


Emocional” que se baseia numa ideia simples: além de uma inteligência "intelectual"
possuímos também uma inteligência "emocional", tão ou mais importante que a outra
para o sucesso da vida. Goleman fala até mesmo num QE (Quociente Emocional), que
complementaria o QI (Quociente Intelectual).

A base de uma boa e forte personalidade assenta primeiro nas emoções. Pois
emoções dirigidas com entusiasmo geram desempenhos cada vez melhores e
emoções dirigidas com rancor e ansiedade geram desorientação e paralisação.

Os cinco domínios da IE são: Auto-consciência; Administração do Estado de


Espírito (disposição); Auto-motivação; Empatia; e Gestão dos Relacionamentos .

Todos estes domínios são explorados em sessões futuras mas a Gestão dos
Relacionamentos é provavelmente a mais sensível das áreas abordadas pela
inteligência emocional e exige um tratamento estratégico mais amplo.

"Muitos indícios atestam que as pessoas emocionalmente competentes – que


conhecem e lidam bem com os próprios sentimentos, e lêem e consideram os
sentimentos das outras – têm vantagens em qualquer campo da vida, seja nas relações
amorosas e íntimas, seja assimilando as regras tácitas que governam o sucesso na
política organizacional....essas pessoas com prática emocional bem desenvolvida têm
mais probabilidade de se sentirem satisfeitas e serem eficientes nas suas vidas,
dominando os hábitos mentais que fomentam a sua produtividade. As que não
conseguem exercer algum controlo sobre a sua vida emocional travam batalhas
internas que prejudicam a sua capacidade de se concentrarem no trabalho e pensar
com clareza." (Daniel Goleman)

A Inteligência Emocional que consiste na habilidade de enfrentar e resolver uma


situação emocionalmente instável com sucesso é aprender a controlar as emoções,

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para que elas trabalhem a nosso favor e não deixar com que estas dominem os nossos
actos e pensamentos, fazendo com que tomemos decisões inadequadas ou irracionais.

A nossa inteligência funciona de uma forma integrada, o nosso cérebro é composto por
duas partes: o lado esquerdo, que trata da capacidade de raciocínio lógico, conhecido
também como Q.I. (quociente intelectual), e o lado direito que é responsável pelas
emoções e que conhecemos como Q.E. (quociente emocional).

Acontece que somente um elevado nível de Q.I. não garante o nosso sucesso
profissional, nem tão pouco pessoal. Além do conhecimento técnico, idiomas, formação
escolar, o profissional de sucesso tem que saber lidar com o ser humano e respeitá-lo.

Todas as pessoas podem desenvolver a sua própria Inteligência Emocional tendo


para isso de aprender e treinar as aptidões que a compõe…mais para a frente
quero de uma forma prática partilhar consigo essas aptidões!

Faça como eu, tome decisões apaixonadas!

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SESSÃO Nº 6 – APRENDA A DEASAFIAR-SE! – TRAÇE METAS E OBJECTIVOS

Já deu conta que todos nós vivemos na chamada zona de conforto. Foi com
algumas destas palavras que inicia este processo, referindo-se ao nosso status-quo. A
zona de conforto é formada pelo conjunto de comportamentos que caracterizam o
nosso dia-a-dia, que não causam ansiedade nem desafio e por isso fazem-nos sentir
bem e confortáveis e onde nós adoramos estar.

A nossa zona de conforto está relacionada com tudo o que fazemos, com quem o
fazemos e como o fazemos. É o nosso trabalho; as nossas relações amorosas; as
nossas amizades; é a casa que temos, o carro onde andamos, o dinheiro que
ganhamos, a actividade física que praticamos; enfim é tudo o que compõe a nossa vida
actual.

Só que esta zona é enganadora, pois ela leva-nos ao maior handicap de


desenvolvimento humano que existe: a acomodação.

É muito fácil o nosso corpo e a nossa mente acomodarem-se a algo que é agradável e
confortável. Só desafiando a nossa zona de conforto, somos capazes de sentir novas
emoções, experienciar novas acções, ter reflexões e pensamentos inovadores e
grandiosos e perceber que tudo o que precisamos para atingir as nossas metas e
objectivos esta dentro de nós.

Através do desafio descobrimos talentos, competências e aptidões latentes, que se não


forem estimulados, permanecerão connosco, camuflados e inactivos durante toda a
vida.

Sair da zona de conforto é uma grande aprendizagem para quem quer crescer
pessoalmente! Todos nós podemos desafiar as nossas rotinas. Muitas vezes a própria
vida desafia-nos nesse sentido. E nessa altura sentimos desconforto, resistência e dor,
há quem lhe chame o fim do mundo.

Quantas vezes já arranjou desculpas para não fazer isto ou aquilo!?

Quantas vezes já menosprezou e adiou algo só para não ter que sair da sua zona de
conforto!?

Quantas vezes já preferiu optar pela inacção em vez de mostrar a si mesmo que era
capaz?

Ao longo da vida, consciente ou inconscientemente, boicotamos as nossas acções e


preferimos o conforto ao desafio.

Nesta sessão, de uma forma simples, o “desafio” é alertar para a


consciencialização de traçar metas e objectivos sejam esses para a sua vida
pessoal ou profissional. (há instrumentos que serão partilhados mais à frente).

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Este foi um dos comentários que recebi de alguém que já seguiu este processo
traçando com convicção objectivos, dizendo para si mesmo que seria capaz:

“…de repente, nada mais importava a não ser o alcance do objectivo. É como ter um
interruptor cerebral em que podemos decidir ligar para receber mensagens
subliminares de ameaça e desistência ou desligar e encontrar a força, energia e garra
da persistência. Eu desliguei o interruptor e acreditei no meu potencial. O prazer de
atingir os meus objectivos deixou-me feliz. E no final, pareceu tudo bem mais fácil e
gratificante!”

Há momentos da nossa vida em que urge parar, reflectir, planear, programar...

E há outros em que a palavra de ordem é "acção"!

O objectivo destas sessões são, definitivamente, influenciar para que entre em acções.
Esqueça por um momento as circunstâncias que normalmente o impelem a não sair da
rotina e, simplesmente, dê sequência às próximas 9 sessões ajudando a vivenciar o
meu propósito de vida.

Garanto que, assim, estará também a ajudar a vivenciar o seu!

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SESSÃO Nº 7 – CONHEÇA COMIGO O PROGRAMA 5'S E O CICLO PDCA!

Parabéns!

Pelo facto de ter chegado a esta sessão não imagina o quanto me acabou de
inspirar!...

Uma das grandes escolhas da nossa vida é a de querermos ser sempre nós ou o
melhor de nós. E o que será o melhor de nós? Até onde vão os nossos limites?

De uma forma simples e de fácil visualização apresento um ciclo PDCA (Plan –


Planear, Do – Agir, Check – Avaliar/Monitorizar, Act – Melhorar) que serve apenas para
registar uma forma de melhorar continuamente processos de acção na nossa vida.

PDCA
Melhoria contínua do AGIR

Melhorar (Act) Empreender Estabelecer os


Planear (Plan)
acções para objectivos e os
melhorar processos
continuamente necessários para
o desempenho apresentar
dos processos resultados de
de decisão acordo com as
O que nos move metas a atingir O que nos move
Objectivos / metas Monitorizar e Satisfação
medir o impacto
Implementar os
da acção em
processos (agir)
comparação com
os objectivos
estabelecidos

Avaliar (Check) Agir (Do)

A única forma de podermos comprovar que somos capazes é desafiando-nos.


Qualquer jornada que se inicie (planeamento) começa com o primeiro passo, e esse
passo só depende da nossa decisão de o dar e podemos fazê-lo todos os dias
(fazendo) e com ele aumentar os nossos níveis de prazer (satisfação), de realização
pessoal e profissional, assim como o conhecimento mais profundo de nós próprios.

Estes primeiros passos não precisam de ser grandiosos nem com muito glamour
(monitorizar).

