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DALTON XAVIER
JORGE LUIZ DA SILVA BATISTA JÚNIOR
RICARDO MULLER
ROBERTO TORMEN
EGM 342
LEAN MANUFACTURING
Joinville
2009/2
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DALTON XAVIER
JORGE LUIZ DA SILVA BATISTA JUNIOR
RICARDO MULLER
ROBERTO TORMEN
LEAN MANUFACTURING
Joinville
2009/2
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RESUMO
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................5
2 LEAN MANUFACTURING........................................................................................6
2.1 HISTÓRICO............................................................................................................6
2.2 OBJETIVOS...........................................................................................................7
2.3 PERDAS.................................................................................................................9
2.4 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS...........................................................................10
2.4.1 Especificação do Valor......................................................................................11
2.4.2 Identificação da Cadeia de Valor.......................................................................11
2.4.3 Fluxo de Valor...................................................................................................12
2.4.4 Produção Puxada..............................................................................................12
2.4.5 Busca da Perfeição...........................................................................................13
2.5 CARACTERÍSTICAS DA PRODUÇÃO ENXUTA................................................13
3 ESTUDO DE CASOS..............................................................................................14
3.1 GENERAL MOTORS............................................................................................14
3.2 BECTON DICKINSON..........................................................................................18
4 CONCLUSÃO.........................................................................................................22
REFERÊNCIAS..........................................................................................................23
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1 INTRODUÇÃO
2 LEAN MANUFACTURING
2.1 HISTÓRICO
espaço de fabricação, ativos fixos, tempo para desenvolver novos produtos, baixos
estoques, poucos defeitos, etc.
O livro trazia um benchmarking para mostrar que existia uma forma melhor
de organizar e gerenciar os relacionamentos com clientes, fornecedores,
desenvolvimento de produtos e operações de produção. O receio era saber se o
mundo estava preparado para receber tal filosofia que se opunha fortemente a
maneira com a qual estavam todos costumados a fazer: “será que o sonho da
produção em massa era tão profundo?”, dizia um dos autores. Felizmente o sucesso
foi grande e o livro chegou a ser traduzido em 11 idiomas. Muitos empresários
estavam dispostos a experimentar a produção enxuta, porém surgiu um problema,
eles não sabiam como implementá-la. O livro trazia as novas práticas e ferramentas
específicas isoladas e os resultados obtidos com elas, mas não indicava os
princípios-chave que eles deveriam usar para guiar suas ações.
Para auxiliá-los na implementação enxuta, utilizando o resultado de estudos
subseqüentes, Womack e Jones publicam outro livro chamado “A Mentalidade
Enxuta” em 1996. Após 5 anos, desde a publicação de “A Máquina que mudou o
mundo”, Jones e Womack interagiram com muitas empresas e acompanharam
várias delas em diferentes ramos industriais (não só no automobilístico como no
primeiro livro) durante a fase de transformação de uma empresa de produção em
massa em uma de produção enxuta.
2.2 OBJETIVOS
estoque zero; movimentação zero; quebra zero lote unitário (uma peça) e lead time
zero.
Dessa forma, a essência do Sistema Toyota de Produção é a busca
incessante da eliminação de toda e qualquer perda. Na Toyota se conhece esse
princípio como “princípio do não-custo”. Pela lógica tradicional, o preço era
estabelecido pela empresa em que se somava o custo de produção ao lucro
estimado (Preço = Custo + Lucro). Entretanto, com a concorrência cada vez mais
acirrada e os consumidores cada vez mais exigentes, o preço passa a ser
determinado pelo mercado (Preço – Custo = Lucro). Analisando a segunda fórmula,
chega-se a conclusão que a única maneira de se aumentar ou manter o lucro é
reduzindo-se os custos.
Para eliminação destes desperdícios e alcance das metas estabelecidas a
Produção Enxuta lança mão de um conjunto de técnicas e ferramentas como o
Layout Celular, o Kanban, o Mapa do Fluxo de Valor (VSM - Value Stream Mapping),
dentre outras.
2.3 PERDAS
Para não fabricar nenhum produto, a menos que seja necessário, e neste
caso, fabrique o produto rapidamente. Este conceito consiste em produzir apenas
aquilo que é necessário quando for necessário. Visa evitar a acumulação de
estoques de produtos mediante a produção e fornecimento daquilo que o cliente
deseja quando o cliente precisar, nem ante nem depois. Ou seja, o cliente "puxa" a
produção, eliminando estoques, dando valor ao produto e acarretando ganhos em
produtividade.
A tabela a seguir
mostra algumas
diferenças entre a
Produção Enxuta e o
modelo tradicional em
Massa.
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3 ESTUDOS DE CASO
SEGURANÇA:
Comparando-se os resultados, nota-se claramente que a média do número
de acidentes obtida antes da implementação é bem superior aquela dos valores
aferidos após a implementação do Sistema, ou seja, o índice NA caiu de 0,63
acidente para 0,13 acidente. Sendo o NA um indicador Corporativo de Segurança, a
queda significa melhora ou ganho. Percentualmente o ganho foi de 79,4%, após a
implementação do GMS/BPD.
QUALIDADE:
Da mesma forma que mostra a evolução dos defeitos por veículos (DPVs), o
indicador relativo facilita a análise associada à melhoria da qualidade dos veículos
produzidos. Sendo assim, considerando os defeitos médios antes e após a
implementação do GMS/BPD, verificou-se um ganho de 28,6%. Nota-se que a
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CAPACIDADE DE RESPOSTA:
Comparando-se os valores médios obtidos antes e após a implementação
do GMS/BPD, conforme consta no gráfico acima, para a produtividade da mão-de
obra, observa-se uma melhora de 18,9%. Em decorrência da queda do volume de
produção associada às melhorias com a implementação do GMS/BPD foi possível
eliminar o 2º turno. Estrategicamente optou-se em manter um 2º turno parcial,
complementando a produção e executando-se serviços de manutenção, e assim
eliminando-se horas extras aos sábados.
CUSTOS:
Da mesma forma que mostra a evolução dos resultados apresentados, o
indicador relativo aos custos, representado pelos materiais direto de processo,
constitui-se, entre outros, num importante indicador da melhoria qualitativa dos
veículos produzidos, uma vez que são mensurados e numa condição satisfatória
tornam-se padronizados, eliminando-se a utilização desnecessária de materiais de
processo.
Assim, considerando os custos médios antes e após a implementação do
GMS/BPD, verificou-se um ganho de 22,7%. Este indicador mostra que é possível
uma redução significativa a partir de controles. Observa-se aumento dos custos nos
meses de abril a julho de 2003 referentes a alterações no processo (modelos) sendo
analisados e corrigidos os novos padrões.
DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS:
Considerando-se a média antes e após a implementação do GMS/BPD,
observa-se a significativa participação das pessoas no processo de melhoria
contínua. Sendo assim, considerando os valores comparativos apresentados, nota-
se um expressivo ganho de 98,3%.
O PMC (Processo de Melhoria Contínua) é um dos indicadores fundamentais
de uma organização enxuta. A busca por pequenas melhorias de forma constante e
contínua demonstra o desenvolvimento das pessoas no processo.
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4 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS