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Direitos Humanos
Crise dos Refugiados
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26/05/2020
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Disciplina de Geografia C
Professora Conceição Guerra
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Andreia Mendes nº8
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Marco Moura nº21
1
Introdução
O tema que iremos abordar neste trabalho diz respeito aos Direitos Humanos, mais
propriamente, à crise dos refugiados. A escolha deste tema por parte do grupo, está
relacionada com o facto de este problema estar presente mundialmente em diversas
regiões. Deste modo, o nosso principal foco e objetivo é começar a explorar mais este
assunto de modo a obter novas informações.
Os Direitos Humanos são os direitos e liberdades fundamentais que todo o ser
humano deve ter em todas as partes do mundo, destacando-se a liberdade, a vida e o
respeito. Estes direitos surgiram devido a várias divergências culturais, atrocidades e
tragédias vivenciadas em diversos períodos da nossa história. Após estes conflitos,
tornou-se necessário estabelecer acordos que permitissem obter um estatuto
igualitário sobre os direitos fundamentais, para todas as pessoas.
A realização deste trabalho tem como objetivo apresentar os problemas que se
fazem sentir em diversas partes do mundo e a deslocação destas pessoas, com o
intuito de procurar uma vida melhor, ou seja, com melhores condições de vida.
2
Localização dos países
Países de origem
Grande parte dos refugiados vêm do continente da África e da Ásia, de países como
por exemplo:
Ásia
Síria
https://www.angop.ao/angola/pt_pt/noticias/internacional/2019/11/49/Quase-100-combatentes-mortos-nas-ultimas-
horas-Siria,6ec05cea-ba01-4cdc-a351-2c3866b09944.html
Afeganistão
https://www.smartencyclopedia.eu/ciencia/geografia/paises-do-mundo/item/567-republica-
islamica-do-afeganistao-apresentacao.html
3
Iraque
https://suburbanodigital.blogspot.com/2015/04/mapa-do-iraque.html
África:
Sudão do Sul
http://geografiaeatualidades.blogspot.com/2011/07/serie-africa-sudao-do-sul.html
4
Países de chegada
Continentes como a Europa e outros países da Ásia acolhem estes refugiados, como
por exemplo:
Europa
Grécia
http://m.portalangop.co.ao/angola/pt_pt/mobile/noticias/internacional/2019/7/33/Cerca-500-pessoas-retiradas-mosteiro-
evacuado-por-fogo-Grecia,41b5b6e2-cd84-431c-a8cd-9a3d89f75b6a.html?version=mobile
Itália
https://kapselshalflanghaarz.blogspot.com/2019/02/mapa-italia.html
5
Ásia
Turquia
https://www.todamateria.com.br/turquia/
Paquistão
https://sites.google.com/site/michelegoulart94/conflito-entre-a-
india-e-o-paquistao
Ilustração 9
8 Mapa do Paquistão
6
Líbano
https://www.pinterest.ph/pin/5981411983724432/?amp_client_id=CLIENT_ID(_)&mweb_unauth_id={{default.session}}&simplified=true
Irão
• países em desenvolvimento
• pouca riqueza
Países de chegada:
• grande riqueza
https://www.migramundo.com/como-e-a-vida-em-um-dos-campos-de-refugiados-sirios-no-libano/
8
Contextualização histórica do conflito
O que é a crise dos refugiados?
A crise dos refugiados refere-se a dificuldades e situações perigosas na receção de
grandes grupos de pessoas deslocadas à força. Para compreender melhor a crise dos
refugiados é necessário entendermos o que são os refugiados. Os refugiados são
pessoas que saem do seu país devido a motivos relacionados com a raça, a religião, a
nacionalidade, etc. Portanto, são pessoas que escaparam de conflitos armados ou
perseguições e procuram um lugar mais tranquilo e sereno, sem guerras. Contudo,
ainda existem outros tipos de deslocações, como por exemplo, os migrantes. Estes, ao
contrário dos refugiados, não se deslocam devido a ameaças ou perseguições de
morte, mas principalmente com o intuito de melhorar a sua vida, isto é, com:
Atribuição de melhores salários;
Direito à saúde;
Direito a uma habitação condigna;
Direito ao ensino;
Etc.
Ainda podemos referir que quando falamos de refugiados estamos a mencionar, em
larga medida, às pessoas que vivem numa situação de extrema vulnerabilidade e com
graves problemas sociais e económicos e, metade delas, são crianças.
https://medium.com/fundação-fhc/a-integração-dos-imigrantes-na-europa-desafios-e-oportunidades-
78c04ffb688b
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Os principais acontecimentos: causas da crise dos refugiados
Cada vez mais, o mundo assiste a um elevado fluxo de vítimas de refugiados. Só em
2018, cerca de 70.8 milhões de pessoas foram forçadas a sair de casa devido a
conflitos e perseguições. Tudo isto, também, porque nos países já referidos, o direito à
nacionalidade e acesso a direitos básicos como a educação, a saúde, o emprego foram
negados, pois há uma crise que coloca os cidadãos em necessidade de ajuda
humanitária. Mas, fogem principalmente às guerras presentes nos seus países e
também aos conflitos de ordem política.