Podem ser pequenos desafios (agir) que envolvam disciplina e persistência, mas que
sejam estimulantes perante os resultados que desejamos obter. E nesses momentos
imaginamo-nos a receber os louros da vitória, o retorno e o sucesso que tanto
desejamos. Há quem lhe chame visualização (metas), que nada mais é que um

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processo intrínseco de auto-motivação e de atracção de energia positiva para que os


nossos objectivos se concretizem.

Ao mesmo tempo que visualizamos, disciplinamo-nos para agir, para implementar,


passo após passo. Visualizar é imaginar o que desejamos, é planear para o sucesso e
preparar para a acção, pois sem acção não saímos do plano dos sonhos.

O poder da mente é o nosso maior aliado para enfrentar desafios e alcançar o


sucesso!

Não importa o caminho que vamos percorrer nem mesmo a duração do percurso.
Importam sim as mensagens que a nossa mente nos transmite, antes de definirmos o
desafio e, muito importante, durante o desafio, pois disso vai depender o alcance dos
nossos resultados.

Podemos aumentar as nossas competências, podemos maximizar os nossos recursos,


mas acima de tudo devemos manter a atitude positiva e acreditar que somos capazes,
pois é nessa atitude que está o motor do sucesso.

Existe uma parte de nós que desconhecemos. Aquela parte que quando menos
esperamos e perante os desafios (o que nos move) que nos auto atribuímos ou que a
própria vida nos oferece, nos mostra as nossas potencialidade ilimitadas e o poder que
temos guardado dentro de nós.

A arte do desafio já despoletou talentos encobertos, já proporcionou emoções únicas e


já implementou acções inéditas. DESAFIE-SE!...e tenha o ciclo PDCA registado não
para memória mas sim como uma imagem impulsionadora de uma maior disciplina.

Tudo o que conta na vida é a intenção…logo a nossa intenção cria a nossa


realidade…torne-se então naquilo em que pensa!

Enquanto que o ciclo PDCA se aplica mais ao desenvolvimento pessoal o programa 5’s
que apresento de seguida já tem uma orientação mais colectiva/profissional.

Os objectivos principais são: promover um ambiente de trabalho que favoreça a


qualidade e a produtividade das acções desenvolvidas pelos colaboradores de uma
empresa, trazendo benefícios para eles e para os seus clientes; e implantar uma
ferramenta que possibilite envolver e comprometer os colaboradores da empresa com
a Gestão da Qualidade Total.

…estimulando a prática do trabalho em equipa…evidenciando a participação do


colaborador nas actividades desenvolvidas na sua rotina de trabalho, valorizando-o.

Um pequeno quadro para visualizar o programa:

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Constituem uma filosofia de qualidade do trabalho que teve origem no Japão, a seguir
à 2ª Guerra Mundial. Estas cinco formas de organizar o trabalho e o espaço onde ele
decorre, conferem vantagens inestimáveis para a gestão do tempo no trabalho!

SEIRI – SELECÇÃO, eliminar tudo aquilo que é desnecessário no local de trabalho.

SEITON – ORDENAÇÃO, determinar um local adequado para cada objecto.

SEISOH – LIMPEZA, refere-se à limpeza do espaço físico e à transparência do


relacionamento interpessoal, baseado na franqueza e no respeito mútuo. Todos
sabemos as enormes quantidades de tempo roubadas pelos conflitos interpessoais.
Além disso, debaixo de estados emocionais negativos, as pessoas são mais lentas e
cometem mais erros.

SEIKETSU – SAÚDE, devem existir condições favoráveis à saúde, tanto no trabalho,


como em casa. Isso evita as faltas ao trabalho e o mal-estar, que prejudica a motivação
e a produtividade.

SHITSUKE – AUTODISCIPLINA, trata-se do cumprimento rigoroso das normas


vigentes, quer éticas, quer técnicas.

Com este programa, seguindo estas 5 formas, e focado na sua organização, garanto-
lhe: melhoria da qualidade dos processos; aumento da produtividade; prevenção de
acidentes; padronização das tarefas ou actividades; eliminação de desperdícios;
incentivo à criatividade da equipa; autodisciplina dos colaboradores; redução do

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stresse; racionalização do tempo; aumento de vida das máquinas e equipamentos;


optimização do espaço

Só com alguma prática sobre estas duas ferramentas é que poderemos obter os
resultados apresentados. Acredito-me que esteja com dúvidas! Não as hesite em
colocar, eu estou aqui para o apoiar sempre durante este processo…vai receber na sua
caixa de correio electrónico um conjunto de exercícios práticos para as
exercitar…LEMBRE-SE QUE SÓ PODE IR A JOGO QUEM TREINA!

A “pedra de toque” da nossa consciência, para colocar em prática todas estas novas
“armas”, está no local mais recôndito que algum de nós possa imaginar...ou está num
local tão evidente, que apenas você não a consiga ver?

Por vezes, para conseguirmos aquilo que queremos, aguardamos pelo oportunidade
perfeita, temos de ter a certeza de que sabemos tudo antes de começar, precisamos
quase sempre de uma segunda opinião ou por vezes quando estamos em dificuldade
nem coragem temos para pedir ajuda, ambicionamos o ambiente certo à nossa volta
para podermos começar e quando as coisas no passado não correram de feição logo
dizemos “se custou, não o volto a fazer!”

Enfim, encontramos motivos dentro de nós para adiar aquilo que tem de ser feito, para
adiar entrar em ACÇÃO!

A “pedra de toque” encontra-se dentro de nós, só precisamos de descobrir como a


colocar a funcionar. E é isso que estamos fazer, a colocar em funcionamento a sua
“pedra de toque”!...sem esforço, apenas com atitude, compromisso e treino…

Lembre-se sempre que o sentimento de prazer da conquista é exponencial face


aos desafios e aos obstáculos que ultrapassamos!

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SESSÃO Nº 8 – APRENDENDO A TRAÇAR METAS E OBJECTIVOS

É importante ter metas, mas também é fundamental planear cuidadosamente


cada passo para as atingir!

Para falarmos de metas e objectivos temos sempre de começar por introduzir a


componente TEMPO.

E já deu conta que todos os seres vivos à face da Terra estão condicionados pela
variável TEMPO!

As plantas precisam de um certo tempo de exposição ao Sol; os animais necessitam de


um certo tempo para realizar a digestão ou para caçar as suas presas.

Nós, seres humanos, por sua vez, precisamos de tempo para produzir trabalho.

Todos nós estamos permanentemente em luta contra o tempo, mas é necessário partir
do princípio de que o tempo pode ser gerido, ou seja, controlado…maximizando
resultados.

Mas nem sempre fazemos uma boa gestão do tempo. Acontece muitas vezes termos
um assunto difícil em mãos, e teimamos em adiar a sua resolução, atrasando todo um
conjunto de tarefas adjacentes.

Debruce-se sobre um assunto difícil e resolva-o imediatamente!

Há pessoas que pensam que trabalhar indefinidamente para além das suas
possibilidades de resistência, constitui uma boa forma de gerir o seu tempo. Enganam-
se rotundamente, pois “acima de um certo limiar, a produtividade do tempo investido
decresce e chega mesmo a tornar-se negativa”.

É a famosa Lei de ILLICH, que parte do princípio que as pessoas estão sujeitas a
cometerem erros, devido ao cansaço!

E você, como se sente hoje!?

Como curiosidade apresento de seguida mais algumas leis relacionados com o factor
“tempo”:

Lei de Pareto: O trabalho investido nas tarefas essenciais requer pouco tempo; as
tarefas acessórias consomem um tempo exagerado. Dizendo doutra maneira: com 20%
do esforço, consegue-se 80% dos resultados.

Lei de Carlson: As actividades interrompidas têm piores resultados e consomem mais


tempo do que as efectuadas de modo contínuo.

Lei de Parkinson: O trabalho dilata-se até preencher a duração disponível para a sua
realização. Qualquer tarefa, por mais simples que seja pode consumir um tempo
“infinito”.

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Lei de Fraisse: O tempo tem uma dimensão objectiva e uma dimensão subjectiva, que
é função da carga motivacional que se investe numa determinada actividade.

Lei de Murphy: Nada é tão simples como parece. Tudo demora mais tempo do que
parece. Isto acontece, porque, mesmo entre aquelas coisas que não têm a mínima
hipótese de correr mal, algumas correrão mal.

Aquando da ida para o trabalho no trânsito pense no seu dia, pois é uma forma
de melhor planificar as suas tarefas!

Mas use esse tempo com inteligência!

E como faze-lo:

1. Há um tempo para reflectir e um tempo para agir


2. Há um tempo para planear e um tempo para executar
3. Há um tempo para trabalhar e um tempo para descansar
4. Há um tempo para alcançar os resultados e um tempo para gozar os dividendos
desses resultados
5. Há um tempo para falar e um tempo para ouvir
6. Há um tempo para nós e um tempo para os outros
7. Há um tempo para a realidade e um tempo para o sonho

A “máquina” humana tem os seus ritmos ao longo do dia e da semana. Os seus níveis
de concentração durante o dia apresentam o seu pico antes de almoço e ao final da
tarde, e durante a semana na 5ª e 6ª feira. Já tinha dado conta disso!?

O ideal era que cada pessoa elaborasse um diário do seu tempo, dividindo o dia em
partes de 30 minutos e registando com exactidão como passou o seu tempo. Óbvio que
nunca iremos fazer isso mas aqui fica uma sugestão, pois só podemos monitorar
registos.

Por outro lado, todos devíamos ter consciência que a distribuição ideal do tempo tem a
seguinte configuração: tarefas rotineiras 15%, projectos em curso 25% e planeamento
60%.

Mas acabamos por, realmente, distribuir o tempo com percentagens diferentes das
ideais: tarefas rotineiras: 60%, projectos em curso: 25% e planeamento: 15%

Já se deu conta do tempo que efectivamente dedica às tarefas rotineiras!?…elas


teriam um peso muito menor, um peso ideal, caso o planeamento fosse realmente
utilizado, traçando metas e objectivos!

A partir de hoje e com treino aplique estes princípios:

1. Distinga o essencial do acessório; concentre-se nas actividades importantes,


estratégicas

2. Evite as interrupções; não se interrompa a si mesmo; não se distraia; não deixe as


tarefas por acabar

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3. Raciocine em termos do tempo realmente necessário para uma tarefa e não em


função do tempo disponível; imponha a si próprio datas e prazos

4. Mantenha o equilíbrio no trabalho; saiba parar quando atingir o seu limite; seja
perseverante, mas não obstinado; o cansaço pode conduzi-lo ao erro

5. Aprenda a seleccionar a actividade que deve ser realizada neste, e não noutro
momento; não faça várias coisas ao mesmo tempo

6. Programe as tarefas estratégicas ou de planeamento para os períodos em que prevê


um elevado desempenho

Mas, desconfie da avaliação subjectiva do tempo, pois deve ter cuidado com a
tendência para realizar espontaneamente e durante mais tempo as actividades
que lhe agradam!

Agora que o conceito TEMPO já foi abordado, vamos então levar o nosso foco para os
objectivos!

E que é um objectivo!? É apenas um fim para onde é dirigido o esforço, a ACÇÃO!

Acima de tudo os seus objectivos devem ser SMART (Specific, Measurable,


Attainable, Realistic, Timebound)…uma pequena brincadeira pois fica mais fácil de
memorizar!

Logo seja qual for o objectivo que deseja traçar/alcançar, independentemente do plano
de acção ele deve ser: especifico, mensurável, alcançável, realista e limitado no
tempo

Após esta identificação de objectivos tente passar para o papel um plano de acção,
tendo em atenção que a forma da fixação de objectivos permita a sua evolução no
tempo.

Depois de alguma prática todo o processo fica facilitado e como ajuda a sugestão
passa por dividir as tarefas em 4 quadrantes que representam situações urgentes, não
urgentes, importantes e não importantes (ver esquema).

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Já alguma vez se questionou a si mesmo que se não souber por onde vai, pode ir
por qualquer caminho!?...dai a fixação de metas e o planeamento associado que
deve ser subdividido em longo prazo (ao que chamo planeamento para a vida), médio
prazo (3 meses a 2 anos, limite de tempo muito variável) e curto prazo (lista diária).

Em todo este planeamento preocupe-se sempre com o QUEM? QUANDO? ONDE? O


QUÊ? E PORQUÊ?...principalmente no médio prazo.

E fique com a plena consciência que cada momento gasto na planificação poupa 3 a 4
vezes na execução!

Não deixe de ver as próximas duas sessões pois vão tocar assuntos
fundamentais nesta (trans)formação!

O segredo do sucesso esta em persistir quando os outros desistem…TREINE,


POIS O TREINO É UM PROCESSO PARA ATINGIR RESULTADOS!

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SESSÃO Nº 9 – TREINE A SUA MOTIVAÇÃO, MELHORE A ATITUDE!

Já se apercebeu que quando decidimos viver o nosso propósito, motivados e


com atitude, enfrentando os nossos desafios, vislumbramos a
felicidade!?…procure-a pois ela esta dentro de si!

A motivação assenta, fundamentalmente, no tipo de necessidades que sente.

Uma necessidade é uma falta ou deficiência que impede o seu bem-estar, ou seja, o
seu EQUILÍBRIO. Do ponto de vista fisiológico, trata-se de uma pulsão ou motivo.

Sei que neste momento deve estar a reflectir sobre as suas necessidades!? Estou certo
disso! O único pedido que lhe faço é que não confunda necessidades com desejos,
pois são situações bem distintas.

Nem sempre as acções (comportamentos) que levamos a efeito conseguem satisfazer


as necessidades que os estímulos geraram. Por vezes, a tensão não é descarregada
no objecto pretendido, aparecendo estados emocionais de frustração. Neste caso a
tensão procurará vias alternativas (fisiológica e psicológica).

Para entendermos as necessidades humanas deveremos fixar uma pirâmide que deve
ser do seu conhecimento e que foi desenvolvida por Abraham Maslow – neste
esquema as necessidades são hierarquizadas e podem ser divididas por 5 grandes
classes.

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Segundo Maslow, nas necessidades mais próximas da base da pirâmide é maior a


energia desencadeada pela insatisfação das mesmas.

Tendo em conta a hierarquização das necessidades, há que considerar o seguinte: o


nível inferior indica as necessidades mais urgentes e também as mais prepotentes. Se
não são satisfeitas, dominam-nos completamente; as motivações vão progredindo
nesta escala com a posição social do indivíduo.

Só as necessidades não satisfeitas são efectivamente motivadoras!

Muito importante – as relações entre as necessidades e a sua satisfação (o que


pressupõe a existência do objecto de prazer) podem levar ao desencadeamento de
conflitos internos, se os objectos forem inalcançáveis e as necessidades perdurarem.

No âmbito da nossa vida social as necessidades de auto-realização são apanágio de


pessoas que, verdadeiramente, desenvolveram uma estratégia de longo prazo para as
suas vidas. Trata-se de pessoas que estão conscientes das suas potencialidades, e
que desejam passá-las a ACÇÃO (ou seja, realizá-las).

“A forma específica como estas necessidades tomam o seu curso, varia bastante de
pessoa para pessoa. Num determinado indivíduo podem tornar-se num desejo intenso
de ser um pai extremoso, enquanto noutro podem ser exprimidas por intermédio de
uma actividade atlética, e noutro ainda por meio da pintura ou da inovação e
criatividade”

Identifique as suas necessidades, dissociando as mesmas dos seu desejos, e ai terá


razões para se motivar…retire-se da sua zona de conforto, crie a sua felicidade!

Como conselho pessoal actue sempre com base na verdade, levando-o a si


mesmo a desejar alcançar os seus objectivos. Do seu ponto de vista, para ultrapassar
o hiato inconfortável entre a realidade e o objectivo, é necessário implementar medidas
“passo a passo”, agindo, e lembrar-se a si mesmo o caminho que já percorreu e quão
perto se encontra desse mesmo objectivo.