Muitos acabam por fugir dos seus países porque são ameaçados por organizações
criminosas que dominam o cenário político local. Outros fogem porque perdem tudo
na guerra e a situação do país impede a reconstrução das suas vidas.
A União Europeia conhece um afluxo sem precedentes de refugiados que fogem da
guerra, de perseguições e da pobreza extrema, constatando-se a maior crise
humanitária desde a 2º Guerra Mundial. Desta forma, no mundo inteiro, milhares de
pessoas vêem-se obrigadas a sair de suas casas, a fugir e a procurar proteção noutros
países com o objetivo de encontrar melhores condições de vida.
Situação atual no mundo
Como já foi referido, a União Europeia recebe, ao longo dos anos, um número de
refugiados sem precedentes. Todos os anos, chegam milhares de pessoas que, na
maioria dos casos, fogem do terror e da guerra da Síria e de muitos outros países. E,
segundo a ACNUR, 1 em cada 2 refugiados é criança.
Para fazer face a esta onda de crise a União Europeia adotou várias medidas.
Algumas destas medidas consistem em tentar solucionar as causas profundas da crise,
bem como em aumentar consideravelmente a ajuda de assistência humanitária às
pessoas mais necessitadas. Estão, também, a ser tomadas medidas para a recolocação
de pessoas requerentes de asilo que já se encontram na Europa, a reinstalação de
pessoas com necessidades de países vizinhos e o regresso das pessoas que não
reúnem as características para serem beneficiadores de asilo. A segurança das
fronteiras está a ser melhorada pela União Europeia, para assim combater o tráfico de
refugiados e proporcionar formas seguras de entrada legal na UE.
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https://www.refugiados.pt/a-crise-dos-refugiados/
A nível económico
A União Europeia gastou milhares de euros em ajudas para os refugiados. Gastou
dinheiro em vedações, sistemas de vigilância e patrulhamento terrestre e marítimo.
Depois da Primavera Árabe como é conhecida mundialmente, que foi uma onda de
manifestações e protestos ocorridos no médio oriente, em 2011, o número de pessoas
que veio para a Europa em busca de abrigo começou a crescer. E, embora tenham sido
gastos milhares de euros em proteção, foram também investidos, no mesmo período,
€700 milhões em infraestruturas e condições para receber refugiados.
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A nível Demográfico
Os países de origem de refugiados perdem todos os anos muita gente,sendo que
são mudados á força. Entre eles, os refugiados sírios formaram o maior grupo de
refugiados em 2014 ultrapassando os refugiados afegãos, anteriormente o maior
grupo durante três décadas. Os países em desenvolvimento acolhem a maior parcela
de refugiados embora a maioria dos refugiados sírios tenha sido recebida por países
vizinhos como Turquia, Líbano e Jordânia, o número de pedidos de asilo apresentados
por refugiados sírios na Europa foi aumentando de forma substancial.
Segundo o ACNUR, a maioria das pessoas que chegaramm à Europa em 2015 eram
refugiados, fugindo da guerra e da perseguição em países como a Síria, o Afeganistão e
o Iraque, como já se referiu. As guerras que alimentam a crise são a Guerra Civil Síria, a
Guerra do Iraque, a Guerra no Afeganistão, a Guerra na Somália e a Guerra em Darfur.
Refugiados da Eritreia, um dos Estados mais repressivos do mundo, a população foge
constantemente do recrutamento militar indefinido e do trabalho forçado. Algumas
etnias ou religiões de um país de origem são mais representadas entre os migrantes do
que outras. Grande parte destes países de origem aprsentam uma taxa de infatilidade
elevada, o que faz com quem muitas destas crianças sejam também obrigadas a sair do
seu país e acabam por ser as mais afetadas desta crise como as mulheres.
https://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2017/07/21/grupo-quer-barrar-no-meio-do-mar-refugiados-que-seguem-para-a-
europa.htm
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O papel das ONG na ajuda aos refugiados
As organizações não governamentais são formadas pela sociedade civil sem fins
lucrativos e que tem como missão a resolução de algum problema da sociedade, seja
ele económico, racial, ambiental ou, ainda, a reivindicação de direitos e melhorias e
fiscalização do poder público. Por isso mesmo, as ONG são muito importantes para
esta crise dos refugiados que sempre se disponibilizaram para ajudar a resolver este
problema em todo o mundo.
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Agências de apoio aos refugiados
Existem várias agências de apoio aos refugiados, entre elas:
Conselho Português para os Refugiados (CPR): esta agência promove e defende o
direito de asilo em Portugal.
Plataforma de apoio aos refugiados (PAR): tem como objetivo ser uma
plataforma de organização da sociedade civil portuguesa para ajudar os
refugiados. Esta criou 3 grandes eixos de atuação: PAR Famílias, PAR Linha Da
Frente e PAR Sensibilização de Opinião Pública. Através de todos os seus
voluntários, membros, instituições de acolhimento e apoio de alguns cidadãos, a
PAR demonstra que a sociedade civil portuguesa é capaz de se mobilizar e de
responder a todos e aos maiores desafios do nosso tempo, como, por exemplo, a
crise dos refugiados.