Afinal, se você trilhar o mesmo caminho, chegará apenas e tão somente aos mesmos
lugares. Se você está em fase de transição – e normalmente estamos, mas não nos
apercebemos disso – aceite desde já o convite para reflectir sobre as suas atitudes.

Atitudes são constatações, favoráveis ou desfavoráveis, em relação a objectos,


pessoas ou eventos.

Uma atitude é formada por três componentes: cognição, afecto e comportamento. O


plano cognitivo está relacionado com conhecimento consciente de determinado facto. A
componente afectiva corresponde ao segmento emocional ou sentimental de uma
atitude. Finalmente, a vertente comportamental está relacionada com a intenção de
comportar-se de determinada maneira em relação a alguém (você mesmo como se
vem propondo!), alguma coisa ou evento.
.
Ao nível geral as pessoas julgam que acham que ATITUDE é ACÇÃO. Todavia, atitude
é racionalizar, sentir e externar. A atitude não é um processo exógeno. É algo interno,

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que deve ocorrer de dentro para fora. E entre essa consciencialização e a acção,
necessariamente deverá estar presente o sentimento como elo de ligação.

O que mais uma vez insisto é num sentimento apaixonado pois é esse que o vai
fazer MOVER! Ou você sente, ou não muda!...

As atitudes devem estar alinhadas com a coerência, ou acabam por gerar novos
comportamentos. Temos tendência a encontrar uma coerência racional em tudo o que
fazemos. É por isso que muitas vezes mudamos o que dizemos ou procuramos
argumentar até o limite para justificar uma determinada postura adoptada.

É um processo intrínseco. Se não houver coerência, não haverá paz na nossa


consciência e caminhamos para um estado de equilíbrio que poderá passar pelo auto-
engano ou pela dissonância cognitiva.

Assuma coragem para reflectir e consciencializar. Coragem para ter o coração e a


mente abertos para internalizar a (trans)formação adquirida.

Coragem para agir, com ATITUDE, com MOTIVAÇÃO!


…mas, não persiga a felicidade, limite-se a criar a sua!

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SESSÃO Nº 10 – O PROGRAMA AIFL (LIFE), PARA UMA VIDA MAIS FELIZ E


APAIXONADA!

Prepare-se, pois está prestes a tomar contacto com uma arma poderosa para a
felicidade!...eu estou a alertar…espero que se delicie!

Esta metodologia, que lhe vou apresentar a seguir de forma muito sucinta, foi
desenvolvida com o objectivo de o ajudar a decidir o que quer realmente fazer com a
sua vida e com o seu tempo! Também pode ser utilizada em coisas tão diversas como
preparar uma reunião, analisar uma relação, auxiliar uma pessoa amiga... Pode até ser
utilizada como guia de meditação!

Como brincadeira pense neste processo como LIFE!

Love + Intention + Focus + Edge

AMOR – deixe-se guiar por este propósito!

A sua vida tem um propósito. Qual é?

(fixe esse propósito e escreva-o num papel agora, depois desta sessão coloque a si
mesmo outra vez a questão…vai sentir diferença!)

A descoberta do propósito, do significado, do caminho da sua vida, tem o dom de o


fazer feliz, de orientar os seus passos e escolhas. Sem um propósito, será como um
motorista sem destino, escolhendo onde virar ao acaso e ficando depois espantado por
não chegar a nenhum lado realmente. Interessante! (esta é uma das situações que
mais me aparecem de forma recorrente em termos de dúvidas, caminhar sem
rumo)…CADA UM DE NÓS TEM UM PROPÓSITO, VOCÊ SÓ TEM DE O
ENCONTRAR, ELE ESTÁ DENTRO DE SI!

Mas, se o propósito é assim tão decisivo por que não aprendemos nós a pensar sobre
ele, a descobri-lo? Não é assim tão difícil a um jovem ou adulto descobrir o seu
propósito, basta pensar sobre as coisas que nos fazem sentir profundamente felizes!

Em que momentos da sua vida se sentiu profundamente realizado, em que momentos


sentiu que aquilo que fazia tinha um sentido tão profundo que o ultrapassava a si
próprio? Aposto que nesses momentos, o amor esteve presente. Não necessariamente
o amor romântico, mas o amor enquanto entrega incondicional do seu recurso mais
escasso (sim, de volta ao “tempo” deverá estar a pensar neste momento) a alguém ou
a algo. Na realidade o nível de amor (em quantidade e qualidade) é o seu mais fiel
barómetro na busca do seu propósito. APAIXONE-SE PELO SEU PROPÓSITO!

Baseado unicamente nesta percepção, há quem tenha descoberto o seu propósito em


alguns minutos ou horas depois de anos de caminhadas sem destino. Parece-lhe que a
conversa ficou muito emocional ou até espiritual?

Lembre-se que estamos a falar antes de mais da forma como ocupa o seu tempo (sim,
o tal recurso escasso que é o único realmente limitado que possui) e aonde investe o
seu raciocínio mental.

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Deixe o amor mostrar-lhe onde está o seu propósito e a sua vida conhecerá um salto
quântico de qualidade!

INTENÇÃO – O que quer realmente!?

OK, descobriu o seu significado. E agora? Muitos milhões descortinam, em algum


momento iluminado das suas vidas, a real razão das suas existências, para logo a
seguir fazerem absolutamente nada com essa informação. Isto porque o mais
importante é mesmo decidir aquilo que vai fazer. Não aquilo que tem de fazer. Não
aquilo que quer fazer. Aquilo que realmente vai fazer.

Já reparou na infinita diferença entre falar sobre algo que tem ou quer fazer e
algo que vai mesmo fazer?

É a diferença entre uma ideia, um desejo ou um objectivo e uma real intenção. Lembra-
se de momentos na sua vida em que formulou verdadeiras intenções, tão fortes que
pareceu não haver qualquer hipótese de não se tornarem realidade? Sim, é a isso
mesmo que me refiro quando falo em intenções!

Pense nas pessoas que conhece que atingem grande sucesso em alguma área das
suas vidas – não necessariamente pessoas realizadas, claro – e perceba que
invariavelmente têm esse interessante hábito de falarem sobre aquilo que vão fazer
com uma determinação que nos faz pensar na palavra destino? Às vezes são até
tomadas por arrogantes! São pessoas que descobriram o poder das intenções.

Formule as suas e diga-as, escreva-as, grite-as. O destino está à escuta!

Há regras precisas sobre a formulação de intenções. Sim, eu sei que a sua mente
gosta de regras e receitas e tenho algumas para lhe dar. Mas antes disso, muito antes
disso, quero que faça uma experiência. Feche os olhos e formule uma intenção para o
dia de hoje. Algo que esteja apenas parcialmente debaixo do seu controlo e que seja
credível para si (por exemplo, intenção de receber hoje um contacto profissional
interessante).

Vá lá, faça-o agora, nada tem a perder e apenas necessita de fechar os olhos por uns
segundos. Visualize a sua intenção já tornada realidade, imagine as sensações que
sentirá na altura da sua concretização. Abra os olhos e mantenha-se atento ao que
poderá acontecer! (Se procurar no final desta sessão, poderá encontrar o meu
contacto, que não deixa de ser profissional, Interessante?...Desculpe, mas não resisti a
esta piada óbvia!)

Agora muito a sério, quanto tempo necessita para formular uma intenção? E esta
intenção pode mudar completamente a forma como ocupa o resto do seu tempo…
Pense no seu passado e nas intenções que mudaram a sua vida… Algumas
aconteceram em poucos minutos e tudo se tornou diferente!

FOCO – o combustível para o seu sucesso!

Conhece o seu propósito, ou está interessado em encontrá-lo com a minha ajuda?


Também entende agora o poder das intenções e talvez esteja prestes a experimentar

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uma sensação estranha de ver a intenção que formulou a materializar-se perante os


seus olhos (a quem lhe chame sincronicidade, mas entre nós podemos para já chamar-
lhe ainda uma coincidência, ninguém vai saber, só estamos aqui os dois!).

Não foi a primeira vez que esteve aqui, pois não? Tantas vezes ao longo da sua vida
sentiu que tinha descoberto ou aprendido algo que queria utilizar todos os dias. Talvez
um pensamento inspirado ou uma teoria interessante, talvez uma nova habilidade ou
até uma estratégia vencedora. Mas, com tanta coisa a acontecer a toda a hora, com
tanta informação a ser digerida pelo nosso cérebro, lá se foi o foco necessário para que
não perdêssemos contacto com a nossa recém formulada intenção. Pelo contrário,
existem coisas das quais gostaria de se afastar ou esquecer, mas que teimam em
perseguir a sua mente. Talvez gostasse de deixar de fumar ou de ter pensamentos
negativos. Talvez queira deixar de ter fantasias catastróficas acerca da sua família ou
de abandonar os ciúmes que sente em relação a alguém…Imagine que conseguia,
simultaneamente, deixar tudo o que não quer e focar-se naquilo que realmente quer.

Sim, falo de um controlo total e soberano sobre o seu foco. Possível? Sim. Difícil?
Também. Mas o facto de conseguir focar-se em coisas que não quer mostrar que já
domina as estratégias da focagem! Com algum treino e aprendizagem pode
dominar a arte que todas as pessoas de sucesso há muito conhecem, o poder de
dirigir e manter o seu foco. Prometo-lhe que a sua vida se vai alterar e muitas
pessoas dirão que está diferente como já me disseram a mim. É que ao alterar aquilo
sobre o que pensa, estará a tornar-se em algo realmente diferente. Estará a tornar-se
na pessoa que quer ser, o seu “EU” mais sublime. E a usar o seu tempo, os seus dias,
de forma mais significativa. Interessado?

LIMITE – as decisões que moldam a vida

Parabéns! Já chegou mais longe do que a maior parte das pessoas que fazem parte
das suas relações. É um lugar comum, mas não deixa de ser impressionante pensar no
facto que apenas três por cento dos habitantes mundiais têm objectivos formulados e
escritos para a sua vida. E se pensarmos que apenas uma pequena percentagem
destes consegue transformar os seus objectivos em intenções, não admira que o nosso
mundo pareça desenhado para que apenas uma pequena percentagem das pessoas
experimente sucesso em todas as áreas das suas vidas.

Como já chegou até aqui, possui agora um conjunto de conhecimentos realmente


transformadores: a importância vital do alinhamento com o propósito, da
formulação das intenções e do poder do foco. Mas estes conhecimentos são ainda
unicamente mentais. O seu cérebro conhece-os mas não os experimentou. E a
aprendizagem profunda é prática, é física, é emocional…É TREINO. Assim, chegou
agora o momento determinante, o momento da decisão, o momento em que os nossos
valores mais profundos ganham corpo e ditam as nossas acções!

Eu sei que tem medo. Eu também tenho. Todos temos medo e é unicamente por causa
dele que não fazemos aquilo que realmente queremos (mas será suficiente dar um
passo, um pequeno passo). Eu chegaria ao limite de lhe dizer para nunca ter medos,
apenas dúvidas (mas elas só existem para serem desafiadas!). O medo enterra o
propósito, esconde as intenções, desvia o foco. Também nos protege, claro, e isso
confunde-nos bastante. Imagine que acaba de descobrir que o seu emprego bem

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remunerado não lhe permite viver o seu propósito. O medo vai mostrar-lhe que é mais
seguro continuar a investir o seu escasso tempo a fazer algo de que já não gosta, para
que não se magoe com os resultados da eventual escassez financeira.

Mas será que não se está a magoar mais cedendo ao medo? É que o nosso amigo
medo tem o desagradável hábito de nos mostrar que a nossa situação actual não é
assim tão má, por já ser conhecida (zona de conforto). E só se costuma afastar do
nosso caminho quando o desconforto e a dor roçam o insuportável.

Mas não tem que ser assim. Você pode ser corajoso, pode ser bravo, pode ser herói.
Pode tomar decisões alinhadas com o seu propósito, alinhadas com as suas intenções,
alinhadas com o seu foco.

Você pode ser feliz. Tenho a certeza disso!

Ainda tem a certeza que o seu dia actual tem vinte e quatro horas? É que quando viver
a vida que merece vai sentir que tem muito mais! Na realidade, até o tempo é relativo e
diferente para cada um de nós. É que a experiência do tempo depende da intensidade
com que vivenciamos o nosso propósito. Há quem experimente séculos de
felicidade em segundos e quem experimente anos de infelicidade em dias...

Depois de ter sido exposto a este conteúdo, tem uma decisão a tomar: entregar
desculpas ou entregar resultados. Se optar pela segunda alternativa, estou disposto a
continuar a ajudar. Se optar pela primeira… bem, tenho a certeza que há por aí
pessoas muito interessadas em dar uma mão!

Releia esta sessão, ela só lhe vai trazer inspiração!...estou certo que neste momento
está a sorrir...isso também me está a fazer sorrir a mim…lembra-se da partilha que
comentei no inicio do processo!?...é esse seu sorriso que me MOVE!

Comece agora! Bem-vindo à sua nova vida! Não é o que você tem, ou quem você
é, ou onde está, ou o que faz que o faz feliz. É o que você pensa! PENSE LIFE!

O tal contacto! info@aboutzerostress.com

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SESSÃO Nº 11 – SINTOMAS DE STRESS- IDENTIFIQUE-OS PARA OS


DESMISTIFICAR, MINIMIZAR E CONTROLAR

Estou mesmo muito feliz pela forma como está agir perante este processo.
Conforme já foi dito anteriormente, só depende de si!

Esta sessão vai ser muito focada nos sintomas do stress pois como poderá imaginar,
só poderemos encontrar soluções quando conhecemos as causas, caso contrário
vamos com toda certeza falhar.

E este processo está orientado para resultados!


…neste processo não há falhanços, apenas resultados!

Os indivíduos que estão sujeitos a constantes conflitos, ambiguidades ou o ineficiente


conflito com outros (pex: chefia numa organização), podem sofrer de altos níveis de
stresse. Por exemplo, a pressão (especialmente se for usada repetidamente por um
chefe director, um supervisor), é uma fonte de possível de stresse no trabalho.

Todos os papéis desempenhados por nós contemplam um “acelerador” – o stresse.


Logo, o grau de stresse determina o grau de desgaste do organismo. Quanto mais se
“carrega no acelerador” mais rápidas são as rotações por minuto do “motor” organismo
e mais o “motor” se desgasta. O problema não é o organismo reagir ao stresse,
mas sim o grau de desgaste, a frequência e o tempo em que o organismo está
exposto ao mesmo.

O nosso propósito passa então a ser ter um controlo sobre esse “acelerador” e ao
mesmo tempo manter a nossa “máquina” oleada para sofrer grandes desgastes e
excessos, sem se “queixar”. Arrisco-me mesmo a identificar o stress como um vírus
inibidor do potencial humano. O foco é então controlar esse vírus fazendo com que o
mesmo nunca se manifeste, criando barreiras, mantendo-o sempre num estado latente.

Mas a sua mente é suficiente para criar todas estas “barreiras”. Basta você
querer, com atitude, com as ferramentas que estamos a explorar e com
conhecimento.

Por stresse pode entender-se: qualquer acontecimento externo ao indivíduo que sobre
ele exerce pressão (ex: problema no trabalho; problema em casa); exposta interna do
indivíduo a acontecimentos Externos (Ex: nervosismo; insónia; excitação);
resposta/reacção - emocional, física e cognitiva – do indivíduo a qualquer situação,
onde este é levado ao seu extremo.

Muitas vezes, as respostas emocionais, físicas e cognitivas são automáticas, não


sendo controladas conscientemente por cada um de nós exemplos: calor (stressor
físico) - provoca transpiração; frio (stressor físico) - provoca arrepios; medo (stressor
emocional) - pode provocar uma reacção de confronto ou fuga.