Cruz Vermelha Portuguesa: esta associação é responsável pelo acolhimento e
integração de refugiados. Desde 2015, que esta associação tem vindo a acolher
cidadãos requerente de proteção internacional, apoiando todos os processos de
integração de todas estas pessoas.
Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Médio
Oriente (UNRWA): esta agência foi mandatada pela Assembleia Geral da ONU em
1949 para poder prestar serviços a refugiados da Palestina no Médio Oriente.
Presta serviços diretos, oferece a educação básica e secundária, assistência
médica, assistência social, infraestruturas e trabalha na melhoria de campos no
microfinanciamento de milhares de refugiados da Palestina em 5 diferentes áreas
de atuação: Faixa de Gaza, Cisjordânia, Jerusalém Oriental, Jordânia, Líbano e Síria.
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O Papel da ONU Na Ajuda Aos Refugiados: ACNUR
A organização que apoia os refugiados é denominada por Agência das Nações
Unidas para os Refugiados tendo como sigla: ACNUR. Esta agência foi criada a 14 de
dezembro de 1950 pela Assembleia Geral da ONU, com um mandato de três anos, e
tem como objetivo dar apoio e proteção a refugiados de todo o mundo. Foi adotada a
base legal para ajudar os refugiados e o estatuto básico que orienta o trabalho da
ACNUR: a Convenção das Nações Unidas sobre o Estatuto dos Refugiados. Desde
então, ao invés de terminar o seu trabalho de ajuda a estas pessoas no período de três
anos, a ACNUR tem trabalhado continuamente para apoiar os refugiados até aos dias
de hoje. António Guterres, ex-primeiro-ministro de Portugal, exerceu o cargo de Alto-
Comissário para os Refugiados e foi eleito a 15 de junho de 2005.
Esta instituição contribuiu para que milhares de pessoas pudessem beneficiar de
apoio humanitário, tendo inclusivamente recebido alguns prémios Nobel da Paz.
Atualmente, a ACNUR está a participar em mais de 100 países do mundo, ajudando
mais de 30 milhões de pessoas com necessidade de proteção.
Os refugiados em Portugal
Portugal tem acolhido, desde há muito tempo, imensos refugiados de vários países.
O nosso país deixou mais de 1 400 vagas por preencher do total do compromisso legal
que assumiu no âmbito do Mecanismo de Recolocação de Urgência de refugiados no
quadro europeu. A PAR (plataforma de apoio aos refugiados) acolheu 671 pessoas do
total de 1674 refugiados recolocados e reinstalados em Portugal. Face à urgência de
intervenção desde o verão de 2015, bastantes organizações portuguesas decidiram
cooperar para dar resposta às necessidades dos refugiados dentro de portas, na
Europa e nos países mais afetados por esta crise humanitária mundial. Portugal
disponibilizou-se para acolher refugiados de vários países e até agora ainda o faz,
dando as melhores condições possíveis aos mesmos.
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https://www.refugiados.pt/refugiadosemportugal/
Notícias
“A guarda costeira grega disparou tiros junto a um bote de refugiados que cruzava o
mar Egeu e usou lanças para os ameaçar, no mesmo dia em que uma criança migrante
morreu afogada na sequência de um naufrágio.”
O vídeo foi gravado na cidade de Bodrum, e divulgado pelo governo turco, numa altura
marcada pela tensão entre a Turquia e a Grécia devido à crescente crise de migrantes.
Como pode ser verificada no vídeo:
https://www.jn.pt/mundo/videos/guarda-costeira-grega-dispara-para-afastar-migrantes-11883839.html
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Conclusão
Com a realização deste trabalho foi-nos possível obter novas informações e refletir
mais sobre este tema. Deste modo, é importante perceber que no mundo, ao
contrário daquilo que por vezes idealizamos, não existem só aspetos positivos, pelo
contrário, por vezes, o mundo torna-se bastante cruel e injusto em diversos casos para
várias pessoas.
Assim sendo, consideramos que esta foi uma proposta de trabalho muito
interessante e relevante, proporcionando-nos uma melhor aprendizagem sobre o
assunto.
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Webgrafia
https://en.wikipedia.org/wiki/Refugee_crisis
https://www.refugiados.pt/a-crise-dos-refugiados/
https://www.refugiados.pt/a-crise-dos-refugiados/
https://unric.org/pt/refugiados/
https://unric.org/pt/refugiados/
http://g1.globo.com/mundo/siria/noticia/2013/11/criancas-sao-52-do-total-de-refugiados-
https://www.refugiados.pt/a-crise-dos-refugiados/
https://op.europa.eu/webpub/com/factsheets/migration-crisis/pt/
https://www.google.pt/amp/s/noticias.bol.uol.com.br/ultimas-
noticias/internacional/2017/07/
http://www.refugiados.net/cid_virtual_bkup/integra/guia_bp_persp_ref_5.html
https://unric.org/pt/refugiados
https://www.refugiados.pt/refugiadosemportugal/
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