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Processo de stress nas organizações

Fontes de stress nas organizações

Ciclo vicioso do stresse

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Estamos então em stress num ambiente social quando: o grau de exigência criado por
determinada situação é superior à sua capacidade de resposta; e os meios de que
dispõe – pessoais ou sociais – não são suficientes para ultrapassar a situação com
êxito.

Logo só há um caminho, uma opção! – criar uma grande capacidade de resposta aos
graus de exigência e aumentar as ferramentas que formam barreiras ao stress. E
aonde é que se encontram estas armas!? Apenas em si, apenas na sua mente…

Gerir o stresse exige que a análise dos sintomas seja efectuada com apurada
sensibilidade a diversos sintomas, a sua manifestação e o tempo de ocorrência.

Os sintomas são de 3 categorias:

a) sintomas Físicos - boca seca; alteração do ritmo cardíaco e pressão arterial;


doenças cardíacas; hipertensão; problemas respiratórios; diminuição da eficácia do
sistema imunológico; artrite; maior frequência de doenças comuns: gripes e
constipações; dores de costas e de cabeça; dores musculares; úlceras; cansaço físico
geral; esgotamento;

b) sintomas Psicológicos: insatisfação no trabalho; apatia ou Ansiedade; estados


depressivos; irritabilidade ou Tensão; fadiga; insónias ou Pesadelos; dificuldade em
tomar decisões e em aceder ao potencial criativo; instabilidade emocional; lapsos de
memória; dificuldade de concentração; alterações de humor; pensamentos de suicídio
e tendências neuróticas; perturbações de personalidade;

c) sintomas Comportamentais e Sociais: maior tendência para o autoritarismo,


punição, crítica e violência; mau relacionamento; aumento do consumo de álcool,
tabaco, café e drogas; comportamentos anti-produtivos: aumento do número de erros;
aumento do número de acidentes; absentismo; grandes alterações nos papéis sociais
(conjugal, parental, social).

Quando expostos a um alto nível de stresse durante um longo período de tempo


podemos sofrer um Esgotamento que provoca exaustão emocional,
despersonalização, falta de auto-estima e percepção de que não se consegue
avançar…um assunto muito difícil de resolver…mas a única solução é sem dúvida, e
no muito do que já teve acesso, nunca chegar lá!...AGIR ORIENTADO POR UM
PROPÓSITO, O SEU PROPÓSITO!

Várias coisas fomos apreendendo neste processo de (trans)formação. Deixo aqui


apenas duas que devem ser retidas: Você é tão poderoso e forte quanto se permite
ser, e que a parte mais difícil de qualquer acção é dar o primeiro passo, tomar a
primeira decisão, decida-se por uma vida mais feliz!

Depois de conhecidos os sintomas vamos então dar sequência para formas de


combater o stress…não hesite em saltar para a sessão nº 12 pois ela espera por si…

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SESSÃO Nº 12 – O STRESS NÃO É NECESSARIAMENTE MAU! VAMOS


INVERTER PAPEIS!?

O objectivo desta sessão é como o próprio nome o diz – inverter papeis.

Inverta-os, Desafie-se! Toda a sua vida é um desafo. Para irmos mais loge, para
aprendermos a ser melhores e mais adaptados amanhã, deveremos estar
dispostos a fazer e a ousar!

Já se apercebeu que o stress só existe se você efectivamente o interiorizar dentro de si


e se colocar a “jeito” para o receber!?

Tudo o que fomos conhecendo já o preparou para a palavra stress deixar de fazer
parte do seu dicionário, logo, à partida, nem seria necessário encontrarmos formas de
o combater pois elas já estão dentro de si!

Mas nunca é demais passar conhecimento, uma das maiores armas que
podemos utilizar é a formação ao longo da vida.

Daqui a alguns anos estará mais decepcionado pelas coisas que você não fez do
que pelas coisas que você fez. Portanto livre-se do que o prende. Navegue longe
da sua zona de conforto. Explore as ferarmentas que lhe estão a ser transmitidas.
Sonhe. Descubra!

O conhecimento das causas do stresse e das reacções aos stressores emocionais,


físicos e cognitivos também não deixa de ser fundamental para a gestão positiva do
stresse.

Parte das acções individuais passam por:

• clarificar os valores - o que é realmente importante para si!


• falar consigo próprio - diálogo interno positivo; auto-disciplina para não reagir
emocionalmente de forma excessiva
• aprender a relaxar - num local sossegado, numa postura confortável, fechar os
olhos e respirar de forma rítmica (preferencialmente pelo abdómen) e bloquear
qualquer tipo de distracção durante 10 a 15 minutos. Executar este exercício
duas vezes por dia
• fazer exercício regularmente - pelo menos três vezes por semana, durante vinte
minutos
• guardar tempo livre para si próprio - importante para recarregar baterias
• fazer dieta alimentar - manter o peso normal; importância de um bom pequeno-
almoço
• evitar os químicos - evitar o consumo de nicotina, álcool e drogas
• modificação dos comportamentos e atitudes - controlar o stresse modificando as
suas atitudes e comportamentos, inclusive pela redução do número de conflitos
e pela resolução eficiente das situações potencialmente stressoras
• afastamento - em certas circunstâncias, a fuga pode ser apropriada e saudável.
Contudo, o afastamento poderá também ser pouco saudável e aconselhável,
quando é usado para fugir de uma situação em que é necessário enfrentar os
problemas reais

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• fugir de forma real ou imaginada - envolver-se em actividades de distracção e


que tragam prazer (ex: ouvir música, passear, teatro, cinema...)
• orientar-se para a resolução do problema - procurar e analisar a informação.
Estabelecer um plano de acção e segui-lo criteriosamente
• controlar as emoções acompanhantes do stress - fazer um esforço para diminuir
o estado de tensão (ex: exercício). Fazer comparações positivas do problema
(“Podia ser pior...”)
• procurar ajuda na interacção social - falar do problema com alguém empático e
com capacidade para dar apoio de “qualidade”

Parte das acções nas organizações passam por:

• estabelecer objectivos - estabelecer objectivos de forma participativa pode evitar


conflitos e incertezas, os quais são muitas vezes fonte de stresse e
esgotamentos. Delegar autoridade e encorajar os colaboradores a participar nas
decisões que afectam o seu quotidiano são formas de controlar os níveis de
stresse
• suporte emocional - apoio emocional, empatia, preocupação, carinho e
confiança mostrados por um indivíduo a outro; este suporte emocional pode vir
de um superior hierárquico de uma equipa coesa ou de subordinados
• programas especiais - medidas para prevenir e/ou reduzir o stresse: programas
de aconselhamento, ginásios, formação em equipas, horários flexíveis e
actividades para desenvolvimento da carreira
• controlo - grau de independência do trabalhador relativamente às suas tarefas
constitui um factor crítico

Acredito-me que deve estar neste preciso momento a sentir alguma exaustão por
tantas sugestões ao título individual e da organização. Mas com toda a certeza sentiu
que muito deste detalhe já foi explorado anteriormente para que mais fácil se torne a
sua aplicação.

E agora a melhor parte que é inverter papéis, ou seja, de uma forma simples:

Encarar o stress como um estímulo para a ACÇÃO, como um motor e fonte de


impulso, e acima de tudo uma ajuda para melhorar o seu desempenho e as suas
aptidões. Esta é a chave que já está dentro de si!

Só a si compete mudar a forma como vê as coisas.


Na próxima sessão iremos encarar o aspecto da mudança e da adaptabilidade.

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SESSÃO Nº 13 – GERIR A MUDANÇA - ADAPTABILIDADE, A ACÇÃO CHAVE


PARA O MUNDO TURBULENTO DO NOSSOS DIAS

Duas palavras que sempre me fascinaram foram a “mudança” e a “adaptação”.


Ambas com uma conotação muito forte com ACÇÃO.

Aqueles que vencem (os melhores) no mundo turbulento que vivemos não são os mais
fortes ou os maiores mas sim aqueles que melhor se adaptam.

Assuma que pode mudar. Que pode viver da sua imaginação ao invés da sua memória.
Amarrando-se ao potencial ilimitado da sua mente ao invés do meu passado limitado.

A mudança começa sempre por si e a verdadeira medida de cada um de nós não é


como nos comportamos em momentos de conforto, mas como nos mantemos em
tempos de controvérsia e desafio – esta crise (leia-se oportunidade!) financeira mundial
não veio mais a propósito!

Já sentiu (assim o espero!) que muito do que lhe foi ensinado já foi, um dia, a visão
radical de individuos que tiveram a coragem de acreditar que o que sua mente
dizia era verdadeiro, ao invés de aceitar as crenças comuns da sua época…foram
estas rupturas que fizeram “luz”.

Tudo aquilo que efectivamente não fazemos não vamos ter. Sendo certo que nunca
saberá ao certo que resultados virão da sua acção. Mas se você não fizer nada, não
vai com toda certeza ter resultados (sejam eles quais forem).

Estou certo que está com algumas dúvidas sobre os reais efeitos de um mudança da
sua parte, mas se a dúvida o está a desafiar e você não agir, as dúvidas crescerão.
Desafie as dúvidas com ação e com toda a certeza vai crescer - dúvida e acção são
incompatíveis!

Concluimos com facilidade que realização (o fazer) está relacionada com a acção. Já
observou que as pessoas de sucesso em seu redor mantêm-se em movimento. Eles
cometem erros (todos cometemos), mas não param.

Mas muito importante em todo este processo é não confundir MOVIMENTO com
ACÇÃO!

“Aquele que conhece outros homens é perspicaz. Aquele que se conhece a si


próprio é inteligente. Aquele que domina outros homens é forte. Aquele que se
domina a si mesmo é poderoso.” (Lao-Tzu)

Você é poderoso…ainda dúvida disso!?

Tudo muda cada vez mais depressa. Com isso, a capacidade de introduzir mudanças
(de se adaptar) transforma-se num factor determinante do sucesso ou do fracasso de
cada um de nós. A implementação de uma mudança interior é um processo complexo,
desordenado e trabalhoso. Não existe um padrão que garanta o sucesso.

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Cada situação tem os seus desafios. Ou seja, é inevitável que forças imprevisíveis e
poderosas ameacem o esforço. E, conforme o ambiente se modifica, variam também
os objectivos da iniciativa.

A implementação da mudança é arte e ciência ao mesmo tempo, e a execução é um


processo orientado por uma série de princípios. Enquanto não entender a mecânica da
mudança, as suas iniciativas não seguirão o rumo desejado.

A intensidade da mudança varia conforme a situação. Cada iniciativa de mudança


tem um andamento específico, de acordo com as necessidades de cada um, que pode
ser o de uma corrida de velocidade ou mais lento, chegando ao ritmo de uma
maratona.

Algumas pessoas, ao logo destas sessões adoptam uma abordagem gradual, outras
entram de uma só vez. Estas últimas preferem uma mudança mais rápida, que
representa uma oportunidade para implementações piloto. Deve então considerar
vários factores para decidir qual a abordagem adequada (imprimindo um ritmo mais
acelerado ou mais lento, sempre dependente de si)-

A mudança é então, claramente, também um compromisso emocional que


transcende a obediência intelectual gerada por punições e recompensas no seu
interior.

Você quer estar seguro e bem, ou você quer arriscar-se e ser grande? Esta é uma
questão que deve responder para si mesmo. Abra o seu corpo e a sua mente para os
mais subtis níveis de experiência, abandonando a tentativa de controlar e de estar
certo, não se preocupando com as aparências, e não tentando estar seguro.

Por vezes é importante arriscar, cometer erros. Assim é que se cresce como
pessoa. Essa mesma “dor” vai alimentar a sua coragem. Precisamos de falhar
para praticar a coragem.

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SESSÃO Nº 14 – GERIR O SUCESSO NO TRABALHO – UM PARADIGMA PARA


QUEM O ALCANÇA

E então, você já é ou quer ser uma pessoa de sucesso!?

Poucas pessoas teriam a coragem de abordar o tema do sucesso como o vou fazer.
Estou certo que vou “chocar” um pouco mas você vai dar conta que muitas vezes
temos percepções erradas sobre situações que nos são apresentadas como
verdadeiras (as tais crenças que já abordamos em sessões passadas).

Embora não pareça, gerir o sucesso é bem mais complexo do que faze-lo
relativamente ao insucesso, em particular num mundo de “invejas” como é o
nosso (esta afirmação com toda a certeza que o deixou chocado!).

Eis porque logo após as grandes vitórias, quem lidera deve saber levar toda a
organização a reflectir sobre as razões que a tal conduziram. Como proceder a partir
dai tendo em vista continuar o caminho do êxito até ai encetado.

Necessitamos antes do mais de saber reflectir acerca das razões que motivam o
sucesso. Perseguição de um objectivo claro. Previa definição de tarefas individuais e
colectivas e aplicação coerente das regras de vida colectiva inicialmente apresentadas.
Formar equipas no seio das quais imperem a confiança e o respeito mútuos. Criar um
clima de trabalho onde cada um dos componentes dessa equipa veja correspondidas
as expectativas que tinha face à colaboração que presta, goste cada vez mais da tarefa
que lhe está atribuída e receba por isso o que considera merecer. Aprender com as
derrotas e ultrapassar as dificuldades sentidas nos momentos de insucesso.
Identificação colectiva face aos objectivos a alcançar e comunhão de interesses
individuais e colectivos. Saber quem é responsável e pelo quê.

O comportamento de uma equipa só é de facto eficaz e rentável, quando todos os seus


membros compreendem e aceitam de modo responsável as funções que lhes
pertencem desempenhar e as decisões tomadas no sentido de melhorar o seu
desempenho. Tal como o respectivo grau de coesão, aumenta com a melhoria da
percepção por todos os seus membros de quais as tarefas e responsabilidades que
lhes cumprem no colectivo.

Importa por isso reagir ao sucesso com a devida parcimónia. Nada nem ninguém,
uma vez atingidas as metas a que se propôs, pode partir do pressuposto que
encontrou o caminho das vitórias garantidas. Face à diversidade de que se reveste
hoje em dia a situação empresarial e as modificações constantes que acontecem no
respectivo enquadramento, importa tornar claro que com outros intérpretes e em
diferentes circunstâncias, poderá não ser possível alcançar os mesmos resultados.

E principalmente é fundamental não esquecer tudo aquilo que nos ajudou a ter
sucesso. É óbvio que as vitórias ajudam uma equipa a evoluir. Ganhar é afinal o
objectivo que todos perseguimos (até ao nível pessoal). No entanto, dificilmente se
formarão em termos de coesão interna equipas cujos resultados sejam
sistematicamente positivos.

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Gerir o sucesso, provoca por isso inesperadas dificuldades, nomeadamente as


contidas no facto de gradualmente os membros de equipas vencedoras perderem
capacidade de alerta e começarem a querer chamar a si as razões e dividendos do
sucesso. A questão da gestão do sucesso, é de uma enorme dificuldade. Parecendo
mais fácil gerir a confiança que brota do sucesso, comparativamente à frustração
das derrotas, importa registar que não é bem assim. Nas vitórias, o ambiente de
trabalho distende-se, as relações pessoais estão mais facilitadas, tudo parece ser mais
fácil de conseguir e de facto a confiança instala-se.

Mas vai desaparecendo o importante orgulho ferido e o estado de alerta sempre


originados pelas derrotas, ou pela ambição de chegar ao topo. O sucesso, ao trazer
consigo a afirmação que todos buscamos, conduz-nos mais cedo ou mais tarde para
uma certa lassidão de atitudes e comportamentos. Deslumbra-nos, com todos os
perigos dai provenientes.

Perante as derrotas, basta não perder de vista os objectivos que pretendemos alcançar
e persistir na respectiva procura através da metodologia até ai prosseguida, (perder
não pode significar “mudar tudo”, mas insistir naquilo em que se acredita, melhorando,
melhorando, sempre).

Na vitória, são poucos os que resistem à tentação de deixarem emergir as suas


naturais necessidades de afirmação individual e tenderem a querer para si a
maior parte possível do êxito.

Toda esta (trans)formação tem uma componente orientada para o desenvolvimento


pessoal mas julguei necessário colocar aqui este tema, pois na vida, de certa forma,
temos de estar inseridos em equipas de trabalho a liderar ou a ser liderados.

Quer ser uma pessoa de sucesso!? Estou certo que sim…provavelmente já o é e eu


apenas espero é que estas sessões ainda o tenham de certa forma ajudado a
melhorar. Pois tenho consciência da dificuldade de algumas mudanças interiores.

Partilho uma história que me foi passada há quase 8 anos atrás com uma carga
emocional muito interessante sobre crescimento profissional e pessoal (peço desculpa
pelo facto de estar em espanhol pois foi opção deixar assim, original):

"No hay que ser agricultor para saber que una buena cosecha requiere debuena
semilla, buen abono y riego constante. Hay algo muy curioso que sucede con el bambú
japonés y que lo trasforma en no apto para impacientes: siembras la semilla, la abonas,
y te ocupas de regarla constantemente. Durante los primeros meses no sucede nada
apreciable. En realidad no pasa nada con la semilla durante los primeros siete años, a
tal punto, que un cultivador inexperto estaría convencido de haber comprado semillas
infértiles. Sin embargo, durante el séptimo año, en un período de sólo seis semanas la
planta de bambú crece ¡más de 30 metros! ¿Tardó sólo seis semanas crecer? No. La
verdad es que se tomó siete años y seis semanas en desarrollarse. Durante los
primeros siete años de aparente inactividad, este bambú estaba generando un
complejo sistema de raíces que le permitirían sostener el crecimiento que iba a tener
después de siete años. Sin embargo, en la vida cotidiana, muchas veces tratamos
de encontrar soluciones rápidas, sin entender que el éxito es simplemente
resultado del crecimiento interno y que éste requiere tiempo. Quizás por la misma

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impaciencia, cuando aspiramos a resultados en corto plazo, abandonamos súbitamente


justo cuando ya estábamos a punto de conquistar la meta. Es tarea difícil convencer
al impaciente que sólo llegan al éxito aquellos que luchan en forma perseverante
y saben esperar el momento adecuado. De igual manera es necesario entender que
en muchas ocasiones estaremos frente a situaciones en las que creeremos que nada
está sucediendo. Y esto puede ser extremadamente frustrante. Quienes no se dan por
vencidos, van gradual e imperceptiblemente creando los hábitos y el temple que les
permitirá sostener el éxito cuando este al fin se materialice.”

“Que podamos tener la paciencia y perseverancia del cultivador del bambú, ya


que los mayores retos y los que más tardan, son cuando tenemos que cambiar
interiormente.”

O triunfo não é nada mais do que um processo que leva tempo e dedicação!

(espero que a história tenha sido inspiradora, principalmente para si que está a iniciar
uma mudança, seja ela pessoal ou profissional)

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SESSÃO Nº 15 – EM BUSCA DE UMA VIDA MELHOR – FAÇA O FAVOR DE SER


FELIZ!

O que é isso de uma vida melhor!? A sua já deve ser suficientemente interessante,
tenho a certeza.

Já tomou consciência que a maior parte das coisas importantes no mundo foram
realizadas por pessoas que continuaram a tentar quando parecia não haver esperança
de modo algum.

Tente você mesmo ser feliz, seja arquitecto da sua felicidade!

A História tem demonstrado que os vencedores encontraram normalmente obstáculos


dolorosos antes de triunfarem. Eles venceram porque se recusaram a tornarem-se
desencorajados pelas suas derrotas. SEJA UM VENCEDOR HOJE!

Posso começar com as boas notícias!? Quero dizer, as extraordinárias notícias. Aliás,
estas são mesmo as melhores notícias que alguma vez recebeu! É que é possível
deixar de ser uma mente com uma pessoa e passar a ser uma pessoa com uma
mente. É possível assumir o controlo!

Não só sobre a mente mas também sobre o corpo e as emoções. Mais do que
controlar, podemos até falar de liderar, de pôr todas as partes que nos constituem, as
camadas, perfeitamente alinhadas com o nosso propósito.

Esta é uma sensação tão profunda, que está mesmo no limiar do entendimento da
nossa mente, isto é posso falar-lhe sobre isso, mas ambos teremos dificuldade em
entender as palavras até realmente experimentarmos o alinhamento profundo do nosso
ser. Há quem lhe chame êxtase!

Ao assumir o controlo sobre a sua mente, ao tornar-se a sua voz, vai perceber que
deixa de ser importante ter razão, pois deixa de se identificar com as questões sobre as
quais pode ou não ter razão (e olhe que quase tudo na vida se baseia no ter razão,
quase todas as relações).

Está a ficar confuso? Óptimo, significa que está a aprender. A confusão precede
sempre as novas aprendizagens!

Vou ajudar: imagine que é um actor de Hollywood, contratado para, por exemplo,
desempenhar o papel de um jovem adolescente rebelde, em constante conflito com os
seus pais e procurando desesperadamente perceber o seu papel no mundo (talvez
tenha desempenhado este papel em algum momento da sua vida, mesmo que não seja
um actor de Hollywood…). Durante as filmagens, luta para ter razão no confronto com
os seus pais que lhe querem impor regras com as quais não concorda. Dá o seu
melhor em termos de argumentação, acções e sentimentos para lhes provar e ao
mundo que tem razão. Uma performance digna de um Oscar, talvez! Entretanto,
chegam as seis horas e o realizador decide mandar toda a gente para casa. Você
reúne-se com o actor que desempenha o papel do seu pai e, em amena cavaqueira,
decidem ir tomar um copo. De repente, ter razão sobre as questões que há minutos
atrás eram transcendentes para si deixou de ser importante, pois tratava-se apenas de

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um papel que estava a interpretar, nada mais. É isto que acontece quando assume o
controlo e afasta a sua mente dos comandos!

Embora não deixe de poder teorizar acerca das questões que o envolvem, faz com que
o ter ou não razão deixe de ser tão importante, pois aceita que o não ter razão nada diz
sobre si enquanto ser. Não aconteceu já no passado estar cem por cento certo de algo
que descobriu mais tarde estar errado? Isso faz de si uma má pessoa? Claro que não,
mas a sua mente está estruturada para pensar assim! Para ela, não ter razão é morrer!

Liberte-se da necessidade de ter razão e escolha ser feliz! Experimente dizer hoje a
alguém “tens razão” e sinta por si mesmo o que acontece com a outra pessoa e
consigo próprio. É que o dar razão a outra pessoa está sempre correcto, pois a outra
pessoa tem mesmo sempre razão… no mundo dela! Dá-me razão neste assunto?

Eu não me incomodo com o ter ou não ter razão, já há muito optei por ser feliz! Espero
sinceramente que estas sessões tenham agitado o seu “EU” pois a agitação é um
princípio para dar um “passo”, para criar desconforto.

Podemos então concluir que a felicidade é o significado e o propósito da vida, o


objectivo e o fim da existência! E que nada lhe pode trazer felicidade, apenas
você próprio!

Vai entretanto receber várias sessões extra orientadas para o agir e com exercícios
práticos que o vão fascinar tendo em atenção os resultados imediatos, e acima de tudo
a forma simples com que serão apresentados.

Envie-me um e-mail a contar o que achou das sessões, como se está a sentir em
relação a esta mudança, a esta forma de comunicar consigo mesmo, diga-me o que lhe
vai na alma. Diga-me o que achou de tudo o que leu. Sente a mudança?

Depois de recepcionar o seu e-mail envio-lhe as sessões extra para serem


degustadas!!...consumidas e assimiladas com tempo e com prazer.

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